Safra de soja no DF tem expectativa de R$ 1 bilhão em renda
Nesta quarta-feira (5), o governador Ibaneis Rocha participou da abertura oficial do Plantio da Soja — Safra 2025/2026, evento que marca o início simbólico da plantação no Distrito Federal. A cerimônia reuniu dezenas de produtores rurais, lideranças do agronegócio e convidados, focando a importância da cultura da soja para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região. Mais de mil produtores cultivam a soja em aproximadamente 600 propriedades cadastradas no DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Atualmente, 1.031 produtores cultivam o grão em cerca de 600 propriedades cadastradas no Sistema de Informações em Defesa Agropecuária do Distrito Federal (Siagro DF). A cadeia da soja movimenta cerca de R$ 775 milhões por ano no DF e atende tanto ao mercado interno quanto ao externo. “Estamos muito otimistas com o aumento da área plantada e com o desempenho desta safra” Governador Ibaneis Rocha Segundo o governador Ibaneis Rocha, o Distrito Federal tem se destacado nacionalmente na produção de soja, especialmente pela qualidade das sementes cultivadas na região. “Mais de 40% do que é colhido aqui são sementes preparadas para outros produtores”, enumerou. “Vendemos para estados como Mato Grosso e oeste da Bahia, o que garante maior rentabilidade ao nosso agricultor”. O chefe do Executivo ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e da Emater-DF, tem oferecido todo apoio e infraestrutura necessários para fortalecer o setor. “A expectativa de renda com a soja neste ano é de cerca de R$ 1 bilhão, o que mostra a força e a produtividade do nosso agro”, apontou. “Estamos muito otimistas com o aumento da área plantada e com o desempenho desta safra”. Apoio a agricultores O governador destacou ainda o bom relacionamento com os produtores rurais e o compromisso do governo em apoiar tanto grandes quanto pequenos agricultores: “Temos trabalhado desde o incentivo às hortaliças e à cultura do mirtilo, que aumentou a renda das famílias, até o fortalecimento da bacia leiteira e da cadeia do vinho, que tem sido um grande sucesso. O ecoturismo também cresce muito nessa região, atraindo visitantes e diversificando a economia rural”. “Nossos produtos estão atravessando oceanos e levando o nome do Distrito Federal a novos mercados” Rafael Bueno, secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural As perspectivas para a safra 2025/2026 são positivas, com crescimento de 2% na área cultivada, que deve alcançar 90,2 mil hectares, e produção estimada em 331 mil toneladas de grãos, durante o período de plantio que abrange o fim de outubro e o início de novembro. As regiões de Pipiripau, Planaltina, Rio Preto, São Sebastião, Sobradinho e PAD/DF, segundo a Emater-DF, se destacam pela alta produtividade e pela adoção de boas práticas agrícolas, o que reforça o papel estratégico do DF no agronegócio nacional. Segundo o titular da Seagri-DF, Rafael Bueno, a sojicultura do DF tem se beneficiado especialmente do programa ProRural, que concede incentivos fiscais, como redução de ICMS e taxas de licenciamento ambiental. “Esse apoio dá competitividade ao produtor do DF, que consegue comercializar a soja com vantagens em relação a regiões do entorno, atraindo compradores e fortalecendo a economia rural”, explicou. Investimentos “Realizamos competições de variedades em parceria com os agricultores, sempre em busca das melhores opções de sementes e dos lançamentos mais promissores” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Ele atribuiu esse bom desempenho à combinação de altitude favorável, controle fitossanitário e investimento em tecnologia. “A Defesa Agropecuária do DF tem atuado com eficiência no combate à ferrugem asiática, e isso tem estimulado a produção de sementes”, especificou. “Hoje, cerca de 40% da soja produzida no DF é destinada à produção de sementes, que possuem valor agregado superior. Fornecemos sementes para estados como Mato Grosso, Bahia e Goiás, e até exportamos”. O secretário também lembrou que o Paquistão é o principal destino internacional da soja produzida no DF, o que demonstra o alcance da produção local. “Mesmo sem um volume tão grande quanto o de outros estados, o DF exporta soja de alta qualidade”, enfatizou. “Nossos produtos estão atravessando oceanos e levando o nome do Distrito Federal a novos mercados”. Na safra anterior (2024/2025), o DF registrou 88,4 mil hectares plantados, com produção total de 339,2 mil toneladas, o que representa um aumento de 13,4%. Ainda no ano anterior, o segmento representou 36,53% de participação na produção agrícola total do DF e 45,83% da participação na área agrícola. Apoio técnico Entre as políticas públicas e incentivos oferecidos para o produtor de grandes culturas pela Emater-DF estão o crédito rural e o acompanhamento feito pelo corpo técnico, além de capacitações oferecidas durante todo ano em diversas áreas. Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, os técnicos da empresa acompanham os produtores rurais ao longo de todo o ano, oferecendo suporte em diversas etapas do cultivo. “Realizamos competições de variedades em parceria com os agricultores, sempre em busca das melhores opções de sementes e dos lançamentos mais promissores”, exemplificou. “Também orientamos sobre as práticas ideais de plantio e o ajuste das colheitadeiras, que é um processo técnico e essencial para garantir bons resultados”. Ronaldo Triacca, produtor de grãos e de uvas: “O Distrito Federal tem algumas das maiores médias de produtividade de grãos do país, o que movimenta a economia e gera empregos” Esse trabalho, lembrou Duval, envolve ainda o monitoramento hídrico, com orientações sobre o uso adequado da água em períodos de estiagem e o acompanhamento da umidade do solo. “É um conjunto de ações de apoio contínuo, que inclui também o controle de doenças e o manejo adequado das lavouras”, ilustrou. “Estamos sempre próximos dos produtores, oferecendo assistência técnica em todas as fases da safra”. O produtor rural Ronaldo Triacca, que cultiva grãos e uvas para a produção de vinhos finos com os irmãos, avalia que a safra deste ano deve ser positiva. “A expectativa é muito boa, porque a chuva chegou na hora certa”, afirmou. Segundo ele, o apoio da Seagri-DF e da Emater tem sido constante desde o início do PAD-DF, o que garante segurança e condições favoráveis para o trabalho no campo. Triacca lembrou que parte da produção de grãos é destinada à Coopa-DF, enquanto os vinhos são comercializados por meio do enoturismo na propriedade e em restaurantes renomados de Brasília. “O Distrito Federal tem algumas das maiores médias de produtividade de grãos do país, o que movimenta a economia e gera empregos”, observou. Para ele, o clima local favorece a diversidade de culturas e o desenvolvimento de diferentes atividades agrícolas. Produtividade comparada [LEIA_TAMBEM]A produtividade média da soja no DF é superior à registrada em outros estados produtores. No ciclo 2020/21, a média distrital foi de 3.743,6 kg/ha, enquanto a média nacional foi de aproximadamente 3.497 kg/ha, e Mato Grosso, maior produtor do país, registrou 3.448 kg/ha na mesma safra. A produção de grãos e cereais no DF bateu um recorde histórico, atingindo a marca de 1.042.328,09 de toneladas em 2024, um salto de 9,32% em relação às 953.498 toneladas da safra do ano anterior. O crescimento é fruto do aumento da área plantada e do número de produtores que investem no plantio das grandes culturas agrícolas. Dos alimentos produzidos na capital federal, a soja lidera, seguida pelo milho comum, com cerca de 272 mil toneladas; milho para silagem, com mais de 112 mil toneladas; e sorgo, com uma produção em torno de 87 mil toneladas.
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DF se destaca como o segundo maior exportador nacional de sorgo de grão para semeadura
O Boletim do Comércio Exterior, em sua quinta edição, apresentando os resultados do primeiro trimestre de 2025, mostra que as exportações do Distrito Federal totalizaram US$ 72,3 milhões, registrando um crescimento nominal de 46,5% em relação ao mesmo período de 2024 e de 4% na comparação com o quarto trimestre do ano anterior. Distrito Federal foi o segundo maior exportador nacional de sorgo de grão para semeadura, totalizando US$ 1,3 milhão | Foto: Divulgação/IPEDF Inédito, o estudo foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) a pedido da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF), tendo sido divulgado nesta quinta-feira (26). O boletim também mostrou que o destaque deste período foi o querosene de aviação, cujas exportações somaram mais de US$ 19 milhões, representando 27% do total exportado pelo DF. O desempenho reflete o abastecimento de aeronaves no Aeroporto Internacional de Brasília, operação contabilizada como exportação na balança comercial. Além do querosene de aviação, os principais produtos exportados foram carne de galos e galinhas, soja e enchidos de carne. Juntos, esses itens representaram 74,9% do valor total exportado no trimestre. Sorgo No período, o Distrito Federal se destacou como o segundo maior exportador nacional de sorgo de grão para semeadura, com US$ 1,3 milhão, o que equivale a 29,8% das exportações brasileiras desse produto. Minas Gerais ficou em primeiro lugar. A Bolívia foi o principal destino. Isso mostra a importância da produção de sementes no DF, conhecida pela alta qualidade, produtividade e uso de tecnologia. [LEIA_TAMBEM]“Os dados de exportação reafirmam a importância da produção agropecuária no DF”, ressaltou a diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômica do IPEDF, Francisca Lucena. “O setor agrega tecnologia e inovação, compensando as limitações territoriais, e como resultado temos cultivos com alta produtividade e sementes de qualidade sendo exportadas para o resto do mundo. O agronegócio é um dos principais impulsionadores do comércio internacional no DF.” As importações da capital federal somaram US$ 557,4 milhões no mesmo período, um aumento de 66,3% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Esse crescimento ampliou o déficit da balança comercial da capital, que já costuma ser negativa por incluir compras públicas nas importações. Desse total, 84,3% foram produtos farmacêuticos, químicos, medicinais e botânicos. A quinta edição do Boletim do Comércio Exterior do DF também destacou as exportações de outras frutas de casca rija (frescas ou secas, com ou sem casca) para a Bélgica. Apesar do valor baixo, de US$ 1,6 mil, essas vendas representaram 59,7% do total nacional desse item no período. Acesse aqui o Boletim do Comércio Exterior do primeiro trimestre deste ano. *Com informações do IPEDF
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Diplomatas visitam AgroBrasília e se surpreendem com setor no DF
Com destaque cada vez maior no cenário do agronegócio, o Distrito Federal vem despertando a atenção de inúmeros países, não apenas quanto à produção do campo, mas também pela tecnologia e pesquisa desenvolvidas no Planalto Central. Focados no potencial da região, representantes de 20 embaixadas participaram, nesta quinta-feira (22), do Dia Internacional AgroBrasília, visita guiada por uma das maiores feiras com foco em novas tecnologias e negócios para empreendedores rurais do país. Pelo terceiro ano consecutivo sob o comando da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) do Governo do DF (GDF), o evento tem o intuito de mostrar o potencial do agronegócio do DF e alavancar a região no mercado internacional. Representantes de países como Argentina, Camboja, Israel, Myanmar, Nepal, Nigéria, República Democrática do Congo, Nova Zelândia, República Dominicana, República Tcheca, Rússia, Alemanha, El Salvador, Belarus, Uruguai, Haiti, Turquia, Venezuela, Trinidad e Sri Lanka, participaram do evento. Embaixadores e representantes diplomáticos de vários países conheceram a AgroBrasília e buscaram aprender com o agronegócio brasiliense | Foto: Divulgação/Serinter-DF Acompanhados pelo secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, o corpo diplomático conheceu parte dos mais de 570 expositores da 16ª edição da AgroBrasília, promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF). “Está sendo muito importante e valioso podermos testemunhar o desenvolvimento do setor aqui no DF”, afirmou o adido agrícola da Embaixada da França, Pierre-Adrien Romon. “Também é a chance de encontrarmos com as autoridades, com a Emater, a Embrapa, e conhecer mais da agricultura do DF e do Brasil”, concluiu. No encontro, os diplomatas foram apresentados a dados e informações sobre as técnicas sustentáveis e as tecnologias do agronegócio. “Não há dúvidas de que o Distrito Federal assumiu papel de protagonismo no agronegócio nacional, tanto que Brasília foi reconhecida como a melhor cidade para negócios no agronegócio em 2024”, destacou o secretário Paco Britto. Paco Britto: "Brasília foi reconhecida como a melhor cidade para negócios no agronegócio em 2024" Para o presidente da Coopa-DF, José Guilherme Brenner, existe uma correlação entre regiões produtoras e regiões com um PIB maior. “É a cultura, a indústria, o transporte”, apontou. “O que mostra que, graças aos investimentos em infraestrutura rural realizados pelo nosso governo, aliado ao esforço dos produtores, ao desenvolvimento de pesquisas e aos financiamentos disponibilizados pelo BRB ao povo do campo, o DF tem crescido bastante no setor”, completou Paco Britto. Após as apresentações, os diplomatas caminharam pelo parque, indo até os estandes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF). De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a visita dos embaixadores é muito importante para apresentar a agricultura do DF. “Reforça a relevância da nossa vitrine tecnológica, onde apresentamos algumas das principais inovações que impulsionam a agricultura e promovem a produção sustentável no Distrito Federal”, afirmou. Embaixadora da República Tcheca, Pavla Haverlíková: "Nos interessa muito a colaboração, principalmente nas áreas de sustentabilidade, biodiversidade, saúde da terra e recursos hídricos" [LEIA_TAMBEM]Conhecer os espaços surpreendeu, realmente, muitos dos diplomatas do grupo. “É a primeira vez que estamos aqui e tem sido uma surpresa muito positiva conhecer o tamanho do setor agrícola do DF. Nos interessa muito a colaboração, principalmente nas áreas de sustentabilidade, biodiversidade, saúde da terra e recursos hídricos”, adiantou a embaixadora da República Tcheca, Pavla Haverlíková. Interesses, também, compartilhados pelos embaixadores de El Salvador, Luís Aparício, e do Nepal, Nirmal Raj Kafle. “O Nepal tem buscado tecnologias no Brasil, que lidera na elaboração dessas tecnologias para a agricultura”, afirmou Nirmal. “El Salvador está buscando parceiros estratégicos e o DF nos mostra uma impressionante transformação agrícola”, completou Aprício. *Com informações da Serinter-DF
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GDF apresenta cachaças brasilienses à comunidade diplomática
Diplomatas das embaixadas sediadas em Brasília foram apresentados – com direito à noite de degustação – às cachaças produzidas no Distrito Federal, com o objetivo de promover a produção do DF e ampliar as oportunidades de comercialização da bebida brasiliense, além de impulsionar a cadeia gastronômica agregada como queijos, embutidos e defumados e o famoso torresmo. A iniciativa, parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) e o Sindicato de Turismo Rural e Ecológico (Ruraltur-DF), levou dezenas de embaixadores, embaixadoras e adidos comerciais para a noite Brasília Cachaça Diplomática, que aconteceu no Espaço Panorama, no Lago Norte. Representantes da comunidade diplomática participaram de noite de degustação de cachaças produzidas no Distrito Federal | Fotos: Renatto Athayde/Serinter Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária apontam a existência de cinco produtores de cachaça no Distrito Federal e oito marcas da bebida. Quatro delas estiveram presentes apresentando seus rótulos aos diplomatas. “O Brasília Cachaça Diplomática é uma excelente oportunidade de apresentar os produtos de Brasília, como também de aproximar o corpo diplomático da verdadeira essência da cachaça brasileira”, destacou o sommelier e master blender da Ararauna Micro Destilaria, Carlosmagnum Nunes. “A iniciativa de promovermos essa aproximação entre as embaixadas e os produtores é justamente criar oportunidades de negócios e valorizar os produtos produzidos no DF” Paco Britto, secretário de Relações Internacionais A destilaria tem premiações no Brasil, Chile e Bélgica. “Já realizamos exportações diretas via e-commerce para os Estados Unidos e Reino Unido. E estamos trabalhando para alcançarmos o mercado europeu, sul-americano e norte-americano”, contou o sommelier. Para o presidente da Ruraltur-DF, Fernando Mesquita, o encontro entre os produtores de cachaça e os diplomatas vai abrir as portas para as destilarias mundo afora. “Com o apoio da Serinter e outras entidades parceiras, será possível fazer conexão, conhecer e atender às regulações internacionais e iniciarmos as exportações”, afirmou. “O Brasília Cachaça Diplomática é uma excelente oportunidade de apresentar os produtos de Brasília, como também de aproximar o corpo diplomático da verdadeira essência da cachaça brasileira”, disse o sommelier Carlosmagnum Nunes “Dos sabores suaves ao final picante, essa degustação de cachaça foi realmente de outro nível. A arte da destilação revelou cada camada de sabor com maestria, mostrando como tradição e técnica se unem na criação dessa bebida única”, elogiou a embaixadora do Suriname, Angeladebie Roshni Annie Ramkisoen. “O trabalho que está sendo realizado pela Serinter de aproximar os produtos, o turismo, as possibilidades da comunidade diplomática tem sido notável”, disse o embaixador da Macedônia do Norte, Igor Popov O Distrito Federal tem capacidade para exportar em torno de 40 mil litros de cachaça, atualmente. “A iniciativa de promovermos essa aproximação entre as embaixadas e os produtores é justamente criar oportunidades de negócios e valorizar os produtos produzidos no DF”, destacou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. De acordo com o último relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), o DF produziu mais de 207 mil litros de cachaça em 2023, gerando faturamento superior a R$ 3,6 milhões. “Temos muito mais a oferecer que apenas a caipirinha, mas uma cachaça de extrema qualidade”, completou o secretário-executivo de Relações Internacionais, Paulo Cesar Chaves. No Brasília Cachaça Diplomática participaram as marcas Saracura, Alambique Cavaco, Ararauna Micro Destilaria e Casa Sturdart. “O DF está se tornando um polo produtor de cachaça e agora, despertando o mundo para a qualidade das nossas bebidas”, enfatizou o proprietário da Cachaça Cavaco, Higor Cavalcante. A cachaça Cavaco é a primeira produzida 100% no Distrito Federal, desde o plantio até o envase. Entusiasta da ideia de apresentar a produção da cachaça do DF aos colegas, o embaixador da Macedônia do Norte, Igor Popov, adiantou que os embaixadores demonstraram interesse em visitar os locais de produção com foco na possibilidade de negócios. “O trabalho que está sendo realizado pela Serinter de aproximar os produtos, o turismo, as possibilidades da comunidade diplomática tem sido notável”, afirmou. “Em outubro do ano passado promovemos um evento com o apoio da Serinter para mostrar os vinhos produzidos na Sérvia para os brasilienses. Agora, tenho a oportunidade de conhecer a cachaça – um dos produtos brasileiros mais conhecidos no mundo -, que é produzida em Brasília”, disse o embaixador da Sérvia, Aleksandar Ristic. “A cachaça e o rum tem uma ligação, uma conexão muito interessante e eu vou explorar”, adiantou a embaixadora de Barbados, Tonika Sealy-Thompson, país caribenho onde o rum é uma bebida típica. “Me encantou o carinho com que os produtores e a Serinter demonstraram seus rótulos”, finalizou. *Com informações da Serinter-DF
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Distrito Federal registra crescimento nas exportações no terceiro trimestre de 2024
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou o terceiro Boletim do Comércio Exterior de 2024, nesta quarta (5). O estudo aponta um cenário positivo nas exportações, com crescimento de 21,4% em comparação ao segundo trimestre e de 14,1% em relação ao mesmo período de 2023. Em relação à exportação de artefatos de joalheria, o DF ficou atrás apenas de São Paulo, representando 6,33% do mercado | Foto: Divulgação/IPEDF A produção de soja, carnes de aves e enchidos de carnes teve grande importância no crescimento das exportações, dentre os produtos agrícolas e agroindustriais. Considerando o cenário nacional, um dos destaques desse trimestre foi a exportação de artefatos de joalheria – o DF ficou atrás apenas de São Paulo, representando 6,33% do mercado. O estudo também mostrou a relevância do Distrito Federal nas exportações de massas para preparação de pães. Por outro lado, as importações do DF registraram queda de 26,1% entre o segundo e o terceiro trimestres de 2024, que foi atribuída, principalmente, à redução das compras de produtos farmacêuticos e medicinais, que correspondem a 80,9% da pauta importadora da região. “Com esse cenário, o Distrito Federal consolida sua posição como um importante exportador nacional, especialmente no setor agroindustrial, e demonstra avanços significativos na diversificação de sua pauta exportadora”, destaca Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, do Instituto. *Com informações do IPEDF
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DF exportou quase 200 produtos somente no segundo trimestre de 2024
O Distrito Federal apresentou recuperação nos seus indicadores do comércio exterior no segundo trimestre de 2024, com crescimento nas exportações e importações, em comparação com o primeiro trimestre do ano. No lado das exportações, a coordenadora Adrielli Dias destaca a retomada da demanda por soja no mercado internacional, com um crescimento de mais de 300% em valor e em volume, na comparação com primeiro trimestre. Vestuário e preparações do segmento de panificação são destaques nas exportações feitas pelo Distrito Federal, segundo o Boletim do Comércio Exterior | Foto: Divulgação/IPEDF A segunda edição do Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal aponta algumas particularidades e potencialidades para o comércio local. O DF tem se destacado em nichos específicos de produção, como no caso de vestuário e preparações do segmento de panificação. O destaque para a panificação no DF, com massas para preparação de pães, representando 30,6% do que foi exportado pelo Brasil, ficando na segunda colocação nacional, atrás de Minas Gerais. “Os resultados do comércio exterior do DF apontam para uma diversificação dos itens exportados, com uma variedade de quase 200 produtos comercializados somente no segundo trimestre de 2024”, ressalta Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômicas do IPEDF. Além disso, as exportações de milho para semeadura revelaram um mercado potencial, ampliando as possibilidades para além das já consolidadas exportações de soja e carnes de aves, que, até então, representaram mais de 80% do valor total exportado no trimestre. A desvalorização do real em relação ao dólar e o comportamento dos preços internacionais de commodities também influenciaram o desempenho do comércio exterior do DF, no segundo trimestre de 2024. Além disso, outro fator relevante a ser destacado é a sazonalidade na comercialização de alguns produtos, que afetam tanto a oferta de exportações quanto a demanda no mercado internacional. Já nas importações, as compras públicas, principalmente de medicamentos e vacinas, contribuíram para as variações positivas observadas no período. “Os resultados apresentados a cada nova edição do Boletim ampliam o conhecimento sobre o comércio exterior do DF, permitindo entender a dinâmica da economia local e fornecendo informações para o governo e a sociedade”, afirma o diretor-presidente do IPEDF Codeplan, Manoel Clementino. *Com informações do IPEDF
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Distrito Federal exporta morangos ‘made in’ Brazlândia para Portugal
A primeira edição do Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal mostrou que os morangos produzidos aqui representam quase 20% do que o Brasil exportou dessa fruta nos três primeiros meses deste ano – o que coloca o DF como o terceiro maior exportador desse nicho para Portugal e Panamá. Morangos frescos entram na rota internacional de exportações do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O estudo apresentou uma síntese sobre as dinâmicas de exportação e importação do Distrito Federal, com foco em tendências e fatores que influenciam o comércio internacional. A iniciativa é fundamental para compreender a posição do DF no mercado global, identificar desafios e oportunidades e embasar a formulação de estratégias econômicas eficazes. Nesta edição inaugural, o boletim trouxe uma análise detalhada sobre o primeiro trimestre de 2024, com destaque para o comportamento das exportações e importações, os principais produtos comercializados, os mercados de destino e as oscilações nos preços internacionais. Estudo pioneiro “Conhecer o perfil dos produtos exportados e dos parceiros comerciais internacionais do DF é importante para orientar políticas públicas de apoio e incentivo direcionados aos produtos com potencial de exportação, alcançando novos espaços no mercado internacional” Francisca Lucena, diretora de Estatística de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Barros, afirma que este é um estudo inédito: “Ele surgiu de uma demanda do setor produtivo e da Serinter [Secretaria de Relações Internacionais], no sentido de ter um documento oficial que mostrasse como funciona o comércio exterior no DF”. Por sua vez, a diretora de Estatística de Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, reforçou que as informações publicadas no boletim apontam para a possibilidade de explorar novos nichos: “Conhecer o perfil dos produtos exportados e dos parceiros comerciais internacionais do DF é importante para orientar políticas públicas de apoio e incentivo direcionados aos produtos com potencial de exportação, alcançando novos espaços no mercado internacional”. Destaques nas exportações Em relação aos itens com maior participação no cenário nacional, o Distrito Federal ocupa o terceiro lugar na exportação de sorgo para semeadura e de morangos frescos e a nona posição nas exportações de carnes congeladas de aves. As exportações do DF representam uma pequena parcela no cenário nacional (apenas 0,1% das exportações e 0,6% das importações do Brasil). Do ponto de vista da relevância para a economia local, os destaques são a soja e o milho, apesar de esses responderem por uma pequena parcela do cenário nacional das exportações. Diversificação A indústria de transformação foi a principal responsável pelas exportações (78,9%) e importações (99,8%) do DF, com destaque para o aumento nas importações de produtos agropecuários, que subiram 168% em relação ao ano anterior. No entanto, o setor agropecuário representou uma fatia menor nas importações (0,2%) e nas exportações (21,1%). A carne suína teve grande participação, com crescimento de 267,8% no valor das importações, o que indica uma mudança nas tendências de consumo e comércio da população local. *Com informações do IPEDF
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DF se destaca na exportação de carnes, sorgo e morangos frescos
O Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), aponta que a capital registrou uma redução de 73,7% no déficit da balança comercial no primeiro trimestre de 2024, atingindo US$ 285,6 milhões, em comparação ao mesmo período de 2023. Essa diminuição reflete uma desaceleração na corrente de comércio internacional da região, com quedas expressivas tanto nas exportações quanto nas importações. As exportações totalizaram US$ 49,6 milhões, o que representa uma queda de 51,8% em valor e 45,6% em volume, enquanto as importações somaram US$ 335,1 milhões, com destaque para as compras públicas do governo federal. O DF é o terceiro maior exportador de morangos frescos do país | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Apesar de responder por uma pequena fatia do comércio exterior nacional (apenas 0,1% das exportações e 0,6% das importações do Brasil), o Distrito Federal tem se destacado em nichos específicos. A capital se posicionou como o terceiro maior exportador de sorgo para semeadura e de morangos frescos, além de ocupar a nona posição nas exportações de carnes congeladas de aves. Por outro lado, o DF ainda tem participação limitada na exportação de produtos como soja e milho, que são de grande relevância para a economia local. A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, destacou o papel estratégico do levantamento: “O boletim reforça nosso compromisso de fornecer informações relevantes para tomada de decisões estratégicas no âmbito do DF e será uma ferramenta útil para compreender a posição da capital federal no comércio internacional.” A indústria de transformação foi a principal responsável pelas exportações (78,9%) e importações (99,8%) do DF, com destaque para o aumento nas importações de produtos agropecuários, que subiram 168% em relação ao ano anterior. No entanto, o setor agropecuário representou uma fatia menor nas importações (0,2%) e nas exportações (21,1%). Um dos produtos que se destacou foi a carne suína, com crescimento notável de 267,8% no valor das importações, o que indica uma mudança nas tendências de consumo e comércio do Distrito Federal. A exportação de carne de aves congelada é um dos destaques apontados no Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal | Foto: Arquivo/ Agência Brasília Esse desempenho, no entanto, ainda encontra desafios relacionados à diversificação da pauta comercial. Para a coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais do IPEDF, Adrielli Dias, é essencial aproveitar as oportunidades reveladas no boletim: “Compreender a dinâmica do comércio exterior do DF é fundamental para orientar estratégias de integração internacional, buscando ampliar a competitividade em nichos específicos e superar os desafios estruturais para diversificar a pauta comercial.” O mercado externo do DF também registrou uma alta de 3,72% no índice geral de preços das commodities, com exceção da soja, que sofreu quedas no período. A taxa de câmbio também influenciou esse cenário, com o real se desvalorizando frente ao dólar, o que favoreceu as exportações, mas aumentou o custo das importações. *Com informações do IPEDF
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