Resultados da pesquisa

hortaliças

Thumbnail

Produtoras rurais têm dia de imersão em estudos da Fazenda Água Limpa

O Instituto Movimento, em parceria com a Secretaria da Mulher (SMDF), realizou nesta sexta-feira (19), a 4ª Visita Técnica do projeto Agropecuária Sustentável: Mulheres Transformando o Campo. A ação levou mulheres para um dia de imersão nas práticas sustentáveis da Fazenda Água Limpa (FAL), da Universidade de Brasília (UnB).  Durante a visita, as participantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto os projetos de pesquisa da UnB em diversas áreas, como fruticultura com manejo de pomares; produção de hortaliças; técnicas de piscicultura; criação sustentável de ruminantes; e uso de maquinário agrícola. Os temas foram abordados com foco no controle ecológico de pragas e em técnicas sustentáveis que podem ser implementadas nas propriedades. "As mulheres aprendem na prática sobre o preparo do solo, criação de gado, corte, leite, ovinos e manuseio de máquinas" Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora do DF, Celina Leão, afirmou que a iniciativa visa fomentar a participação feminina no agronegócio sustentável. “Temos minicursos e também visitas técnicas até a Fazenda Água Limpa. As mulheres aprendem na prática sobre o preparo do solo, criação de gado, corte, leite, ovinos e manuseio de máquinas. O nosso compromisso é oferecer ferramentas para que cada vez mais mulheres possam liderar e prosperar, transformando o setor rural do DF." A Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, explicou que o projeto abre muitas possibilidades para as mulheres que já trabalham com a agricultura ou que desejam ingressar na área. “As alunas contam com transporte, lanche e toda a estrutura necessária para a realização do curso. A ação traz inclusão e geração de renda para as produtoras rurais. Elas aprendem novas tecnologias e se qualificam ainda mais para o mercado de trabalho”, relatou. Maria Auxiliadora Fernandes: "Eu amo estar em contato com a natureza e com os animais. Isso é bom para o corpo e a mente, além de melhorar a nossa qualidade de vida e saúde" | Foto: Divulgação/SMDF A produtora rural Maria Auxiliadora Fernandes trabalha no campo há 15 anos e falou sobre a importância do programa. “Essa visita é muito importante para se qualificar e aprender mais sobre o campo. As mulheres têm capacidade de ser agricultoras. Aqui eu aprendo coisas novas. Eu amo estar em contato com a natureza e com os animais. Isso é bom para o corpo e a mente, além de melhorar a nossa qualidade de vida e saúde”. A programação inclui informações sobre a história da Fazenda Água Limpa e a contribuição da UnB para o avanço da agropecuária de base sustentável no país. A visita foi guiada por um engenheiro agrônomo, com o suporte de professores da universidade, assegurando um alto nível técnico e educativo. Ao final do evento, todas participantes recebem um certificado de participação por e-mail. Ao longo de sua execução, o projeto já alcançou um público de mais de 400 pessoas, somando participantes de palestras em escolas, minicursos e visitas técnicas. Sobre o projeto [LEIA_TAMBEM]O Agropecuária Sustentável: Mulheres Transformando o Campo tem como objetivo capacitar mulheres de áreas rurais do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), promovendo a adoção de práticas agrícolas sustentáveis. A iniciativa é uma parceria do Instituto Movimento Brasil com a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) e tem apoio do Grupo de Estudos em Horticultura da Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade de Brasília (FAV UnB), que visa fortalecer o protagonismo feminino no setor agropecuário, ao oferecer capacitação técnica e prática por meio de minicursos, visitas técnicas e palestras. *Com informações da SMDF  

Ler mais...

Thumbnail

Colégio Cívico-Militar do Recanto das Emas une empreendedorismo e sustentabilidade

De acordo com a norma, empreendedorismo é o aprendizado pessoal que, impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, capacita para a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida. É por meio desse conceito que os alunos do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas participam do projeto ‘Empreendedorismo Jovem’, de horticultura, cujo trabalho é dedicado ao cultivo de hortaliças, que são consumidas frescas, geralmente na forma de folhas, caules ou raízes. Os alunos plantam, cultivam e depois vendem as hortaliças para a comunidade do Recanto. Os alunos do CED 308 plantam, cultivam e depois vendem as hortaliças para a comunidade do Recanto das Emas | Fotos: Divulgação/CED 308 do Recanto das Emas O projeto vai ao encontro da Lei Distrital nº 7.416/2024, de autoria do deputado Martins Machado (Republicanos), que busca desenvolver competências e atitudes empreendedoras em estudantes do Ensino Médio da rede pública de ensino do DF. Uma das hortaliças plantadas e vendidas para a comunidade é o alface A professora de história do CED 308 Lucyanne Negreiros reforça a importância desse tipo de projeto para o colégio e para os estudantes. “Vejo que esse programa é muito importante para a escola, pois tem preparado nossos jovens para essa realidade do empreendedorismo. Eles têm mais compromisso e dedicação. Além de mostrarem talentos e potenciais que às vezes não são tão explorados dentro da sala de aula”. Para a estudante do 3º ano do Ensino Médio Nicole Viana, participante do projeto de empreendedorismo do colégio, é importante ter uma visão mínima sobre o mercado de trabalho. “É um trabalho muito produtivo e legal de fazer. É bom ter uma ideia de como é o mercado de trabalho, principalmente na nossa área aqui de vendas, que a gente pode utilizar de várias formas”. Algumas das diretrizes são seguidas para o incentivo ao empreendedorismo no Ensino Médio, como a busca pela elevação da escolaridade, com aula teóricas e práticas sobre empreendedorismo; o esforço pela preparação dos grupos na real transformação para futura inserção no mercado de trabalho, renda e desenvolvimento profissional; o encorajamento na concepção de planos produtivos sustentáveis; o estímulo à subvenção a empresas que empregarem alunos participantes, entre outras. *Com informações da SEEDF

Ler mais...

Thumbnail

Agro do Quadrado: Técnica inovadora amplia capacidade de produção de hortaliças no DF

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) orienta produtores locais sobre uma técnica inovadora de plantio direto em produções de hortaliças do Distrito Federal. A prática, que já tem mostrado resultados promissores em outros estados, está sendo implementada pela primeira vez na capital federal. Mais sustentável e integrado com o meio ambiente, o plantio direto é uma técnica agrícola que minimiza o revolvimento do solo, mantendo a cobertura vegetal na superfície. Essa abordagem já é amplamente utilizada em culturas como soja e milho, mas a aplicação em hortaliças é uma novidade no DF. “Nossa produção aumentou bastante. Com um custo médio de R$ 700, está sendo possível retirar quase R$ 7 mil em hortaliças”, diz o produtor Wildes Max de Oliveira | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A Emater acredita que a prática pode trazer benefícios para a sustentabilidade e produtividade de pequenas propriedades rurais. Segundo os técnicos agrícolas, os agricultores adeptos da prática costumam ter melhores resultados na conservação do solo, que retém mais umidade, fica mais fértil e apresenta melhor conforto térmico. “É um sistema inovador para o DF, mas não é novo e já ocorre em lavouras de grãos. Ainda está incipiente entre os produtores de hortaliças locais, mas já estamos introduzindo a técnica e, em algumas propriedades, o sistema já foi utilizado, com bons resultados”, explica o técnico Márcio Meirelles. Segundo Meirelles, outro benefício direto da adoção do plantio direto é a economia. “Pode aumentar a produtividade, mas, com certeza, o primeiro impacto é a redução de custos e de mão de obra. A economia é absurda com essa tecnologia”, ressalta. O técnico da Emater-DF Márcio Meirelles diz que o plantio direto gera mais economia para os produtores rurais Uma das propriedades escolhidas como piloto para a adoção do sistema no DF fica no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, e pertence ao agricultor familiar Wildes Max de Oliveira, de 25 anos. Apesar do pouco tempo no ramo, o produtor já colhe resultados expressivos. “Nossa produção aumentou bastante. Com um custo médio de R$ 700, está sendo possível retirar quase R$ 7 mil em hortaliças”, conta. Esse salto nas vendas de Max, como é conhecido, viabilizou investimentos na expansão da propriedade e, consequentemente, na produção de hortaliças. “Esse recurso obtido com as vendas e com a economia que tive com esse sistema me permitiu comprar maquinário, ampliar o reservatório de água, investir na plantação e abrir mais espaços para cultivo”, detalha. Produção de destaque Ao longo de 2023, o DF produziu 260,9 mil toneladas de hortaliças – índice 10% maior do que no ano anterior. A atividade tem atraído cada vez mais investidores, principalmente agricultores familiares, donos de pequenas propriedades no DF e Entorno, que contam com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) para fortalecer o segmento e diversificar a produção. O valor da produção bruta de hortaliças em 2023 foi de R$ 1.766.380.707,64. A maior parte dos insumos desse cultivo permanece na capital federal. Enquanto outras culturas são mais voltadas para produtos de exportação, 70% das hortaliças que são colhidas aqui vão para a mesa dos brasilienses e para a merenda escolar servida nas escolas da rede pública. O campeão da produção é o também queridinho nos cardápios: o tomate. Além de um componente importante de saladas, o fruto vai bem tanto como ingrediente para molhos quanto em pratos mais elaborados, e teve a maior safra em 2023 no DF: 41,6 mil toneladas. Quase 700 produtores investem no alimento, que representa 15,95% da produção olerícola na região.

Ler mais...

Terraterapia é selecionada entre melhores experiências exitosas do Brasil

O projeto Terraterapia, desenvolvido por profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras, foi uma das dez experiências exitosas selecionadas para compor publicação do Laboratório de Inovação em Alimentação e Nutrição na Atenção Primária à Saúde (LIS A&N na APS). Além do cuidado com as plantas – onde se incluem hortaliças e espécies medicinais –, o projeto oferece práticas integrativas em saúde aos pacientes, como automassagem, auriculoterapia e orientações sobre fitoterapia. Encontros na horta comunitária da UBS 1 de Águas Claras ocorrem todas as quintas-feiras, das 9h às 11h, e incluem práticas como auriculoterapia e automassagem | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Intitulada “Terraterapia: uma experiência do cultivo orgânico promovendo consumo alimentar saudável e bem-estar mental”, a iniciativa da UBS 1 se insere no eixo de Educação Permanente em Alimentação e Nutrição na APS. O Laboratório de Inovação é uma iniciativa que visa fornecer conhecimento de forma sistematizada a profissionais de saúde e gestores. [Olho texto=”“Nós sempre tentamos colocar o paciente como protagonista do grupo”” assinatura=”Jesuana Lemos, nutricionista” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das mantenedoras da horta, a nutricionista Jesuana Lemos explica que são realizadas atividades de educação e nutrição, como degustação de sucos verdes e de diferentes tipos de chá. Os encontros ocorrem todas as quintas-feiras, das 9h às 11h, e são abertos a todos os interessados, estejam ou não em atendimento na unidade. Lemos destaca que a terraterapia serve tanto como incentivo a que os pacientes mantenham uma alimentação saudável quanto como uma oportunidade de socialização e integração social. “Nós sempre tentamos colocar o paciente como protagonista do grupo”, diz. Divulgação de experiências exitosas visa produzir conhecimento de forma sistematizada para profissionais de saúde e gestores. O projeto Terraterapia, realizado na UBS1 de Águas Claras, foi destaque | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Foi justamente essa a motivação para o aposentado Celso Jesus de Andrade procurar a unidade. Há alguns anos, ele enfrentou uma crise profunda de depressão. Ao iniciar o tratamento na UBS 1, logo descobriu a terraterapia. “Trabalhar com as plantas transformou completamente minha vida”, conta. Em pouco tempo, o aposentado se tornaria presença cativa na horta comunitária. O interesse o levaria a realizar diversos cursos na área e a criar hortas por conta própria, fora da unidade. “Aprendi muito rápido, agora sei do que a planta precisa. Já visitei umas 50 casas. As pessoas me chamam sempre que precisam de ajuda para cuidar do seu jardim”, conta. Para viabilizar o projeto da horta comunitária, criado em 2019, a UBS firmou parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para o fornecimento de insumos e equipamentos. A ação também tem a participação de residentes do Programa de Saúde Mental do Adulto Idoso da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria O Laboratório de Inovação em Alimentação e Nutrição na Atenção Primária à Saúde é fruto de parceria entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e a Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde (CGAN/MS). Ao todo, foram enviados 176 projetos ao LIS A&N na APS, dos quais 101 experiências receberão certificados de reconhecimento e serão divulgadas por meio de um mapa interativo no portal APS Redes. As dez experiências selecionadas integrarão e-book e serão apresentadas no 28º Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran), a ser realizado entre 21 e 24 de maio. No dia 28 deste mês, às 15h, os organizadores do laboratório realizarão evento online para apresentação e discussão dos resultados do LIS A&N na APS. A transmissão ao vivo poderá ser acompanhada pelo canal do DataSUS no YouTube. *Com informações da SES-DF

Ler mais...

Thumbnail

Ceasa cria guia de classificação de qualidade de frutas e verduras

Quem frequenta a Ceasa já deve ter escutado que determinada fruta ou verdura é “extra” ou “de segunda”. Esses dois termos denominam a classificação do produto comercializado, o que é fundamental para garantir transparência na cadeia produtiva. Com o objetivo de que vendedor e comprador falem a mesma língua, a Seção de Agroqualidade e Segurança Alimentar (Seagro) criou o guia de classificação de qualidade de frutas e verduras disponível digitalmente no site da Ceasa. O guia busca assegurar mais transparência à cadeia produtiva, explicando as particularidades das mercadorias e facilitando o entendimento entre comprador e vendedor | Foto: Arquivo/Agência Brasília A publicação explica as particularidades de cada mercadoria: a variedade de tipos, as informações nutricionais e as características que a classificam como extra – produtos de maior valor comercial por serem mais bonitos, uniformes e que não possuem defeitos – ou de segunda – mercadoria com o mesmo valor nutricional, mas com diâmetros e comprimentos distintos e podendo ter algum defeito. [Olho texto=”“Temos sete guias prontos que serão divulgados até o final do ano. A nossa preocupação era apresentar os produtos fornecendo elementos para os agricultores fazerem rótulos com informações e para que o público entendesse a variedade, inclusive os nutrientes de cada produto”” assinatura=”Washington Guimarães, chefe da Seagro” esquerda_direita_centro=”direita”] “Um dos motivos da criação do guia foi desenvolver um material que servisse para orientar as compras institucionais, como as do Pnae [Programa Nacional de Alimentação Escolar] e do Papa [Programa de Aquisição da Produção da Agricultura], porque havia uma dificuldade dos agricultores na hora de entregar os produtos conforme as chamadas públicas”, explica o chefe da Seagro, Washington Pinheiro Guimarães. A outra razão, explica, foi aproximar os clientes do universo dos ceaseiros “para que eles pudessem identificar o que é um produto de extra e de segunda, quais são as variedades mais comercializadas e suas características”. Publicações Nanica, prata, orgânica, maçã, da terra, ouro e marmelo: conheça as diferentes espécies de banana| Imagem: Reprodução Desde março, quando o produto foi anunciado, foram disponibilizados dois guias, sobre banana e batata-doce. No caso do material de banana, o leitor poderá conhecer mais sobre as bananas nanica, prata, orgânica, maçã, da terra, ouro e marmelo e descobrir curiosidades, como, por que a banana-ouro é a mais indicada para a introdução alimentar das crianças e por que a banana-da-terra apresenta tamanho diferente a depender da origem, se vinda do Espírito Santo ou de Goiás. O guia da batata-doce apresenta os diferentes tipos comercializados na Ceasa – Brazlândia branca, Brazlândia roxa, beauregard, roxa-canadense, japonesa -, bem como os cultivadores de cada uma delas, classificados por casca rosada ou avermelhada, casca branca ou amarelada e casca e polpa roxas. O material também define a classificação das batatas: extra, medinha e batatão, representadas pelos pesos e tamanhos. A equipe também já produziu outros cinco guias que estão no processo de aprovação para publicação, sobre batata inglesa, goiaba, abacate, cenoura e brócolis. “Temos sete guias prontos que serão divulgados até o final do ano. Levamos em consideração as variedades preferidas dos clientes. A nossa preocupação era apresentar os produtos fornecendo elementos para os agricultores fazerem rótulos com informações e para que o público entendesse a variedade, inclusive os nutrientes de cada produto”, complementa Guimarães. Por enquanto, os guias estão disponíveis apenas na versão digital. Mas há intenção de imprimir algumas edições para atender o público que possa ser mais impactado pelo formato. “Essa geração é mais digital, mas queremos fazer as duas coisas. A ideia é imprimir o mínimo possível, pensando num público específico e manter na internet para as pessoas terem acesso quantos vezes quiserem”, explica o gestor. Confira abaixo os guias de classificação de qualidade da Ceasa: ? Banana ? Batata-doce  

Ler mais...

Thumbnail

GDF destina R$ 23 milhões para comprar alimentos da agricultura familiar

  Quase todos os dias, 458 mil estudantes da rede pública fazem refeições nas escolas pelo Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Atualmente, o DF tem mais de 40% da aquisição dos produtos provenientes da agricultura familiar. Em 2022, o GDF conta com R$ 123.379.188,40 para aquisição de alimentos, serviços de transporte e armazenamento de gêneros alimentícios. Deste total, R$ 23 milhões são destinados aos contratos por chamada pública com os produtores rurais do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). [Olho texto=”“Para os nossos alunos, estamos garantindo alimentos frescos e sazonais, com um cardápio bem completo e variado com todo o acesso nutricional. Para os produtores, estamos garantindo renda”” assinatura=”Fernanda Melo, diretora de Alimentação Escolar do Distrito Federal da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor é superior ao previsto na Lei nº 11.947, de 2009, que determina que, no mínimo, 30% do valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios das organizações ligadas ao empreendedor familiar rural. Quinze cooperativas integram o contrato de 2022/2023, o equivalente a cerca de 700 produtores rurais. É de responsabilidade das entidades a entrega semanal dos produtos nas 669 escolas que integram as 14 regionais de ensino do DF. Dos 37 tipos de frutas, hortaliças e verduras que compõem os 59 produtos fornecidos na alimentação escolar, 32 são oriundos da agricultura familiar e são ofertados de acordo com a sazonalidade. São eles: abacate, abóbora japonesa, abobrinha italiana, acelga, alface americana, banana prata, batata doce, beterraba, brócolis cabeça única (japonês), cebolinha comum, cenoura, chuchu, coentro, couve-flor, couve manteiga, espinafre, goiaba, hortelã, inhame, limão tahiti, manjericão, maracujá, milho verde, morango, pepino comum, pimentão verde, repolho verde, repolho roxo, salsa, tangerina ponkan, tomate e vagem. Cerca de 700 produtores rurais fornecem gêneros alimentícios ao DF por meio de 15 cooperativas | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Trabalhamos tanto o lado social quanto o econômico, fortalecendo esses dois aspectos. Para os nossos alunos, estamos garantindo alimentos frescos e sazonais, com um cardápio bem completo e variado com todo o acesso nutricional. Para os produtores, estamos garantindo renda”, destaca a diretora de Alimentação Escolar do Distrito Federal da Secretaria de Educação, Fernanda Melo. Desenvolvimento [Olho texto=”“É um programa que garante o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. Tem também a melhoria da qualidade de alimentação dos estudantes da rede pública. É um programa muito acertado”” assinatura=”Lúcio Flávio da Silva, diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Responsável pela articulação junto à Secretaria de Educação, a Secretaria de Agricultura compõe o grupo de acompanhamento do chamamento público por meio de portaria conjunta. Cabe à pasta, ao lado da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), propor soluções para viabilizar a alimentação educacional por meio de associações e cooperativas da agricultura familiar. “É um programa que garante o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. Tem também a melhoria da qualidade de alimentação dos estudantes da rede pública. É um programa muito acertado”, define o diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura, Lúcio Flávio da Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor explica que o PAE-DF permite que as famílias tenham uma renda fixa garantida. “O mercado hoje gera uma certa instabilidade para a agricultura. Quando o agricultor produz, não sabe se o mercado vai absorver toda a produção. Com o programa da alimentação escolar, ele tem garantia de recebimento por este produto”, afirma. Além disso, por se tratar de um contrato feito por meio das organizações, a responsabilidade da distribuição dos alimentos é das associações e cooperativas. Cabe a cada produtor fornecer as frutas, verduras e hortaliças estabelecidas às entidades, que enviam as escolas e repartem o valor do contrato com o agricultor. O que permite com que pequenos produtores possam participar do PAE-DF.  

Ler mais...

Thumbnail

Agricultura familiar fornece alimentos a 669 escolas da rede pública do DF

Semanalmente, 669 escolas da rede pública do Distrito Federal recebem os itens produzidos pela agricultura familiar. Frutas, verduras e hortaliças saem direto da terra dos produtores para a despensa e a cozinha das instituições para compor o cardápio diário oferecido aos alunos como lanche, almoço e jantar. O DF oferece diariamente 505 mil refeições a 458 mil estudantes da educação infantil até a educação de jovens e adultos (EJA). Diariamente, mais de 450 mil estudantes da rede pública de ensino do DF se alimentam com refeições preparadas com itens da agricultura familiar | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A agricultura familiar é um dos grandes diferenciais do Programa Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Ao todo, são 32 gêneros alimentícios entre os 59 produtos que compõem as refeições nas escolas. “Temos uma variedade enorme de frutas, legumes e folhosos que fazem toda a diferença no prato do nosso aluno. Além de fomentar a agricultura do DF e Entorno, deixamos a alimentação mais saudável”, destaca a diretora da Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Fernanda Melo. “Os meninos amam a comida da escola, que sabemos que é essencial para muitos deles”, diz a merendeira Maria Lucimar Liberato A nutricionista Juliene Santos explica que a presença dos produtos da agricultura familiar torna a alimentação oferecida aos estudantes mais nutricional, além de permitir que sejam seguidas as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “Recebendo esses gêneros da agricultura familiar conseguimos fazer com que os cardápios tenham, na sua maioria, alimentos minimamente processados e in natura. Fomentar a produção rural é nutricionalmente muito bom, porque os estudantes estão comendo frutas e verduras”, comenta a responsável técnica pelo PAE-DF. Além de ofertar os alimentos, a equipe de nutricionistas da Secretaria de Saúde tem ações para incentivar e ensinar o consumo. “Incentivamos hábitos saudáveis e criamos toda essa relação com o alimento. Entendemos que a escola é um ambiente promotor de saúde. Para a gente promover a saúde, temos que oferecer e garantir alimentos saudáveis aos estudantes”, completa. Cardápio variado A estudante Julie Medeiros, 16 anos, elogia a oferta de alimentos saudáveis nas escolas A estudante Julie Medeiros, 16 anos, que está no 2º ano do Centro de Ensino Médio 1 (CEM 1) do Guará, percebe esse esforço nos alimentos ofertados aos estudantes da escola. “Sempre tem muita salada, fruto e suco. Eu já tinha o hábito [de consumir esse tipo de alimento], mas vejo que a escola faz justamente isso para incentivar as pessoas que não têm o costume. Isso é bem legal”, define. A merendeira Maria Lucimar Liberato trabalha há nove anos preparando os alimentos para os estudantes da escola. Na cozinha, ela e as colegas buscam fazer pratos com amor e variedade, buscando receitas que alimentem verdadeiramente os estudantes. A maioria dos produtos utilizados na alimentação escolar vem de produtores rurais do DF No dia da visita da reportagem ao CEM 1, o cardápio do almoço era frango ao molho com arroz branco, purê de abóbora, salada de tomate, pepino e repolho roxo, farofa de cenoura e melancia. “Os meninos amam a comida da escola, que sabemos que é essencial para muitos deles”, afirma a merendeira. Sobre os itens da agricultura familiar, ela rasga elogios: “A qualidade é muito boa e a gente trabalha bastante com eles”. A diretora Cynara Martins também enaltece os itens da agricultura. “Primeiro, é bom porque beneficia os próprios agricultores, que são microempreendedores. Depois, por ser algo saudável para os nossos estudantes, pois eles produzem de uma forma a tratar melhor os alimentos”, avalia. A profissional diz que os estudantes gostam bastante dos alimentos que vêm dos produtores. “Os alunos adoram a salada. Às vezes eles não comem em casa, mas aqui comem”, acrescenta.

Ler mais...

Thumbnail

Emater-DF implanta horta pedagógica no Adolescentro de Brasília

[Olho texto=”“Eu queria que eles, ao fazer essa atividade, se interessassem por hortaliças e, de repente, levassem para a família a ideia de ter uma horta onde pudessem plantar alimentos saudáveis. Muitos moram em casas e até em chácaras, mas não têm uma alimentação nutricionalmente equilibrada”” assinatura=”Renata Carvalho, nutricionista” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o objetivo de despertar interesse por uma alimentação mais saudável, o Adolescentro de Brasília, vinculado à Secretaria de Saúde (SES), buscou parceria com a Emater-DF e implantou uma horta no local. As primeiras mudas de hortaliças e temperos foram plantadas nesta quinta-feira (16) por sete meninos autistas que fazem parte dos grupos de terapia do centro. A nutricionista Renata Carvalho Oliveira Coutinho, que teve a ideia da horta, disse que pensou em incentivar os adolescentes atendidos para variar sua alimentação, já que muitos deles consomem produtos processados em excesso e poucos vegetais. “Eu queria que eles, ao fazer essa atividade, se interessassem por hortaliças e, de repente, levassem para a família a ideia de ter uma horta onde pudessem plantar alimentos saudáveis. Muitos moram em casas e até em chácaras, mas não têm uma alimentação nutricionalmente equilibrada”, conta. A Emater-DF doou as mudas, ferramentas e insumos para a horta. O extensionista Zilçon Vinhal também deu toda a assistência sobre o preparo e a manutenção. “Viemos aqui antes e orientamos sobre como deveriam ser os canteiros, como corrigir a terra e também os cuidados necessários para manter a horta”, explica. As primeiras mudas de hortaliças e temperos na horta do Adolescentro foram plantadas por sete meninos autistas que fazem parte dos grupos de terapia da instituição| Fotos: Divulgação/Emater-DF Implantada em lugar visível, na lateral do Adolescentro, a horta deve ser um atrativo para as pessoas que frequentam o local. Outros grupos também vão participar das atividades no espaço, plantando, regando e, depois, colhendo os vegetais. A meta é tornar o projeto permanente para atrair cada vez mais pessoas. O Adolescentro é um centro de excelência capacitado para o tratamento de pacientes de 12 anos a 17 anos e 11 meses que apresentam algum tipo de transtorno ou sofrimento psíquico. Além do serviço ambulatorial, o Adolescentro oferece atendimento com psicólogo, psiquiatra, fonoaudiologista, enfermeira, ginecologista, pediatra e assistente social, entre outros especialistas ligados à saúde. Hortas urbanas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fazer hortas urbanas no Distrito Federal é parte do Programa de Agricultura Urbana da Emater-DF, que tem como objetivo incentivar a segurança alimentar e a geração de renda por meio do plantio de hortaliças orgânicas em hortas comunitárias e escolares. De acordo com a técnica em economia doméstica da Emater-DF Sônia Alves Lemos, o projeto funciona sempre em parceria com outras instituições. O trabalho da empresa é fornecer mudas, sementes, adubos, ferramentas e assistência técnica. *Com informações da Emater-DF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador