Em sete anos, número de leitos de UTI sobe 73% no DF e reforça atendimento a pacientes em estado grave
“Se não tivesse tido um atendimento tão rápido, ele teria morrido.” O depoimento é de Adriana Rodrigues, 37 anos, mãe do pequeno Desmond Samuel, 9 anos, que ficou internado no Hospital de Base por dois meses após sofrer uma sequência grave de infecções respiratórias. O garoto é apenas um dos milhares de pacientes a conseguir um atendimento mais ágil na rede pública de saúde após o aumento de 73% no número de leitos de UTI no Distrito Federal. O número saltou de 386 em 2019 para 668 em agosto de 2025. Adriana Rodrigues conta que o atendimento rápido salvou a vida do filho, Desmond Samuel | Foto: Arquivo Pessoal A ampliação é resultado de investimentos deste Governo do Distrito Federal (GDF) que aliam expansão das unidades de saúde já existentes e parcerias com a rede privada. Atualmente, a população conta com 233 leitos de terapia intensiva credenciados em hospitais particulares, que se somam aos 433 da própria rede de saúde do DF. O aumento pode chegar a 102% com o novo edital de credenciamento lançado pela Secretaria de Saúde, que pode contratar outros 113 leitos na rede particular, entre adultos, pediátricos e neonatais. Esse investimento prevê suprir a demanda da população e zerar a fila de espera por esse tipo de atendimento. Para o governador Ibaneis Rocha, essa é mais uma política pública traçada para garantir o atendimento à população. “A saúde é um grande desafio não só para o Distrito Federal, mas para todos as outras unidades da Federação. Aqui na nossa cidade, temos avançado bem nessa questão, com reformas, ampliações e construções de novas unidades. Além disso, a contratação de hospitais privados para complementar os serviços prestados na nossa rede foi uma decisão muito acertada. Assim, conseguimos ampliar a oferta de leitos de UTI e agilizar cirurgias eletivas e tratamento às pessoas diagnosticadas com câncer”, detalha o chefe do Executivo. "Expandir o acesso a leitos de terapia intensiva é essencial diante do aumento constante da procura por esse tipo de atendimento" Juracy Lacerda, secretário de Saúde O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destaca que essa política é fundamental para acompanhar a demanda crescente. “Expandir o acesso a leitos de terapia intensiva é essencial diante do aumento constante da procura por esse tipo de atendimento. Vamos buscar essa ampliação tanto com a abertura de novos leitos nos hospitais da rede pública quanto por meio de contratos com a rede suplementar.” Já a gerente de Serviços de Terapia Intensiva da SES, Priscila Domingues, explica que o credenciamento é uma solução imediata e eficaz. “Hoje nossas unidades hospitalares estão com alta demanda e capacidade máxima. Por isso, fizemos o planejamento de expansão com novas construções, mas o credenciamento foi essencial para dar uma resposta rápida à população. Só pagamos pelos dias efetivamente utilizados, o que garante mais eficiência.” Acolhimento a quem mais precisa A rede pública é cheia de exemplos como o de Desmond Samuel. A história de superação do garoto é semelhante ao que o monitor Sérgio Willian Vieira, de 32 anos, viveu. Ele foi diagnosticado com meningite e, após ser intubado no Hospital de Samambaia, foi transferido para o Hospital de Base, onde já tinha um leito de UTI aguardando por ele. “Ali só tinha anjo. Foram dez meses entre UTI e coma, mas todo o cuidado que recebemos fez a diferença. Os médicos falavam com amor, davam esperança, mesmo sem prometer resultados. Aquilo me fortalecia.” “Antes quem sempre nos atendia era o hospital particular, mas o SUS tem acolhido a gente maravilhosamente bem. Nada se compara ao atendimento que recebemos no Base. Na UTI do hospital particular sequer sabiam o que fazer com ele”, complementa a mãe de Sérgio, Regiane Vieira. Sérgio Willian Vieira ficou dez meses entre a UTI e o coma: "Os médicos falavam com amor, davam esperança, mesmo sem prometer resultados. Aquilo me fortalecia" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Eu estava em coma, mas lembro dos médicos dizendo que eu ia ficar bem. Isso me deu força. Tinha dias em que queria desistir, e eles não deixavam”, conta Sérgio. O acolhimento também foi motivo de elogio por parte da família de Desmond. “Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi acolhido por uma equipe maravilhosa. Cada momento ali foi intenso, mas o cuidado e a esperança de todos fez toda a diferença”, diz Adriana. Para Adriana, a equipe multidisciplinar foi fundamental no processo de recuperação. “A psicóloga não cuida só do paciente, mas de toda a família. O que nos mantém firmes é esse apoio integral.” Ampliação com eficiência [LEIA_TAMBEM]Atualmente, a rede pública conta com 192 leitos próprios, além dos 146 administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF) — 39 no Hospital Universitário de Brasília e outros 56 no Hospital da Criança. O objetivo é seguir ampliando tanto por meio de novos contratos quanto com a construção de novas unidades hospitalares. Ainda assim, a fila por leitos de UTI permanece constante. “A população está envelhecendo, e isso pressiona a demanda. Estamos estudando o perfil desses pacientes para entender como otimizar o uso dos leitos, inclusive considerando cuidados paliativos e atenção domiciliar, que ajudam a liberar vagas com mais agilidade”, explica Priscila.
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GDF contrata 65 leitos de UTI para atender rede pública de saúde
A Secretaria de Saúde (SES-DF) tomou mais uma medida para ampliar a capacidade da rede pública de oferecer atendimento a pacientes em estado crítico. A pasta contratou 65 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta na rede complementar para reforçar o Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é de contratar, no total, mais de 340 leitos de UTI para a população. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa visa a ampliar a capacidade da rede pública de atender casos graves, garantindo assistência qualificada e oportuna aos pacientes em momentos de maior complexidade clínica. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, afirma que a contratação vem suprir uma demanda crescente por cuidados intensivos: “Ampliar o acesso a leitos de terapia intensiva é de extrema importância diante desse cenário de crescimento contínuo por esse tipo de cuidado. Buscaremos essa ampliação com abertura de novos leitos nos hospitais da Secretaria e com a contratualização com a rede suplementar.” *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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GDF amplia rede de UTIs com mais 30 leitos na rede complementar
A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta na rede complementar para reforçar o atendimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta terça-feira (17), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o extrato de contrato com o Hospital Ortopédico e de Medicina Especializada - Home. Em menos de um mês, já foram 60 leitos destinados a pacientes em estado crítico; valor do contrato é de R$ 66,2 milhões, com vigência inicial de 12 meses | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Essa é mais uma medida tomada, em menos de um mês, para ampliar a capacidade da rede pública e oferecer atendimento a pacientes em estado crítico. No início de junho, a pasta já havia contratado outros 30 leitos do Hospital Santa Lúcia Gama, totalizando 60 unidades disponibilizadas à população. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, afirma que a contratação vem suprir uma demanda crescente. “Em um cenário de crescente demanda por cuidados intensivos, estamos comprometidos em fortalecer a capacidade da rede pública de saúde. As contratações têm como objetivo assegurar que todos tenham acesso ao atendimento necessário em momentos de emergência”, reforça. O valor do contrato é de R$ 66,2 milhões, com vigência inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado por até 120 meses, conforme necessidade da SES-DF. Credenciamento Ambas as empresas foram habilitadas por meio do edital de credenciamento 5/2024, que prevê a contratação de mais de 200 vagas de UTI adulta nos hospitais complementares. Além disso, o mesmo edital também contempla a contratação de 14 vagas de UTI neonatal e 17 vagas de UTI pediátrica. As contratações das demais empresas habilitadas para o restante das vagas ocorrerão nos próximos meses. *Com informações da SES-DF
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Com a maior média de leitos de UTI do país, DF garante atendimento intensivo a pacientes graves
“Sou um milagre vivo. Se não fosse a Unidade de Terapia Intensiva, os médicos e Deus, eu não estaria aqui para contar a minha história. Foi um caso muito grave, e a UTI foi essencial.” A declaração é da empresária Milena Hirle, 40 anos, que ficou 14 dias internada na UTI do Hospital Materno Infantil (Hmib), na Asa Sul, depois de sofrer uma hemorragia interna após o parto da filha Melinda, há cinco meses, no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A empresária Milena Hirle é grata ao atendimento recebido no Hospital Regional de Sobradinho e no Hmib | Foto: Agência Brasília De acordo com ela, o tempo entre a solicitação da UTI e a liberação do leito foi menor do que meia hora. Além da agilidade de atendimento, Milena aponta a qualidade da equipe médica como o diferencial para que ela tenha saído com vida do hospital. “Quando cheguei à UTI do Hmib, eles fizeram os exames necessários e uma junta médica resolveu fazer a retirada do útero. Se não fosse a UTI, eu teria morrido, porque foram os médicos de lá que identificaram a necessidade da cirurgia”, conta. A sensação é parecida para o comerciante William Pereira Nascimento, 37 anos, que viu a filha Melinda ficar 33 dias na UTI neonatal do Hospital de Sobradinho (HRS). Prematura de 35 semanas, a bebê deu entrada na unidade com a respiração fraca e ofegante. “Em menos de meia hora minha filha já estava na UTI. Foram feitos todos os parâmetros e ligados todos os equipamentos”, lembra. Para o pai, o nível de atenção dentro da unidade foi o que garantiu a melhora da bebê. “A atenção em uma UTI neonatal é essencial, pois, diferentemente de um adulto, o bebê não fala. Ou seja, ele precisa de atenção 24 horas. Sempre tinha profissionais e equipamentos excelentes à disposição da minha filha. Se não fosse a ajuda das médicas e das enfermeiras, ela não estaria em casa. No terceiro dia de UTI, minha filha estava praticamente desfalecida, e hoje ela está aqui com a gente, firme e forte”, diz William, entre lágrimas. William Pereira Nascimento se emociona: “No terceiro dia de UTI,minha filha estava praticamente desfalecida e hoje ela está aqui com a gente firme e forte” | Foto: Agência Brasília O desfecho positivo das histórias de Milena e Melinda é resultado de um sistema de saúde que acumula as maiores médias de leitos de UTI e de médicos intensivistas do país, segundo os dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). O estudo revela que Brasília tem 76,68 leitos para cada 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 36,06. Já entre os médicos especialistas no cuidado de pacientes críticos, a densidade do DF é de 14,06 contra 4,94 do Brasil. “É uma marca que nos deixa bastante felizes, no sentido de que é fruto do trabalho de uma equipe e de um conjunto de esforços que vem aumentando gradativamente, desde 2021, o número de leitos”, destaca a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Atualmente, a rede conta com 624 unidades de terapia intensiva para atender a população, sendo 386 próprias e 238 credenciadas. “É importante nós salientarmos esse entrelaçamento entre a saúde pública e a privada para entregar cada vez um atendimento de excelência”, complementa a gestora. Assistência diferenciada Brasília tem 76,68 leitos de UTI para cada 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 36,06 | Foto: Agência Saúde Representante da Amib no Distrito Federal, o médico intensivista Marcelo Maia afirma que, ao longo dos anos, os conceitos em relação às UTIs foram se transformando no Brasil em virtude da melhor assistência. “Hoje temos dados da Associação de Medicina Brasileira [apontando ] que, a cada dez pacientes que entram na terapia intensiva, nove saem dela. No passado, a UTI era um ambiente tido como um local onde os pacientes entravam e não seriam mais recuperados”, comenta. Segundo ele, a qualidade dos profissionais é o grande diferencial dos bons resultados da terapia intensiva. “São profissionais especializados e capacitados para o atendimento de pacientes críticos e graves, porque não adianta ter máquinas de alta tecnologia se os profissionais não são hábeis para lidar com elas, para que se tenha um desfecho seguro dos pacientes”, explica. A maior concentração de médicos intensivistas é outro fator relevante para a melhor assistência. “Isso é muito importante, porque significa um maior acolhimento de pacientes que necessitam de unidades críticas. A média de ocupação de um leito de UTI é acima de dez dias. Quando você tem profissionais capacitados e habilitados, você reduz essa média para seis dias. Com isso, você praticamente dobra o número de leitos e consegue dar uma melhor assistência e desfecho aos assistidos”, avalia Marcelo Maia.
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Líder em leitos de UTI no país, DF tem o dobro da média nacional
Eleita a capital com melhor qualidade de vida do país, Brasília é destaque em uma área essencial para a população: a saúde. Um estudo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) aponta que o Distrito Federal tem mais que o dobro de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 100 mil habitantes se comparado à média brasileira. Enquanto a nacional é de 36,06 leitos para cada 100 mil habitantes, Brasília possui 76,68, a maior entre todas as unidades da Federação. “Quando assumimos o governo em 2019, sabíamos que um dos maiores desafios era a saúde, que foi sucateada nos últimos anos”, afirma o governador Ibaneis Rocha; hoje, o Distrito Federal tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes se comparado à média brasileira | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Essa marca não é por acaso. Ela é fruto do trabalho deste Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos seis anos, na rede pública de saúde, e do setor privado. Na rede pública, os leitos saltaram de 319 em dezembro de 2018 para 433 até novembro deste ano. O DF tem uma densidade de 14,06 médicos intensivistas para cada 100 mil habitantes. Esse valor representa quase o dobro da densidade da região Sudeste, e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul Para o governador Ibaneis Rocha, o dado reforça o compromisso do GDF com uma área sensível e que demanda cuidado constante. “Quando assumimos o governo em 2019, sabíamos que um dos maiores desafios era a saúde, que foi sucateada nos últimos anos. Lançamos mão de um trabalho de recuperação das unidades de saúde, construímos 12 UBSs, 7 UPAs, ampliamos e reformamos hospitais e também cuidamos que a população fosse assistida por servidores e estrutura, como é o caso dos leitos. Superamos aquele que talvez tenha sido o maior desafio de saúde da história, a pandemia de covid-19, que nos ensinou muito e trouxe muitos aprendizados”, destaca o chefe do Executivo. Atualmente, a rede pública de saúde conta com 615 leitos para atender a população, somando unidades públicas e privadas credenciadas. Na rede pública, destacam-se as unidades do Hospital Universitário de Brasília, do Hospital da Criança de Brasília, do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria, que juntas contribuem com uma parte significativa dos leitos. “O compromisso do GDF de ampliar o número de leitos de UTI proporcionou à população uma rede sólida para atendimentos complexos” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A Secretaria de Saúde (SES-DF) também gerencia 192 leitos próprios, distribuídos em diversas unidades, como o Hospital Regional de Taguatinga, o Hospital Regional de Samambaia e o Hospital de Apoio de Brasília. A lista completa e detalhada pode ser conferida ao final do texto. Além desses, a população conta com 182 leitos credenciados na rede privada, o que garante uma ampla cobertura para atendimento de urgência e emergência. Hospitais como o das Clínicas, Daher e São Francisco fazem parte da rede de atendimento credenciado. “O compromisso do GDF de ampliar o número de leitos de UTI proporcionou à população uma rede sólida para atendimentos complexos. Contar com esses leitos também é fundamental para a realização de cirurgias, inclusive as eletivas”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Mais intensivistas No mesmo estudo, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) aponta que o DF tem uma densidade de 14,06 intensivistas para cada 100 mil habitantes. Esse valor representa quase o dobro da densidade da região Sudeste (7,35 para cada 100 mil habitantes) e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul (4,90 para cada 100 mil habitantes). Os intensivistas são médicos especializados no cuidado de pacientes críticos, com atuação em unidades de terapia intensiva para monitorar e tratar condições graves e de risco de vida. Dentro da rede pública, a SES-DF conta atualmente com 961 servidores lotados em unidades de terapia intensiva, dos quais 93 foram admitidos a partir de 2019. Confira abaixo distribuição de leitos de UTI na rede pública. ⇒ Hospital Regional de Taguatinga (HRT): 21 leitos (8 adultos, 5 pediátricos e 8 neonatais) ⇒ Hospital Regional de Samambaia (HRSam): 27 leitos adultos ⇒ Hospital Regional da Ceilândia (HRC): 20 leitos (10 adultos e 10 neonatais) ⇒ Hospital Regional da Asa Norte (Hran): 20 leitos adultos ⇒ Hospital Regional do Gama (HRG): 20 leitos adultos ⇒ Hospital Regional de Sobradinho (HRS): 18 leitos (8 adultos e 10 neonatais). ⇒ Hospital Região Leste (HRL): 10 leitos adultos ⇒ Hospital de Base (IgesDF): 86 leitos (66 adultos e 20 pediátricos), com contrato de gestão com a SES-DF ⇒ Hospital de Santa Maria (IgesDF): 60 leitos (40 adultos e 20 neonatais), com contrato de gestão com a SES-DF ⇒ Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib): 56 leitos (10 adultos, 16 pediátricos e 30 neonatais) ⇒ Hospital Universitário de Brasília (Ebserh): 39 leitos (19 adultos, 10 pediátricos e 10 neonatais), em parceria com a SES-DF ⇒ Hospital da Criança de Brasília (Icipe): 56 leitos de UTI pediátrica, com contrato de gestão com a SES-DF.
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Novos leitos de UTI ampliam atendimentos de emergência no HCB
Nos últimos 12 meses, a Central de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal passou a contar com 18 leitos adicionais no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A medida permite a unidade de Saúde atender a demanda elevada de síndrome respiratória grave decorrente do período de sazonalidade. Mais de 60 profissionais vêm atuando 24 horas nas duas novas unidades de terapia intensiva do hospital abertas desde março de 2023. A ampliação desses leitos em duas etapas no HCB fez parte de um planejamento antecipado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) realizado por grupo de trabalho da secretaria e do HCB, que promoveu estudos de viabilidade e previsibilidade para disponibilizar o atendimento no período de em que se intensificam os casos de síndromes respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonias. As novas UTIs atendem, predominantemente, casos de doenças respiratórias. A UTI Peixe teve, desde a inauguração, 72% das internações com prevalência de casos de bronquiolites e pneumonias. Já a UTI Estrela do Mar, tem em seu perfil de atendimento, 95% de doenças respiratórias, sendo 60,6% de casos de bronquiolites, 24% de pneumonias e 6,5% de infecções respiratórias agudas. Os casos de dengue foram cerca de 2,8%. A taxa de ocupação nos leitos de UTI do HCB tem sido superior a 95% | Fotos: Cláudia Miani/ HCB Em 2023, foram abertos 8 leitos na UTI Peixe e, em março de 2024, outros 10 leitos na UTI Estrela do Mar. Essas duas unidades de terapia intensiva permitiram que, aproximadamente, 500 crianças em estado muito grave pudessem receber cuidados críticos por equipe multiprofissional especializada. O médico pediatra intensivista Frederico Ribeiro diz que a gestão de leitos tem agilizado as admissões e permitido um número maior de atendimentos. A taxa de ocupação tem se apresentado superior a 95%, tendo como prevalência pacientes menores de 2 anos. “Nossas crianças voltam para as enfermarias quando deixam o momento crítico, principalmente após a extubação. Fazemos isso para girar leitos e receber o máximo de crianças, otimizando o aproveitamento dos leitos de UTI. Aqui temos especialistas nas áreas de fisioterapia, nefrologia, cardiologia, psicologia, entre outros. Se for preciso uma diálise ou, plasmaférese (transfusão de plasma), todos os tratamentos mais complexos e medicamentos nós oferecemos aqui”, diz o médico. Gabriel Ribeiro levou o filho de 1 ano ao HCB e elogia o atendimento Pai do menino Gustavo Henrique, de 1 ano e nove meses, o caseiro Gabriel Ribeiro, de 23 anos, teve o filho internado na UTI do HCB. A criança foi encaminhada para um procedimento no centro cirúrgico e chegou com um quadro de pneumonia grave, sendo necessário realizar uma drenagem no pulmão. As novas alas de atendimento intensivo, permitem o maior controle de doenças infectocontagiosas, com o isolamento dos pacientes. Contam com equipamentos modernos e adequados à atenção pediátrica, essenciais para a qualidade da assistência O direcionamento de pacientes para as UTIs do HCB é feito pela Central de Regulação de Vagas da SES/DF e segue o perfil de crianças na faixa etária de até 18 anos que apresentam quadros graves e complexos de saúde. *Com informações do HCB
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Rede pública de saúde do DF aumenta número de leitos pediátricos e de ambulâncias
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (23) no Palácio do Buriti, medidas importantes para garantir atendimento pediátrico nos hospitais e unidades de saúde do DF. Na ocasião, o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, também apresentaram o balanço dos avanços na área, que teve a aplicação de R$ 48,4 bilhões desde 2019. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, em entrevista coletiva nesta quinta (23), no Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O número, por si só, já mostra que o governo vem enfrentando essa questão. Em 2019, foram R$ 7 bilhões investidos na saúde; em 2023, foram R$ 12 bilhões. Um total de mais de R$ 48 bilhões investidos na saúde no período. Isso é uma demonstração de que o governo está trabalhando para enfrentar quaisquer desafios na saúde pública do DF”, destacou o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Durante a coletiva, o GDF anunciou que vai adquirir mais 62 ambulâncias médicas, com investimento de R$ 17,8 milhões, e contratar médicos pediatras para atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Além disso, nesta semana foi assinado o contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas. Nos últimos dois anos, 175 leitos de UTI foram abertos, sendo 51 pediátricos e neonatais. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos”, detalhou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O GDF segue trabalhando para que essa quantidade aumente ainda mais. Para isso, as equipes da Secretaria de Saúde do DF (SES) estão construindo um anexo no Hospital Regional de Planaltina (HRP) que terá leitos de enfermaria, clínica médica, UTI e pediatria, além de serviço de diálise. As obras por lá estão na reta final, e a previsão é de que a unidade seja inaugurada nos próximos meses. “Vivenciamos um período de coincidência da sazonalidade das doenças respiratórias com a dengue. O período desse vírus respiratório deixou o estado de saúde das crianças, de modo geral, mais agravado”, afirmou o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (23). A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) No âmbito do instituto, ainda em fase de implementação, a equipe técnica testa uma central de comando para analisar cada caso. “Constituímos uma sala de comando no Hospital de Base, onde vamos fazer o matriciamento [processo de atendimento em saúde] desses pacientes, ou seja, esse espaço vai analisar qual a ordem de prioridade de atendimento”, anunciou Lacerda. Para os pacientes que estiverem em tratamento nas unidades de saúde administradas pela SES, a orientação é que a comunicação seja cada vez mais humanizada. Os protocolos de atendimento estão passando por uma reformulação, e os profissionais farão treinamento para implementar o trato humanizado e sensível que cada caso exige. Profissionais e contratações Além do atendimento pediátrico disponível em nove hospitais públicos do DF, que dispõem de 548 pediatras, as famílias do DF podem recorrer às UPAs. No último ano, o serviço pediátrico foi ampliado e a população conta com atendimento para este público nas UPAs de São Sebastião, Recanto das Emas e Ceilândia, onde atuam outros 55 médicos para acolhimento pediátrico. No âmbito do IgesDF, em 2023, foram 144 candidatos aprovados nos processos seletivos, tendo sido admitidos 95 – um aproveitamento de 65,97%. Além disso, haverá uma nova contratação de pediatras. A previsão é que o edital seja publicado na primeira semana de junho. Já para o ano que vem, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 prevê a contratação de mais de oito mil profissionais da saúde, entre mil médicos, 2 mil técnicos de enfermagem, 1,3 mil agentes de saúde e outros 3,8 mil para a área de gestão em saúde. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Além disso, mais dez UBSs foram reformadas Só entre 2020 e 2023, foram nomeados mais de cinco mil profissionais da saúde – técnicos, dentistas, enfermeiros e médicos – para compor o quadro da rede. Desde o fim do ano passado, foram convocados mais de 110 pediatras, que se juntaram aos profissionais desta área que já atuam na SES. Em maio deste ano, a SES fez a terceira convocação para a contratação temporária e formação de cadastro de profissionais da carreira de gestão e assistência pública à saúde. Foram convocados seis médicos generalistas, dois condutores de ambulância e dez padioleiros. Atendimentos A porta de entrada de qualquer atendimento na rede pública são as unidades básicas de saúde (UBSs). Após avaliação, os pacientes podem ser encaminhados para unidades de pronto atendimento e hospitais de referência para urgência e emergência. Em casos pediátricos, o atendimento será prestado nas UPAs de Ceilândia, Recanto das Emas, São Sebastião e nos hospitais regionais de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Região Leste (Paranoá), Sobradinho, Planaltina, Santa Maria e Taguatinga, além do Hmib. O diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, disse que uma sala de comando no Hospital de Base vai analisar a ordem de prioridade de atendimentos A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Além disso, outros profissionais de saúde atuam no acolhimento aos pacientes. São 4.109 enfermeiros, dos quais 224 atuam no Hmib, e 8.740 técnicos de enfermagem, sendo 565 também no Hmib. Na UPA de Ceilândia, o atendimento pediátrico ocorre de forma ininterrupta. Três pediatras ficam de plantão no período do dia e dois à noite. Já em São Sebastião e no Recanto das Emas, são dois no período diurno e dois no noturno. Todos os colaboradores são servidores efetivos. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO) Em 2024, somente o Hmib somou mais de 42,3 mil atendimentos nos três primeiros meses do ano. No mesmo período de 2023, foram 32,2 mil pessoas assistidas na emergência do hospital. De acordo com a secretária Lucilene Florêncio, uma das razões da sobrecarga em algumas unidades de saúde é o aumento nos atendimentos à população do Entorno: “Dos 34 municípios que temos no Entorno, apenas três fazem partos. Isso sobrecarrega nossa rede. Por isso, aumentamos 15 leitos de pediatria no HRSM, exatamente para atender a demanda dessas pessoas e da população do DF”. Ambulâncias A frota de suporte básico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é composta por 45 ambulâncias, das quais 30 precisam estar em atividade, segundo normas definidas pelo Ministério da Saúde. Atualmente, 70% delas estão em circulação. Para este ano, o investimento de R$ 17,8 milhões prevê a aquisição de mais 62 ambulâncias. A previsão é que os veículos sejam entregues em até 90 dias. Histórico Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população aos serviços públicos em saúde. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais, UPAs e UBSs, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Foram investidos R$ 164,4 milhões para construir as estruturas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Além disso, mais dez UBSs foram reformadas. Com investimento total de R$ 38,5 milhões, as obras passaram pelas UBSs 20 (Planaltina), 11 (Samambaia), 5 (Recanto das Emas), 1 (Jardins Mangueiral), 5 (Riacho Fundo II), 3 (Paranoá Parque), 7 (Buritizinho), 8 (Planaltina), 15 (Ceilândia) e 7 (Gama). O maior investimento em estruturas foi na atenção terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO).
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UTI do HCB é reconhecida pela alta segurança para o paciente
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu a classificação de alta conformidade na Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Pacientes – Hospitais com Leitos de UTI 2022, organizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Distrito Federal, 17 hospitais apresentaram essa classificação. [Olho texto=”“Para o paciente, isso significa que, aqui no Hospital da Criança de Brasília, na terapia intensiva, temos processos mais seguros; entramos no rol dos principais hospitais mais seguros do DF”” assinatura=”Marina Franco, gerente de Qualidade do HCB” esquerda_direita_centro=”direita”] A avaliação é obrigatória aos hospitais cujas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estavam em funcionamento em 2021. Foram observados critérios como apresentar núcleo de segurança do paciente instituído e plano de segurança do paciente implantado. Durante a avaliação, o HCB também evidenciou a realização de campanhas como a de higienização de mãos. “Para o paciente, isso significa que, aqui no Hospital da Criança de Brasília, na terapia intensiva, temos processos mais seguros; entramos no rol dos principais hospitais mais seguros do Distrito Federal”, explica a gerente de Qualidade do HCB, Marina Franco. O HCB conta com 48 leitos de terapia intensiva para atendimento de crianças e adolescentes | Fotos: Divulgação/HCB Para as famílias de crianças que precisam de cuidados intensivos, a segurança se expressa na experiência humanizada que os acompanhantes encontram no HCB. Maria Mercês Santana é mãe de Kauê Rodrigues, quatro meses de idade. Desde que o filho começou o tratamento, ela percebe o cuidado dos profissionais da UTI com o menino. “Eles tratam um bebê não como um trabalho, mas como um ser humano: com todo carinho e respeito. Eles acompanham mesmo os exames que não são feitos aqui no quarto, que precisam ser feitos em outra localidade do hospital; levam todo o equipamento, acompanham o bebê, tudo direitinho”, conta. Maria Mercês Santana elogia o atendimento cuidadoso do HCB com o filho Kauê Rodrigues, de apenas quatro meses O HCB conta com 48 leitos de terapia intensiva para atendimento de crianças e adolescentes. A UTI do Hospital foi inaugurada em 2018 e, desde então, o Hospital da Criança de Brasília também realizou esforços para ativação temporária de leitos extras, de modo a auxiliar a população no auge da pandemia da covid-19. Em março de 2023, com o aumento sazonal de doenças respiratórias, em especial a bronquiolite, o HCB voltou a ativar leitos de terapia intensiva. Na ocasião, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirmou que a abertura dos leitos se tratava de um “ganho para a população do Distrito Federal. Tivemos uma chegada antecipada do vírus sincicial respiratório, muitas vezes as crianças precisando de ventilação mecânica, e isso vai de encontro à necessidade de dar celeridade à abertura dos leitos”. O HCB segue realizando treinamentos e campanhas que garantam a segurança das crianças em tratamento. *Com informações do HCB
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