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GDF impulsiona crédito agrícola com investimento de R$ 8 milhões

Aos 22 anos, Danilo Matsumoto decidiu investir em galinhas poedeiras. Morador de Samambaia, ele nasceu e cresceu na chácara da família — um terreno de cinco hectares onde os pais sempre plantaram hortaliças. “Antes eu trabalhava com quiabo, mas queria investir em algo que me permitisse crescer mais. Por isso, decidi produzir ovos caipiras. Hoje, tem 600 galinhas poedeiras com 50 dias de vida que devem começar a produzir ovos com quatro meses. A expectativa é chegar a 500 ovos por dia”, conta o produtor rural. "Com o Prospera, o crédito se transforma em oportunidade. O programa impulsiona a produção, fortalece a independência dos produtores rurais e estimula um ciclo de crescimento que aquece a economia local e leva mais qualidade de vida ao campo" Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda Com o apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Danilo teve acesso ao programa Prospera, linha de crédito da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) voltada a produtores familiares. “Com o Prospera, o crédito se transforma em oportunidade. O programa impulsiona a produção, fortalece a independência dos produtores rurais e estimula um ciclo de crescimento que aquece a economia local e leva mais qualidade de vida ao campo”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. O jovem produtor foi beneficiado pelo programa e já sente na prática os resultados desse apoio. “Procurei o crédito rural porque não tinha a quantia [de dinheiro] suficiente. Com o dinheiro que tinha guardado, consegui apenas montar o galpão e comprar comedouros. Por ser produtor rural, consegui um financiamento com juros mais baixos. O valor do crédito cobre os gastos até as galinhas começarem a produzir. Sem isso, não conseguiria manter a qualidade que preciso”, explica o jovem. Danilo Matsumoto: "O valor do crédito cobre os gastos até as galinhas começarem a produzir. Sem isso, não conseguiria manter a qualidade que preciso" | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília  Histórias como a de Danilo mostram como o crédito rural impulsiona a vida de produtores familiares. De janeiro a outubro deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) contratou R$ 8 milhões em crédito agrícola, com 143 projetos aprovados que fortalecem a produção em várias regiões. Desde 2019, já são R$ 63 milhões em 1.180 projetos orientados para o desenvolvimento da agricultura local. “Nós trabalhamos com diferentes linhas e bancos — BRB e outras instituições financeiras. O produtor escolhe a melhor opção com orientação técnica. Somos correspondentes bancários, então é como se o banco estivesse dentro do escritório da Emater”, detalha  o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A Emater oferece linhas de financiamento em instituições financeiras, além de manter equipes em 15 escritórios rurais para atender aos produtores | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo Duval, o primeiro passo para o produtor rural acessar o crédito é procurar um dos 15 escritórios da Emater espalhados pelas áreas rurais do DF. “Lá, ele encontra uma equipe completa, com agrônomos, veterinários e zootecnistas prontos para orientar. O técnico vai até a propriedade, avalia a atividade e indica a melhor linha de financiamento conforme a necessidade — seja para irrigação, energia solar, estufas, embalagens ou novos equipamentos”, explica. Além dos financiamentos federais, há também linhas locais. “O DF possui instrumentos próprios, como o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), e o Prospera, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedes-DF). São créditos rápidos e acessíveis, que podem chegar a R$ 150 mil, com juros baixos. O Prospera, por exemplo, é ideal para pequenos investimentos, como uma irrigação, um equipamento ou uma pequena estufa”, aponta Duval. Apoio completo ao produtor Para ter acesso ao crédito, o produtor precisa cumprir alguns requisitos, entre eles a regularização ambiental e cadastral Para ter acesso ao crédito, o produtor precisa cumprir alguns requisitos, entre eles a regularização ambiental e cadastral. “Não é só questão fiscal. O banco e a Emater também olham o lado ambiental. Se for um financiamento para irrigação, precisa da outorga de uso da água. Para determinadas atividades, é exigido o licenciamento simplificado, o DCAA, que a própria Emater ajuda a providenciar junto à Seagri”, afirma o presidente. Duval lembra que, além da assessoria técnica, a Emater oferece capacitações de gestão e empreendedorismo. “Temos o curso Empreender e Inovar, que ensina o produtor a separar os gastos familiares dos custos da atividade e a pensar o negócio com eficiência. Às vezes, ele descobre que pode economizar implantando uma irrigação mais eficiente, um sistema fotovoltaico ou uma embalagem melhor. Tudo isso é inovação — e sem inovação não há avanço na produção”, diz. Ciclo completo: crédito, produção e venda O presidente explica que o crédito rural está ligado a outros instrumentos de fortalecimento da agricultura familiar, como as compras governamentais. “O GDF é um grande comprador da agricultura familiar. A Secretaria de Educação, por exemplo, adquire alimentos para a merenda escolar pelo PNAE e pelo Papa. Então o produtor pega o crédito para investir, melhora a produção e já tem a quem vender. É um ciclo que garante renda e escoamento”, ressalta. Outro ponto destacado é o apoio à comercialização. “Há produtores que vendem em feiras, outros para restaurantes. Criamos até um aplicativo que funciona como uma vitrine virtual, conectando produtores e compradores. É uma espécie de ‘páginas amarelas’ da agricultura do DF. O restaurante, por exemplo, pode procurar ‘tomate’ e encontrar quem produz mais perto dele. Hoje, cerca de 400 produtores já estão cadastrados”, conta Duval. Transformação no campo Miguel Simões Oliveira contou com o apoio da Emater para a instalação de painéis solares e túnel de cultivo protegido na propriedade dele | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para o produtor Miguel Simões Oliveira, da região de Ponte Alta, no Gama, o crédito rural foi decisivo para a modernização da propriedade. Com o apoio da Emater, ele contratou financiamentos para a instalação de painéis solares e túnel de cultivo protegido, reduzindo custos e aumentando a produtividade. “Com a energia solar, minha conta caiu de R$ 1.700 para cerca de R$ 44. Mesmo pagando o financiamento, ainda fico no lucro”, relata. A esposa de Miguel, Natalina Monteiro da Silva, reforça o papel da assistência técnica. “A Emater ajuda muito, orienta e acompanha. Foi com o trabalho no campo que conseguimos criar os filhos e formar um deles, que hoje é médico-veterinário”, conta. Extensão rural e segurança alimentar [LEIA_TAMBEM]Cleison Duval também destaca o papel da extensão rural na segurança alimentar e no fortalecimento da agricultura familiar. “A Emater existe em todos os estados do país com essa missão honrosa: servir aos agricultores e garantir a segurança alimentar da população. É um trabalho feito com propósito, com amor e compromisso. Nossa meta é fazer da área rural do DF o melhor lugar para se viver”, afirma. Segundo ele, o trabalho da empresa hoje se baseia em quatro dimensões: social, ambiental, econômica e de inovação tecnológica. “O Distrito Federal é campeão em produtividade de grãos e hortaliças porque utiliza tecnologia de ponta. Sem inovação, não há avanço. Por isso, a Emater atua desde a porteira para dentro — na produção — até a porteira para fora, ajudando na comercialização”, resume o presidente.  

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Apoio técnico e crédito rural garantem R$ 5 milhões à agricultura familiar no DF

Informação, orientação técnica e acesso ao crédito rural: foi com esses pilares que a produtora Maria Aparecida Pereira, 53 anos, decidiu inovar e apostar no cultivo de mirtilo, também conhecido como blueberry. Com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a participação em programas de fomento à produção agrícola, ela impulsionou seus negócios no campo. Apenas neste ano, mais de R$ 5 milhões em crédito rural foram acessados por produtores do Distrito Federal com apoio técnico da Emater-DF. Ao todo, 89 projetos foram contratados por meio de programas como Prospera, Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Maria Aparecida Pereira classifica o crédito rural como "uma oportunidade única" | Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “É uma oportunidade única para a gente, que não tem dinheiro guardado. A gente recebe o produto antes e paga depois, com dois anos de carência. É muito vantajoso”, afirma Maria Aparecida. “Recebemos as mudas e, com o recurso, conseguimos comprar os recipientes e outros materiais necessários para a produção.” Além do cultivo de mirtilo, a produtora investiu na melhoria da produção de leite, com apoio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), de âmbito federal. Hoje, ela comercializa os produtos em feiras, mas já vislumbra novos horizontes: “Queremos vender em maior volume e colocar os produtos em mercados. Isso vai nos permitir alcançar mais pessoas.” Informação no campo A Rota da Fruticultura incentiva o cultivo de frutas com alto valor agregado e potencial de exportação A decisão de cultivar mirtilo veio após orientação da Emater-DF. Maria Aparecida e a família dela participaram de cursos e receberam consultoria técnica contínua. “Eles estão sempre por perto, dando força e trazendo informações importantes. A ideia da plantação surgiu com a Rota da Fruticultura, e o extensionista rural da Emater me ajudou a entrar no programa”, relata.   Segundo o extensionista rural Fernando Landim, a Rota da Fruticultura é uma iniciativa do Ministério da Integração, com participação da Embrapa, da Emater e da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. O objetivo é incentivar o cultivo de frutas com alto valor agregado e potencial de exportação. “São culturas com excelente produtividade e retorno financeiro significativo para o produtor. É uma oportunidade de entrar em um nicho que ainda está em expansão”, explica.  [LEIA_TAMBEM]Além da assistência técnica, a Emater-DF atua diretamente na elaboração de projetos e no encaminhamento da documentação necessária para acesso às linhas de crédito. “O crédito rural permite que o produtor faça investimentos que, muitas vezes, ele não conseguiria sozinho. A gente orienta, prepara o projeto, acompanha o processo junto aos bancos e continua ao lado do produtor durante toda a implantação: desde a compra dos insumos até o plantio e a irrigação”, detalha Landim. Podem participar de programas de crédito produtores rurais — pessoas físicas ou jurídicas — atendidos pela Emater-DF. Para isso, é necessário comparecer ao escritório mais próximo da empresa, levando os documentos pessoais e da propriedade, para avaliação da linha de crédito mais adequada e da viabilidade do projeto.

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GDF concedeu R$ 10 milhões em créditos rurais a produtores e agricultores familiares

A 45 quilômetros de distância da área central de Brasília, na região de Pipiripau (Planaltina), próximo à divisa entre a capital do país e o estado de Goiás, sonhos cultivados na terra ganham vida com apoio deste Governo do Distrito Federal (GDF). Para a agricultora familiar Catiúcia Rodrigues Neres Cazuza, de 41 anos, esse incentivo veio por meio da concessão de crédito rural, que, obtido pelo programa Prospera, lhe permitiu concretizar um sonho seu e de sua família. “Minha mãe sempre quis que eu plantasse bananas aqui na chácara, mas me faltava o dinheiro para fazer esse investimento. Com o crédito rural, eu consegui transformar essa ideia dela em realidade; hoje, minha produção é motivo de orgulho para a nossa família”, conta a agricultora, que reside na comunidade rural Roseli Nunes. Catiúcia Rodrigues Neres Cazuza realizou o sonho da mãe e passou a plantar bananas na propriedade rural da família | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Destinado a atender necessidades financeiras de pequenos empreendedores urbanos e rurais, o Prospera é apenas um dos mecanismos de concessão de créditos a produtores disponibilizados por este GDF. Em 2024, a iniciativa concedeu R$ 1,2 milhão em incentivo financeiro aos agricultores da capital do país. Além do Prospera, programas de crédito como o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), Pronaf e Pronamp também fortaleceram o campo no Distrito Federal no ano passado. Ao todo, foram quase R$ 10 milhões de recursos direcionados para o impulsionamento da produção agrícola brasiliense, viabilizando projetos que melhoraram a infraestrutura, ampliaram áreas de cultivo e fomentaram a geração de renda para os produtores locais. “Além de acompanhar o processo de liberação do crédito, auxiliamos na aplicação correta para garantir que o investimento resulte em ganhos significativos e sustentáveis” Geraldo Magela Gontijo, extensionista rural “A maioria dos pequenos produtores e agricultores familiares entra descapitalizada, e qualquer recurso faz uma enorme diferença. Além de acompanhar o processo de liberação do crédito, auxiliamos na aplicação correta para garantir que o investimento resulte em ganhos significativos e sustentáveis”, explica o extensionista rural Geraldo Magela Gontijo, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Parceira do produtor Foi justamente o acompanhamento da Emater-DF de todos os processos de obtenção de crédito que viabilizou o investimento necessário para que o produtor rural Assis do Rosário Nogueira, 50, desse início à plantação de goiabas. Morador do Assentamento Oziel Alves III, em Planaltina, o agricultor ostenta com orgulho o posto de pioneiro no cultivo das frutas na região. Assis do Rosário Nogueira comemora a possibilidade do sustento a partir do cultivo de goiaba: “Sem o crédito, seria impossível crescer” “Sem o crédito, seria impossível crescer. A assistência técnica da Emater foi fundamental para organizar meu projeto e me guiar nesse processo. Hoje, vivo da goiaba e estou ampliando minha área de cultivo”, comemora Assis. Assis relata que, além de ajudar a dar o pontapé inicial na plantação, o crédito do FDR também viabilizou a aquisição de uma camionete nova, um investimento essencial para atender às demandas do Programa de Alimentação Escolar do DF e da grande rede de supermercados – hoje, os principais clientes do produtor. Como participar O produtor rural interessado em obter linhas de crédito com a devida assistência técnica da Emater-DF deve procurar o escritório da empresa responsável por sua região, portando os documentos pessoais e da propriedade. A iniciativa está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas com atividades rurais no DF, desde que devidamente cadastradas. A empresa auxilia os agricultores na elaboração de carta de limite de crédito, assistência à implantação de projetos, elaboração de projetos, supervisão da aplicação do recurso e orientação aos empreendedores e organizações em gestão e estratégias de negócios.

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Programa Prospera encerra o ano com R$ 9 milhões liberados a empreendedores

Abrir — e manter — uma empresa pode ser tarefa difícil para micro e pequenos empresários. André Cabral passou por isso quando, em 2016, decidiu inaugurar uma loja de tintas em Taguatinga, junto à esposa. Eles conseguiram superar os primeiros dois anos, mas, em 2018, para o negócio crescer, o casal recorreu a um empurrãozinho: o Prospera DF, programa de microcrédito do Governo do Distrito Federal (GDF). O programa Prospera oferece crédito mais fácil a micro e pequenos empreendedores, sejam eles formais ou informais | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “A gente conheceu por indicação de um amigo. Entramos em contato, fomos na agência [do trabalhador] perguntar quais os documentos e os trâmites para conseguir esse crédito e aí deu certo”, relata o empresário. “O Prospera tem uma facilidade muito grande. A questão da documentação é muito tranquila, não tem dificuldade nenhuma. A taxa de juros também é bem menor do que os bancos praticam, então isso tudo é muito bom para o pequeno empreendedor, para o pequeno empresário”, acrescenta. E a intenção é essa mesmo: oferecer crédito mais fácil a micro e pequenos empreendedores — sejam eles formais ou informais —, como feirantes, artesãos, trabalhadores, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e cooperativas de trabalho e produção. Só neste ano, de janeiro ao início de dezembro, o GDF liberou um total de R$ 8.910.592,25 em créditos, sendo 368 empréstimos para empresários da área urbana (equivalentes a R$ 7.734.230,37) e 49 para a área rural (R$ 1.176.361,88). Os recursos são oriundos do Fundo para Geração de Emprego e Renda (Funger). “O programa Prospera é gerido por um fundo que conta com participação da sociedade civil e do governo. Nós investimos [em 2024] quase R$ 9 milhões — a gente inclusive entende que vai alcançar um pouquinho mais desse valor [até o fim do ano] — em contratos de financiamento de empresas que já existem ou daqueles negócios que queiram ser formalizados”, aponta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes. “O Prospera tem uma facilidade muito grande. A questão da documentação é muito tranquila, não tem dificuldade nenhuma”, diz o empresário André Cabral Desde que a iniciativa foi criada, em 2019, o total de crédito liberado soma quase R$ 50 milhões. “O ticket médio está em torno de R$ 15 mil por cada empréstimo, e a todo mês a gente contempla vários empresários. É um programa de financiamento para custeio, para investimento e para capital de giro para as pessoas que querem empreender no DF”, completa o secretário. Os interessados podem consultar detalhes no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) e fazer uma proposta de empréstimo nas agências do trabalhador ou pelo WhatsApp (61) 98312-1053. André Cabral já se prepara para fazer mais um pedido, o quarto desde que abriu a loja — um deles, inclusive, foi o que ajudou a manter o estabelecimento durante a pandemia. Agora, a ideia é abrir uma nova unidade. “A gente está abrindo a segunda loja, já estamos com todos os preparativos para, em janeiro, estar com a loja aberta, contratar mais gente, investir em produtos, crescer… É isso que a gente quer, fazer a economia girar”, pontua.

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Programa Prospera movimenta mais de R$ 1,4 milhão em microcrédito para empresas

Ao longo dos três primeiros meses de 2024, o Governo do Distrito Federal (GDF) liberou mais de R$ 1,4 milhão em crédito para micro e pequenos empreendedores por meio do programa de crédito Prospera. Nesse período, foram aprovados 55 contratos urbanos e um rural. Entre as áreas mais atendidas desde janeiro estão agricultura, artesanato, comércio, indústria, pecuária e serviços. As linhas de apoio financeiro tiveram uma procura alta entre os adultos, segundo balanço da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). As linhas de apoio financeiro tiveram uma procura alta entre os adultos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De acordo com o secretário da pasta, Thales Mendes, o Prospera oferece um diferencial que vai além da linha de crédito e engloba também o assessoramento, um auxílio financeiro orientado por agentes de crédito e acompanhado por especialistas. “O objetivo do programa é ajudar as pessoas que buscam empreender e que necessitam de crédito barato e flexibilização de prazos, além de apoiar os sonhos dos pequenos empreendedores, acompanhando-os passo a passo e ensinando-os a manter os pés no chão”, declarou. Um diferencial comprovado pela microempresária Juliana Rabelo, 39, que é fotógrafa há oito anos e foi beneficiada com crédito do programa. Com os recursos, ela conseguiu montar seu próprio estúdio de fotografia. Thales Mendes: “O objetivo do programa é ajudar as pessoas que buscam empreender” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Especialista em ensaios com recém-nascidos, Juliana começou no ramo fotografando a filha caçula, em 2014. Logo, amigos se interessaram e ela começou a formar uma rede de clientes. No começo, ela ia de casa em casa, carregando seu miniestúdio. Contudo, o cansaço e uma má gestão financeira obrigaram a fotografa a dar uma pausa em seu sonho, que se renovou em 2022 com o Prospera. O programa forneceu crédito para que Juliana pudesse investir em um novo equipamento de trabalho, visto que a câmera que ela utilizava antes havia quebrado. Com novos financiamentos e rendimentos à vista, a fotógrafa pode alavancar a carreira e conseguir se estabilizar cada vez mais no mercado. Juliana Rabelo: “Eles dão muitos conselhos para a gente, coisas que o empreendedor precisa ouvir, que às vezes ninguém nunca falou” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Fui super bem-atendida e acolhida, me passaram todas as informações, o valor que eu iria conseguir e foi coisa rápida conseguir o crédito. Eles dão muitos conselhos para a gente, coisas que o empreendedor precisa ouvir, que às vezes ninguém nunca falou. Abriu muito a minha mente”, detalhou Juliana. A fotógrafa também destacou a ajuda do Sebrae, que forneceu uma consultoria gratuita de gestão financeira da empresa. “Me ajudou a reconstruir, porque eu tinha acabado de abrir o MEI, então em nenhum lugar eu consegui o financiamento, foi um grande diferencial. Sem esse crédito, eu não estaria aqui hoje. Todas essas coisas contribuíram para a minha empresa e graças ao Prospera hoje sou uma micro empreendedora de sucesso”, acrescentou. Economia que gira Juliana já ganhou prêmios de Fotografia Newborn e, no último ano, a retratista chegou a fazer 285 ensaios de gestantes e recém-nascidos. Atualmente, mais sete pessoas trabalham na empresa de fotografia junto a ela. Estúdio de Juliana Rabelo, aberto com a ajuda do Prospera, emprega sete pessoas | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília “É uma economia que gira, não fica só comigo. São famílias que vivem com o dinheiro aqui do estúdio e nossa renda vem toda daqui. É como pago as contas, a escola dos meus filhos, os gastos com energia, as compras. Então, é uma economia que gira e gira muito”, ressaltou. O público-alvo do programa são micro e pequenos empreendedores dos setores formal e informal da economia, como feirantes, artesãos, trabalhadores autônomos, microempreendedores individuais (MEI), cooperativas de trabalho e produção. No caso de produtores rurais, o interessado deve procurar o escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) em que está localizada sua propriedade para ter acesso a informações detalhadas sobre as condições do empréstimo. Entre os pré-requisitos para participar do programa estão ter mais de 18 anos, possuir um empreendimento no Distrito Federal, não ter restrições no Serasa e Fazenda Pública do Distrito Federal. Também é necessário apresentar garantias, que pode ser formar grupo solidário de no mínimo 3 e máximo 5 integrantes ou, caso a opção seja por crédito individual, o tomador deve providenciar avalista com renda de no mínimo três vezes o valor da prestação do empréstimo.

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Micro e pequenos empreendedores crescem com o apoio do GDF

As micro e pequenas empresas são fortes geradoras de empregos com carteira assinada no país. Segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em julho de 2023, 79,8% das vagas abertas no Brasil foram absorvidas pelos pequenos negócios. Isso representa 113,8 mil postos de trabalho de um total de 142,7 mil. Esse montante representa uma média de 3.670 vagas formais geradas a cada dia. O volume total criado pelas micro e pequenas empresas (MPEs) é quase seis vezes maior que o número de contratações das médias e grandes empresas (MGEs), que concentraram 13,5% das vagas criadas. Os demais postos são preenchidos em instituições sem fins lucrativos, pessoas físicas e a administração pública. O GDF oferece linhas de crédito para microempreendedores | Foto: Tony Oliveira/ Arquivo O Governo do Distrito Federal (GDF) conta com programas para fomentar o mercado e proporcionar incentivo aos microempreendedores, a partir de linhas de crédito e outras ações no mercado. [Olho texto=”“A secretaria tem trabalhado para formalizar o empreendimento de quem está iniciando um negócio e fomentar e impulsionar o desenvolvimento de pequenos empreendedores”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”direita”] “A secretaria tem trabalhado para formalizar o empreendimento de quem está iniciando um negócio e fomentar e impulsionar o desenvolvimento de pequenos empreendedores. Para isso, temos, por exemplo, o programa Prospera, que oferece crédito fácil e orientado para esse público específico”, afirma Thales Mendes, titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). De acordo com a coordenadora da Subsecretaria de Microcrédito e Economia Solidária da Sedet-DF, Bárbara Oliveira, as micro e pequenas empresas foram muito impactadas pelo período pandêmico entre 2020 e 2021. “Percebo bastante no pós-pandemia uma retomada econômica. As médias e pequenas empresas sofreram mais e muita gente que perdeu o emprego na pandemia se tornou MEI (microempreendedor individual)”, observa. Programa Prospera Promovido pela Sedet-DF, o Prospera oferece microcrédito para quem está começando, de forma desburocratizada e gratuitamente. Coordenado pela Subsecretaria de Microcrédito e Economia Solidária, o programa concede empréstimos produtivos e orientados para micro e pequenas empresas, pequenos empreendedores do setor formal e informal da economia – como feirantes, artesãos, manualistas e trabalhadores autônomos. O crédito vem do Fundo para Geração de Emprego e Renda (Funger). Para a liberação de crédito, é necessário estar quite com a Secretaria de Fazenda do DF, com certidão negativa de débito. A Sedet-DF organiza espaços para que artesãos e outros profissionais consigam mostrar trabalhos em feiras e exposições | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As linhas de crédito são de acordo com questões socioeconômicas. Pessoas inscritas no Cadastro Único podem ter acesso à chamada linha social, que disponibiliza até R$ 2.500. Para quem está empreendendo por conta própria e não está na categoria de baixa renda, a linha de pessoa física oferece até R$ 8 mil. Já a linha de pessoas jurídicas possui um limite de até R$ 57 mil de capital de giro para empresas de pequeno porte, com CNPJ, e para microempreendedores individuais (MEI). Existem, ainda, os grupos de aval solidário, com até R$ 25 mil para investimento. As taxas de juros também variam de acordo com a linha de crédito. Para as linhas de pessoas físicas e jurídicas é de 0,9%, enquanto para a social é de 0,4%. “O intuito é trazer esse incentivo mesmo. Acreditamos muito na força do trabalho empreendedor e sabemos o quanto é importante e muda a vida das pessoas. A mensagem é para as pessoas acreditarem nos seus projetos e procurarem a nossa secretaria. Estamos abertos para auxiliar na segurança de cada um”, destaca a subsecretária de Microcrédito e Economia Solidária da Sedet, Bárbara Oliveira. Para se inscrever no Prospera ou ter mais informações, é só acessar o site da Sedet ou ir a qualquer agência do trabalhador. Lá, é possível iniciar o processo de crédito. Além dos créditos, a Sedet organiza espaços para que artesãos e outros profissionais consigam mostrar trabalhos em feiras e exposições. Microempresa, grandes mudanças [Olho texto=”“Essas linhas de crédito e essa fomentação precisam chegar ao ouvido dos microempresários. O meu empreendimento não existiria sem esse conhecimento técnico”” assinatura=”Lucas Feres, empresário” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Lucas Feres é o proprietário da loja The Pet Shop Roots, que será inaugurada neste mês. O veterinário e a esposa, Samira, abriram a empresa para oferecer serviços de banho e tosa, além de creche e day care para animais de estimação. A expectativa é, a partir dos três empregos já concretizados, gerar mais de 20 postos de trabalho em um ano. O empreendedor comenta que, a partir da consultoria do Sebrae, descobriu que o negócio era viável. Com o Prospera, ele e a esposa levantaram as linhas de crédito e estruturaram a empresa. “O microempresário brasileiro, no geral, é mal instruído sobre saber a que hora pedir um capital de giro, separar a forma física da jurídica, entre outras coisas importantes. O Sebrae me deu uma percepção de mercado e uma formação necessária para o negócio. Essas linhas de crédito e essa fomentação precisam chegar ao ouvido dos microempresários. O meu empreendimento não existiria sem esse conhecimento técnico”, afirma Lucas. Parceria com o Sebrae Vitor Ferreira da Silva, da Sucopira: “As microempresas têm uma capacidade de geração de emprego muito grande, além de serem escola de formação humana. Transformam a vida econômica e pessoal e fazem girar a economia” | Foto: Tony Oliveira/ Arquivo Outra parte de incentivo aos microempreendedores de Brasília é o Sebrae, entidade privada brasileira de serviço social e sem fins lucrativos, criada em 1972 com o objetivo de capacitar e promover o desenvolvimento econômico e a competitividade de micro e pequenas empresas no país. O empresário Vitor Ferreira da Silva, 23 anos, teve o apoio do Sebrae e de outros programas, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), na Sucopira, fornecedora de sucos naturais e kombuchas (um chá fermentado, levemente efervescente e adoçado). “O Sebrae é um braço estratégico da empresa até hoje. Existem projetos rodando que nos apoiam em pequenas estruturações, como transformar digitalmente a produção”, exemplifica o empreendedor. Vitor conta que a empresa começou com a vinda do fundador para Brasília que, a princípio, trabalhava com buffets, parte de comida e bebida. Segundo ele, a bebida fazia tanto sucesso que as pessoas chegavam a contratar o buffet por causa do suco. Em 2009, com o crescimento dos food trucks, veio a ideia de levar a Sucopira para o movimento de rua e, em 2013, nasceu a Kombi Sucopira com uma pegada mais retrô – mas que também combinava com o orçamento disponível para tocar o projeto. Os produtos da Sucopira podem ser encontrados em hamburguerias, lanchonetes e restaurantes | Foto: Tony Oliveira/ Arquivo Em seguida começaram a surgir demandas de empresários que conheciam o suco e passaram a querer a bebida nos próprios empreendimentos. Logo começaram os sucos envasados, incentivando o fundador a criar o primeiro piso fabril. A empresa foi crescendo com foco em atender hamburguerias, lanchonetes e restaurantes. Até que, em 2019, ele aumentou o espaço e foi para o galpão onde as instalações funcionam atualmente, em Sobradinho. Em 2020 a empresa passou por uma crise financeira, com a perda de cerca de 98% dos clientes em consequência da pandemia da covid-19 e o fechamento do comércio. Mas com a venda dos sucos focada em UTIs de hospitais particulares, a empresa conseguiu se manter. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com os programas governamentais e a volta do comércio, a empresa conseguiu se reerguer. Atualmente a Sucopira é uma empresa avaliada em mais de R$ 10 milhões, tem cerca de 26 funcionários e um faturamento em torno de R$ 450 mil mensal em vendas, que atingem cerca de 400 pontos de venda em Brasília. “Eu acho que essa importância das microempresas vai muito além da questão econômica. A gente faz a reinserção das pessoas na sociedade por meio do trabalho. Pessoas que estão em reabilitação e outros contextos. Nós, como sociedade, entendemos que o trabalho é o que dignifica o homem. Pouco se fala disso, mas as microempresas têm uma capacidade de geração de emprego muito grande, além de serem escola de formação humana. Transformam a vida econômica e pessoal e fazem girar a economia”, ressalta Vitor.

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Empreendedores do Sol Nascente/Pôr do Sol crescem junto com a região

?Não são nem 11h e o cheirinho de comida caseira toma conta do comércio. Arroz, feijão tropeiro, macarrão e carne de sol. O aroma que sai do restaurante de Charlene Batista, 41 anos, é de dar água na boca. Dentro da loja, a empresária comanda seus quatro funcionários com a felicidade de quem trabalha com o que gosta há três anos. [Olho texto=”De janeiro a abril de 2022, o Prospera fechou 90 contratos, com a liberação de R$ 1,28 milhão para todo o Distrito Federal. No mesmo período de 2023, os recursos praticamente dobraram, chegando a R$ 2,48 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A poucos metros dali, o dia também começa cedo para Anderson Pereira, de 45 anos. A sua empresa fornece internet para imóveis residenciais e comerciais. Com seis funcionários na folha de pagamento e três veículos nas ruas, o empresário se orgulha de estar no ramo há mais de 10 anos, oferecendo a tecnologia de fibra óptica e cabeamento aéreo. Pode não parecer, mas Charlene e Anderson têm muito em comum. Os dois escolheram o Sol Nascente para abrir suas empresas por acreditarem que uma região administrativa em franco desenvolvimento oferece mais oportunidade para empreendedores. “Investindo nas cidades novas, porque temos a chance de crescer junto com elas”, ensina Charlene. Em 2016, quando começou a vender frango assado na calçada em frente a um supermercado do Sol Nascente, a empresária não imaginava que seria dona de um restaurante. “O pessoal gostava da minha comida e, em 2020, surgiu a possibilidade de alugar uma loja na região”, recorda Charlene. “Estou há três anos no mesmo ponto, cada dia mais investindo em melhorias para meus clientes”. A provedora de internet de Anderson também cresceu nos últimos anos. Hoje, boa parte dos imóveis do Trecho 3 do Sol Nascente são atendidos pelo empresário. “A nossa cidade nasceu de forma desorganizada, sem infraestrutura. As grandes empresas nem queriam se instalar aqui. Mas essa situação tem mudado bastante”, comenta. “É importante que a população valorize o comércio local, invista em quem movimenta a economia na região”. Ajuda financeira Charlene Batista começou vendendo frango assado em frente a um supermercado, hoje é dona de um restaurante que conta com quatro funcionários | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As semelhanças entre Charlene e Anderson não se limitam à cidade escolhida para empreender e morar. Os dois empresários contaram com a ajuda do Prospera em seus negócios. O programa do Governo do Distrito Federal (GDF) oferece microcrédito para atender pessoas físicas e jurídicas, nas áreas urbanas e rurais, que possuam atividades produtivas de pequeno porte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma grande ajuda para o microempreendedor. Já peguei quatro cartas de crédito – com a última, troquei todo o mobiliário do meu restaurante”, conta Charlene. Para Anderson, o Prospera oferece a oportunidade de pegar empréstimos a juros bem baixos, muito mais atraentes do que aqueles oferecidos pelos bancos. “O programa nos ajudou muito a crescer”, garante. Dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) mostram que, de janeiro a abril de 2022, o Prospera fechou 90 contratos, com a liberação de R$ 1,28 milhão para todo o Distrito Federal. No mesmo período de 2023, os recursos praticamente dobraram, chegando a R$ 2,48 milhões. Foram 112 contratos assinados – o Sol Nascente/Pôr do Sol teve cinco contemplados, recebendo o total de R$ 82 mil. Com seis funcionários, a empresa de Anderson Pereira fornece internet para imóveis residenciais e comerciais na região do Sol Nascente/Pôr do Sol “Investir nas empresas locais é importante para o desenvolvimento da cidade. E a função do GDF é ir até a população que necessita de apoio com seus empreendimentos, para que a gente possa fomentá-los e, assim, criar emprego e renda”, observa o secretário adjunto de Sedet, Ivan Alves. “O Sol Nascente é uma região em ascensão, que tem uma abertura de mercado muito grande, além de várias vocações a serem descobertas”, completa. Levantamento feito pelos agentes da Sedet aponta que as áreas mais fortes no Sol Nascente/Pôr do Sol são de alimentação e beleza. “Quem deseja empreender deve estar atento a essas vocações”, sugere Ivan. “O Prospera não só oferece a ajuda financeira como também dá orientações de como gerir o negócio, fazer um plano de negócio, um fluxo de caixa. Estamos aqui para ajudar”. Os interessados em participar do programa podem procurar a unidade da Agência do Trabalhador mais próxima de sua casa. O site da Sedet também oferece informações mais detalhadas sobre o Prospera, como os critérios exigidos para pleitear os empréstimos.

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Programa do GDF já liberou mais de R$ 2,4 milhões em microcrédito em 2023

[Olho texto=”O Prospera oferece crédito para atender pessoas físicas e jurídicas nas áreas urbanas e rurais que possuam atividades produtivas de pequeno porte. Até abril deste ano, o programa já contabiliza 103 contratos urbanos e nove rurais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]? A atendente Vanise Canuto, 35, enfrentou o desafio de mudar de vida em tempos de pandemia. Assim como muitos brasileiros, perdeu o emprego e teve de recomeçar sua vida profissional. Com talento para produzir doces e bolos, começou informalmente a vender quitutes para ex-colegas e vizinhos. O negócio começou a ganhar corpo e, daí, nasceu o espírito empreendedor da moça. Há dois anos, Vanise resolveu abrir uma cafeteria no Vicente Pires e, para isso, pegou um empréstimo no Prospera – o programa de microcrédito da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet). “Meu primeiro empréstimo foi para comprar a batedeira, a máquina de café e outros equipamentos. O segundo, peguei para fazer meu capital de giro”, conta. “E, agora, estou viabilizando um terceiro para contratar funcionário e expandir o negócio”. “Os juros do Prospera são excelentes. Consegui um avalista sem problemas, e o meu negócio está fluindo cada vez mais”, diz Vanise Canuto | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Prospera oferece crédito para atender pessoas físicas e jurídicas nas áreas urbanas e rurais, que possuam atividades produtivas de pequeno porte. De 2022 para cá, o programa vem crescendo e atraindo novos interessados. De janeiro a abril de 2022, foram 90 contratos urbanos fechados e um total de R$ 1,28 milhão em volume de créditos liberados. No mesmo período de 2023, os recursos praticamente dobraram, chegando a R$ 2,48 milhões, com 103 contratos assinados na modalidade urbana e nove, na rural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O comércio de Vanise vai bem. O movimento é grande ao longo das tardes. E ela atribui às facilidades obtidas pelo programa a oportunidade de se tornar uma pequena empreendedora. “Os juros do Prospera são excelentes, às vezes dá abaixo de 1% ao mês. Consegui um avalista sem problemas, e o meu negócio está fluindo cada vez mais”, pontua. “A gente vê o Prospera proporcionando uma transformação nos negócios das pessoas. Empreendedores que dificilmente pegariam um crédito no mercado privado optam pelo programa”, explica a coordenadora de microcrédito da Sedet, Bárbara Oliveira. “São candidatos que geralmente não têm um escore bom e que os bancos veem como risco alto conceder o empréstimo.” A servidora frisa que os juros, que giram em torno de 1% ao mês na modalidade urbana e de 3% ao ano para a atividade rural, são imbatíveis. O Prospera conta com técnicos que acompanham os negócios e fazem um aconselhamento sobre como investir e alavancar a atividade comercial. As agências do trabalhador são os locais onde o crédito pode ser contratado, de acordo com o perfil do interessado. Para mais informações sobre o Prospera, clique aqui.

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