Medalha Anísio Teixeira celebra trajetória de 603 profissionais
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) entregou, nesta sexta-feira (14), a Medalha Mérito GDF Educação Anísio Teixeira. O evento, no auditório da Eape, homenageou 603 servidores e os cidadãos por méritos e excepcionais serviços prestados à rede pública de ensino do DF. "A gente precisa mudar uma nação, e não se muda uma nação sem passar pela educação" Celina Leão, vice-governadora A medalha representa a mais alta condecoração do órgão formulador das diretrizes educacionais da capital federal. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, representou o governador Ibaneis Rocha na cerimônia e destacou a importância do reconhecimento. “A medalha prestigia as pessoas que nos ajudam nessa área, que para mim é uma das principais do nosso governo: a educação pública. A gente precisa mudar uma nação, e não se muda uma nação sem passar pela educação. Estamos trabalhando nesse avanço todos os dias, construindo novas escolas, entregando creches, ampliando a nossa rede de atendimento, sempre com foco em educação de excelência e qualidade”, afirmou. A vice-governadora ressaltou, ainda, que o DF conta com os melhores profissionais de educação do Brasil: “Muitas pessoas foram escolhidas porque realmente fizeram a diferença na educação. Cada uma delas tem uma ação específica, uma trajetória, um olhar pela nossa educação pública”. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou o legado de Anísio Teixeira. “Essa cerimônia representa o reconhecimento do compromisso e da dedicação de centenas de profissionais que construíram e continuam construindo a educação pública do Distrito Federal. A medalha carrega o nome de um dos maiores educadores brasileiros, responsável por idealizar o sistema educacional de Brasília. Homenagear esses servidores e cidadãos é valorizar quem acredita na transformação pela educação”, declarou. Homenageados A medalha reconhece o compromisso e a dedicação de centenas de profissionais que construíram e continuam construindo a educação pública do DF | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Entre os agraciados, a servidora Natanry Ludovico Lacerda Osório relembrou a participação direta na história da educação da capital. “Minha contribuição começou em 1959, quando fui contratada por Israel Pinheiro e alfabetizei a primeira turma de candanguinhos em Taguatinga. Já em 1960, fui transferida para a escola Caseb, onde fui oficialmente contratada pelo GDF. Tive a honra de alfabetizar a primeira turma de brasilienses na Escola Classe 308, dentro da proposta de ensino integral e educação inclusiva criada por Anísio Teixeira", relatou. [LEIA_TAMBEM]Agraciada com a medalha, Maria Cristina Mendes Gomes Machado, que concluiu o magistério na Escola Normal de Brasília em 1981, ressaltou a emoção especial de receber a medalha na Eape, onde iniciou sua trajetória. Após tomar posse em 1999, trabalhou na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Samambaia, onde atua há 27 anos, participando de projetos como o Professor Nota 10 e do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Atualmente, Cristina atua como coordenadora da Regional e dedicou a medalha a toda a equipe. Sobre a medalha A Medalha Mérito GDF Educação Anísio Teixeira foi instituída por meio do Decreto nº 44.620, de 13 de junho de 2023. A homenagem leva o nome de Anísio Spínola Teixeira, nascido em 12 de julho de 1900, criador e diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). Com Darcy Ribeiro, idealizou a Universidade de Brasília, sendo reitor até 1964. Implantou o modelo de educação inovadora do Distrito Federal, tendo como destaque o conjunto Escola Parque/Escola Classe, reconhecido pela contribuição para a democratização da educação. Confira o Diário Oficial do Distrito Federal com todos os agraciados desta edição *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Merendeiras de Planaltina mostram ousadia e chegam à semifinal do Sabor de Escola
Um verdadeiro festival de aromas, cores e sabores marcou a etapa da seletiva regional do Sabor de Escola de Planaltina, realizada no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 na quinta (2) e na sexta-feira (3). Entre as 20 competidoras, um dos destaques foi Rosilane Batista dos Santos, merendeira do Centro Educacional (CED) Vale do Amanhecer. Eleita pelos jurados como uma das duas semifinalistas, a cozinheira preparou uma receita que ganhou o nome de Ousada. “Como o nome já diz, eu fui ousada em transformar o cereal, que normalmente é doce, servido com leite, em uma farofa salgada com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho. As crianças adoraram, e isso me deixa muito confiante para a próxima etapa”, contou, animada. Rosilane transformou cereal matinal em farofa salgada para servir com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho | Fotos: Mary Leal/SEEDF Rosilane revelou que a inspiração nasceu justamente da curiosidade em reinventar os alimentos já presentes na merenda escolar. Ao perceber a boa recepção da ideia pelos estudantes, não teve dúvida em levar a receita ao concurso. “Eles sempre me apoiam, gostam muito de mim e eu gosto ainda mais deles. Então, quando vi que deu certo, pensei em ousar. E, graças a Deus, a aceitação foi enorme”, destacou. Outra semifinalista que se emocionou com a conquista foi Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco. Participando pela primeira vez da disputa, ela encantou o público com o Chilli Escola, prato feito com feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo muçarela. “Nossa, estou muito feliz com a vitória nessa etapa. É um prato que pode ser servido com arroz, pão ou cuscuz, e as crianças gostam demais”, explicou, sorridente. A inspiração de Mislene veio de uma experiência cheia de significado. “Eu pensei em uma criança muito especial para mim, que é bastante seletiva para comer. E a primeira coisa que ela pede é justamente o chilli. Quando surgiu o concurso, não tive dúvida de que esse prato seria a escolha certa. Ele é saboroso, nutritivo e tem um valor afetivo enorme”, contou a semifinalista. O prato de Mislene Rodrigues, Chilli Escola, leva feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo mussarela Reconhecimento aos merendeiros A diretora do CEM 01 de Planaltina, Andréia Neves, reforçou a importância de valorizar os merendeiros e destacou a dimensão do trabalho desses profissionais no cotidiano da escola. “Em nossa escola, temos cerca de 3.800 alunos e servimos mais de 10 mil refeições por dia. Muitas vezes, são as únicas refeições que alguns estudantes terão, então cada prato preparado aqui é muito significativo”, frisou a gestora. [LEIA_TAMBEM]O Sabor de Escola é uma competição gastronômica criada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com o objetivo de valorizar o trabalho das merendeiras e dos merendeiros da rede pública de ensino. A cada edição, o concurso mobiliza as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) em etapas locais, depois semifinais e, por fim, a grande final, que define os pratos campeões. “Esse projeto vem para abrilhantar e agradecer, com amor e carinho, o cuidado que os merendeiros têm em alimentar nossas crianças. Hoje elas são as estrelas da festa e merecem ser valorizadas todos os dias”, destacou Andréia. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, também comemorou o sucesso da etapa regional, marcada pela inovação nos pratos e pelo apoio da comunidade escolar. “A plateia estava vibrante, com alunos vestidos de merendeiros, de avental e gorrinho, prestigiando a disputa. Os pratos estavam lindos, cheios de inovação, com uso de ingredientes frescos da agricultura familiar, hortaliças e temperos que deixam tudo mais colorido e saboroso. É uma verdadeira celebração da nossa alimentação escolar”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Dobradinha brasiliense nos 800 m masculino é destaque durante os Jogos da Juventude
A primeira sexta-feira (12) dos Jogos da Juventude foi marcada por diferentes cores de medalhas para a delegação do Distrito Federal. Estudantes da rede pública de ensino do DF brilharam nas modalidades de atletismo e ginástica artística e conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze. Com as conquistas, o DF soma seis ouros, cinco pratas e três bronzes na competição. Uma das medalhas de ouro é do estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de Sobradinho, Josué Natividade, de 17 anos. Josué subiu no lugar mais alto do pódio após o ótimo desempenho nos 800 m. “Foi muito especial para mim. É meu primeiro ouro dos Jogos. Representar o DF aqui, em casa, foi bom demais”, celebrou. A delegação do Distrito Federal conquistou ouro e prata no atletismo na prova dos 800 m masculino | Foto: Victor Bandeira/SEEDF Com confiança e alegria, o vice-campeão nos 800 m, Henrique Alencar, de 17 anos, aluno do Centro Educacional (CED) Darcy Ribeiro, localizado no Paranoá, acumula diversas provas de atletismo no currículo. Antes de entrar para o mundo dos esportes, teve que superar bronquite, asma e pneumonia. Apesar de brasiliense, o atleta foi criado pela avó no interior do Maranhão até os 2 anos de idade e só depois voltou para Brasília. Aos 8 anos, Henrique começou a correr na Maratoninha da Caixa — chegou a ganhar 14 bicicletas com suas conquistas. Quando viu que poderia receber o benefício bolsa-atleta, investiu em treinar de forma mais intensa. O jovem maratonista já sofreu lesões durante as provas, mas mesmo assim, não desistiu. Hoje, ele é bicampeão nacional nos 1.500 m e nos 2.000 m, na categoria sub-18. Henrique Alencar (raia 4), do CED Darcy Ribeiro, se despede do último ano dos Jogos da Juventude Atualmente, Henrique treina no Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso), no projeto de João Sena Bonfim, pai do medalhista olímpico da marcha atlética, Caio Bonfim. O jovem atleta é referência em provas longas e com obstáculos, mas ele tem se aventurado em provas mais curtas, nas quais precisa ter mais potência. “A minha primeira medalha nos Jogos da Juventude foi ano passado. Mas este ano, eu criei vergonha na cara e vou fazer as duas provas de fundo, tanto os 800 m, quanto os 3.000 m, eu estou confiante”. Marcha atlética Samuel Costa, do CED 02 do Paranoá está orgulhoso de sua trajetória e afirma que valeu a pena todo o esforço Mais um bronze também foi conquistado no atletismo, nos 5.000 m na marcha atlética, prova em que o DF foi destaque nos Jogos da Juventude 2025. Samuel Costa, de 17 anos, do CED 02 do Paranoá, foi o responsável pela conquista. Ele conta um pouco da rotina dele. “Eu acordo cedo, vou treinar, aí já tenho que tomar banho no estádio e ir pra escola. Depois vou pra academia e, em seguida, para casa". O medalhista de bronze dos Jogos da Juventude 2025 relembra algumas conquistas recentes. “Eu voltei semana passada do campeonato brasileiro sub-20, onde fui bronze, e em julho, fui campeão brasileiro sub-18, em Cuiabá (MT)”. Ouro na ginástica artística O estudante-atleta, José Miranda Pereira, recebeu a medalha de ouro do campeão mundial de ginástica artística, Arthur Zanetti. Ao lado, seu técnico, Carlos Augusto da Silva [LEIA_TAMBEM]Outro destaque da sexta-feira (12) foi o medalhista de ouro na ginástica artística, José Luís Pereira, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 102 Norte. O estudante-atleta recebeu a medalha do campeão olímpico e mundial nas argolas, Arthur Zanetti. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) tem um papel fundamental na trajetória dos atletas que participam dos Jogos da Juventude 2025, pois oferece estrutura, orientação técnica e incentivo constante para que os estudantes descubram e desenvolvam seus talentos esportivos. Mais do que formar competidores, essas iniciativas fortalecem valores como disciplina, superação e espírito de equipe, contribuindo para a formação integral dos jovens e para o fortalecimento da educação pública no DF. *Com informações da SEEDF
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Escolas do campo do Núcleo Bandeirante celebram projetos de destaque
Em comemoração ao Dia do Campo, celebrado no mês de abril, as escolas do campo da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Núcleo Bandeirante realizaram, na última semana, um evento para celebrar os projetos de destaques de cinco unidades escolares da área rural da região: Escola Classe (EC) Riacho Fundo, EC Agrovila, EC Ipê, EC Kanegae e Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê. Escolas comemoraram o Dia do Campo destacando o aprendizado da vida rural | Foto: Bruno Grossi/SEEDF Com atividades ao longo da manhã e da tarde, a programação integrou formação pedagógica, apresentações culturais e troca de experiências entre profissionais da educação rural. “Nosso principal objetivo é mostrar para a criança a valorização do campo, da natureza e como tirar os recursos dela com respeito e cuidado”, afirmou a diretora da EC Riacho Fundo, Etyenne de Souto. A escola promove o empreendedorismo sustentável, com os alunos produzindo itens a partir dos recursos naturais locais, como repelentes, sabonetes e velas, vendidos a preços simbólicos. Além de promover a troca de experiências entre os profissionais, o evento busca conectar as crianças do meio urbano às realidades e riquezas do campo. “O que a gente mostra é que aquilo que elas fazem lá, como jogar um papel no chão, acaba atingindo a natureza aqui, não tão distante”, explicou a diretora. Os projetos da escola também contemplam atividades voltadas para estudantes com transtorno do espectro autista (TEA), por meio de aulas de culinária que utilizam ingredientes colhidos na horta da escola. Entre as produções, estão em destaque o bolo de capim-santo e a geleia de amora feita com frutas colhidas no próprio quintal da unidade. [LEIA_TAMBEM]Com atividades realizadas em meio à natureza, os alunos participaram de todas as etapas do processo. “Eles tiveram contato direto com a natureza, colheram a amora no pé, experimentaram e produziram a geleia — ver esse resultado foi delicioso para eles, tanto pelo paladar quanto pela vivência”, descreveu a professora Gabrielly Oliveira, que atua com turmas da classe especial TEA. Socialização Toda sexta-feira, as classes especiais da escola se reúnem para preparar uma receita, criando um momento coletivo e acolhedor entre estudantes com diferentes necessidades educacionais. “Esse projeto contribui para o desenvolvimento socioemocional e para a socialização, além de ajudar na seletividade alimentar, porque eles mesmos produzem os alimentos e depois experimentam o que fizeram com as próprias mãos”, explicou Gabrielly Formação e memória Instituído pela portaria nº 419/2018 da Secretaria de Educação (SEEDF), o Dia do Campo é uma política pública voltada à valorização da educação do trabalho pedagógico nas escolas rurais, fortalecendo os princípios e matrizes que orientam essa modalidade de ensino. Além disso, o encontro amplia os espaços de formação continuada para docentes e promove o diálogo regionalizado entre as unidades escolares. A diretora do CED Vargem Bonita, Renata Cardoso, falou sobre os projetos mais recentes desenvolvidos em sua região. A escola está inserida em uma área de camponeses, onde há muitas chácaras, e os alunos vivem essa realidade no dia a dia. A comunidade escolar é composta majoritariamente por descendentes de imigrantes japoneses que formaram uma das primeiras colônias agrícolas do DF, o que reforça os vínculos com a terra e o cultivo. Renata destacou a implantação de um sistema de agrofloresta, que alia reflorestamento e produção de alimentos de forma sustentável, com participação dos estudantes. “Há cerca de dois anos começamos a agrofloresta na escola, e os alunos participam do plantio à colheita — contribuindo inclusive com a merenda escolar”, contou. Segundo ela, todas as ações pedagógicas estão voltadas ao fortalecimento da sustentabilidade como prática educativa. Valorização do campo O Dia do Campo se consolidou como espaço de integração, pertencimento e valorização da identidade do campo nas práticas escolares. “É um momento de partilha entre educadores e estudantes que vivem realidades específicas, mas igualmente ricas em saberes e experiências que fortalecem a educação pública no campo”, afirmou Simone Soares, gerente de Atenção à Educação do Campo da SEEDF. A gestora explicou que a Educação do Campo é uma modalidade de ensino instituída na legislação nacional desde 2003. Ela nasce a partir das demandas da população que vive nas zonas rurais do Brasil e que reivindica uma educação própria, que leve em conta os povos que vivem a partir do trabalho com a terra. “As escolas do campo são referências em seus territórios, e a relação próxima com a comunidade local gera o contexto do trabalho pedagógico”, pontuou Simone. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estrutural ganhará nova escola para atender comunidade e ampliar oferta de vagas
A Secretaria de Educação do Distrito Federal anunciou a abertura de uma licitação para a construção de uma escola moderna e equipada na Vila Estrutural, próxima à Cidade do Automóvel. Com valor previsto de R$ 19.552.099,12, o Centro Educacional será erguido na Quadra 04, AE 02, em um terreno de mais de 10 mil metros quadrados, e visa suprir a demanda da comunidade local por um espaço escolar completo, seguro e adequado para os alunos do Ensino Fundamental. Serão 5.374,78 metros quadrados de área construída em dois pavimentos, incluindo rampas e escadas de fácil acesso | Foto: Divulgação/SEEDF A escola terá um projeto ambicioso: serão 5.374,78 metros quadrados de área construída em dois pavimentos, incluindo rampas e escadas de fácil acesso. A infraestrutura contará com 18 salas de aula, com capacidade para atender 1.200 estudantes nos dois turnos, além de áreas para atividades artísticas e culturais, como sala de música, grêmio estudantil, sala de artes plásticas e um auditório. Para atividades práticas, estão previstos laboratórios e uma sala multimídia, complementados por uma biblioteca ampla e salas de apoio pedagógico, oferecendo um espaço ideal para o desenvolvimento dos estudantes. Estão previstos laboratórios e uma sala multimídia, complementados por uma biblioteca ampla e salas de apoio pedagógico A nova unidade escolar ainda contará com instalações administrativas e um pátio coberto, além de cozinha industrial e refeitório para atender as necessidades alimentares dos estudantes. O projeto contempla vestiários e sanitários bem distribuídos, garantindo comodidade e higiene. Com uma estrutura completa, a escola também será equipada com um sistema de segurança, incluindo cercamento com gradil metálico, proporcionando mais tranquilidade para os estudantes e suas famílias. Segundo a Coordenação Regional de Ensino do Guará, a iniciativa é de grande importância para a Estrutural, uma região com grande demanda por vagas escolares. Com a nova escola, a expectativa é diminuir a necessidade de deslocamento dos estudantes para outras unidades próximas, facilitar o acesso à educação e promover um ambiente escolar estimulante e inclusivo. “Esse projeto atende a uma demanda fundamental da comunidade e representa um avanço significativo para o ensino público local”, declarou a coordenadora, Karine Silva. O edital de licitação já está disponível e, após a contratação de uma empresa de engenharia especializada, as obras devem ter início nos próximos meses. A construção do Centro Educacional promete ser um marco para a Vila Estrutural, beneficiando centenas de alunos e transformando a região com um novo polo educacional. *Com informações da SEEDF
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GDF vai investir R$ 2,2 bilhões a mais na carreira de magistério público até 2026
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 2,2 bilhões a mais na carreira do magistério público até 2026, valor que pode aumentar com novos pedidos da categoria. Esses valores representam a soma de aportes incrementados desde 2022 e incluem desde nomeações até gratificações, reajustes e incorporações aos vencimentos dos profissionais da rede pública de ensino. Cabe lembrar que, desde 2019, foram nomeados 2.521 servidores da carreira Magistério Público, reforçando o compromisso do governo com a educação pública. “Todos os candidatos aprovados no concurso de 2018 foram nomeados, ou seja, o governo zerou o banco de aprovados daquele concurso. Posteriormente, a Secretaria de Educação abriu um novo concurso, homologado em julho de 2023 e, passados seis meses, em 27 de dezembro do mesmo ano, o governador Ibaneis Rocha nomeou 100% das vagas previstas no edital. Agora, o GDF trabalha no cronograma de nomeação de todo o cadastro reserva ainda este ano”, detalha a subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Educação (Sugep), Ana Paula Aguiar. O impacto financeiro na carreira com os pleitos atendidos terá um aumento superior a 1.700% levando em consideração o período entre 2022 a 2026. Há dois anos, o valor incrementado ao total de investimento foi de R$ 52.560.031,57 e subiu para R$ 135.824.893,40 em 2023. Para este ano, a previsão é de mais R$ 466.714.935,06, atingindo R$ 669.605.661,73 em 2025 e R$ 951.196.189,48 em 2026. A soma de investimento no período chega a R$ 2.275.901.711,24. Os valores que o GDF está investindo na carreira do magistério público até 2026 representam a soma de aportes feitos desde 2022 e incluem desde nomeações até gratificações, reajustes e incorporações aos vencimentos dos profissionais da rede pública de ensino | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Esse montante diz respeito a pleitos já atendidos. São eles: – Nomeação de aprovados em concursos públicos (nomeação de 100% das vagas previstas em edital); – Ampliação dos períodos de recessos dos servidores nas escolas, nas regionais de ensino e na sede da pasta; – Isonomia nos percentuais de coordenação pedagógica; – Incorporação da gratificação pedagógica (Gaped e Gase) ao vencimento básico em 6 parcelas de 5% (2 parcelas já incorporadas); – Reajuste geral dos servidores de 18%; – Negociação dos dias parados sem corte de ponto; – Reajuste R$ 250 nas funções gratificadas escolares (diretor, vice-diretor, chefe de secretaria e supervisor), a partir de abril de 2022. Esses valores estavam congelados desde 2014; – Criação da gratificação de atividade de coordenação pedagógica (Gacop) no valor de R$ 300, a partir de abril de 2022; – Incorporação do auxílio-saúde, de R$ 200, ao vencimento dos professores efetivos e temporários; – O auxílio-alimentação dos servidores também foi reajustado, passando de R$ 394,50 para R$ 640, um aumento de 62%. Em uma única nomeação, em março do ano passado, quase 3 mil servidores passaram a integrar o quadro da secretaria. Foi a maior nomeação da história feita em um mesmo ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No entanto, há novos pedidos em andamento que devem contar com um investimento de R$ 1.332.159.096,66 entre 2024 e 2026. São eles: – Nomeação do cadastro reserva dos aprovados em concurso público – total de 3.104 professores e 80 orientadores educacionais com previsão de chamamento ainda em 2024; – Pagamento de 1 mês de LPA em pecúnia; – Atestado de acompanhamento para familiar de professor substituto; – Participação do Professor Substituto em 2 dias da Semana Pedagógica antes do início das aulas; – Ampliação de carga horária de 227 Professores e Orientadores Educacionais; – Preparação de novo concurso em andamento na Secretaria de Educação; – Alteração de tabelas salariais – aproximação de tabelas salariais para professores com níveis diferentes; – Consulta junto à Procuradoria-Geral do DF (PGDF) da viabilidade legal e orçamentária de aproveitamento do tempo de serviço como professor substituto no cargo efetivo. Nomeação de PPGE O GDF também nomeou 5.373 servidores para os cargos de apoio administrativo, secretário escolar, monitor e gestor, atualizada para a carreira de Política Pública e Gestão Educacional (PPGE), antiga Assistência à Educação. Em uma única nomeação, em março do ano passado, quase 3 mil servidores foram nomeados. Foi a maior nomeação da história feita em um mesmo ano. Segundo a Secretaria de Educação, o reforço desses profissionais colabora para um melhor ambiente aos professores e alunos. “Quando o governo valoriza e nomeia e recompõe o quadro de monitores e secretários escolares ele também dá qualidade de ensino e isso chega aos professores e estudantes”, acrescenta Ana Paula Aguiar.
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Educação comemora os 35 anos de pioneirismo da Eape
A Subsecretaria de Educação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) celebra esta semana 35 anos de pioneirismo na formação continuada dos profissionais que atuam na educação pública do Distrito Federal. Para comemorar, uma programação especial levará várias atividades aos servidores. Na manhã desta segunda-feira (7), durante a abertura da Semana de Formação Continuada, perante autoridades e cerca de 200 profissionais, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, elogiou o trabalho desenvolvido na instituição. Durante a abertura da semana comemorativa, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, comemorou: “A oferta de cursos pela Eape caminha junto aos anseios da sociedade” | Foto: André Amendoeira/SEE “O profissional da educação precisa constantemente passar por formação, e isso se reflete com os alunos”, declarou a secretária. “A oferta de cursos pela Eape caminha junto aos anseios da sociedade. Hoje temos cursos que ajudam no enfrentamento à violência contra meninas e mulheres, projetos que trabalham a ética e a cidadania e cursos na área de tecnologia, entre outros. Por isso, a Eape é tão atual e tão importante na Secretaria de Educação.” A escola A Escola de Aperfeiçoamento de Pessoal foi criada em 10 de agosto de 1988, mas teve o nome modificado para Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (Eape). Ao longo dos 35 anos, a escola de formação continuada tornou-se um símbolo de excelência e compromisso com a educação. [Olho texto=”“A Eape é a única escola em que os próprios professores da rede pública passam por um processo seletivo e são os responsáveis pelas formações de outros profissionais da rede” ” assinatura=”Maria das Graças de Paula Machado, subsecretária de Formação Continuada do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Seus cursos articulam-se com as principais políticas públicas da área educacional e, por ano, mais de 100 cursos (com cargas de 60 horas, 90 horas, 120 horas e 180 horas) são oferecidos aos profissionais da rede. A maioria da formação ocorre no formato de ensino híbrido. Desde que foi fundada, a Eape tem se dedicado a oferecer cursos, workshops, palestras e outras iniciativas que visam aperfeiçoar as habilidades pedagógicas dos docentes. Além disso, acompanha as mudanças no campo da educação, adaptando-se às novas tecnologias, metodologias e demandas da sociedade, sempre com o objetivo de promover uma aprendizagem significativa e inclusiva. Aumento da procura A subsecretária de Formação Continuada, Maria das Graças de Paula Machado, destaca que, no início da gestão do governador Ibaneis Rocha, a Eape saiu de um atendimento de 500 cursistas/ano para a média anual de 17 mil. “Até o fim de 2022, foram realizadas 197 ações de formação continuada, e essa formação se reflete na sala de aula”, ressalta a gestora. “Além disso, a Eape é a única escola em que os próprios professores da rede pública passam por um processo seletivo e são os responsáveis pelas formações de outros profissionais da rede.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe de formadores é composta por especialistas, mestres e doutores – como a professora Danielle Reis, que fez mestrado e agora é uma das novas formadoras da Eape no curso de alfabetização, leitura e escrita. “Aqui na Eape, posso compartilhar, como docente, meu conhecimento, porque a qualidade da educação básica parte da formação continuada, então temos que potencializar essa formação para que os professores busquem esse conhecimento e melhorem cada vez mais a sua prática”, afirma Danielle. Veja a programação completa da semana comemorativa ao aniversário da Eape. *Com informações da Secretaria de Educação
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Educação ganha o reforço de cerca de três mil servidores
A educação pública do Distrito Federal vai ganhar o reforço de 2.953 servidores. Nesta terça-feira (7), a governadora em exercício Celina Leão assinou a nomeação de 1.861 mil monitores de gestão educacional e de 1.092 aprovados para outras carreiras. O ato ocorreu no Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães e contou com a presença de boa parte dos futuros profissionais da rede. Futuros profissionais da rede pública de ensino do DF lotaram o Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães para participar da solenidade com a governadora em exercício, Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Foram nomeados 1.861 monitores de gestão educacional, 686 secretários escolares, 400 de apoio administrativo, dois de arquivologia, dois de comunicação social e dois de direito e legislação. Já na gestão Ibaneis Rocha, entre 2019 e 2023, foram nomeados 16.769 servidores aprovados em concurso público para cargos efetivos no Governo do Distrito Federal (GDF). Um reforço que vem em boa hora para a pasta que reúne o maior número de profissionais entre todas as secretarias do DF, com mais de 66 mil servidores ativos, inativos, pensionistas e outros. Nas salas de aula, os números também são superlativos, com mais de 475 mil estudantes matriculados. [Olho texto=”“As pessoas com deficiência precisam de um atendimento de qualidade na educação pública, elas precisam de vocês. E, se vocês estão felizes, imagina as mães e familiares desses alunos. A comunidade escolar está muito mais feliz”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a governadora em exercício, a chegada desses servidores vai atender um público que precisa de um acompanhamento próximo dos estudantes, como é o caso dos alunos com algum tipo de deficiência, atualmente estimados em 28 mil em toda a rede. “As pessoas com deficiência precisam de um atendimento de qualidade na educação pública, elas precisam de vocês. E, se vocês estão felizes, imagina as mães e familiares desses alunos. A comunidade escolar está muito mais feliz”, disse. Ainda segundo a governadora, a Educação é parte essencial no orçamento do governo e, por isso, recebe prioridade. “Estamos alocando R$ 180 milhões para a remuneração anual desses servidores. É uma grande nomeação e uma espera de tantos anos. Eles chegam para atender uma procura cada vez maior por vagas na rede pública”, complementa. Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, a educação é uma grande rede que, para funcionar da melhor forma, precisa de um corpo de funcionários completo. “A nossa missão é cuidar de gente, dos nossos estudantes. Para cuidar bem deles, nós precisamos de todos os profissionais da Educação, desde o vigilante, passando pela merendeira até os monitores, professores, técnicos de gestão escolar e os demais. É uma rede formada por muita gente”, lembra. “É uma alegria muito grande porque, sempre que convocamos novos servidores, isso significa melhoria no atendimento aos alunos”. [Olho texto=”“Comecei a estudar em 2016 e fiz a prova no ano seguinte. Não estava esperando essa nomeação, e ela veio como um presente nesse momento da vida. Atuo como professora temporária e, agora, entrar na rede vai mudar a minha vida. Sei da necessidade de monitores nas escolas e entro para somar”” assinatura=”Andreia Alves, monitora de gestão educacional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os servidores nomeados cuidam de áreas diversas, entre elas da parte administrativa, de apoio e suporte. Os monitores, por exemplo, chegam para cuidar de 28 mil alunos com algum tipo de deficiência. Já os secretários são responsáveis pelos dados e matrículas dos estudantes, enquanto os técnicos são alocados em áreas administrativas nas regionais de ensino. Aprovada para o cargo de apoio administrativo da carreira de Assistência à Educação, Rovânia Araújo estudou durante três anos até passar no concurso. Tempo que, agora, faz valer todo o esforço. “Deixei uma bebê na creche, foi um momento doloroso e que valeu muito. Entro de coração aberto e com muita gratidão para trabalhar na Secretaria de Educação”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Futura colega de Rovânia, Andreia Alves também foi aprovada para monitora de gestão educacional. A profissional já atua na secretaria, de forma temporária, e agora comemora o cargo efetivo. “Comecei a estudar em 2016 e fiz a prova no ano seguinte. Não estava esperando essa nomeação, e ela veio como um presente nesse momento da vida. Atuo como professora temporária e, agora, entrar na rede vai mudar a minha vida. Sei da necessidade de monitores nas escolas e entro para somar”, afirma.
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