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GDF lança Programa Horizontes Digitais com 52 mil novos equipamentos para escolas públicas

A educação pública do Distrito Federal entra em uma nova fase com o lançamento, nesta quinta-feira (25), do Programa Horizontes Digitais: Transformação, Modernização e Inovação Educacional para Futuros Possíveis. A iniciativa prevê a entrega de 52 mil equipamentos, a criação de ginásios tecnológicos, núcleos de inovação e conectividade de alta velocidade, com investimento de mais de R$ 100 milhões — parte financiada pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e parte pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A tecnologia vai chegar para toda a rede pública de ensino, e beneficiará 760 escolas e mais de 460 mil estudantes. Em um primeiro momento, serão distribuídas duas mil máquinas virtuais, 10 mil computadores para laboratórios, 40 mil chromebooks de uso móvel, além da implantação de 20 ginásios tecnológicos voltados à educação profissional e tecnológica. Também estão previstos dois núcleos de inovação tecnológica, com espaços para gravação de videoaulas, podcasts e transmissões ao vivo, além da instalação de telas interativas em salas de aula e integração a plataformas digitais como Google, Moodle, Canva e Microsoft. Celina Leão: "Falamos muito sobre conhecimento, sobre inteligência artificial, mas se a gente não embarcar em uma tecnologia de ponta para que os profissionais e alunos possam acessar isso, a gente tem uma perda na educação" | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Presente na solenidade e acompanhada do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, a vice-governadora Celina Leão afirmou que o programa vai ao encontro de uma das prioridades da gestão: “É a primeira vez após 25 anos que temos uma compra abrangente de renovação do parque tecnológico da Secretaria de Educação. E isso era uma necessidade. Falamos muito sobre conhecimento, sobre inteligência artificial, mas se a gente não embarcar em uma tecnologia de ponta para que os profissionais e alunos possam acessar isso, a gente tem uma perda na educação”.  A vice-governadora também anunciou a compra de transformadores novos para reforçar a rede elétrica das escolas públicas: “Não adianta ter tecnologia de ponta e não ter energia que aguente a demanda. Por isso, estamos lançando um pregão para a gente trocar todos os transformadores das escolas mais antigas para não termos problemas”.  Hélvia Paranaguá defende que o projeto se trata "de entregar futuro para os estudantes, já que a era digital chegou e é preciso acompanhar esse processo" Além de modernizar a infraestrutura, o Horizontes Digitais aposta em cinco pilares estratégicos: desenvolvimento profissional, tecnologia, modelo de aprendizagem, envolvimento da comunidade escolar e monitoramento e avaliação. A meta é alcançar todas as unidades da rede pública com internet de alta velocidade e ambientes de aprendizagem inovadores. De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o programa é fruto de planejamento estratégico alinhado ao Plano Distrital de Educação e à Política Nacional de Educação Digital. “O Horizonte Digital é muito mais do que a simples entrega de equipamentos: trata-se de entregar futuro para os estudantes, já que a era digital chegou e é preciso acompanhar esse processo”, defendeu.   Os professores terão acesso a ferramentas que vão tornar as aulas mais conectadas ao ambiente digital, pois um dos pilares do programa é a formação docente e, por isso, todos passarão por capacitação para aprender a utilizar as plataformas e aplicá-las da melhor forma em sala de aula. “Os Chromebooks permanecerão nas escolas em carrinhos com 40 unidades, que podem ser levados pelo professor para a sala, permitindo que cada aluno utilize um equipamento durante a aula, sem precisar se deslocar ao laboratório. É uma forma prática e moderna de inserir a tecnologia no cotidiano escolar”, concluiu Hélvia Paranaguá. Com mais essa política pública, a expectativa é que haja redução das desigualdades digitais, fortalecimento da prática pedagógica com suporte tecnológico, maior engajamento da comunidade escolar e preparação dos estudantes para o mundo do trabalho. “Esse é o momento de a gente virar a chave na nossa educação e fazer um investimento maciço em tecnologia para transformar o nosso conhecimento”, acrescentou Celina Leão.  Ryan Victor Rodrigues de Souza acha que o Horizontes Digitais vai ajudar os estudantes tanto na vida acadêmica, como na pessoal Para o aluno do CED 619 de Samambaia, Ryan Victor Rodrigues de Souza, de 16 anos, a chegada da tecnologia vai melhorar o desempenho escolar: “Vai ajudar em muitos aspectos, tanto no educativo, no acadêmico, no tecnológico. Muitos alunos não têm conexão com a tecnologia em Samambaia e em outras cidades do Distrito Federal. Eu acho que isso vai elevar tanto a carreira deles como o próprio desenvolvimento pessoal”.  DF no topo da inovação educacional De acordo com pesquisa recente do Censo Escolar, 97,75% das escolas públicas do Distrito Federal já contam com acesso à internet banda larga, o que torna a Unidade da Federação mais conectada em comparação com outros estados do país.  [LEIA_TAMBEM]Com o Programa Horizontes Digitais, a meta é que esse número chegue a 100%. A proposta é assegurar que estudantes e professores tenham acesso a ferramentas digitais de ponta e, ao mesmo tempo, desenvolvam capacidade de utilizá-las de forma crítica e criativa no processo de aprendizagem. Outro pilar essencial é a formação continuada dos profissionais da educação. Com capacitação específica, os docentes poderão incorporar metodologias inovadoras, como gamificação e aprendizagem com base em projetos, tornando as aulas mais dinâmicas e próximas da realidade dos estudantes. A infraestrutura, por sua vez, é o que dá sustentação a todo esse movimento. Com internet de alta velocidade, laboratórios renovados, chromebooks e telas interativas, as escolas passam a dispor das condições necessárias para integrar as tecnologias digitais ao currículo pedagógico, reduzindo desigualdades e ampliando as oportunidades de aprendizagem.

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FAPDF Talks discute inovação tecnológica e propriedade intelectual

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) promoveu, nessa segunda-feira (8), no Sebrae Lab – Biotic, a 2ª edição do FAPDF Talks, que teve como tema os núcleos de inovação tecnológica (NITs) e a propriedade intelectual. A iniciativa buscou aproximar gestores, pesquisadores e representantes do setor produtivo em um debate sobre os avanços e desafios da inovação no Distrito Federal. A abertura foi conduzida pela superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, Renata Vianna, que ressaltou o caráter estratégico do encontro. “O FAPDF Talks é uma oportunidade de compartilhar desafios e casos de sucesso na gestão da inovação, na transferência de tecnologia e na proteção das criações desenvolvidas no Distrito Federal”, afirmou. Renata também destacou que, apesar do contingenciamento orçamentário, a FAPDF mantém o compromisso de executar cerca de R$ 100 milhões anuais em fomento à pesquisa e inovação, garantindo a publicação de editais estratégicos para o desenvolvimento científico e tecnológico da região. Renata Vianna, superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, ressaltou a importância da gestão da inovação e da transferência de tecnologia no Distrito Federal | Fotos: Divulgação/FAPDF Troca de experiências Entre os especialistas presentes, estiveram Lívia Pereira de Araújo e Guilherme Martins Gelfuso, do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB); Rossana Balestra Choze, da Universidade Católica de Brasília (UCB); Paula Ribeiro e Janaína Tomazoni, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); além de Paulo Palhares, do Escritório Carvalho Dantas, Lélis e Palhares Advogados. A representante da UCB, Rossana Balestra, compartilhou experiências sobre a importância de traduzir o conhecimento acadêmico para a linguagem do mercado, destacando a necessidade de aproximação entre universidades e setor produtivo. “O desafio é mostrar não apenas o que temos, mas por que nossas pesquisas e tecnologias são relevantes para empresas e para a sociedade”, ressaltou.  A UnB apresentou casos emblemáticos de transferência de tecnologia, como a primeira patente licenciada em 1998 e a trajetória da spin-off Protek, que hoje expande sua atuação para o mercado europeu. De 1998 a 2024, a universidade contabilizou mais de 200 processos de transferência, que resultaram em aproximadamente R$ 1,4 bilhão em faturamento líquido para empresas parceiras e R$ 90 milhões em royalties para a instituição. Representando a Embrapa, Paula Ribeiro abordou a evolução da política de inovação da empresa pública, especialmente após o marco legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. “A formalização trazida pelo marco legal foi um divisor de águas. Hoje buscamos desmistificar o uso da propriedade intelectual e mostrar que ela também é fundamental em soluções com finalidade social e em políticas públicas”, explicou. O público também participou ativamente da 2ª edição do FAPDF Talks, trazendo contribuições e perguntas que enriqueceram o debate Já a supervisora de Propriedade Intelectual da Embrapa, Janaína Tomazoni, detalhou como a instituição estruturou seu portfólio de proteção ao longo dos anos, fortalecendo a visibilidade internacional e atraindo novas parcerias de pesquisa e desenvolvimento. Encerrando a programação, o advogado Paulo Palhares destacou a importância da gestão estratégica da propriedade intelectual também no setor privado. “A propriedade intelectual é uma ferramenta estratégica. Uma gestão antecipada pode evitar conflitos e assegurar que os inventores tenham o direito de direcionar o uso de suas criações”, afirmou.  Além da troca de ideias e do diálogo promovido durante o evento, o encontro foi encerrado com um coffee break, que favoreceu o networking e a integração entre pesquisadores, gestores, advogados e representantes de diversas instituições.   *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal

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FCO aprova quase R$ 100 milhões em financiamentos para impulsionar economia

Na 261ª Reunião Ordinária do Comitê de Financiamento à Atividade Produtiva (Cofap), realizada na última terça-feira (20), foram aprovados cerca de R$ 98,5 milhões em projetos financiados pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Os recursos beneficiarão empreendimentos do Distrito Federal e de municípios goianos da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), promovendo crescimento econômico, geração de emprego e fortalecimento de diversos setores produtivos. “Cada projeto aprovado pelo FCO é uma oportunidade concreta de transformar ideias em negócios, impulsionar cadeias produtivas e ampliar o acesso ao crédito para quem deseja empreender”, disse o secretário Thales Mendes, que participou da reunião do Cofap | Foto: Divulgação/Sedet-DF Os investimentos aprovados abrangem áreas estratégicas como agronegócio, infraestrutura, serviços, turismo e inovação tecnológica, por meio das linhas FCO Rural, FCO Empresarial, FCO Verde e FCO Ciência e Tecnologia. O resultado evidencia o papel do FCO como importante ferramenta de apoio ao empreendedorismo e ao desenvolvimento regional sustentável. [LEIA_TAMBEM] Durante a reunião, foram aprovadas propostas de empresas e produtores regionais, refletindo o compromisso do comitê em fomentar iniciativas com potencial de impacto socioeconômico positivo. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes, destacou a importância da atuação conjunta entre setor público e privado para acelerar o crescimento da região. “Cada projeto aprovado pelo FCO é uma oportunidade concreta de transformar ideias em negócios, impulsionar cadeias produtivas e ampliar o acesso ao crédito para quem deseja empreender”, afirmou. A Sedet integra o Cofap ao lado de instituições como a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Banco do Brasil, Secretaria de Turismo, Federação das Indústrias, Fecomércio, CDL e outras entidades que compõem o ecossistema econômico regional. *Com informações da Sedet-DF  

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Plano Piloto recebe evento voltado para pequenos empreendedores e universitários nesta sexta (17)

Nesta sexta-feira (17), será lançado o projeto Impulsiona Negócios DF, fruto de uma parceria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) com a Federação das Empresas Juniores do Distrito Federal (Concentro). O evento ocorrerá na sede da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), localizada na Quadra 2 do Setor Comercial Sul, a partir das 14h. Os convites podem ser retirados por meio deste link. O projeto Impulsiona Negócios DF será lançado nesta sexta (17), no Setor Comercial Sul, a partir das 14h | Foto: Divulgação/Secti-DF Com o intuito de unir a experiência de grandes empreendedores e o conhecimento de ponta dos jovens adquirido nas universidades, serão oferecidas consultorias gratuitas nas áreas de inovação tecnológica, marketing, financeiro e gestão para empresas, a fim de auxiliá-las a enfrentar os principais desafios do dia a dia. Além de contribuir para a aceleração dos negócios, a iniciativa possibilitará que os jovens vivenciem o mercado de trabalho em diversos segmentos. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do projeto. Para o titular da Secti-DF, Leonardo Reisman, o Impulsiona Negócios estimulará a modernização, a competitividade, a sustentabilidade e o aumento da produtividade das empresas locais. “Brasília ocupa, atualmente, a quarta posição do ranking geral do Índice de Cidades Empreendedoras. Este resultado é fruto de um amplo conjunto de políticas públicas implementadas pelo Governo do Distrito Federal com o objetivo de dar mais segurança jurídica e estímulo tributário. Neste sentido, ao lançarmos esse projeto, somamos forças a estes esforços que visam estimular o ecossistema empreendedor da nossa cidade”, afirmou. O presidente da ACDF, Fernando Brites, afirmou que a junção dos jovens universitários com os veteranos, se tornou uma fórmula perfeita. “As empresas que enfrentam dificuldades precisam de apoio. Aqui, unimos o conhecimento adquirido de quem já passou por muitas situações, com a garra, a energia e a novidade que o jovem nos traz”, disse Brites Durante o evento de lançamento, pequenos empreendedores irão expor seus produtos e serviços para o público visitante em uma feira, organizada pelo Conselho MEI da ACDF. A programação inclui, ainda, uma palestra sobre Inteligência Artificial aplicada a pequenos negócios, ministrada pelo professor Gilson Leal, idealizador da plataforma Shockwave. Lançamento do projeto Impulsiona Negócios DF • Data – Sexta-feira (17) • Horário – A partir das 14h • Local – Auditório da ACDF (SCS Quadra 2, Edifício Palácio do Comércio, 1º andar) *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF)

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Publicado edital para a criação do Centro Integrado de Inteligência Artificial

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (4), edital de chamamento público para apresentação de propostas para celebração de convênio com Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) a fim de que seja implementado o Centro Integrado de Inteligência Artificial (CIIA). O documento também torna público o relatório do grupo de trabalho, instituído pelo Decreto nº 44.969, de 19 de setembro de 2023. A criação do CIIA tem o objetivo de impulsionar a inovação tecnológica e a pesquisa em inteligência artificial, fomentar o desenvolvimento de talentos e estimular o empreendedorismo e a criação de startups, além de propiciar um ambiente favorável a um amplo engajamento e transparência por parte dos entes do setor público. O CIIA tem o objetivo de impulsionar a inovação tecnológica e a pesquisa em inteligência artificial, fomentar o desenvolvimento de talentos e estimular o empreendedorismo e a criação de startups | Foto: Divulgação/Secti-DF Os interessados devem apresentar, dentro do prazo de 15 dias, plano de trabalho que contemple criação, montagem e manutenção da estrutura física do centro, bem como teste de soluções tecnológicas a partir de inteligência artificial. De acordo com o edital, é necessário apresentar a descrição do projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação a ser executado, as metas a serem atingidas, o cronograma, além dos parâmetros de aferição dos resultados. As propostas devem ser enviadas, em formato PDF, para o endereço eletrônico ciia@secti.df.gov.br, devidamente identificado com o assunto “Comissão do Chamamento CIIA”. *Com informações da Secti-DF

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Produtores conhecem experiências de inovação tecnológica na ExpoAbra

A programação da ExpoAbra, nesta quinta-feira (5), trouxe aos produtores rurais o painel Inovação Tecnológica no Agro. “A atividade é importante para que os produtores saibam como se apropriar de tecnologias e inovações e melhorar a produção agropecuária, a gestão e a comercialização dos produtos”, afirma o  presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Entre as experiências apresentadas estavam o programa Empreender e Inovar, da Emater-DF, que capacita e acompanha produtores e instituições do meio rural na gestão do negócio rural. Painéis sobre inovações na agricultura foram destaque nesta quinta-feira na ExpoAbra | Foto: Divulgação/Emater-DF  O empreendedor Aurelino de Almeida relatou sua experiência: “Temos muito apoio técnico sobre como criar os animais, produzir o leite, o queijo, mas vimos como é importante também aprender a gerenciar, escrever, planejar, anotar os gastos e os ganhos e estruturar o que se está fazendo. Levamos um susto quando colocamos tudo em planilha e conseguimos ver nossos pontos de estrangulamento. Temos que nos ver como empresários, e este programa da Emater tem nos ajudado muito”. Outro trabalho em destaque da Emater-DF é o de assistência técnica e extensão rural digital, apresentado pelo gerente de Tecnologia da Informação da empresa, Fabrício Portes Braga. Com a tecnologia e a conectividade dos produtores no meio rural, ele mostrou os serviços que facilitam o acesso a informações técnicas, como o chatbot, que pode ser acessado no site da empresa e pelo WhatsApp (61)3311-9456. Também foram abordados nesta quinta-feira os temas Apropriação tecnológica e desenvolvimento ambiental, econômico e social, por Fábio Faleiro, da Embrapa Cerrados; Gestão da informação com foco em resultados (Tecnologia de processos), com o relato da experiência da Fazenda Malunga; o programa É do Campo, divulgado por Thiara Vieira Viggiano Fernandes, da Emater-MG, e Tecnologias para o agro e como obter recursos a fundo perdido para desenvolvimento destas tecnologias, por Marcio Machado, da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). *Com informações da Emater-DF

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Inscrições para cursos de inclusão digital em Planaltina são abertas

A Região Administrativa de Planaltina está prestes a se consolidar como um novo polo de inovação tecnológica. O projeto Cerradotec, uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) em parceria com o Instituto Oriens, está com inscrições abertas para quatro cursos gratuitos até o dia 30 de agosto. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, destaca que o Cerradotec é um passo significativo para a inclusão digital e o desenvolvimento de competências essenciais para o mercado de trabalho atual. “Nosso objetivo com o Cerradotec é ampliar o acesso às ferramentas tecnológicas. Com o conhecimento adquirido nos cursos, os participantes terão a oportunidade de se inserirem profissionalmente nas áreas tecnológicas ou de empreender”, afirma Reisman. O Cerradotec é um passo significativo para a inclusão digital e o desenvolvimento de competências essenciais para o mercado de trabalho | Foto: Divulgação/ Secti-DF Os cursos são voltados para pessoas com idade entre 14 e 80 anos que tenham completado o ensino fundamental. Estudantes do ensino médio, pessoas com deficiência e idosos são o público-alvo das formações em desenvolvimento de aplicativos e games, web design e informática básica. Cada curso tem uma carga horária de 40 horas/aula. Os participantes poderão escolher entre obter certificação em módulos específicos ou completar a formação nas áreas de competências e habilidades tecnológicas, inclusão digital e noções de empreendedorismo. Além dos cursos, o projeto oferecerá workshops focados na construção de uma carreira sólida no setor tecnológico e na geração de emprego e renda. Cerradotec → Inscrições: Até 30 de agosto → Local: Avenida São Paulo Quadra 18 Lote 16 Loja 3 (em frente à OAB Planaltina) ou pelo site https://institutooriens.com.br/cerradotec/ → Horário: Das 8h às 18h (segunda a sexta) e das 8h às 12h (aos sábados). *Com informações da Secti-DF

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SLU completa 63 anos de inovação e excelência na gestão da limpeza pública do DF

A instalação de novos equipamentos públicos de limpeza urbana como os papa-lixos, papa-recicláveis e papa-entulho, a ampliação da coleta seletiva para 90% da população, a inauguração do Aterro Sanitário (ASB) e o título de Brasília como a terceira cidade mais limpa do Brasil são exemplos de feitos históricos do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF), que completa 63 anos neste sábado (3). Nessas mais de seis décadas, a autarquia vem atuando com responsabilidade e sustentabilidade socioambiental, conscientização, inovação tecnológica e eficiência operacional. Como passos futuros, o SLU já anunciou o aumento da vida útil do ASB e o planejamento da nova e mais moderna Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). “Os desafios com a limpeza pública estão lado a lado com o desenvolvimento urbano. O SLU está sempre investindo e inovando para que possamos, além de manter a limpeza das cidades, promover a conscientização sobre a importância da coleta seletiva, tanto para os catadores, quanto para o meio ambiente” Luiz Felipe Cardoso de Carvalho, diretor-presidente do SLU O SLU foi criado em 1961 e, desde então, enfrentou diversos desafios, como o aumento da população, a expansão das áreas urbanas, a diversificação dos resíduos e a necessidade de preservar o meio ambiente. Com criatividade e inovação, a entidade se adaptou às mudanças e se modernizou, investindo em equipamentos, tecnologias, educação ambiental e reciclagem. “Os desafios com a limpeza pública estão lado a lado com o desenvolvimento urbano. O SLU está sempre investindo e inovando para que possamos, além de manter a limpeza das cidades, promover a conscientização sobre a importância da coleta seletiva, tanto para os catadores, quanto para o meio ambiente”, disse o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso de Carvalho. Coleta seletiva Uma das marcas históricas do SLU foi a coleta, em 2023, de 53 mil toneladas de resíduos da coleta seletiva, que abrange materiais como papel, plástico, metal e papelão. O número representa um aumento de 28% comparado com o total coletado em 2022 e também é bem superior aos anos anteriores. Uma das novidades para os próximos anos é a expansão do Aterro Sanitário de Brasília (ASB). Em julho de 2023, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) cedeu uma área de 67 hectares ao SLU para a continuação do depósito de rejeitos | Fotos: Divulgação/SLU A diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, lembra que o sucesso se deve ao comprometimento da população e às iniciativas de educação ambiental promovidas pelo órgão. “Isso só foi possível graças ao conjunto de medidas que temos adotado para engajar o cidadão a fazer a sua parte dentro de casa”, enfatiza. Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados. Uma parcela significativa da população continua descartando materiais recicláveis juntamente com o lixo orgânico, o que compromete o processo de reciclagem. 1.400 catadores foram beneficiados com a ampliação, em 2022, do serviço de coleta seletiva porta a porta Em 2022, a autarquia ampliou a coleta seletiva porta a porta e hoje já são 33 regiões administrativas alcançadas, representando mais de 90% da população urbana. A expansão do serviço beneficiou mais de 1,4 mil catadores e aumentou o aproveitamento do material reciclável. Papa-lixos, papa-recicláveis e papa-entulhos Os primeiros papa-lixos foram instalados, principalmente, para atender as áreas em que não era possível a entrada dos caminhões de coleta convencional. Portanto, o equipamento ajudava no armazenamento dos resíduos orgânicos até a hora da sua coleta. Hoje, o papa-lixo passou também a ser instalado em locais de grande circulação de pessoas ou próximo a áreas de descarte irregular. Atualmente, são 567 equipamentos operantes em todo o Distrito Federal, incluindo os papa-lixos que começaram a funcionar no Noroeste em 2022 e no Setor Comercial Sul, em 2023. Em setembro de 2020, os papa-recicláveis começaram a ser instalados no DF em pontos estratégicos e de grande circulação, como alternativa para a população entregar resíduos secos, com exceção dos vidros. Atualmente, são 312 unidades no Distrito Federal. Uma das marcas históricas do SLU foi a coleta, em 2023, de 53 mil toneladas de resíduos da coleta seletiva, que abrange materiais como papel, plástico, metal e papelão. O número representa um aumento de 28% comparado com o total coletado em 2022 Também como forma de combater o descarte irregular de resíduos, o SLU começou em 2017 a instalar os papa-entulhos, que são os espaços adequados para a população descartar restos de obra, móveis velhos e outros volumosos (exceto eletrônicos), restos de poda, material reciclável e óleo de cozinha usado. As unidades funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h, e aceitam volumes diários de até 1m³ por viagem (equivalente a uma caixa d’água de 1000 litros). Atualmente, há 23 unidades, sendo 11 inauguradas apenas em 2022. Veja as localizações. Para 2024, estão previstas as construções de dez novos papa-entulhos. Do total, já foram iniciadas as obras de quatro unidades. A autarquia contratou uma empresa de engenharia para executar as obras e, agora, aguarda a liberação de recursos para aquisição de novos equipamentos. Fechamento do Lixão O fechamento do antigo Lixão da Estrutural, em 2018, pelo SLU trouxe benefícios para o meio ambiente e para os catadores que trabalhavam no local em condições precárias e insalubres. Eles passaram a integrar o processo produtivo da reciclagem, como prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da contratação do serviço de triagem das cooperativas e associações formadas de forma exclusiva por catadores. Com o encerramento das atividades no lixão, os catadores puderam ter melhores condições de trabalho, dignidade, acesso a direitos e benefícios sociais, redução dos riscos à saúde e ao meio ambiente e participação mais efetiva e direta na gestão compartilhada dos processos de reciclagem, sendo remunerados por meio de contratos de prestação de serviços junto ao GDF. Contratos com cooperativas Entre 2019 e 2023, os investimentos do SLU com os contratos com as associações e cooperativas de catadores cresceram 278%, com os aportes passando de R$ 14 milhões para R$ 53 milhões. Atualmente, a autarquia conta com 42 contratos com 31 organizações, sendo 22 de coleta seletiva e 20 de triagem, compostas por 1.004 catadores. O papa-lixo passou também a ser instalado em locais de grande circulação de pessoas ou próximo a áreas de descarte irregular. Atualmente, são 567 equipamentos operantes em todo o Distrito Federal, incluindo os papa-lixos que começaram a funcionar no Noroeste em 2022 e no Setor Comercial Sul, em 2023 O SLU também tem gestão compartilhada no maior complexo de reciclagem da América Latina, com 80 mil m², localizado na Cidade Estrutural, onde trabalham cerca de 350 catadores de materiais recicláveis. De acordo com o chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU, Francisco Mendes, o cenário de cuidados, aportes e benefícios existentes hoje no DF não é visto em nenhuma outra unidade da Federação. “Não existe no país um cenário com tantos investimentos para os catadores de materiais recicláveis como aqui. Estamos cumprindo a lei de inclusão social, trazendo cidadania, dignidade, e incluindo esses profissionais dentro das leis trabalhistas e de saúde”, destaca. Conscientização ambiental Nos últimos anos, o SLU focou em diversas ações de conscientização que influenciam nos índices de reciclagem no DF. – Projeto Mobilização em Ação (iniciativa percorre as ruas do DF ensinando sobre o descarte correto do lixo, assim como seu acondicionamento) – Teatro SLU (servidores da instituição apresentam, de forma lúdica, as informações sobre a correta separação de resíduos. Escolas, instituições e organizações públicas e privadas podem solicitar a apresentação do espetáculo O Garizito e sua turma, que tem cerca de 20 minutos de duração) – Projeto de Cara Nova (para extinguir os maiores pontos de descarte irregular, essa ação tem contemplado todo o DF. De janeiro até o início de maio deste ano, o projeto já retirou quase 4 mil toneladas de entulho de lixões espalhados pela cidade) – Campanha Cartão Verde (criada no fim de 2020, já passou por nove regiões administrativas diferentes e distribuiu quase 8 mil cartões. Os garis são os “juízes” da ação, e cabe a eles, no momento do recolhimento dos resíduos, adesivar os contêineres e lixeiras de casas e condomínios) “Essa nova URE vai ampliar de 20% para 79% o aproveitamento dos resíduos. Lá, vamos ter equipamentos e tecnologias mais modernas para garantir uma separação mais criteriosa” Álvaro Ferreira, diretor de Limpeza Urbana Aplicativo para smartphones Para aproximar o cidadão dos serviços do Serviço de Limpeza Urbana de forma mais prática e fácil, foi lançado, em 2021, o aplicativo “SLU Coleta DF”, que pode ser baixado em smartphones com os sistemas iOS ou Android. Com ele, os moradores podem conferir os dias e horários certos em que as coletas convencional e seletiva passam em determinada área. O usuário também pode se inscrever para receber um alerta no celular quando o caminhão estiver chegando. O aplicativo também permite aos cidadãos tirar dúvidas sobre como separar o material reciclável e conhecer melhor o trabalho de gestão de resíduos feito pelo SLU. Novos passos O Serviço de Limpeza Urbana segue com planejamento para aprimorar a gestão de resíduos sólidos no DF e superar os desafios que surgem na limpeza urbana. Uma das novidades para os próximos anos é a expansão do Aterro Sanitário de Brasília (ASB). Em julho de 2023, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) cedeu uma área de 67 hectares ao SLU para a continuação do depósito de rejeitos. Instalado em Samambaia, a área em execução atualmente tem vida útil estimada até 2027 e, com a cessão, ganhará mais 20 anos de funcionamento. A autarquia também trabalha em outra frente, para otimizar a gestão de resíduos da construção civil. Atualmente, a Unidade de Recebimento de Entulho (URE) funciona no terreno do antigo lixão da Estrutural. Porém, o SLU contratou, no começo de 2024, uma consultoria especializada para elaborar o projeto executivo da nova URE, que será construída em um terreno cedido pela Terracap, próximo ao entroncamento das rodovias BR-060 e DF-180. A futura unidade, projetada para se estender por uma área de 60 hectares, representará um marco para a sustentabilidade urbana do DF. A instalação está sendo planejada para recepção, triagem, processamento e destinação adequada dos resíduos da construção civil produzidos no DF. “Essa nova URE vai ampliar de 20% para 79% o aproveitamento dos resíduos. Lá, vamos ter equipamentos e tecnologias mais modernas para garantir uma separação mais criteriosa”, explica o diretor de Limpeza Urbana, Álvaro Ferreira. Nos próximos dias, o SLU publicará um edital para chamamento público com a previsão de contratação de 41 novas cooperativas, potencializando ainda mais a coleta seletiva e a inclusão dos catadores. *Com informações do SLU

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