Segundo episódio de podcast 'Fala Aí, DPDF' aborda o Setembro Amarelo
O segundo episódio especial do Fala Aí, DPDF, o podcast da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), já está disponível. Durante o mês, o programa trará conversas especiais relacionadas à campanha do Setembro Amarelo, que abordarão temas de saúde mental, além de discutir tópicos relacionados ao assunto como prevenção ao suicídio, acolhimento e os caminhos para que as pessoas com quadros de ansiedade e depressão possam buscar ajuda. Voluntária e porta-voz do Centro de Valorização da Vida (CVV), Leila Herédia foi entrevistada pelas psicólogas Larissa Pedroza e Cristina Mollica, da Diretoria de Qualidade de Vida (Diquav). O CVV é um serviço voluntário gratuito, que oferece apoio emocional a pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato, visando a prevenção do suicídio. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o podcast oferece uma ótima oportunidade para falar de um tema de extrema importância e as informações prestadas ajudarão a salvar vidas. “A DPDF está trabalhando, por meio do programa, para conscientizar que a vida é o maior direito da pessoa, ao tratar do suicídio, um assunto que ainda é visto como tabu”, destaca. Voluntária e porta-voz do Centro de Valorização da Vida (CVV), Leila Herédia foi entrevistada pelas psicólogas Larissa Pedroza e Cristina Mollica | Foto: Divulgação/DPDF A diretora de Qualidade de Vida no Trabalho da DPDF, Larissa Pedroza, aproveitou a conversa para falar que a Diquav foi criada para cuidar de todos os seus integrantes, sejam membros, servidores, estagiários, voluntários ou colaboradores. O setor conta com projetos como o Acolhimento, que é um espaço reservado para ouvir e dar apoio emocional. “Às vezes a pessoa tem um problema pessoal que reflete na relação dela com o trabalho ou vice e versa. Temos um grupo de psicólogos que a recebe para ouvi-la dentro de um ambiente acolhedor e com total sigilo, para poder apoiá-la”, descreve. [LEIA_TAMBEM]Para a porta-voz do Centro de Valorização da Vida, Leila Herédia, o apoio emocional oferecido a quem pensa em tirar a própria vida é o primeiro passo para que esse ato não seja cometido. “À medida em que a pessoa está bem com as próprias emoções, em que ela se sente melhor, de alguma forma a gente estará prevenindo o suicídio, que irá deixar de ser um pensamento para ela que receberá um apoio adequado”, explica. O Fala Aí, DPDF traz entrevistas com defensores, servidores e outros convidados para debater a respeito de temas jurídicos ligados à cidadania e às políticas públicas. O podcast tem um novo capítulo a cada semana. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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Novo episódio de podcast da Defensoria Pública dá início à campanha do Setembro Amarelo
O novo episódio do Fala Aí, DPDF deu início à campanha de conscientização do Setembro Amarelo. Durante o mês, o podcast da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) trará conversas especiais, que abordarão temas de saúde mental, além de discutir tópicos relacionados ao assunto como prevenção ao suicídio, acolhimento e os caminhos para que as pessoas com quadros de ansiedade e depressão possam buscar ajuda. Psicólogas Larissa Pedroza e Cristina Mollica receberam psiquiatra Carlos Guilherme da Silva Figueiredo | Foto: Divulgação/DPDF No primeiro podcast especial, as psicólogas Larissa Pedroza e Cristina Mollica, da Diretoria de Qualidade de Vida (Diquav), receberam o psiquiatra Carlos Guilherme da Silva Figueiredo, médico da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Estado de Economia do DF (Seec-DF). Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, graças ao podcast, as ideias da campanha do Setembro Amarelo terão maior alcance e resultados melhores para apoiar as pessoas em situação de vulnerabilidade. “O Fala Aí, DPDF mostrará ao assistido que esteja passando por um momento delicado onde é que ele poderá ter auxílio e ser ouvido sobre suas dores, além de receber a ajuda profissional necessária”, explica. A diretora de Qualidade de Vida no Trabalho da DPDF, Larissa Pedroza, conta que teve uma ótima experiência ao participar do podcast e fala da importância das pessoas que estão em situação de fragilidade emocional procurarem apoio especializado e não terem medo de expor seus sentimentos. “Falar sobre o assunto é um sinal de coragem! É a atitude necessária para combater o estigma e a invisibilidade de um problema de saúde pública”, descreve. [LEIA_TAMBEM]O médico da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Economia (Seec-DF), o psiquiatra Carlos Guilherme da Silva Figueiredo, diz que o Setembro Amarelo se tornou uma das maiores campanhas antitabus do mundo, e que combater os preconceitos a respeito do tema é tão importante quanto falar do combate e da prevenção ao suicídio. “Existe aquela máxima de que “se alguém fala que vai se matar é porque não vai fazer isso” não corresponde a realidade, porque a pessoa que disse algo assim procurou por ajuda antes de cometer o ato”, conta. O Fala Aí, DPDF oferece entrevistas com defensores públicos, servidores e outros convidados e tem como objetivo fortalecer o vínculo entre a comunidade e a instituição, trazendo uma linguagem acessível e informação de qualidade a todos os cantos, dando voz e vez ao cidadão. O bate-papo serve de consulta para quem começa a trajetória na instituição e para profissionais que atuam na assistência jurídica. As conversas são realizadas semanalmente e podem ser ouvidas no Spotify. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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Curso de prevenção ao suicídio tem matrícula aberta para servidores da Segurança
Servidores da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), das forças de segurança – polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF) e Departamento de Trânsito (Detran-DF) – e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) poderão se inscrever no Curso de Prevenção ao Suicídio. A matrícula está disponível neste link desta segurança-feira (16) até o dia 30 de setembro. Imagem: SSP-DF Desenvolvido pela SSP-DF, as aulas serão disponibilizadas no modelo online, autoinstrucional, e fazem parte das ações da pasta em alusão ao Setembro Amarelo. Com 40 horas/aula, o curso é divido em quatro módulos, onde serão abordadas propostas de análise que permitam identificar a ideação suicida e os comportamentos que a antecedem. O objetivo é construir práticas de cuidado com os indivíduos que se encontrem em sofrimento psíquico no ambiente de trabalho. “Buscamos tratar deste assunto com sensibilidade, para que possamos contribuir para diminuir o estigma e o preconceito, além de incentivar que os servidores busquem ajuda quando necessário”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Estamos atuando em diferentes áreas, firmando parcerias e buscando ações que tenham como foco a saúde mental e a valorização de nossos profissionais. Nesta linha, está em construção um centro de apoio biopsicossocial. Também passamos a fazer parte do Escuta Susp, programa de atendimentos psicológicos, e estamos apoiando ações específicas em cada força de segurança.” O curso será direcionado às seguintes temáticas: o contexto epidemiológico do suicídio no Brasil e, em especial, na segurança pública; compreensão das causas para os comportamentos suicidas e apresentação de estratégias para evitá-las; identificação dos sinais de sofrimento, a fim de identificar os tipos de crises e, sobretudo, o que não fazer no momento da intervenção; e, por fim, a proposta de ação dos multiplicadores no contexto corporativo com as ações direcionadas às boas-práticas para a intervenção junto aos grupos de risco e prevenção do suicídio no ambiente de trabalho.
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Servidores da Educação participam de evento sobre prevenção ao suicídio
Em meio à campanha Setembro Amarelo, dedicada à conscientização sobre a prevenção ao suicídio, o auditório do Espaço Cultural Professora Neusa França, da Secretaria de Educação (SEEDF) foi palco de importantes discussões sobre o tema. Saúde mental no trabalho e qualidade de vida foram os objetivos gerais da palestra sobre prevenção e posvenção do suicídio (todo cuidado prestado aos sobreviventes enlutados por um suicídio), ministrada para os servidores da pasta nesta sexta-feira (13). Servidores da Secretaria de Educação participaram, nesta sexta (13), de palestra sobre posvenção do suicídio | Fotos: Mary Leal/ SEEDF O evento teve como objetivo fortalecer as políticas de cuidado para os servidores da Secretaria de Educação. A subsecretária de Gestão de Pessoas da SEEDF, Ana Paula Aguiar, acredita que esse tipo de iniciativa ajuda a entender melhor os sinais de um possível surto e como se pode ajudar. “Apesar de muitos de nós termos pessoas próximas que vivem algum desequilíbrio emocional, não sabemos como agir em momentos de crise. Cada servidor aqui é muito mais que uma matrícula – tem suas particularidades e precisa ser acolhido da melhor forma”, comentou Ana Paula O evento contou com a palestra da psicóloga do Samu Marina Dias, que apresentou um panorama geral dos números de suicídio no Brasil, que atualmente somam 12 mil pessoas por ano. As mulheres são maioria quando se observam as tentativas, mas os homens somam uma quantidade maior nos casos efetivos. Nos últimos anos, as ocorrências aumentaram no DF. Em 2022, foram registrados 159 casos, enquanto só neste ano o número já chegou a 449. “Hoje eu quero desmistificar algumas crenças, como a de que a pessoa que pensa em cometer um suicídio não dá sinais antes do ato. Esses e outros pensamentos só atrapalham que a ajuda chegue até as pessoas que precisam. Nosso trabalho é prestar assistência, mas também conscientizar quem está próximo”, alertou Marina. Como parte do evento, a equipe da Diretoria de Qualidade de Vida da SEEDF apresentou um protocolo elaborado para ser seguido nas escolas e unidades após casos de suicídio. Em breve, o conteúdo será disponibilizado em uma cartilha, publicada no site da Secretaria para que todos tenham acesso. *Com informações da Secretaria de Educação
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Programação especial para servidores do GDF vai abordar saúde mental
A Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), realizará uma série de atividades voltadas à conscientização e prevenção ao suicídio como parte da campanha Setembro Amarelo. A ação, especialmente direcionada aos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), terá uma programação especial. Entre os dias 9 e 13 de setembro, o Espaço Qualidade de Vida, localizado no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti, vai abrigar uma série de iniciativas voltadas ao tema. Em 2023, como parte da campanha Setembro Amarelo, a Seec-DF ofereceu três dias de palestras voltadas para a conscientização e prevenção ao suicídio; evento foi transmito no canal do YouTube da pasta | Foto: Divulgação/ Seec-DF Entre as atividades, destaca-se a oferta de abraços. “Uma ação simples, mas significativa, que visa reforçar o apoio emocional no ambiente de trabalho”, explica a subsecretária de Valorização do Servidor, Tânia Monteiro. “Investir em iniciativas de saúde mental, como o Setembro Amarelo, pode ajudar a reduzir o absenteísmo ao promover um ambiente de trabalho mais saudável e solidário” Epitácio Júnior, secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida Ela enfatiza a importância de combater o preconceito relacionado ao suicídio e falar mais sobre o tema como forma de prevenção. “Essa campanha visa quebrar o silêncio, promovendo um diálogo aberto sobre saúde mental, incentivando a busca por apoio e ajudando na identificação de sinais de alerta em pessoas em risco”, afirma. O secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, ressalta que “observar os colegas de trabalho, familiares e até mesmo pessoas desconhecidas pode ser fundamental para identificar sinais de alerta, que, por mais sutis que sejam, podem indicar que alguém precisa de ajuda”. Ele também acrescenta que “investir em iniciativas de saúde mental, como o Setembro Amarelo, pode ajudar a reduzir o absenteísmo ao promover um ambiente de trabalho mais saudável e solidário”. Na programação, destaque para o bate-papo com a psiquiatra Daniele Oliveira e com a endocrinologista Fernanda Tavares. Elas vão abordar os desafios da saúde mental da mulher. Ainda cabe ressaltar a palestra “Alimentação: uma aliada ou vilã na saúde mental”, ministrada pela nutricionista Xênia Versiani, seguida de um cine debate sobre a animação Divertidamente, que aborda a importância da educação emocional. Para encerrar a semana, será oferecida uma aula de yoga ministrada pelo mestre Dada, da Academia Buriti. Confira a programação completa: Segunda-feira (9) → Distribuição de abraços Das 12h às 14h, no hall de entrada do Espaço Qualidade de Vida (16º andar do Anexo do Palácio do Buriti) Terça-feira (10) → Bate-papo com a psiquiatra Daniele Oliveira e a endocrinologista Fernanda Tavares sobre “Desafios para a Saúde Mental da Mulher”, com mediação da psicóloga e assessora da COQVT, Ana Paula Soares Das 10h às 12h, na Sala de Inovação do Espaço Qualidade de Vida Quarta-feira (11) → Palestra com a nutricionista Xênia Versiani sobre “Alimentação: uma aliada ou vilã na saúde mental” Das 13h às 14h, na Sala de Inovação do Espaço Qualidade de Vida Quinta-feira (12) → Cine Debate da animação Divertidamente, que explora a educação emocional Das 12h30 às 14h30, na Sala de Inovação do Espaço Qualidade de Vida Inscrições neste link Sexta-feira (13) → Aula de yoga com o mestre Dada da Academia Buriti Das 12h30 às 13h, na Sala de Inovação do Espaço Qualidade de Vida Inscrições neste link *Com informações da Secretaria de Economia
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Guia orienta sobre abordagem ao luto por suicídio
Com o intuito de promover medidas de valorização à vida e cuidado à saúde mental, a Secretaria de Saúde (SES-DF) divulga o Guia de orientações para abordagem ao luto por suicídio e posvenção. O documento oferece diretrizes sobre como abordar um tema denso, ainda envolto em tabus. Segundo a referência técnica distrital (RTD) em psiquiatria pela SES-DF Fernanda Benquerer, o guia pretende difundir, em linguagem acessível, informações para pessoas que porventura precisem lidar com o suicídio de alguém. “Nesse grupo se incluem profissionais de saúde, segurança pública e educação, além de gestores de instituições. Também há orientações para casos de mortes em locais públicos, assim como para pais e professores de adolescentes que venham a passar por essa perda”, afirma a especialista. Um dos símbolos da campanha de prevenção ao suicídio é a fita amarela | Foto: Mariana Raphael/ Agência Saúde Orientações O material indica formas de se comunicar uma morte por suicídio à comunidade, sendo útil para auxiliar o trabalho de autoridades e representantes da mídia em geral. Do mesmo modo, são oferecidas instruções para as pessoas impactadas enfrentarem o processo do luto e buscarem o auxílio adequado em matéria de saúde mental. A psiquiatra enfatiza que o luto por suicídio consiste em um processo extremamente complexo, e que a conduta frente aos enlutados exige a utilização de múltiplos recursos. “Abordar a temática de forma sensível pode ajudar a reduzir o estigma e o preconceito, além de incentivar a busca por ajuda, quando necessário. A ideia é que também os profissionais que acolhem essas pessoas estejam mais bem-preparados para oferecer o cuidado necessário e, efetivamente, exercer ações preventivas”, defende Fernanda. “Abordar a temática de forma sensível pode ajudar a reduzir o estigma e o preconceito, além de incentivar a busca por ajuda” Fernanda Benquerer, psiquiatra da SES-DF O guia de orientações foi elaborado pelo Comitê Permanente de Prevenção do Suicídio (CPPS) da SES-DF e contou com apoio da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (Abeps). Posvenção A posvenção – termo cunhado nos anos 1970 pelo psicólogo norte-americano Edwin Shneidman – consiste no cuidado prestado às pessoas afetadas pelo suicídio de alguém próximo, visando mitigar sua dor e prevenir possíveis complicações decorrentes do luto. A especialista da SES-DF explica que a possibilidade de realizar ações qualificadas em um momento tão sensível pode minimizar o risco de que as pessoas enlutadas também atentem contra a própria vida, sendo importante medida de prevenção. “A posvenção possibilita um espaço para processar a experiência vivenciada e para promover a mobilização de recursos de suporte social, de identificação de riscos de suicídio e de intervenção em momentos de crise”, ressalta Fernanda. *Com informações da SES-DF
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Guia leva debate sobre saúde mental às escolas da rede pública de ensino
A Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), elaborou o Guia de Valorização da Vida, documento que promove reflexões e ações preventivas relacionadas à saúde mental no ambiente escolar. Disponível para download no site da Secretaria, o guia aborda questões críticas como bullying, automutilação e suicídio nas escolas, reconhecendo a importância de discutir os temas de forma aberta e proativa. O Guia de Valorização da Vida também terá versão impressa, a ser distribuída nas escolas do Distrito Federal, buscando sensibilizar e formar todos os profissionais da Educação para lidar com as temáticas de maneira profissional e acolhedora. A iniciativa representa um passo significativo no cuidado com a saúde mental dos estudantes, famílias e equipes escolares e contribui para a construção de ambientes educacionais mais seguros e acolhedores. O guia destaca a escola como um “espaço privilegiado da diversidade da constituição humana” e reconhece a necessidade de novas reflexões sobre o papel dos profissionais da Educação | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF O documento destaca a escola como um “espaço privilegiado da diversidade da constituição humana” e reconhece a necessidade de novas reflexões sobre o papel dos profissionais da Educação diante das dinâmicas sociais contemporâneas. O guia ressalta, também, a importância de envolver toda a comunidade escolar — a equipe gestora, equipe pedagógica, professores, pedagogos, psicólogos, orientadores educacionais, secretários escolares, porteiros e merendeiros –, além das famílias dos alunos. A publicação enfatiza, ainda, a necessidade do trabalho articulado com a rede de apoio externo à escola, junto a órgãos de saúde, assistência social, segurança pública, entre outros. O guia tem como objetivo principal promover um debate que vá além de uma abordagem punitiva. A diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade da SEEDF, Patrícia Souza Melo, destaca a importância de refletir sobre as formas de trabalhar preventivamente no cotidiano escolar, alinhando ações que contribuam para a formação e o desenvolvimento integral dos estudantes, famílias e profissionais da educação. [Olho texto=”“É nas relações sociais entre todos do contexto escolar, no exercício do nosso cotidiano, que podemos promover mudanças e processos de conscientização”” assinatura=”Patrícia Melo, diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade” esquerda_direita_centro=”direita”] “É nas relações sociais entre todos do contexto escolar, no exercício do nosso cotidiano, que podemos promover mudanças e processos de conscientização. Considerando como a complexidade da vida, a forma como nos relacionamos, sentimos, reagimos e pensamos é pautada em nossas práticas sociais”, enfatiza. Temáticas abordadas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documento aborda o bullying, suicídio e automutilação a partir de uma análise histórica e cultural, considerando esses fenômenos como construtos não estáticos da sociedade. O intuito é oferecer uma visão ampla desses desafios e discutir como preveni-los por meio de mediações pedagógicas. O Guia de Valorização da Vida se junta a outras publicações da Secretaria de Educação do DF, como o Caderno Orientador Convivência Escolar e Cultura de Paz e o Guia de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra Meninas e Mulheres, com o intuito de refletir sobre a importância da convivência escolar e da construção de uma cultura de paz, considerando a escola como espaço de respeito à diversidade e às práticas inclusivas, fortalecendo a escuta, o diálogo e o protagonismo estudantil. *Com informações da Secretaria de Educação
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Manual de orientações para atendimento à pessoa em risco de suicídio
A Diretoria de Serviços de Saúde Mental (Dissam), da Secretaria de Saúde, juntamente com o Comitê Permanente de Prevenção do Suicídio criou o Manual de Orientações para o Atendimento à Pessoa em Risco de Suicídio. O material visa oferecer informações baseadas em evidências científicas e nas recomendações dos órgãos de referência nacionais e internacionais, para instrumentalizar os serviços de saúde para atuação na abordagem à pessoa em risco de suicídio. [Olho texto=”No Distrito Federal, existe a Política Distrital de Prevenção do Suicídio desde 2012, e está em vigor o Plano Distrital de Prevenção do Suicídio 2020-2023″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Este manual procura orientar sobre as medidas a serem tomadas quando identificado risco de suicídio em qualquer serviço da rede de saúde do DF. Esperamos que auxilie na tomada de decisões quanto à avaliação de risco, conduta e formas de encaminhamento quando necessário, considerando também os recursos disponíveis na rede”, explica Fernanda Benquerer, Referência Técnica Distrital (RTD) de Psiquiatria e presidente do Comitê Permanente de Prevenção do Suicídio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevenção do suicídio deve ser uma das prioridades na agenda de saúde pública global, considerando o enorme impacto do suicídio e das tentativas nas pessoas em sofrimento, nos familiares e pessoas próximas, e na sociedade como um todo, além de ser um fenômeno passível de prevenção na maioria dos casos. [Olho texto=”A pandemia de Covid-19 trouxe, ainda, fatores de risco adicionais à saúde mental, sendo que a melhor avaliação de impactos específicos no risco de suicídio só será percebida ao longo dos próximos meses e anos com mais estudos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta linha, o Brasil aprovou e sancionou a Lei Federal nº13.819 de 2019 que instituiu a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. No Distrito Federal, existe a Política Distrital de Prevenção do Suicídio desde 2012, e está em vigor o Plano Distrital de Prevenção do Suicídio 2020-2023. Esse plano teve como uma das metas a oficialização de um Comitê Permanente de Prevenção do Suicídio da Secretaria de Saúde, o que ocorreu em dezembro de 2019. Segundo Fernanda, muitas ações já aconteciam anteriormente, mas a composição oficial de um grupo para trabalhar com a temática ressalta a importância de que as ações sejam sustentadas institucionalmente e o compromisso político com a prevenção. A pandemia de Covid-19 trouxe, ainda, fatores de risco adicionais à saúde mental, sendo que a melhor avaliação de impactos específicos no risco de suicídio só será percebida ao longo dos próximos meses e anos com mais estudos. Mas o contexto pandêmico deve ser incluído nas avaliações de saúde mental da população e das possibilidades de acesso a recursos de tratamento e intervenções. “A prevenção do suicídio engloba ações intersetoriais que necessitam ser articuladas para melhores possibilidades de prevenção. Este manual é voltado especificamente ao atendimento à pessoa em risco de suicídio na rede de saúde, para subsidiar os profissionais que encontram pacientes em risco no seu dia a dia”, destaca. Outras ações [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Comitê Permanente iniciou um Projeto de oferta de Supervisão Clínica em Intervenção em Crise Suicida aos profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), para fortalecer as equipes e melhorar a qualidade dos atendimentos. “Temos trabalhado para melhorar as notificações de tentativas de suicídio e de autolesão, e estamos atentos aos fatores de risco à saúde mental no contexto da pandemia de Covid-19. Anualmente, a Dissam promove também a Jornada Distrital de Prevenção do Suicídio para discutir a temática. Falar sobre prevenção do suicídio ajuda a reduzir o estigma e aumenta as chances de busca e oferta de ajuda a quem precisa”, informa Fernanda Benquerer. De acordo com a RTD de Psiquiatria, existem cartilhas da Organização Mundial da Saúde (OMS) voltadas a perfis específicos de profissionais. Também há bastante material produzido por outras instituições e autores, e há ampla literatura científica especializada. O Manual busca trazer as informações fundamentadas de forma objetiva e adequada à realidade dos serviços de saúde do DF. * Com informações da Secretaria de Saúde
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