Resultados da pesquisa

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Plataforma desenvolvida com apoio da FAPDF utiliza inteligência artificial e drones no combate a espécies invasoras do Cerrado

A expansão de espécies daninhas é um dos maiores desafios para a agricultura moderna. No Cerrado, bioma que abriga parte significativa da produção de grãos do país, o avanço do Amaranthus palmeri, popularmente conhecido como caruru-palmeri, tem preocupado agricultores e pesquisadores por provocar perdas milionárias na produtividade de soja e algodão. Com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o professor Edilson de Souza Bias, do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB), coordena o desenvolvimento de uma plataforma de código aberto integrada a ferramentas de inteligência artificial (IA) voltada à identificação automática de plantas invasoras. A iniciativa é resultado do edital Agro Learning (2023) e envolve parceria do Laboratório de Visão Computacional da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Pesquisadores durante missão de mapeamento agrícola em Sapezal (MT), com drone DJI Matrice 300 RTK | Fotos: Divulgação/FAPDF  Tecnologia e precisão no campo O projeto começou a ser idealizado em 2018, mas ganhou força em 2023, quando a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF) alertou para o risco da chegada do caruru-palmeri à região. As primeiras análises foram conduzidas no município de Sapezal (MT), onde a infestação já havia provocado prejuízos de até US$ 18,5 milhões em fazendas de soja e algodão. Utilizando drones equipados com sensores de alta resolução (GSD de 2,5 cm, ou seja, capazes de registrar detalhes de até 2,5 centímetros por pixel), a equipe desenvolveu um modelo de aprendizado profundo (deep learning), técnica de inteligência artificial que ensina o sistema a reconhecer padrões visuais a partir de grandes volumes de imagens, alcançando 96% de precisão na identificação das plantas invasoras. Equipe do projeto durante atividades de campo em Mato Grosso O modelo foi construído a partir de milhares de imagens aéreas captadas por aeronaves não tripuladas de mapeamento profissional, em especial um drone DJI Matrice 300 RTK, equipamento de alto desempenho usado em levantamentos topográficos e agrícolas de precisão. O drone foi acoplado a sensores RGB, multiespectral, termal e LiDAR (Light Detection and Ranging, ou Detecção e Medição da Luz), que emitem pulsos de laser para medir o tempo de retorno das reflexões e criar modelos tridimensionais da vegetação e do relevo. Essa combinação de sensores permite capturar diferentes tipos de informação — desde a cor e textura até o calor e a estrutura das plantas. Em campo, a equipe avaliou a resposta de cada sensor para definir quais apresentavam maior eficiência na detecção da espécie Amaranthus palmeri. Esse conjunto tecnológico utiliza o sistema RTK (Real Time Kinematic), que faz correções em tempo real no posicionamento do drone e garante precisão centimétrica — requisito essencial para diferenciar espécies semelhantes em meio às lavouras. O sistema RTK faz correções em tempo real no posicionamento do drone e garante precisão centimétrica   [LEIA_TAMBEM]As imagens passaram por testes de altura de voo e resolução para definir o ponto ideal entre abrangência e detalhamento. Com os dados ajustados, a equipe treinou uma rede neural profunda — estrutura computacional inspirada no funcionamento do cérebro humano — que aprendeu a distinguir automaticamente as plantas invasoras com base em padrões sutis de cor, textura e formato. Foram testadas diferentes arquiteturas de redes, como U-Net, ResU-Net e DeepLabv3+, para alcançar o melhor desempenho na segmentação das imagens. Além do Amaranthus palmeri, a equipe também identificou e mapeou o Amaranthus híbrido, uma variante igualmente resistente aos herbicidas e de difícil controle nas lavouras. O processo contou com a participação de bolsistas de graduação e pós-doutorado da UnB, responsáveis pela coleta de dados e pelo treinamento do algoritmo. O resultado é um sistema capaz de processar imagens de diferentes drones e gerar coordenadas geográficas precisas das áreas afetadas. “A plataforma de código aberto já está pronta e será aplicada no DF como fase final do projeto. O objetivo é permitir que a Seagri utilize a ferramenta para identificar e mapear as áreas afetadas de forma rápida e precisa”, explica o professor Edilson Bias. O projeto conta com bolsistas de graduação e pós-doutorado da UnB e mantém colaboração com o Laboratório de Visão Computacional da PUC-Rio, coordenado pelos professores Raul Feitosa e Gilson Alexandre, referências nacionais em IA aplicada. *Com informações da FAPDF  

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Drone com câmera termal reforça policiamento do Batalhão Rural do Distrito Federal

O Batalhão de Policiamento Rural (BPRural) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) recebeu um novo drone para reforçar as operações junto à população. O equipamento possui câmera termográfica de alta resolução, capaz de capturar detalhes nítidos de pessoas e objetos em locais de baixa luminosidade, como no período noturno e em meio à vegetação. A tecnologia permite que os policiais tenham melhor visibilidade em áreas remotas, podendo atuar com maior precisão e agilidade. Equipado com câmera termográfica de alta resolução, o novo drone do BPRural é capaz de capturar detalhes nítidos de pessoas e objetos em locais de baixa luminosidade | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília O novo aparelho é do modelo Mavic 2 Enterprise Advanced, fabricado pela empresa de tecnologia DJI, e conta com câmeras duplas (visual e termográfica), zoom digital, transmissão de vídeo em HD e detecção de obstáculos omnidirecionais, que evita colisões com outras naves e animais. O BPRural já utiliza drones para o gerenciamento das operações desde 2018 e, com a nova aquisição, passa a contar com cinco dispositivos. “É um aparelho furtivo, de 1,1 kg, que entrega imagem em tempo real com qualidade, capacidade de bateria e autonomia adequados ao patrulhamento rural” Elan Nunes, terceiro-sargento do BPRural Apenas policiais capacitados pelo Batalhão de Aviação Operacional (BAvOp) podem pilotar as naves. No treinamento, eles são preparados para operar o drone sem que o objeto interfira no curso de outras aeronaves que estejam voando em Brasília, seguindo as normas da regulação de aviação civil, estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). “Nós já vínhamos utilizando os drones para entregar um serviço com maior qualidade para a comunidade em operações policiais e em grandes eventos. Agora, com o drone com câmera termográfica, poderemos fazer a busca de indivíduos durante à noite e em matas, o que é um importante incremento ao nosso serviço em campo”, explica o terceiro-sargento do BPRural Elan Nunes, um dos militares capacitados para pilotar os equipamentos. As câmeras térmicas formam imagens a partir da radiação infravermelha emitida por pessoas, animais e objetos, que são invisíveis ao olho humano. “É um aparelho furtivo, de 1,1 kg, que entrega imagem em tempo real com qualidade, capacidade de bateria e autonomia adequados ao patrulhamento rural”, detalha o terceiro-sargento. Segundo Elan Nunes, a funcionalidade poderá ser aplicada em diversas ocasiões e em toda a área rural do Distrito Federal, que representa cerca de 70% do território total. Ele cita como exemplo o monitoramento da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto e da Estação de Tratamento de Água Rio Descoberto (ETA RD). “É uma região em que é proibida a entrada de pessoas alheias à atividade de captação de água, devido ao risco de acidentes e, principalmente, de contaminação da água que abastece 60% das residências do DF. Ainda assim, muitas pessoas entram aqui; e, com o drone, podemos localizá-las com maior eficácia e evitar quaisquer problemas”, observa.

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Drones reforçam policiamento de blocos de Carnaval

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Câmeras aéreas reforçam ações de combate à dengue

Contra a dengue é ação o ano inteiro. Esse é lema do Governo do Distrito Federal (GDF), que norteia as políticas de combate ao Aedes aegypti. Por isso, equipes da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF) estão intensificando inspeções para erradicar focos de larvas do mosquito antes do início do período chuvoso, inclusive com o auxílio de drones. Para os moradores da região, a ação dos agentes de saúde no combate à dengue dá mais segurança à comunidade. De acordo com o CBMDF, este ano já foram realizadas 36.785 visitas de inspeção em todo o DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília [Olho texto=”“O drone facilita o mapeamento. Pelo alto, é mais fácil identificar possíveis focos do mosquito da dengue e, assim, agilizar o trabalho dos agentes que estão em solo, tanto na conscientização da população quanto no tratamento de focos já existentes, onde utilizamos um biolarvicida”” assinatura=”Tenente Ribeiro, chefe de campo da Operação Dengue do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta quarta-feira (22), no Vale do Amanhecer, em Planaltina, o zumbido das hélices dos drones atraiu a atenção dos moradores da CR 89, que iam até os portões das casas para identificar a origem do barulho. No chão, militares do CBMDF operavam os aparelhos, que em ações desse tipo voam a uma altura de até 120 metros e cobrem uma região de cerca de um quilômetro de raio. Ao lado dos operadores dos drones, servidores da Dival acompanham o trajeto do aparelho por cima das casas em um tablet, registrando em fotografias possíveis locais onde o Aedes aegypti pode estar se proliferando. O chefe de campo da Operação Dengue do CBMDF, tenente Ribeiro, explicou as vantagens da utilização dos drones nesse tipo de missão. “O drone facilita o mapeamento. Pelo alto, é mais fácil identificar possíveis focos do mosquito da dengue e, assim, agilizar o trabalho dos agentes que estão em solo, tanto na conscientização da população quanto no tratamento de focos já existentes, onde utilizamos um biolarvicida”, detalhou. Quem mora na região aprovou as ações de combate à dengue. O garçom Warley da Silva Lima, 25 anos, mora na CR 89 e disse se sentir seguro quando vê os agentes de saúde na rua. “É bem bacana ver essas ações, já vi o carro passando com o fumacê também algumas vezes. Antigamente não tinha tanto, é bem melhor assim”, contou. Aumento de casos em Planaltina De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES), divulgado no início do mês, até o momento foram notificados 12.188 casos de dengue em pessoas residentes no DF. Planaltina, onde está ocorrendo o reforço nas inspeções, registrou um aumento de 28,3% no número registrado do ano passado para este. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A chefe de núcleo da Dival de Planaltina, Michelle Peçanha, esclareceu que as ações com drones são parte de uma estratégia para conter o avanço da doença na localidade. “Já fizemos visitação em 100% das casas aqui no Vale do Amanhecer, e esse reforço com a ajuda dos drones é importante para fazer um trabalho de manutenção para, quando começar a chover, mantermos os índices sob controle”. Segundo o CBMDF, até o momento a corporação realizou 36.785 visitas a residências para inspeções em todo o DF, nas quais os militares identificaram e erradicaram 126 focos de mosquitos da dengue.

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Drones vão monitorar áreas de risco

De acordo com o secretário de Segurança, Anderson Torres, o uso da tecnologia é primordial para o trabalho | Foto: Divulgação/SSP A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) vai comprar sete aeronaves não tripuladas, os popularmente conhecidos drones. Junto com as câmeras aéreas, também serão adquiridos Sistema de Posicionamento Global (GPS) e trena a laser. Esses dois últimos fundamentais, segundo o órgão, para o georreferenciamento dos pontos monitorados. Os equipamentos vão auxiliar nos trabalhos operacionais das subsecretarias do Sistema de Defesa Civil e de Inteligência; além de atender também as diretorias de Inteligência Penitenciária (DIP) e de Operações Especiais (DPOE), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). [Olho texto=”O emprego dos drones na Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil ajudará a reduzir o tempo de resposta nos atendimentos, agilizando a tomada de decisões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O emprego dos drones na Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil ajudará a reduzir o tempo de resposta nos atendimentos, agilizando a tomada de decisões. De acordo com a pasta, os equipamentos vão permitir o mapeamento mais detalhado de áreas vulneráveis, além de auxiliar na localização de focos do mosquito da dengue. Também poderão ser utilizados em outros trabalhos, como testes de sirene e ações na Barragem do Paranoá. O uso da tecnologia é primordial para o trabalho da segurança pública, conforme avaliação do secretário de Segurança Pública do DF, delegado Anderson Torres. “As imagens geradas por drones vão nos auxiliar na elaboração de diversas estratégias, como no policiamento de eventos, ou locais com grande quantidade de público, e no monitoramento das áreas de risco por parte da Defesa Civil, por exemplo”, analisou. O secretário enfatizou que os equipamentos podem ajudar também na localização e resgate de pessoas em locais de difícil acesso. “Com isso, vamos melhorar a eficiência do nosso trabalho e garantir um atendimento cada vez melhor à sociedade”, delegado Anderson Torres. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Os drones são bastante utilizados pelos órgãos de segurança do país. Dados da Aeronáutica apontam que mais de 30 secretarias de segurança e de defesa civil já utilizam esses equipamentos.

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Revista inglesa destaca combate à dengue no DF

O uso de mídia social e de veículos de comunicação em campanhas educativas de combate ao mosquito fez parte do plano de contingência do DF, sendo reconhecido como boa estratégia pela revista inglesa especializada no assunto A revista inglesa International Pest Control traz, na edição janeiro/fevereiro 2021, o Plano de Contingência da Dengue em Tempos de Covid-19: Como Lutar em Duas Frentes, elaborado e executado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal em 2020. O plano foi criado a partir dos estudos do biólogo PhD e entomologista médico Fábio Castelo Branco, especialista em controle de vetores, saúde pública e medicina tropical. O biólogo alerta que, em 2020, o “efeito Covid” prejudicou bastante a prevenção e o controle de doenças propagadas por vetores, como a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. “Consideramos efeito Covid o impacto epidemiológico sobre outras doenças tão importantes, bem como os impactos social e econômico”, observou Castelo Branco. [Olho texto=”“Consideramos efeito Covid o impacto epidemiológico sobre outras doenças tão importantes, bem como os impactos social e econômico”” assinatura=”Fábio Castelo Branco, biólogo e entomologista” esquerda_direita_centro=”direita”] No ano passado, houve a subnotificação de casos de doenças arbovirais (causadas por um grupo de vírus transmitidos pela picada de insetos). “Isso se deu pelo fato de as pessoas terem medo de contrair a Covid-19 em idas aos hospitais e unidades de pronto atendimento”, comentou o especialista. Segundo ele, muitas pessoas com suspeita e sintomas de arboviroses (dengue, zika ou chikungunya) preferiram não ir ao médico durante a pandemia. “A recomendação geral era que somente pessoas que apresentassem falta de ar ou algum sintoma mais grave deveriam procurar as unidades de saúde. Como resultado, o número de casos caiu, pois não foram contabilizados pela epidemiologia”, sinalizou Castelo Branco. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Também em 2020, houve a recomendação do Ministério da Saúde de suspender a visita domiciliar de agentes de saúde para fiscalização e controle do mosquito da dengue, para que a população não fosse contaminada por esses profissionais e vice-versa. “Isso teve um impacto negativo tanto nas pesquisas sobre as taxas de infestação da doença quanto no controle de criadouros de mosquitos”, disse Castelo Branco. GDF também recorre a drones  para controle de vetores com manutenção do distanciamento social | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde No mesmo ano, foi observada a baixa eficiência do teste rápido para Covid-19. “Os testes rápidos mostraram resultados positivos para Covid-19 se a pessoa tivesse um arbovírus, ou seja, se a pessoa com dengue fosse testar o resultado para Covid seria positivo”, explicou o biólogo. “Esses casos devem ser mais bem estudados para que, em um futuro próximo, possamos realmente dizer como foi a real mortalidade inerente aos dois vírus”, finalizou. Plano de Contingência O Plano de Contingência da Dengue, executado pela Secretaria de Saúde, traz as seguintes soluções que podem servir de exemplo para outras unidades da Federação e países: • Novas tecnologias: usar novas tecnologias e metodologias para vigilância e controle de vetores. • Monitoramento: fortalecer a vigilância entomológica com o uso de monitoramento por armadilhas, o que possibilitará a vigilância sem a necessidade de entrar nas residências e de estabelecer contato direto com as pessoas. • Educação: usar as mídias sociais e os veículos de comunicação para fortalecer a educação ambiental. Assim, cada família pode se responsabilizar por encontrar e eliminar criadouros de mosquitos dentro de casa. • Controle de vetores: preparar unidades especializadas para resposta rápida ao controle de vetores com o uso de inseticidas, principalmente com drones e equipamentos veiculares que proporcionam distância social. O entomologista Fábio Castelo Branco ressalta que, com essas soluções, “é possível controlar melhor o impacto dos arbovírus durante a pandemia e o impacto negativo de uma sindemia [problemas de saúde interligados)”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Uso de drone no combate ao mosquito da dengue

O drone sobrevoou a área e as equipes tiveram capacidade maior de visualizar possíveis focos do mosquito em locais remotos e de difícil acesso | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) fez, nesta quinta-feira (5), ação contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela (urbana) utilizando drones do Corpo de Bombeiros como apoio. O local foi o prédio construído para abrigar o Centro Administrativo, em Taguatinga. O drone sobrevoou a área e as equipes da Dival tiveram uma capacidade maior de visualizar possíveis focos do mosquito em locais mais remotos e de difícil acesso. Os agentes da vigilância fizeram também varredura nos jardins, garagens, subsolo e áreas internas da estrutura. Nenhum foco foi encontrado no local. Foram observados alguns pontos com água parada na parte superior dos blocos do complexo de edifícios. Com as imagens obtidas pelo drone, os agentes foram direto às lâminas d’água e verificaram não haver focos do mosquito | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF Com as imagens, os agentes foram direto às lâminas d’água e verificaram não haver focos do mosquito. Como prevenção, foi colocada a pastilha de spinosad, um biolarvicida que não causa prejuízo a outros seres ou planta e tem efeito prolongado, liberando partículas lentamente para eliminar as futuras larvas do Aedes aegypti. “A área foi fiscalizada e devidamente tratada como prevenção, pois não foram encontrados focos. Ainda foram encontradas pastilhas no local deixadas na visita anterior para o tratamento”, relata o diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues. A visita dos agentes é realizada periodicamente na estrutura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O diretor destacou que os ovos que estão eclodindo com o retorno das chuvas podem estar num determinado local há meses, pois ele dura mais de um ano. “Os administradores regionais fizeram um trabalho com os chefes de núcleo, com programas nas cidades, para prevenir o aparecimento do mosquito durante o ano todo”, explicou Rodrigues. Ele também informou que há um cronograma para visita em prédios públicos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Drones vistoriam imóveis fechados em busca do mosquito

Aparelho voltará a vistoriar região nesta quinta-feira (6) | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Em uma ação realizada na manhã desta quarta-feira (5), a Secretaria de Saúde e o Corpo de Bombeiros, em parceria com outros órgãos do Governo do Distrito Federal, utilizou drones para vistoriar imóveis fechados no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Um levantamento feito pela administração regional apontou cerca de 150 espaços com possíveis criadouros de mosquito da dengue na região. “Utilizamos três drones, operados por homens do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. Os agentes de vigilância ambiental identificaram imóveis onde havia possibilidade de focos do mosquito e fomos até esses locais”, conta o diretor de Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o coronel Vieira, do Corpo de Bombeiros, o drone apoia todas as atividades dos agentes de campo, “tendo em vista a possibilidade de chegar até o foco e, a partir disso, ser feito o tratamento adequado”, enfatiza o militar. Está prevista uma nova vistoria na região na manhã desta quinta-feira (6). A ação foi promovida pela Secretaria de Saúde e pela Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes do Distrito Federal (SDCC), formada por diversos órgãos do DF, como Casa Civil, Secretarias de Saúde e de Educação, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, dentre outros. Agentes da Vigilância Ambiental aplicaram substâncias em possíveis criadouros | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde “O enfrentamento ao Aedes não é um problema apenas do setor saúde, mas de todos. As ações futuras devem ser pactuadas em conjunto, pois o maior beneficiário dessas ações será a população”, destacou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. A Diretoria de Vigilância Ambiental também executa, rotineiramente, um trabalho constante de visita às residências e locais com prováveis focos do mosquito Aedes aegypti, realizando manejos ambientais, aplicação de fumacê e educação ambiental. Casos O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde apontou 1.419 casos prováveis de dengue nas primeiras semanas de janeiro deste ano, com uma morte em decorrência da doença. Entulho compõe o ambiente ideal para a proliferação do mosquito | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Houve aumento de 84,1% de casos, quando comparados os mesmos períodos de 2019 e 2020. As crianças com menos de um ano de idade e as pessoas com 50 anos ou mais foram as mais atingidas pela doença. Telefone Dicas e alertas sobre a dengue? Envie seu CEP para o número 40199 e cadastre-se na lista da Defesa Civil. Essa é outra atividade em parceria com a Secretaria de Saúde.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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