Equipes iniciam concretagem e instalação de bloquetes nas novas calçadas da W3 Norte
A região das quadras 700, na Asa Norte, passa por uma ampla reforma das calçadas que dão acesso aos comércios locais, com foco em acessibilidade, reorganização dos estacionamentos e paisagismo. Atualmente, os trabalhos estão na fase final de concretagem das calçadas e na preparação do leito para o assentamento dos bloquetes de estacionamento. O serviço, de acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), integra a reforma da W3 Norte, no trecho das quadras 713 a 716, com investimento de R$ 4,25 milhões. A construção de 42 mil m² de calçadas acessíveis faz parte do pacote de obras | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Entre as principais intervenções estão a construção de 42 mil m² de novas calçadas acessíveis e 17 mil m² de áreas verdes e paisagismo, além da criação de 1.368 vagas para veículos, 229 para motos e 135 para bicicletas. O projeto inclui ainda o plantio de 226 novas árvores, a instalação de travessias elevadas e rampas de acessibilidade, o uso de pavimento intertravado para melhorar a drenagem superficial e a reorganização dos estacionamentos, com o rebaixamento das calçadas comerciais. Segundo o engenheiro da SODF responsável pela obra, Adoney de Jesus, parte da intervenção abrange ajustes de acessibilidade e melhorias no acesso às lojas. “Readequamos todas as calçadas onde não havia passagem para cadeirantes, rebaixamos os anéis e adaptamos as rampas”, relata. “Também reorganizamos os acessos para facilitar o carregamento de mercadorias e o trânsito de veículos de manutenção, já que algumas lojas trabalham com serviços automotivos”. [LEIA_TAMBEM]Adoney explica que o trabalho de drenagem também foi reforçado, especialmente com a adoção de pavimento intertravado: “Antes, o asfalto comum fazia a água acumular e dificultava o escoamento. Agora, com o piso intertravado, a permeabilidade melhora, e a água infiltra com mais facilidade, reduzindo o risco de alagamentos”. Impacto A comerciante Rita da Silva acompanha os trabalhos: “Vai ficar bem melhor, esteticamente falando. As expectativas são boas, e a gente torce para que tudo fique pronto logo” Uma das reclamações mais frequentes de comerciantes e pedestres é a falta de iluminação pública. Segundo Adoney, o problema da escuridão na região já está sendo monitorado e acompanhado de perto. “À medida que a obra avançava e as valas foram abertas, houve muito furto de fiação, inclusive de semáforos, o que deixou alguns trechos sem luz”, lembra. “Entramos em contato com a CEB [Companhia Energética de Brasília], que fez os reparos, mas os furtos se repetiam. A 716 Norte foi a que mais sofreu com isso. Felizmente, nas últimas semanas, conseguimos resolver boa parte dessas ocorrências”. A comunicação com os lojistas tem sido constante. Dona de um brechó na 715 Norte, Rita Regina da Silva, 54 anos, conta que o movimento caiu desde o início das obras, mas acredita que o resultado final vai compensar o transtorno. “Vai ficar bem melhor, esteticamente falando”, afirma. “Não vai ser só a calçada, vai ter paisagismo e drenagem. Aqui, quando chove, vira uma piscina. Então, essas melhorias são necessárias. As expectativas são boas, e a gente torce para que tudo fique pronto logo”. Outro comerciante da quadra, Fernando Freitas, 48, encara com naturalidade a movimentação das equipes. “É barulhento, mas faz parte”, aponta. “Não existe construção sem isso. Com o paisagismo e as calçadas novas, vai atrair mais clientes, com certeza. Aqui alagava muito, ficava tudo cheio de água, as cadeiras boiando. Acho que agora isso vai mudar”.
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Feira de mudas e sementes promove ações educativas em preparação para o Dia de Plantar
O Parque da Cidade foi palco, neste domingo (24), da 6ª Feira de Mudas & Sementes Tempo de Plantar 2024, evento que marcou os preparativos para o Dia de Plantar uma Muda de Árvore Nativa do Cerrado no DF, no próximo domingo (1º/12). O Dia de Plantar foi decretado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, no dia 7 de junho de 2023. A feira, realizada no Estacionamento 11, reuniu centenas de pessoas em atividades educativas e colaborativas que destacaram a importância da preservação do Cerrado e o impacto positivo do plantio de árvores nas cidades. Feira no Parque da Cidade mobilizou participantes para o Dia de Plantar, marcado para o próximo domingo (1º/12) | Foto: Divulgação/Fernanda Fidelis Os visitantes puderam participar de oficinas práticas de plantio de mudas nativas do Cerrado, que serão utilizadas no grande mutirão de arborização no próximo domingo. Houve também conversas para compartilhar histórias inspiradoras de quem se dedica ao cuidado com a natureza. Um dos momentos mais emocionantes foi a dança circular pela natureza, que uniu participantes em um gesto coletivo de celebração e conexão com o meio ambiente. “A troca de conhecimentos e ações realizadas hoje preparam o caminho para o Dia de Plantar, um momento histórico em que mobilizaremos o Distrito Federal em prol do plantio de árvores nativas” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente Presente no evento, o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância do momento e reforçou o convite para o grande mutirão no próximo domingo (1º/12). “A Feira de Mudas & Sementes é uma iniciativa essencial para envolver a sociedade no cuidado com o Cerrado e promover a regeneração ambiental. A troca de conhecimentos e ações realizadas hoje preparam o caminho para o Dia de Plantar, um momento histórico em que mobilizaremos o Distrito Federal em prol do plantio de árvores nativas. Convidamos todos a se unirem a nós no próximo domingo para dar vida a essa transformação, pois o plantio de árvores não apenas enriquece nossos ecossistemas, mas também melhora a qualidade de vida nas cidades, reduzindo temperaturas, filtrando o ar e fortalecendo nossa conexão com a natureza.” Próximo domingo: o Dia de Plantar O Dia de Plantar 2024, marcado para o primeiro domingo de dezembro, mobilizará diversas comunidades em mutirões de plantio em parques ecológicos de todo o Distrito Federal. É a oportunidade de contribuir diretamente para a regeneração do Cerrado e para a criação de espaços mais verdes e saudáveis nas cidades. O evento foi organizado pelo Movimento Regenerativo Tempo de Plantar e pelos Comitês de Plantios de Árvores do Distrito Federal, com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), Secretaria do Meio Ambiente, Instituto Brasília Ambiental, Novacap, Parque da Cidade e Instituto Arvoredo. *Com informações da Sema-DF
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GDF vai plantar mais de 5,3 mil mudas nativas do Cerrado nos arredores do STF
Uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) vai transformar os arredores da Corte em uma grande área verde no coração da capital. Nesta quarta-feira (25), as partes assinaram um acordo para o plantio de 5.270 mudas nativas do Cerrado, o que permitirá a criação de um bosque na área. O acordo foi firmado pelo governador Ibaneis Rocha, pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e pelo presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Fernando Leite. Ibaneis Rocha: “Eu tive a oportunidade de ver o mapa que foi nos apresentado, e para nós, do GDF, essa parceria com o Poder Judiciário é de suma importância. Não só na urbanização, mas também na melhoria do atendimento aqui do STF” | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “Nós temos certeza que o bosque vai ficar lindo. Eu tive a oportunidade de ver o mapa que foi nos apresentado, e para nós, do GDF, essa parceria com o Poder Judiciário é de suma importância. Não só na urbanização, mas também na melhoria do atendimento aqui do STF. São diversas obras que estão no projeto do Supremo Tribunal Federal, como é o caso do estacionamento subterrâneo. Estamos à disposição de todos para o que precisarem do GDF”, disse Ibaneis Rocha, ao lembrar de outras obras em parcerias com tribunais, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), sejam com construções, sejam com iluminação ou arborização. O projeto visa tornar a área mais agradável para trabalhadores e visitantes e foi elaborado pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. Ele foi pensado a partir da variedade de espécies que se adaptam às condições climáticas do Distrito Federal, garantindo a sustentabilidade e o sucesso do projeto. Para que as novas espécies sejam plantadas, a Novacap vai suprimir as árvores existentes no local. “Até pouco tempo atrás, governador, todos nós nos preocupávamos com a questão ambiental como um compromisso com as próximas gerações. Quem olhar agora para o Brasil já pode constatar que não se trata mais de uma preocupação com as futuras gerações” Luís Roberto Barroso, presidente do STF O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, agradeceu a parceria com o governo local e fez uma fala em prol do meio ambiente. “A gente não consegue mudar o mundo, mas pelo menos a gente deve conseguir mudar o mundo à nossa volta. É isso que nós estamos procurando fazer nesta parceria com o GDF”, disse. “[O plantio das mudas] é uma contribuição importante do Supremo nesse momento que nós estamos vivendo no Brasil e no mundo. Até pouco tempo atrás, governador, todos nós nos preocupávamos com a questão ambiental como um compromisso com as próximas gerações. Quem olhar agora para o Brasil já pode constatar que não se trata mais de uma preocupação com as futuras gerações. Nós estamos, na verdade, cuidando dos problemas do presente, dos problemas que estão acontecendo aqui e agora”, acrescentou. O protocolo de intenções está em vigor e tem validade de cinco anos, prorrogável por igual período ou enquanto durarem as obrigações assumidas. O acordo não gera obrigações financeiras entre as partes, sendo as atividades desenvolvidas dentro dos limites orçamentários e operacionais de cada uma delas. “A gente diz o tempo todo que a Novacap realiza engenharia social, porque nós construímos, dentro daquilo que foi pré-determinado, sonhado por todos os brasileiros da época, pelo presidente Juscelino Kubitschek, nós construímos um sonho. A Novacap não só vai construir, mas vai zelar, cuidar, regar e podar esse parque. Brasília não é uma obra acabada, é uma obra permanente. E ela nos convida o tempo todo para sonharmos e construirmos juntos”, definiu o presidente da Novacap, Fernando Leite. Neste ano, a Novacap aumentou o investimento em serviços para manutenção da arborização do DF. O valor destinado a essa atividade para este ano é de R$ 51.405.557,08. Em 2023, foram destinados R$ 44.764.672,13 e, no período anterior, de R$ 41.229.885,62.
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Parque Ecológico Asa Sul ganha poda e plantio de árvores
Agentes de unidades de conservação e parques e brigadistas florestais do Instituto Brasília Ambiental executaram, durante esta semana, uma ação conjunta de poda e plantio de árvores no Parque Ecológico Asa Sul. A operação incluiu a retirada de uma árvore caída e a construção de um aceiro na cerca que delimita a área da unidade. Brasília Ambiental também atuou no Parque Ecológico Águas Claras durante esta semana | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “Essa prática visa promover o desenvolvimento saudável das árvores, contribuindo para a melhoria da biodiversidade e da estética do parque”, explica o diretor regional de Unidades de Conservação do instituto, Diego Gordinho. Mais obras Também durante a semana, as equipes atuaram no espaço infantil do Parque Ecológico Águas Claras, que ganhará piso emborrachado, garantindo mais conforto e segurança para os frequentadores. O local ainda recebeu dez novas lixeiras. Essas ações estão sendo realizadas por meio de compensação ambiental paga pela empresa Votorantim Cimentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Parque Ecológico Veredinha, em Brazlândia, mudas de espécies nativas do Cerrado com floração rosa foram plantadas pelos alunos da Escola Classe 1 da cidade, durante o 4° Plantio contra o Feminicídio no Distrito Federal. A ação é fruto de parceria do Brasília Ambiental com o Instituto Ecos do Cerrado e a Coordenação Regional de Ensino de Brazlândia. Finalizando o trabalho nos parques durante a semana, as superintendências de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Recursos Hídricos (Sucon) e de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam) fizeram a derrubada de um muro de uma tentativa de ocupação irregular no Parque Ecológico do Riacho Fundo. *Com informações do Brasília Ambiental
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Bacia do Drenar DF começa a receber dissipadores e paisagismo
As escavações da bacia de detenção do Drenar DF estão praticamente concluídas e, assim, novas etapas da obra se aproximam, entre elas o plantio de grama, a instalação de alambrados e a construção de dissipadores de concreto para controlar a entrada e saída de água na bacia. O GDF está investindo R$ 174 milhões em recursos da Terracap para as obras do Drenar DF, projeto para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas chuvas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os dispositivos de concreto reduzem a força da água como dissipadores de energia. Acumulam a água na bacia e fazem uma filtragem, evitando que galhos, folhas e plástico sejam lançados no Lago Paranoá. A área da bacia também receberá 36.337,37 m² de grama do tipo batatais. Ao todo, são 7,68 km de túneis escavados entre 12 e 20 metros de profundidade, que irão complementar a rede de drenagem já existente. A obra é inteiramente subterrânea, construída no método tunnel liner “A escavação da bacia se aproximando dos 100% significa que a etapa de movimentação de terra da obra está praticamente concluída. Vamos gramar toda a bacia, todos aqueles degraus terão plantio de mudas, e também vamos fazer os dispositivos de concreto e instalar os alambrados”, detalha o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. Até agora, mais de 233 mil m³ de escavações foram feitas, o equivalente a 93 piscinas olímpicas. O projeto prevê a retirada de 245,8 mil m³ do local. Paralelamente a essas obras, a Agência de Desenvolvimento (Terracap), responsável pelo Drenar DF, vai construir uma praça e fazer o paisagismo na área batizada de Parque Urbano Internacional da Paz. Essa outra etapa será feita em uma nova licitação e terá paisagismo, ciclovia, plantio de árvores e calçamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao todo, o GDF está investindo R$ 174 milhões em recursos da Terracap para as obras do Drenar DF, projeto para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas chuvas. São 7,68 km de túneis escavados entre 12 e 20 metros de profundidade, que irão complementar a rede de drenagem já existente. A obra é inteiramente subterrânea, construída no método tunnel liner, que não causa qualquer transtorno à população.
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Seminário orienta sobre mobilização para plantio de árvores do Cerrado
A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF) realizou, na manhã desta segunda-feira (30), o Seminário de Mobilização para o Dia de Plantar. Cerca de 200 pessoas participaram do evento, entre autoridades, representantes de administrações regionais, ambientalistas e integrantes da sociedade civil. Em junho, o governador Ibaneis Rocha anunciou uma série de medidas em prol do meio ambiente do Distrito Federal. Entre elas, a assinatura do decreto que dispõe sobre a criação e inclusão no calendário oficial de eventos da cidade do primeiro domingo de dezembro como o dia de plantio de mudas nativas do cerrado. Seminário nesta segunda-feira (30) reuniu representantes de órgãos públicos e da sociedade civil para planejar o Dia de Plantar, marcado para o primeiro domingo de dezembro | Foto: Divulgação/Sema O evento foi realizado no Edifício Central Park, na Asa Norte, em uma parceria com o Instituto Brasília Ambiental, Novacap, Secretaria de Governo do Distrito Federal e Movimento Regenerativo Tempo de Plantar. O objetivo foi esclarecer sobre como e onde plantar, observando as diretrizes legais e ambientais. A ideia do Dia de Plantar, que surgiu a partir de uma parceria entre a Sema-DF e o Movimento Regenerativo Templo de Plantar, ganhou força e se transformou em ação de governo. [Olho texto=”“A Novacap fornecerá orientações sobre o plantio técnico e doará 5 mil mudas. Estamos focados na realização técnica do plantio para evitar problemas futuros, como espécies atrativas a animais que podem incomodar. Nosso objetivo é garantir plantios adequados, especialmente em áreas urbanas.”” assinatura=”Constância Alves de Macedo, do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância da participação de voluntários integrantes da sociedade civil organizada. “É muito importante essa conexão com a sociedade civil. Nós não conseguimos nada sem a presença de vocês. Aliás, eu estou como secretário do Meio Ambiente, mas sou do balcão de lá. São voluntários que saem de casa para cuidar do meio ambiente porque acreditam num mundo melhor”, disse. “Plantar uma árvore é um ato tão nobre como dar à luz a uma criança. Só que no plantio de árvores tem um fator curioso: nós estamos plantando para as futuras gerações. Os dois pés de ipês que ganhei da Novacap, e que vou plantar no dia 3 de dezembro, dificilmente eu os verei na sua fase adulta, mas meus filhos e netos poderão apreciar”, comentou o subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial da Sema-DF, Renato Santana. A Novacap apresentou detalhes sobre a diretriz para o Plano de Arborização Urbana (PDAU) e as orientações para o plantio em áreas urbanas. “A Novacap fornecerá orientações sobre o plantio técnico e doará 5 mil mudas”, disse a engenheira agrônoma Constância Alves de Macedo, do Departamento de Parques e Jardins da Novacap. “Estamos focados na realização técnica do plantio para evitar problemas futuros, como espécies atrativas a animais que podem incomodar. Nosso objetivo é garantir plantios adequados, especialmente em áreas urbanas.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O seminário é um momento oportuno para celebrar a caminhada que está sendo realizada, em conjunto com a sociedade civil e o governo, em função dos cuidados com a natureza. Esta foi uma manhã histórica para todos nós. Eu diria até que foi a manhã mais feliz deste ano”, comemorou o presidente e idealizador do Movimento Regenerativo Tempo de Plantar, Paulo César Araújo. O governador Ibaneis Rocha, atendendo a um pedido da sociedade civil liderado pelo Movimento Regenerativo Tempo de Plantar, promulgou o Decreto 44.606/23, em 7 de junho, designando o primeiro domingo de dezembro como o Dia de Plantar uma Muda de Árvore Nativa do Cerrado no Distrito Federal. A proposta é que sejam plantadas um milhão de árvores do cerrado por ano no DF. As medidas foram assinadas na semana em que se comemora o Dia do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. *Com informações da Sema-DF e da Novacap
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Mais de 590 pinheiros já foram retirados do Parque da Cidade
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue trabalhando na retirada de pinheiros do Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Até esta segunda-feira (14), 598 exemplares do total de 1.628 haviam sido suprimidos. Cerca de 40 funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) estão envolvidos na ação, que ocorre desde o dia 3 deste mês. Os pinheiros que estão sendo retirados do Parque da Cidade, alguns com mais de 40 anos, estão tendo os troncos serrados e estocados no Pátio do Viveiro II, da Novacap, e serão futuramente leiloados | Foto: Divulgação/Novacap ?Os troncos das árvores estão sendo transportadas para o Pátio do Viveiro II, da Novacap, localizado no Setor de Oficinas Norte (SOFN). Futuramente, o material será leiloado e os recursos arrecadados irão para o Tesouro Nacional do Distrito Federal. A Novacap estima que serão retirados 6.126,46 m³ de madeira. Já a galhada é triturada e destinada às ações de compostagem da companhia. ?Os bosques dos pinheiros ficam entre os estacionamentos 4 e 5, próximo aos restaurantes Gibão e Alpinus e do Bosque da Borda, ocupando uma área equivalente a 6,2 hectares. A supressão ocorre devido ao risco de queda apresentados pelas árvores. A maioria têm, em média, 27,7 metros de altura e estão com rachaduras, buracos, ferimentos, fungos, brocas e cupins. Além disso, ultrapassam a vida útil prevista para a espécie: os pinheiros foram plantados para durar 20 anos, mas muitos dos que estão no parque somam 40 anos. [Olho texto=”“As árvores nesse bosque receberão adubação mensal e acompanhamento integral. A ideia é que no quinto ano já exista um sombreamento na área, enquanto a plenitude das árvores será atingida daqui a 10 anos”” assinatura=”Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Com a medida, será retomado o projeto original do parque, elaborado pelo paisagista Roberto Burle Marx. Serão 29 polígonos de plantio arbóreo nos três bosques, com espécies típicas e outras adaptadas ao bioma do DF, bem como de grama da espécie batatais nessas áreas. Todos os procedimentos serão feitos observando as condições ambientais necessárias. ?O chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), Raimundo Silva, afirma que as novas mudas serão plantadas em meados de outubro, quando inicia-se o período chuvoso, junto ao Plano de Arborização Anual da Novacap. “As árvores nesse bosque receberão adubação mensal e acompanhamento integral. A ideia é que no quinto ano já exista um sombreamento na área, enquanto a plenitude das árvores será atingida daqui a 10 anos”, explica. Após a supressão, haverá a contratação do equipamento adequado para a retirada dos tocos, limpeza do local, abertura de berços para as mudas e o plantio em si. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Foram instaladas placas sinalizando para o perigo de queda de galhos no espaço dos bosques, além de fitas e telas para impedir a circulação no local. O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, ressalta a importância de evitar transitar na área. ?“É fundamental que o ciclista e o pedestre utilizem a faixa de pedestre e a ciclovia, mantendo distância de onde estão cortando as árvores para que não ocorra nenhum acidente”, afirma. “O mesmo vale para os motoristas. Evitem a faixa da direita. O Detran (Departamento de Trânsito do Distrito Federal) colocou sinalizações no local, orientando a usarem a faixa da esquerda, mas ainda há quem se arrisque”, completa. Até o momento, não há previsão de desvio no trânsito dentro do parque urbano. ?A decisão de suprimir as árvores foi tomada por um grupo de trabalho composto pelas secretarias de Esporte e Lazer (SEL) – que administra o Parque da Cidade – e de Cultura e Economia Criativa (Secec), pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e pelo Instituto Brasília Ambiental – que elaborou o plano de manejo.
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Plano de arborização já plantou, este ano, 60 mil mudas no DF
O Distrito Federal tem, aproximadamente, 5,5 milhões de árvores distribuídas em todas as regiões administrativas (RAs), e esse número não para de aumentar. O plano anual de arborização da Novacap para o biênio 2022/2023 prevê o plantio de 100 mil mudas – das quais 60 mil já foram instaladas no solo. Com a chegada da seca, o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) priorizará a manutenção das áreas verdes já existentes e retomará o plantio nos meses chuvosos de outubro, novembro e dezembro. Funcionário da Novacap insere mudas nos jardins públicos: companhia ajuda a investir na biodiversidade e, consequentemente, na qualidade de vida | Foto: Kiko Peres/Novacap As cinco RAs que mais receberam mudas foram o Park Way (7.937), Sobradinho (6.654), Plano Piloto (4.696), Riacho Fundo II (4.661) e Santa Maria (3.657). A iniciativa é indispensável para o desenvolvimento sustentável e a recomposição das áreas verdes, visando à melhoria da qualidade de vida dos habitantes e à promoção da biodiversidade local. O plantio de mudas ocorre no período chuvoso, sempre de outubro a abril, temporada em que a disponibilidade de água é maior. Durante essa época, as chuvas frequentes e a umidade do solo proporcionaram condições para o crescimento e enraizamento das mudas, aumentando as chances de sobrevivência e estabelecimento das plantas no ambiente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mapeamento Diretor do DPJ da Novacap, Raimundo Silva conta que as necessidades de arborização e recomposição ambiental são mapeadas por técnicos do órgão: “Após o levantamento, é feita uma análise dos pontos sugeridos. Dessa forma, é elaborado um plano anual com os locais onde as plantas serão cultivadas”. Cuidar das áreas verdes do Distrito Federal, ressalta o gestor, é um desafio. “O inventário florestal não é uma tarefa simples; necessita de muita mão de obra e recursos”, pontua. A arborização de uma cidade não é uma tarefa apenas decorativa. As árvores purificam o ar, oferecem sombra, abrigam a fauna, atenuam a luminosidade excessiva, melhoram a umidade do ar, reduzem a ação dos ventos, diminuem ruídos e impactos sonoros e proporcionam conforto ambiental. *Com informações da Novacap
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