Distrito Junino reúne 100 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios
O Distrito Junino 2025 abriu sua celebração de encerramento em grande estilo nesta sexta-feira (29), reunindo cerca de 100 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. O público foi brindado com uma noite de dança, tradição e música, marcada pelas apresentações de Filhos do Sol, Santo Afonso, Formiga da Roça e Sanfona Lascada, campeãs das etapas classificatórias que venceram pela riqueza cênica, criatividade dos enredos e qualidade técnica. Espetáculos musicais reuniram público numeroso | Foto: Divulgação/Secec-DF A festa começou com o Trio Toin do Forró, que aqueceu a plateia ao som do autêntico arrasta-pé. Na sequência, o carisma de Natanzinho Lima, um dos nomes mais proeminentes da nova geração da música brasileira, colocou o público para dançar. O encerramento da noite ficou por conta de Flávio José, ícone do forró tradicional, que emocionou milhares de pessoas com clássicos que atravessam gerações e seguem eternizados na memória afetiva nordestina. “Não estamos falando apenas de festa, mas de uma política pública robusta, que deu protagonismo às quadrilhas como patrimônio imaterial do nosso povo” Affonso Gomes, presidente do Instituto Orgulho de Ser Nordestino Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, o resultado comprova a força da iniciativa como política pública: “O que vimos foi a Esplanada tomada pelo povo, celebrando suas raízes com orgulho. O Distrito Junino não é apenas entretenimento, mas um investimento estratégico que movimenta territórios criativos, gera empregos e garante que a nossa cultura popular e o DF estejam mais uma vez no topo dos grandes circuitos culturais do país”. Affonso Gomes, presidente do Instituto Orgulho de Ser Nordestino, entidade responsável pela execução do projeto, reforçou a dimensão histórica da noite: “Estamos encerrando o circuito mostrando por que ele já é reconhecido como o maior da história da nossa região. Não estamos falando apenas de festa, mas de uma política pública robusta, que deu protagonismo às quadrilhas como patrimônio imaterial do nosso povo. O que vimos hoje foi a consagração desse trabalho coletivo”. E a festa continua O encerramento segue neste sábado (30), com as quadrilhas Rasga o Fole, Si Bobiá a Gente Pimba, Sabugo de Milho, Arroxa o Nó e Pau Melado. Até agora, foram 261 apresentações de quadrilhas, realizadas ao longo de 41 dias de evento em diferentes regiões administrativas do DF e também, pela primeira vez, no Entorno. O esquenta ficará por conta do Trio Asa Branca, seguido pelos shows de Wesley Safadão, Chambinho do Acordeon — intérprete de Luiz Gonzaga no cinema — e da dupla George Henrique & Rodrigo. A festa abre os portões a partir das 18h deste sábado. Os ingressos, gratuitos, devem ser retirados na plataforma Sympla. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Biblioteca Braille em Taguatinga oferece aulas de forró para pessoas com deficiência visual
Às segundas-feiras, por volta das 15h30, o silêncio habitual da Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, dá lugar ao som animado do forró e as risadas de um grupo muito especial. Há três meses, o espaço passou a receber aulas de dança voltadas para pessoas com deficiência visual, promovidas pela Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV). Cerca de 20 participantes se reúnem semanalmente para descobrir, na dança, uma poderosa ferramenta de bem-estar, inclusão e socialização. Há três meses, o espaço passou a receber aulas de dança voltadas para pessoas com deficiência visual | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Atualmente, a biblioteca pública é mantida por meio de uma colaboração entre a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a Secretaria de Educação (SEE-DF) e a Administração Regional de Taguatinga. “A nossa biblioteca é um lugar de convivência, de muita alegria. Aqui a gente conversa, dança, bate papo”, conta a fundadora da biblioteca e aluna animada das aulas de forró, Noemi Rocha. “Quando surgiu a ideia de trazer a aula de dança pra cá, recebemos de braços abertos”. Participante ativa das atividades, Noemi transborda bom humor e orgulho ao falar da evolução como dançarina. “Já sei fazer o ‘dois pra lá, dois pra cá’, o giro, o leque… dou até aquela rodadinha”, diz, rindo. “Antes eu não fazia nada disso. Agora me sinto uma bailarina, com meus lindos cabelos brancos.” Sobre a superação de desafios, ela reconhece que o início pode parecer difícil para quem tem baixa visão, mas garante que com a orientação certa tudo flui. “É só se jogar. O professor tem uma didática maravilhosa, ele ensina passo a passo e a gente presta muita atenção. Quando vê, já está rodando, trocando de posição, fazendo os movimentos com leveza. Me sinto muito à vontade.” Para Denise Braga, os benefícios do projeto vão muito além da dança Para a presidente da ABDV, Helena Pereira, a instituição garante direitos e promove o empoderamento das pessoas com deficiência, e a dança contribui diretamente com isso. Ela explica que a atividade vai muito além da movimentação física. “A dança liberta. Melhora nossa coordenação motora, nossa mobilidade e, principalmente, proporciona inclusão e socialização. Muitas vezes, em festas ou eventos, pessoas com deficiência acabam isoladas. Alguém oferece uma cadeira e pronto, a gente fica de lado. Mas nós queremos mais do que isso. Somos pessoas e queremos viver plenamente.” Helena conta que realizar essa oficina de dança era um desejo antigo. “Esse projeto já estava no meu coração antes mesmo de eu ser eleita presidente da ABDV. Ver isso acontecer agora é uma realização pessoal. A dança tem agregado valor, promovido encontros, trocas e desenvolvimento tanto pessoal quanto social.” Segundo o professor, Marcos Espírito Santo, responsável por conduzir as aulas de forma voluntária, destaca que a transformação dos alunos é incrível Por serem alunos com deficiência visual, a didática é adaptada. Os professores utilizam o tato e os alunos tocam no corpo deles para entender os movimentos e a referência de postura. Atualmente, o grupo aprende o tradicional forró pé de serra, como o xote que é base da dança de salão. Mais pra frente, o projeto irá explorar outros ritmos. Segundo o professor, Marcos Espírito Santo, responsável por conduzir as aulas de forma voluntária, destaca que a transformação dos alunos é incrível. “Tem aluna que chegou tímida, com dificuldade de postura, e hoje entra na sala de cabeça erguida. A dança tem feito muito bem pra todos.” Para a auxiliar de aulas de forró, Denise Braga, os benefícios do projeto vão muito além da dança. “O retorno que a gente recebe é lindo. Tem impacto na autoestima, na mobilidade, na socialização. A dança tem movimentado tudo: corpo, mente e coração.” Para a presidente da ABDV, Helena Pereira, a instituição garante direitos e promove o empoderamento das pessoas com deficiência, e a dança contribui diretamente com isso Muitos dos alunos que hoje participam das aulas de forró perderam a visão ao longo da vida. Para eles, a dança representa mais do que uma atividade física, é um reencontro com memórias afetivas que já foram vividas. É o caso de Sidney de Castro, 63, que ficou cego há 13 anos após uma infecção ocular. “Eu dancei muito forró e lambada quando era mais jovem”, relembra, com um sorriso na voz. “Naquela época, eu enxergava, via os passos, os movimentos… Hoje, dançar de novo, mesmo sem ver, é como tocar em algo que parecia perdido. É lembrar que ainda sou capaz, que meu corpo ainda responde, que eu ainda posso sentir essa alegria.” Aulas de forró A biblioteca funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h. As aulas de dança acontecem às segundas-feiras, das 15h às 16h30. Os participantes costumam chegar meia hora antes para se preparar. Depois da aula, é feito um lanche colaborativo e o grupo troca impressões sobre os passos, o que funcionou bem e o que pode melhorar. O objetivo é conviver, socializar, se movimentar e fortalecer a autoestima. Biblioteca Braille Dorina Nowill Em funcionamento há 30 anos, o espaço figura como o único em todo o Distrito Federal a possuir um acervo inteiramente dedicado às necessidades de pessoas cegas, com baixa visão e de seus acompanhantes. Por lá, mais de 5,9 mil exemplares das mais diferentes obras estão nas prateleiras do espaço. São livros em Braille, que muitas vezes ocupam até três volumes por obra, além das publicações com letras ampliadas e livros convencionais, estes lidos por voluntários da biblioteca. A inclusão por meio da tecnologia também se faz presente por meio do telecentro, uma sala de informática equipada com computadores adaptados com leitores de tela e duas impressoras Braille.
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Festas da virada marcam a agenda cultural do último fim de semana do ano
O último fim de semana de 2023 será dedicado às festividades em celebração a chegada do novo ano. Música sertaneja, samba, forró e pop rock darão o tom da festa promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O Réveillon Cidade Luz ocorre no sábado (30), apenas na Prainha do Lago Paranoá, e no domingo (31), nas demais localidades, com entrada gratuita e livre para todos os públicos. Um Sonho de Natal, projeto do governo durante as festividades de fim de ano, entra nos últimos dias e a decoração natalina montada na Esplanada dos Ministérios e nas praças do Buriti e do Cruzeiro podem ser visitadas no fim de semana e feriado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A programação começa pela Praça dos Orixás, na Prainha do Lago Paranoá, com shows a partir das 17h no sábado. No primeiro dia tem apresentação dos artistas locais 7 na Roda, Kiki Oliveira, Dhi Ribeiro e Renata Jambeiro. No domingo, a festa continua com o samba da Aruc, o batuque do bloco Ase Dudu, além do show do grupo Bom Partido acompanhado da cantora Clara Nogueira. O Réveillon na Esplanada dos Ministérios será comandado por Heverton & Heverson, Naiara Azevedo, Roupa Nova e Israel & Rodolffo. Além das apresentações musicais, o evento contará com 17 minutos de queimas de fogos para recepcionar 2024 | Foto: Arquivo/Secec Tradicional, o Réveillon na Esplanada dos Ministérios será comandado por Heverton e Heverson, Naiara Azevedo, Roupa Nova e Israel e Rodolffo. Além das apresentações musicais, o evento conta com 17 minutos de queimas de fogos para recepcionar 2024. Dessa vez, a festa se estende para outras regiões administrativas. Na Praça da Bíblia, em Ceilândia, a sertaneja Luiza Martins será a responsável pelo show da virada. Em Planaltina, no Setor Recreativo, a chegada do novo ano será feita pela cantora Naiara Azevedo. O projeto Radar Oscar 2024 segue em cartaz no Cine Brasília, Entrequadra 106/107 Sul e, nesta sexta-feira (29), exibe o longa-metragem ‘O Maestro’. Dirigido e protagonizado por Bradley Cooper, o filme retrata a história do primeiro maestro nato dos Estados Unidos, Leonard Bernstein | Foto: Netflix/Divulgação “O Réveillon Cidade Luz 2024 veio também para democratizar o acesso à cultura. Ampliar o alcance desses eventos para Planaltina, Ceilândia e outras áreas demonstra nosso compromisso em promover a inclusão e valorizar a diversidade cultural em todo o DF”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Com apoio da Secretaria de Turismo (Setur-DF) será realizado o Réveillon de Brazlândia. Serão dois palcos e três dias de festas em estruturas montadas na Praça do Lago e na Praça Central do Incra 8. Na sexta-feira (29), a grande atração é a banda Di Propósito. No sábado (30) tem a dupla Pedro Paulo e Matheus. Na virada, destaque para o forrozeiro Neto LX. A entrada é franca. Ainda na magia do Natal Outro projeto do governo, o evento Um Sonho de Natal entra nos últimos dias. Esse é o fim de semana final para visitar a decoração natalina montada na Esplanada dos Ministérios e nas praças do Buriti e do Cruzeiro. A entrada é gratuita. O Cine Brasília vai exibir ‘Mussum – O filmis’ nesta sexta e sábado. A programação ainda inclui ‘Uma Carta para Papai Noel’ e ‘Egum’ + ‘Propriedade’ | Foto: Desiree do Vale/Divulgação No sábado (30), além das estruturas decorativas há programação musical e teatral. Na Esplanada dos Ministérios tem discotecagem da DJ Mariana Camelo às 17h; apresentação do espetáculo Iara – O Encanto das Águas, da Cia Lumiato, às 18h; o show Natal Encantado com o grupo vocal Soncietá e o grupo Posers, às 19h; e encenação da peça O Cano, do Circo Teatro UdiGrudi, às 20h. Já na Roda Mágica, na Praça do Cruzeiro, das 17h às 21h tem música comandada pela DJ Maya Muchacha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diversão no cinema O projeto Radar Oscar 2024 segue em cartaz no Cine Brasília, Entrequadra 106/107 Sul. Na sexta-feira (29) será exibido o longa-metragem O Maestro. Dirigido e protagonizado por Bradley Cooper, o filme retrata a história do primeiro maestro nato dos Estados Unidos, Leonard Bernstein. No sábado (30) tem sessão do filme Mal Viver, de João Canijo. A produção acompanha um grupo de mulheres de diferentes gerações da mesma família que gere um hotel na costa norte portuguesa. Nesta sexta e no sábado, o Cine Brasília ainda tem sessões dos filmes ‘Uma Carta para Papai Noel’ (10h), ‘Mussum – O filmis’ (14h) e ‘Egum’ + ‘Propriedade’ (17h). No domingo, o espaço ficará fechado para o recesso de fim de ano.
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Prevenção ao câncer de mama é aliada à aula de forró
O incentivo aos cuidados com a saúde pode (e deve) ser divertido. É o que mostra a iniciativa do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina, que, no Outubro Rosa, uniu o forró ao alerta de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A última aula deste mês – que ocorre sempre às quartas-feiras – foi temática. O Forró das Rosas reuniu idosos e encheu o salão com passos habilidosos. A dança fortalece o sistema muscular, melhora a flexibilidade, diminui dores e aumenta a autoestima, segundo o enfermeiro Edmundo Bezerra da Secretaria de Saúde | Fotos: Rafaella Felix/Agência Saúde-DF “Forró é terapia, trabalha corpo e mente. E, neste mês, é uma oportunidade de trazer a conscientização para combate ao câncer de mama”, ressalta o enfermeiro e facilitador de práticas integrativas Edmundo Bezerra. Quem participou aprovou a iniciativa. “Isso é um remédio. Não falto, pois dançar é comigo mesmo”, conta Zilda da Costa, 73 anos. A moradora do Vale do Amanhecer participa das aulas de forró como terapia desde 2018, após amigas indicarem a atividade. “As dores que sentia nas pernas e na coluna melhoraram 100%. Gosto muito de forró. Eu amo isso aqui”. Em alusão ao Outubro Rosa, o Cerpis organizou também outras atividades com foco na prevenção ao câncer de mama, como prática de medicina chinesa, indicação do uso de plantas, auriculoterapia e roda de conversa sobre autoestima. Além de muito forró, o evento teve apresentações artísticas da comunidade com cantos, contos e premiação aos participantes melhor caracterizados. Maria Áurea da Conceição, 70 anos, fez questão de usar vestido, unha e maquiagem no tom rosa para combinar com a atividade. “Aqui é animado, a gente sai um pouquinho melhor. Faz bem para a saúde”, avalia. O companheiro dela, Fidêncio Espíndola, 73 anos, participa há um ano das aulas: “Gosto de vir, aqui a gente faz amizade. Cansa, mas é bom”. Interessados podem participar da terapia com forró toda quarta-feira, às 16h, na tenda do Cerpis, localizada ao lado do Hospital Regional de Planaltina (HRPl). As aulas são gratuitas e não necessitam de agendamento. O casal Maria Áurea, de 70 anos, e Fidêncio Espíndola, 73 anos, participam da terapia há mais de um ano e destacam a animação e amizades que fizeram nas aulas Quem dança, os males espanta Com problemas na coluna e após o falecimento do filho, Raulde Rosa da Cruz, 60 anos, recebeu a indicação de um médico para participar da terapia. “Vim, me identifiquei e não parei mais. Gosto do forró e da assistência. Entro aqui e saio mais feliz.” Ela conta que, depois de iniciar a atividade, hoje não precisa mais de remédio para dormir. Segundo o enfermeiro Bezerra, a dança fortalece o sistema muscular, melhora a postura e a flexibilidade, diminui dores e ajuda a manter o bom ritmo cardíaco e a pressão arterial, além de aumentar a autoestima. No local, as aulas de forró como forma de terapia ocorrem desde 2017 e, atualmente, cerca de 40 pessoas participam toda semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “[As aulas de forró] Ajudam muito na saúde emocional, na interação. São formados vínculos afetivos entre os participantes e fortalece a proximidade com os servidores da Secretaria de Saúde [SES-DF]. Além disso, insere o paciente no cuidado com ele próprio”, destaca a técnica de enfermagem e facilitadora das práticas integrativas Rosane Natividade. Sobre o Cerpis Vinculado à SES-DF, o Cerpis de Planaltina funciona de segunda a sexta-feira e oferta ainda outras práticas integrativas. Por exemplo: yoga, técnica de redução de estresse, automassagem, artesanato, constelação familiar e práticas de medicina chinesa. Considerando todas as terapias, cerca de 800 pessoas são atendidas mensalmente no local. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 2017-1085. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Cantadores e forrozeiros animam o fim de semana em três regiões
A cultura nordestina vai dar o ar da graça em três regiões administrativas (RAs) neste fim de semana. Trata-se do projeto “Brinque, Dance e Cante – É o Nordeste Itinerante”, que levará apresentações gratuitas de forró, teatro de mamulengo, repente e coco de embolada a Jardins Mangueiral, Paranoá e São Sebastião. Com recursos de R$ 60 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), as apresentações começam nesta sexta-feira (24), no Mangueiral. Os emboladores Azulão da Mata e Pardal da Saudade vão se apresentar desta sexta (24) a domingo (26) | | Foto: Divulgação A ideia é promover o encontro, a integração e a interação dos músicos e artistas da cultura nordestina com a população de Brasília – uma das capitais com o maior número de migrantes do Nordeste, proporcionalmente. em todo o país. Festivais como esse já passaram em feiras de outras cidades, como Ceilândia (Guariroba), Samambaia e Santa Maria ao longo de 2022. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as atrações, destaque para o show de mamulengos apresentado pelo grupo Fuzuê, que faz a alegria da criançada com a peça Benedito, abençoado e Bendizido. Também subirão ao palco os poetas repentistas Ramalho de Oliveira e Messias de Oliveira e os emboladores Azulão da Mata e Pardal da Saudade. Haverá ainda animadas sessões de forró. Segundo o produtor cultural e também repentista Francisco de Assis, conhecido como Neném, o projeto gera cerca de 40 empregos em toda a cadeia produtiva. E vem em momento oportuno. “Acabamos de ver o Nordeste em ascensão no Carnaval do Rio, com a vitória da Imperatriz Leopoldinense, uma escola que mostrou o repente, a literatura de cordel, entre outras manifestações culturais. Vamos reforçar isso”, afirma. Serviço ‘Brinque, Dance e Cante: É o Nordeste Itinerante’ ? Locais: Jardim Mangueiral, Paranoá e São Sebastião Sexta (24) Praça de alimentação em frente à Quadra 13 do Jardins Mangueiral ? A partir das 19h: Teatro de Mamulengo Fuzuê, repentistas Ramalho de Oliveira e Messias de Oliveira, emboladores de coco Azulão da Mata e Pardal da Cidade e Trio Forró B’jú. Sábado (25) Praça Central do Paranoá ? 9h: Teatro de Mamulengo Fuzuê ? 10h: Dupla de repentistas – Ramalho de Oliveira e Messias de Oliveira ? 11h: Dupla de emboladores de coco Azulão da Mata e Pardal da Cidade ? 12h: Forró Farol da Barca. Domingo (26) Feira Permanente de São Sebastião ? 9h: Teatro de Mamulengo Fuzuê ? 10h: Dupla de repentistas Ramalho de Oliveira e Messias de Oliveira ? 11h: Dupla de emboladores de coco Azulão da Mata e Pardal da Cidade ? 12h: Chicão do Forró e os Brasas do Nordeste.
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DF Cultural leva atrações a Ceilândia e Cruzeiro a partir desta sexta (25)
A cultura do Distrito Federal, em suas diversas representações e manifestações artísticas, vai ser o foco da programação do DF Cultural, projeto realizado por meio de termo de colaboração entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a organização da sociedade civil (OSC) Grêmio Recreativo Carnavalesco Cacique do Cruzeiro. As atividades começam neste fim de semana – de sexta (25) a domingo (27) –, com atrações em Ceilândia e no Cruzeiro. O samba, que veio para Brasília com os primeiros servidores públicos, é uma das manifestações que serão celebradas no projeto | Foto: Hugo Lira/Secec Escolhida por meio de chamamento público, a proposta da instituição vem reconhecer e valorizar a contribuição das diversas culturas para o fortalecimento da identidade do DF como um todo. Para representar toda essa riqueza, o projeto escolheu celebrar especialmente o samba, o forró e a arte urbana. “O projeto tem a sensibilidade de trabalhar com essas três manifestações que mobilizam a cidade e movimentam gerações”, explica a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes. [Olho texto=”“Estamos fazendo essa mistura intergeracional, que valoriza o que os mais jovens praticam e o que os mais velhos trazem, respeitando nossa ancestralidade” ” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foram valorizadas identidades de algumas manifestações que formaram a cidade e são bem importantes, como o samba, que veio com os primeiros servidores públicos, e o forró, marca da cultura nordestina que se estabeleceu em Ceilândia. E, por fim, a cultura urbana, que é essa manifestação tão fundamental e que tomou a cidade. Então, estamos fazendo essa mistura intergeracional, que valoriza o que os mais jovens praticam e o que os mais velhos trazem, respeitando nossa ancestralidade”, afirma a subsecretária. Programação Em Ceilândia, o local escolhido para receber o DF Cultural foi a Casa do Cantador, equipamento gerido pela Secec e que comemora, neste mês, 36 anos. Considerada o Palácio da Poesia, por ser o principal ponto de encontro da literatura de cordel e do repente no DF, a Casa do Cantador nasceu da necessidade de os artistas locais terem um espaço próprio para manifestar suas formas de expressão e seu trabalho, que trazem nas raízes os traços da cultura nordestina. A programação prevista para o local inclui shows de forró e apresentações de repente, além de um debate com mestres do forró e participação de cerca de 100 alunos do ensino médio de escolas de Ceilândia. A ideia é que, no encontro, eles possam aprender mais sobre a manifestação, que é reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil, e sua importância na preservação da cultura nordestina no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os jovens estudantes também fazem parte da programação preparada para o Cruzeiro. Mais de 50 alunos do Centro de Ensino 01 estão, ao longo de toda a semana, passando por uma oficina de percussão, que destaca as raízes e as práticas do samba no Distrito Federal. A proposta celebra a teoria e a prática do ritmo, que envolve música, dança e toda uma tradição cultural que aterrissou no Cruzeiro desde os anos 1960, ainda nos tempos da criação de Brasília. As rodas de samba dos primeiros servidores públicos candangos se espalharam pela cidade, muitas viraram escolas de samba e um de seus principais polos segue sendo a região administrativa. No sábado (26), o projeto ganha ares de festa, e a Feira Permanente do Cruzeiro recebe cinco atrações musicais. Acompanhe a programação completa e os próximos passos do DF Cultural pelas redes sociais do projeto DF Cultural. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Forró, repente e alegria nas feiras do DF
O som nordestino invadiu a Feira da Guariroba, em Ceilândia Sul, neste domingo (17). Repentistas animados, trio de forró e um grupo de teatro de mamulengo se apresentaram na feira, admirados por frequentadores que passavam por lá. Os eventos fazem parte do projeto Forró, Repente, Coco e Brincantes é o Nordeste Itinerante, apoiado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Uma iniciativa que visitará mais três feiras do Distrito Federal – em Taguatinga, Samambaia e Santa Maria. O projeto Forró, Repente, Coco e Brincantes é o Nordeste Itinerante terá apresentações nos próximos dias 23, 24/4 e 1/5 | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Piauiense, o motorista Airton Carvalho, 51 anos, sentou em um banquinho do comércio e assistiu a todas as apresentações. Lembrou que este som “está no sangue”. “Meu pai era tocador de banjo, adoro isso tudo”, confessa. “Venho na feira todo domingo e acho que esses shows são uma forma de aproximar quem vem aqui. Nem todo brasiliense conhece a cultura nordestina”, lembra ele, morador de Ceilândia. [Olho texto=”Vinte e oito feiras da capital estão sendo recuperadas, sob supervisão da Novacap. As da Candangolândia e da M Norte, em Taguatinga, já foram entregues à população. A do Núcleo Bandeirante, a mais antiga do DF, está em plena reforma com um investimento de R$ 8,4 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Helena Aparecida, 51 anos, levou a filha, o irmão e a cunhada para o pequeno festival. Ela viu a divulgação do evento e seguiu para a Guariroba. Assistiram risonhos ao show dos mamulengueiros, do grupo Fuzuê. “Gostei muito. Acho que é uma forma de levar cultura para as feiras de Brasília. Minha filha pequena adorou”, ressalta. “A gente vem para comprar umas coisas, almoçar e ainda se diverte”, diz ela. Um dos idealizadores do projeto, Francisco Antônio de Carvalho, conhecido como Chicão do Forró, é uma das referências culturais nordestinas na capital do DF. Músico, também já presidiu a Associação dos Forrozeiros do DF (Asforró). “Minha expectativa é que este evento fortaleça a nossa cultura nas feiras populares e forme novos públicos com espetáculos de qualidade e gratuitos”, destaca Chicão. Recursos do FAC “O importante também é essa interação entre o artista local e o público. Ainda mais depois desses tempos de pandemia onde eles não podiam trabalhar”, frisa o atual presidente da associação, Marques Célio. O grupo conta com 346 associados, entre forrozeiros, musicistas e simpatizantes. Segundo Marques, o projeto recebeu recursos da ordem de R$ 80 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura. “Minha expectativa é que este evento fortaleça a nossa cultura nas feiras populares e forme novos públicos com espetáculos de qualidade e gratuitos”, ressalta Francisco Antônio de Carvalho, conhecido como Chicão do Forró | Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Feiras passam por modernização Levar cultura e descontração é também uma ideia do governo para aumentar o movimento das feiras. Apreciadas por brasilienses de todos os cantos, diversas feiras populares recebem um investimento de R$ 27 milhões do GDF para reformas e modernização. “A feira é realmente um polo de atração turística, tem um grande potencial comercial e é importante esse trabalho de manutenção”, opina o subsecretário de mobiliário urbano da Secretaria de Cidades, Cléber Monteiro. “Além disso, a feira é referência cultural. Apresentações nordestinas são a cara de Ceilândia”, acrescenta, lembrando que a cidade é onde existe a maior colônia de nordestinos no DF. Vinte e oito feiras da capital estão sendo recuperadas, sob supervisão da Novacap. As da Candangolândia e da M Norte, em Taguatinga, já foram entregues à população. A do Núcleo Bandeirante, a mais antiga do DF, está em plena reforma com um investimento de R$ 8,4 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço Projeto Forró, Repente, Coco e Brincantes é o Nordeste Itinerante Próximas apresentações: Feira Permanente da QNL (Taguatinga Norte) 23/4 (sábado) – 10h Feira da quadra 210 de Samambaia 24/4 (domingo) – 11h Feira Permanente de Santa Maria 1/5 (domingo) – 10h
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Com Termo de Fomento, Cultura abre frente de emprego e renda
A Caravana de São João, que circulou por 24 RAs em plena pandemia e gerou 300 empregos diretos e indiretos. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O que há em comum entre a 5ª Festa da Goiaba, em Brazlândia (DF) – que celebra a fruta mais produzida no Distrito Federal – e a “Forroterapia”, nos Centros de Convivência de Idosos no DF? A forma de financiamento. As duas iniciativas contaram com recursos do Termo de Fomento (TF) – R$ 800 mil e R$ 250 mil respectivamente. Regido pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, o recurso tem origem em emendas parlamentares – dinheiro do orçamento do Estado com destinação indicada por parlamentares distritais e federais para finalidades de interesse público. De janeiro a julho de 2020, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) executou 19 projetos em 31 Regiões Administrativas mais municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do DF (Ride). O repasse total ultrapassou mais de R$ 6,4 milhões, atingindo um público de 1.241.000 pessoas (intensificado pelas plataformas digitais), com criação de 1.970 empregos diretos e 3.937 indiretos, movimentando a economia do Distrito Federal, sobretudo, no período da pandemia da Covid-19. Como um de suas estratégias, a atual gestão da Secec potencializa essa forma de fomento para gerar emprego e renda. “Os Termos de Fomento têm aproximando as ações da secretaria a praticamente todo o DF e Entorno. Aumentamos a nossa capilaridade com esses recursos, expandindo cultura, com intensidade, para a periferia”, contou o secretário, Bartolomeu Rodrigues. [Olho texto=”De janeiro a julho de 2020, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) executou 19 projetos em 31 Regiões Administrativas mais municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do DF (Ride). O repasse total ultrapassou mais de R$ 6,4 milhões, atingindo um público de 1.241.000 pessoas (intensificado pelas plataformas digitais)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Antes vistos como uma simples execução de recursos, os Termos de Fomento passaram a ser pensados como formas concretas de ampliação de uma política cultural. O secretário-executivo, Carlos Alberto Jr. revela que a Secec enxergou a importância desse instrumento como uma ferramenta poderosa na cadeia produtiva da economia criativa. “Mesmo estando em plena pandemia, os Termos de Fomento abriram esse leque de empregos. Tudo, é claro, dentro das normas legais, sob total transparência e responsabilidade”, destacou. Protocolos da pandemia A estratégia ganhou força na Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC) que, no período de pandemia, adotou critérios diferenciados para protocolo (diretamente por e-mail) e formato de execução de projetos. “Durante o isolamento social, a SDDC analisou caso a caso o mérito cultural e o alcance das propostas, atendendo os critérios legais e buscando o maior alcance dos projetos”, destacou a subsecretária, Mirella Ximenes. Segundo Mirella, a Secec permitiu, por exemplo, que os agentes culturais que tinham projetos com público presencial alterassem a forma de execução de seus projetos assim como a data de início dessa execução. “Os proponentes que já possuíam projetos tramitando na Secec, puderam alterar a data e o formato de sua execução para ser transmitido em plataformas virtuais, ou semipresencial (com o público assistindo a apresentações de suas janelas), acrescentou a subsecretária, apontando que “as regras e formulários para apresentação de propostas são bem simples e constam de na Portaria 21/2020”. Artistas fortalecidos Chefe da Assessoria de Articulação de Políticas Culturais da Secec, Sol Montes busca atrair os Termos de Fomento de parlamentares para aplicar em projetos que beneficiem artistas de cidades com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), como o caso dos forrozeiros e trios de forrós. Recentemente, um desses projetos chamou a atenção: a Caravana de São João, que circulou por 24 RAs em plena pandemia e gerou 300 empregos diretos e indiretos. O projeto permitiu que trios, bandas e sanfoneiros voltassem ao trabalho, já que as festas juninas foram suspensas. “A Caravana nos aliviou. Foi uma garantia de subsistência para várias famílias. Que o setor cultural e governo se mobilizem cada vez mais com propostas alternativas para amparar os trabalhadores da arte”, comemorou o técnico de som Marcos Vieira, o “Catatau”. Ele conta que se sentiu privilegiado em poder atuar em um projeto que, de um modo diferenciado, conseguiu alegrar a população e garantir o sustento de agentes culturais da sua área técnica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Trabalhador do segmento de festejos juninos, Francisco Chagas, da Asforró, festeja a celeridade do Termo de Fomento na Secec. “Os prazos são pré-estabelecidos desde o momento da protocolização do projeto até o período de vigência. O acompanhamento do projeto por parte da Secec traz segurança para a entidade e mais transparência à parceria”, disse. Responsável pelo projeto Brasília 60 Anos, Raphael Andrade ressalta que a equipe técnica da Secec está disposta a orientar o proponente em todo o trâmite. O que faz toda a diferença na agilidade do andamento dos processos. Ele conta que a Secretaria é acessível em todas as áreas, e que, em todos os momentos, foi sempre bem-atendido. “Os técnicos sanaram todas as dúvidas para que o projeto fosse entregue em tempo hábil à sociedade”, apontou. Cadeia produtiva Pedro Affonso Franco tem cerca de 20 anos de experiência como produtor cultural em eventos de pequeno, médio e grande porte. Já realizou mais de 3.000 eventos dos mais diversos tipos em todo o país. Dentre eles o Capital Moto Week, que é executado via Termo de Fomento, atraindo público de todo o país”, declarou. Ele destaca que, por parte da equipe da Secec, nunca encontrou dificuldade. Sobre como os projetos realizados por TF impactam a vida dos trabalhadores da cultura e economia criativa do Distrito Federal, Pedro ressaltou a importância da agilidade da ferramenta para diversos segmentos culturais. “Este procedimento permite a segurança de execução de projetos e tem movimentado toda a cadeia produtiva de maneira transparente e incentivado o surgimento de mais projetos culturais e de economia criativa destinados à população do DF”, destacou. O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil é o regime geral de parcerias entre o governo e entidades privadas sem fins lucrativos em projetos ou atividades de interesse mútuo. A Secretaria de Cultura do DF possui uma Portaria que traz as regras específicas para a realização de suas parcerias, simplifica e torna os processos ainda mais transparentes e fortalecem a atuação das OSCs nas políticas públicas culturais. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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