Resultados da pesquisa

proteção

Thumbnail

Copom Mulher comemora um ano de funcionamento

Iniciativa da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que disponibiliza o telefone 190 para atendimento a vítimas de violência doméstica, o programa Copom Mulher completou um ano. A data foi comemorada nesta sexta (22) com uma solenidade na Sala de Gestão e Estratégia do Centro de Integrado de Operações de Brasília (Ciob), reunindo autoridades, parceiros estratégicos e integrantes da corporação.  O combate à violência contra a mulher é o principal pilar do programa | Foto: Divulgação/PMDF  Desde maio de 2024, o programa — cujo nome faz referência ao Centro de Operações Policiais Militares — já atendeu mais de 1.120 mulheres, das quais 32% formalizaram denúncias em delegacias após o suporte inicial do núcleo, composto por policiais da reserva remunerada que retornaram à atividade para oferecer acolhimento imediato, orientação e atenção especializada, garantindo respostas rápidas e eficazes às vítimas. [LEIA_TAMBEM]“Priorizamos o enfrentamento à violência contra a mulher”, declarou a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka. “Cada ligação ao 190 representa uma vida protegida e uma família salva. O compromisso da PMDF é continuar inovando e fortalecendo nosso atendimento com eficiência e sensibilidade, integrando a rede de apoio e promovendo a proteção das mulheres.” Presente ao evento, a secrtária da Mulher, Giselle Ferreira, lembrou: “O Copom Mulher é uma vitória da rede de proteção do nosso governo, que segue firme e unida na missão de combater a violência doméstica; mais do que isso, é um símbolo de esperança. Ele prova que, quando o Estado se organiza e coloca as mulheres no centro das políticas públicas, nós conseguimos salvar vidas e abrir caminhos para uma sociedade mais justa e segura”. Presente à solenidade, o secretário de Segurança Pública em exercício, Alexandre Patury, reforçou: “A maior parte das chamadas ao 190 envolve violência doméstica, e muitas mulheres não procuram ajuda, o que aumenta o desafio da segurança pública. Com a liderança da comandante-geral e o apoio da secretária da Mulher [Giselle Ferreira], o Governo do Distrito Federal prioriza o combate à violência contra a mulher, garantindo atendimento imediato e humanizado. É fundamental que a população denuncie para proteger vidas e prender agressores”. *Com informações da Polícia Militar do DF  

Ler mais...

Thumbnail

Abordagem inédita da Pesquisa Distrital de Segurança pode ampliar diagnóstico da violência doméstica no DF

Neste mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, o Agosto Lilás, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) destaca o papel estratégico da Pesquisa Distrital de Segurança Pública 2025 no enfrentamento à violência doméstica. Pela primeira vez, o levantamento inclui uma abordagem exclusiva voltada às mulheres, com perguntas sobre o conhecimento da população sobre os tipos de violência — física, sexual, patrimonial, moral e psicológica. Pesquisa apura informações que ajudem a ampliar as ações do GDF de combate à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF   “Essa escuta qualificada e ativa é essencial para ampliar o alcance das nossas ações e políticas já implementadas” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Durante a entrevista, a pessoa poderá compartilhar se vivenciou ou conhece alguma mulher que tenha sofrido algum tipo de violência. O objetivo é produzir informações para compreender a realidade da violência doméstica a partir da perspectiva de quem vivencia, ampliando as estratégias de prevenção, acolhimento e proteção. “Essa escuta qualificada e ativa é essencial para ampliar o alcance das nossas ações e políticas já implementadas”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Orienta ainda, de forma mais precisa, as estratégias de enfrentamento à violência contra a mulher. Todas as nossas iniciativas e programas são construídos de forma integrada e participativa, portanto esses dados poderão auxiliar toda a rede de atendimento e proteção à mulher. Nosso objetivo é o mesmo: proteger vidas e combater a violência contra a mulher.” Escuta ampliada Responsável pela coordenação da pesquisa, o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto, ressalta o caráter inovador da iniciativa: “Ao incluir uma sessão de perguntas exclusivas para mulheres, o Estado avança nos diagnósticos para compreender as diferentes formas de violência de gênero, muitas vezes invisíveis nas estatísticas tradicionais. Essa escuta ampliada vai orientar a formulação de políticas públicas ainda mais efetivas”. [LEIA_TAMBEM]As informações coletadas poderão subsidiar a atuação das forças de segurança de diferentes áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) e do sistema de justiça. Os dados poderão ser utilizados, ainda, pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), responsável pela análise desses crimes no DF. Estudos da Câmara apontam que cerca de 70% das mulheres vítimas de feminicídio nunca haviam registrado ocorrência contra o agressor. “Os dados poderão complementar nossas análises, com toda certeza”, completa o coordenador da CTMHF, Marcelo Zago. Viva Flor e DMPP Desde 2018, a SSP-DF faz levantamentos específicos com mulheres atendidas pelo programa Viva Flor. Também são produzidos relatórios sobre o monitoramento simultâneo de vítimas e agressores, por meio do Dispositivo de Proteção de Pessoas (DPP). “Os resultados da pesquisa vão permitir compreender melhor os contextos de risco e, principalmente, enfrentar a subnotificação, que ainda é um dos grandes desafios na área”, detalha a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. “A construção de políticas públicas efetivas depende de dados reais, e essa iniciativa é um passo importante nesse sentido”. “Ao incluir um bloco exclusivo sobre violência doméstica, teremos dados valiosos para fortalecer a rede de proteção, orientar estratégias de prevenção e garantir que cada mulher tenha acesso à segurança, à dignidade e ao acolhimento que merece”  Giselle Ferreira, secretária da Mulher   O levantamento poderá ampliar esse diagnóstico, ao alcançar o público feminino em geral, e oferecer um retrato mais representativo da situação da violência de gênero no Distrito Federal. “Fazemos o monitoramento diário de vítimas e agressores, sete dias por semana e 24 horas por dia, mas a Pesquisa Distrital poderá nos dar ainda mais elementos para o planejamento das ações preventivas e de proteção uma vez que teremos uma dimensão maior sobre as circunstâncias da violência, o grau de agressividade e de perigo vivenciados por aquela vítima”, afirma a diretora da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), Andrea Boanova. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, avalia o material que está sendo produzido como essencial para o fortalecimento de políticas públicas: “Levantamentos como este são fundamentais para que possamos compreender a realidade das mulheres do Distrito Federal e, a partir disso, desenvolver ações e políticas públicas mais assertivas. Ao incluir um bloco exclusivo sobre violência doméstica, teremos dados valiosos para fortalecer a rede de proteção, orientar estratégias de prevenção e garantir que cada mulher tenha acesso à segurança, à dignidade e ao acolhimento que merece”.

Ler mais...

Thumbnail

GDF reforça compromisso com a proteção integral de crianças e adolescentes nos 35 anos do ECA

Neste mês de julho, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 35 anos de promulgado. Considerado um marco fundamental na consolidação dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil, o ECA estabeleceu uma nova forma de enxergar e garantir a proteção integral desse público, reconhecendo seus integrantes como sujeitos de direitos e assegurando-lhes prioridade absoluta nas políticas públicas. Em 2024, os 44 conselhos tutelares do DF prestaram mais de 60 mil atendimentos, uma média de 200 por dia  | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No Distrito Federal, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) é o órgão responsável pelas políticas públicas voltadas à infância e adolescência, por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (SUBPCA). A pasta reafirma seu compromisso com os princípios do estatuto, atuando de forma intersetorial na formulação e implementação de ações voltadas à promoção da cidadania, ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes. A data foi celebrada neste domingo (13). A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância do ECA: “O Estatuto representa um avanço fundamental na luta pelos direitos das crianças e adolescentes. Celebrar seus 35 anos é reforçar o compromisso de todos – Estado, família e sociedade – em proteger o futuro das nossas crianças”. Plano Distrital pela Primeira Infância O Plano Distrital pela Primeira Infância foi construído de forma colaborativa, com propostas e ações para a garantia de direitos de bebês e crianças | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Uma das ações mais emblemáticas da atual gestão é a implementação da segunda edição do Plano Distrital pela Primeira Infância (2023–2032), lançado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). O documento, construído de forma colaborativa, com a participação de cerca de 1.500 crianças e de diversos profissionais da educação e da rede de proteção, contém propostas e ações voltadas à garantia dos direitos de bebês e crianças. Implementando os direitos do ECA no DF Entre as principais iniciativas está o programa Criança Protegida, que capacita profissionais da rede de proteção — como assistentes sociais e agentes de segurança — para identificar e prevenir situações de violência, além de orientar o atendimento adequado em casos de abuso e negligência. A Sejus-DF também tem reforçado os conselhos tutelares, oferecendo suporte técnico, capacitações e melhorias estruturais. Em 2024, os 44 conselhos do DF prestaram mais de 60 mil atendimentos — uma média de 200 por dia —, evidenciando sua importância na proteção infantojuvenil. Outro destaque é a política de acolhimento institucional e familiar, voltada a crianças afastadas temporariamente de seus lares por medida protetiva. A ação visa ao retorno seguro ao convívio familiar ou, quando necessário, ao encaminhamento para o apadrinhamento afetivo, criando novos vínculos de cuidado e proteção. Combate à violência O Centro Integrado 18 de Maio é referência no atendimento humanizado a vítimas de violência sexual | Foto: Divulgação/Sejus A secretaria também mantém atuação firme no enfrentamento às diversas formas de violência, com campanhas de conscientização, educação preventiva e garantia de acesso à orientação jurídica e acolhimento especializado para vítimas e suas famílias. Nesse contexto, o Centro Integrado 18 de Maio é referência no atendimento humanizado a vítimas de violência sexual. Com estrutura especializada e escuta qualificada, o local realizou, em 2024, 249 atendimentos e cerca de 1.200 encaminhamentos, promovendo proteção e suporte contínuo. [LEIA_TAMBEM]As ações da Secretaria incluem ainda campanhas, blitz educativas, eventos comunitários e palestras em escolas, com foco na prevenção ao abuso sexual, ao trabalho infantil e a outras violações de direitos. Atuação integrada A atuação intersetorial é uma marca da Sejus-DF, que articula esforços com secretarias como as de Educação (SEEDF), Saúde (SES-DF) e Desenvolvimento Social (Sedes-DF), além de conselhos tutelares e o Poder Judiciário. Essa integração garante respostas rápidas e efetivas diante de situações de risco, fortalecendo a rede de proteção no DF. Canais de denúncias → Ligue 125: recebe denúncias de violação de direitos de crianças e adolescentes por meio do Sistema de Denúncias de Violação dos Direitos de Crianças e Adolescentes (Cisdeca) → Centro Integrado 18 de Maio: casos que envolvam exploração sexual de crianças. Localizado na (307/308 Sul). Contatos: 2244-1512/2244-1513 / Celular (61) 98314-0636/ E-mail: coorc18m@sejus.df.gov.br → Disque 100: para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos. *Com informações da Sejus-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Sexto Comitê de Proteção à Mulher é inaugurado em Águas Claras

O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta quarta-feira (12), o sexto Comitê de Proteção à Mulher. Localizada na Biblioteca Pública de Águas Claras, a nova unidade servirá como espaço de acolhimento, proteção e promoção dos direitos das vítimas de violência doméstica e de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Novo espaço cota com equipes profissionais preparadas para atender às demandas da população feminina | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Esse equipamento nos ajuda no trabalho de conscientização de toda a sociedade sobre a importância de respeitar os direitos das mulheres” Celina Leão, vice-governadora Gerido pela Secretaria da Mulher (SMDF), o comitê é um local dedicado às mulheres, que terão acesso a informações sobre projetos e programas do GDF. A unidade contará com profissionais capacitados para acolher, atender às demandas e receber eventuais denúncias de violação de direitos. “O Comitê de Proteção à Mulher é um espaço onde todas podem se sentir acolhidas”, reforçou a vice-governadora Celina Leão. “Levar o Estado para perto da população é primordial para garantir a proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade social ou violência doméstica. Esse equipamento também nos ajuda no trabalho de conscientização de toda a sociedade sobre a importância de respeitar os direitos das mulheres.” Acesso ampliado Durante a inauguração, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, lembrou que a iniciativa faz parte de uma estratégia do governo para descentralizar o atendimento e facilitar o acesso à rede de proteção à mulher. “O comitê não é somente um novo espaço, mas uma nova política que temos implantado na Secretaria da Mulher”, declarou. “É estar mais próximo à comunidade. Nós chegamos aqui em Águas Claras, onde circulam muitas mulheres, e aqui elas terão acesso à informação. A informação tem o poder de salvar e libertar a mulher em contexto de violência.” “A informação tem o poder de salvar e libertar a mulher em contexto de violência” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O administrador regional de Águas Claras, Mário Henrique Furtado, também comemorou a inauguração do comitê. “Águas Claras é uma cidade com a maior densidade populacional de Brasília”, lembrou. “São 128,4 mil habitantes, 14 mil pessoas por quilômetro quadrado, e mais de 50% desse total é de mulheres. Então, ter um espaço como esse é importante para a gente erradicar a violência contra a mulher da nossa sociedade”. Mês da Mulher A abertura do evento foi marcada pela ação Empodere-se, Mulher! – parte da campanha Março Mês da Mulher, que oferece serviços de assistência psicossocial, apresentação de capoeira, futevôlei e ainda a exposição de arte, com temática feminina. As telas são de produção da artista plástica Valéria Teixeira Lima. A criação dos locais foi aprovada pela lei nº 7.266/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. Itapoã, Lago Norte, Estrutural, Ceilândia e Sobradinho já possuem os novos comitês de proteção à mulher. A subsecretária de Proteção à Mulher, Luana Maia, frisou que o objetivo do programa é alcançar todas as regiões administrativas. “Importante ressaltar que o atendimento não é voltado apenas para a mulher residente da região”, pontuou. “Todas que estiverem passando pela localidade e buscarem atendimento serão atendidas. A intenção é que, no futuro, até 2026, a gente tenha um comitê em cada cidade.”

Ler mais...

Thumbnail

Parceria entre órgãos ambientais investe nos cuidados com a fauna silvestre

Nesta quinta-feira (23), o Instituto Brasília Ambiental reforçou a parceria com o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal (CetasDF) em uma visita técnica. Durante o encontro, uma comissão de servidores do instituto acompanhou de perto todo o processo de recepção, triagem e cuidados oferecidos aos animais silvestres entregues à unidade. Durante a visita, servidores dos dois órgãos trocaram experiências sobre ações de reintegração ao habitat natural | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A visita proporcionou uma visão ampla sobre o funcionamento do CetasDF, desde o acolhimento inicial dos animais até as etapas de avaliação e tratamentos necessários para garantir sua recuperação e eventual reintegração ao habitat natural. “As mudanças climáticas que temos percebido na pele são o reflexo de anos e anos de ações sem pensar no futuro”, avaliou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.  Além da imersão prática no dia a dia do CetasDF, representantes das duas instituições discutiram as necessidades relacionadas ao manejo e preservação da fauna silvestre do Distrito Federal. A iniciativa reforça o compromisso do Instituto Brasília Ambiental com a proteção e bem-estar dos animais silvestres, destacando a importância de parcerias como essa para enfrentar os desafios ambientais da região. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

Ler mais...

Thumbnail

Proteção à mulher: DF registra um agressor preso a cada duas horas

Levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) mostra que a cada duas horas, em média, um agressor foi preso em flagrante no Distrito Federal pela prática de violência doméstica, totalizando 3.225 prisões entre os meses de janeiro e setembro deste ano. O estudo, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação, mostra, ainda, detalhes da prática da violência, como dias de maior ocorrência do crime, idades das vítimas e reincidência dos agressores. Secretaria de Segurança Pública orienta que denúncias precisam ser feitas: “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, afirma o titular da pasta, Sandro Avelar | Foto: Divulgação/SSP-DF “Com as ações e programas desenvolvidos neste GDF, nós buscamos fazer da nossa cidade o lugar mais seguro para meninas e mulheres viverem. Entre a muitas iniciativas para garantir a proteção das nossas mulheres, estamos conhecendo o perfil de vítimas e agressores para dar ainda mais efetividade às iniciativas que garantam os direitos delas viverem em paz, sem violência e se desenvolverem sem serem agredidas e mortas por serem mulheres” Celina Leão, vice-governadora “Com as ações e programas desenvolvidos neste GDF, nós buscamos fazer da nossa cidade o lugar mais seguro para meninas e mulheres viverem. Entre a muitas iniciativas para garantir a proteção das nossas mulheres, estamos conhecendo o perfil de vítimas e agressores para dar ainda mais efetividade às iniciativas que garantam os direitos delas viverem em paz, sem violência e se desenvolverem sem serem agredidas e mortas por serem mulheres”, afirma a vice-governadora Celina Leão. “Estamos aprofundando os estudos sobre a violência contra mulher, buscando detalhes da prática deste crime, cujo enfrentamento é prioridade de todo o governo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Nossa atuação se baseia na integralidade das ações e visa tanto à redução dos casos quanto à proteção das vítimas. Portanto, estudos como esse são essenciais para o direcionamento de nossas ações.” A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressalta a importância do enfrentamento do crime:  “A atuação constante do GDF na proteção e promoção dos direitos das mulheres reforça o compromisso com uma sociedade mais justa e segura. Com iniciativas abrangentes e programas de acolhimento, estamos empenhados  em garantir apoio, capacitação e segurança para as mulheres em todas as regiões do DF. Essa presença ativa reflete uma gestão comprometida em transformar vidas e promover um futuro com mais oportunidades e igualdade”. Crimes Os fins de semana são os dias que concentram maior incidência da prática delituosa. Ao todo, 36% dos crimes ocorreram aos sábados e domingos, principalmente no período noturno. 15.107 Total de ocorrências envolvendo agressões a mulheres no DF, de janeiro a setembro deste ano A lei nº 11.340/2006, a chamada Lei Maria da Penha, define violência doméstica ou familiar como toda ação ou omissão, baseada no gênero, que cause morte, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, no âmbito da unidade doméstica, da família e em qualquer relação íntima de afeto, em que o agressor conviva ou tenha convivido com a agredida. Na maior parte das ocorrências, os diferentes tipos de violência acontecem de modo conjunto, ou seja, um registro pode incidir violência psicológica, física e patrimonial. Em 34,2% das 15.107 ocorrências no período de janeiro a setembro deste ano, houve incidência de crimes de violência física. Em 85% desse total, também foi registrada violência moral e psicológica.   A violência afeta todas as idades, mas a maioria das vítimas está na faixa etária de 18 a 39 anos, concentrando 59,2% dos casos. Já em 26,4% das ocorrências, as vítimas tinham entre 30 e 39 anos. A maioria dos autores, por sua vez, encontra-se na faixa etária de 18 a 39 anos, com participação de 60,4% do total. A reincidência é outra informação obtida durante a análise: 1.440 autores, ou seja, 12% do total de autores masculinos durante o período de janeiro a setembro, são reincidentes. Outro dado é que os crimes ocorrem principalmente no interior de residências, em 82,5% dos casos. Registro da ocorrência A denúncia é o principal mecanismo para combater e coibir as diferentes violências contra a mulher. Além das delegacias circunscricionais e das duas delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam I e Deam II), as ocorrências do crime podem ser registradas,  por meio da Maria da Penha Online, em que a vítima pode solicitar, inclusive, Medida Protetiva de Urgência (MPU). “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, reforça o titular da SSP-DF. Para denunciar, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) disponibiliza quatro meios: denúncia online, e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, telefone 197/opção zero e WhatsApp (61) 98626-1197. Para emergências, a Polícia Militar (PMDF) deverá ser acionada, por meio do telefone 190. Proteção à mulher A atuação da Secretaria da Mulher (SMDF) é ampla e integrada, atendendo o público feminino em todas as suas necessidades. Essa rede de apoio inclui a Casa da Mulher Brasileira, os espaços Acolher, que oferecem suporte para mulheres e autores de violência, e o Centro Especializado de Atendimento e Proteção à Mulher, com unidades em várias regiões. Além disso, os comitês de proteção à mulher, distribuídos pelo DF, reforçam a segurança e assistência local. A SMDF também oferece auxílios financeiros, como o Aluguel Social para vítimas de violência, e o programa Acolher Eles e Elas, que destina um salário mínimo mensal aos órfãos de feminicídio. Os endereços das unidades e telefones para contato estão disponíveis neste link.  *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

Ler mais...

Thumbnail

Saúde promove vacinação de trabalhadores da Secretaria Nacional de Políticas Penais

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu, nesta sexta-feira (26), a ação de vacinação de servidores e colaboradores da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A iniciativa, fruto de parceria entre as duas pastas, disponibilizou doses do calendário adulto, respeitando os grupos prioritários. O objetivo da campanha é garantir proteção contra doenças e reforçar a importância da saúde preventiva. “Ficamos felizes em saber que órgão se preocupa com a saúde dos servidores”, ressaltou o policial penal federal Hudson Lopes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Somente pela manhã, mais de 100 pessoas foram vacinadas. Entre os primeiros da fila estava a servidora Alyne Melo. “Acho muito importante essa campanha feita aqui no órgão, porque diminui a incidência de doenças entre os trabalhadores e pela comodidade de ter esse atendimento no local de trabalho. Nos sentimos mais valorizados”, disse. O policial penal federal Hudson Lopes também aproveitou a ocasião para atualizar a caderneta com doses contra gripe, difteria e tétano. “Ficamos felizes em saber que o órgão se preocupa com a saúde dos servidores”, ressaltou. “Considerando a relevância das ações de promoção à saúde e prevenção das doenças imunopreveníveis em todos os ciclos de vida, assim como a importância em flexibilizar a oferta das vacinas previstas para horários de trabalho dos servidores, entendemos que essas ações potencializam os impactos positivos na saúde da nossa população”, afirmou a enfermeira da SES-DF, Juliana Soares. O coordenador geral de gestão de pessoas da Senappen, Bruno Albuquerque, ressaltou a importância da parceria entre os órgãos. “Só temos a agradecer à Secretaria de Saúde. É a forma que temos de ampliar a conscientização das pessoas a respeito da vacinação e pedimos aos servidores que compareçam em massa”, reforçou. Vacinações externas A vacinação na Senappen faz parte da campanha de vacinação externa, na qual a SES-DF leva imunização em eventos e órgãos públicos do DF, fora dos limites físicos das unidades básicas de saúde (UBSs). As equipes de saúde já percorreram locais como o Supremo Tribunal Federal (STF), Senado Federal, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Secretaria de Educação (SEEDF), assim como edições do “GDF Mais Perto do Cidadão” e o maior evento de motociclistas da América Latina, o Capital Moto Week. Chamado de busca ativa, esse tipo de ação aproxima o serviço de saúde da população para ampliar a cobertura vacinal. *Com informações da SES-DF

Ler mais...

Thumbnail

GDF de Ponto a Ponto: ‘Precisamos democratizar os espaços públicos de apoio a elas’, diz secretária da Mulher

As principais ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para as mulheres foram o tema da edição desta quinta-feira (18) do podcast GDF de Ponto a Ponto, que contou com a presença da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Durante a entrevista, a titular da pasta destacou o trabalho do governo para apoiar as vítimas de violência doméstica, com a implantação de novos equipamentos públicos de acolhimento, criação de auxílios financeiros, investimento em capacitação profissional e mudança de protocolos para prevenir e coibir casos de feminicídio. “O mal do feminicídio não acaba com a morte da mulher, ele permanece e destroça as famílias; por isso fizemos um programa para acolher os órfãos”, afirma Giselle Ferreira | Foto: Agência Brasília Ofertar espaços seguros para as mulheres tem sido uma das prioridades do governo. Estão em construção quatro novas sedes da Casa da Mulher Brasileira (CMB) – local destinado atendimento, alojamento e capacitação de mulheres vítimas de violência – em Sobradinho II, Recanto das Emas, Sol Nascente/Pôr do Sol e São Sebastião, com investimento de R$ 8,8 milhões, e foram inaugurados os dois primeiros comitês de proteção à mulher, em Ceilândia e no Itapoã, de um total de sete unidades a serem lançadas nas administrações regionais do DF. Atendimento ampliado “Precisamos democratizar os espaços públicos de apoio à mulher”, afirmou Giselle Ferreira. “A Casa da Mulher Brasileira é um exemplo disso. É um espaço em que oferecemos serviços e capacitação. Hoje temos uma unidade em Ceilândia e estávamos sentindo falta de atender as regiões Norte e Sul. Também criamos um novo espaço e uma nova política com o Comitê de Proteção às Mulheres. É um espaço por meio do qual estamos dentro das administrações regionais nos aproximando mais da comunidade, porque a administração é o ponto-chave do governo nas cidades.” A secretária lembrou ainda que, nesta gestão, implantou o Espaço Acolher em substituição aos antigos núcleos de atendimento à família e ao autor de violência doméstica (NAFAVDs). São unidades disponíveis no Plano Piloto, Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho, Samambaia e Ceilândia com atendimento multidisciplinar para homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica tipificadas pela Lei Maria da Penha. Além disso, equipes da Secretaria da Mulher (SMDF) têm ido até as regiões administrativas com o programa Mulher nas Cidades, que disponibiliza serviços básicos e gratuitos nas áreas de promoção de saúde, desenvolvimento social, econômico e trabalho, justiça, educação, cultura e economia criativa, qualidade de vida, bem-estar e cidadania. Treze cidades já foram beneficiadas. Benefício social e autonomia econômica “O GDF tem investido e se comprometido com a empregabilidade e autonomia econômica das mulheres para que elas possam empreender ou entrar no mercado de trabalho” Essas ações são resultado da força-tarefa do GDF contra o feminicídio, que, lançada no ano passado, tem norteado as principais medidas do governo em relação à pauta feminina. Pioneiro, o DF criou os programas Acolher Eles e Elas, que concede um salário mínimo aos órfãos do feminicídio, e Aluguel Social, uma assistência financeira temporária e complementar para vítimas de violência doméstica em situação de extrema vulnerabilidade. “O mal do feminicídio não acaba com a morte da mulher, ele permanece e destroça as famílias; por isso fizemos um programa para acolher os órfãos”, detalhou Giselle. “O DF é a única unidade da Federação que preconiza o auxílio por criança. Concedemos um salário mínimo para cada criança da família.” A titular da SMDF contou também que o programa tem atuado para acolher as crianças oferecendo apoio psicológico, social e lazer: “Estamos fazendo diversas ações, como passeios com as crianças. Temos acolhido essas crianças para que elas possam virar essa página e ter uma dignidade”. Os benefícios podem ser solicitados por meio dos telefones 3330-3105 e 3330-3118. Apoio do governo Segundo a secretária, esses benefícios são uma forma de o governo apoiar as famílias e as vítimas para que elas, de fato, possam sair do ciclo de violência no qual foram inseridas. “A gente quer muito que essas mulheres não precisem do auxílio, mas vamos dar o apoio”, reforçou a secretária. “Se existe o problema, nós vamos ajudar, e queremos ajudá-las também na porta de saída”. A autonomia econômica é um dos fatores primordiais para essa mudança. A pasta tem firmado acordos de cooperação técnica para a reserva de 3% a 8% das vagas em empresas terceirizadas para mulheres vítimas de violência e ofertado cursos de capacitação profissional nos equipamentos públicos do GDF, como a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Giselle Ferreira reforçou: “O conhecimento transforma e faz com que a mulher tenha autoestima. O GDF tem investido e se comprometido com a empregabilidade e autonomia econômica das mulheres para que elas possam empreender ou entrar no mercado de trabalho”. Combate à violência “Só vamos mudar a sociedade quando criarmos meninas e meninas do mesmo jeito” Após uma alta dos crimes de feminicídio no ano passado, neste ano o DF apresentou redução de 63% nos casos. A queda nas ocorrências é fruto de um esforço conjunto do governo por meio da força-tarefa, como a mudança do protocolo de proteção às mulheres.  Agora, sem necessidade de decisão judicial, as vítimas conseguem solicitar, nas delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), na Asa Sul e em Ceilândia, os mecanismos de acionamento remoto de socorro e monitoramento dos agressores: Viva Flor e o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP). “Temos feito de tudo para zerar e incentivar cada vez mais a denúncia”, disse a secretária. “Nós diminuímos o número de feminicídio, mas não diminuímos as tentativas, só que elas não estão se concretizando porque estamos envolvendo toda a sociedade na luta.” O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica, pelos telefone 180 e 9610-0180 (Central de Atendimento à Mulher), 190 (Polícia Militar), 197 opção 0 e 98626-1197 (Polícia Civil), 129, opção 2 (Defensoria Pública). “A minha missão é fazer a prevenção em parceria com várias secretarias” A mobilização da população ocorre por meio das campanhas de identificação de violência promovidas pela Secretaria da Mulher e em parceria com o terceiro setor, como o banco vermelho –  uma estrutura que, após ser instalada na Praça do Buriti, circulará pela cidade conscientizando sobre a mudança de cultura e informando sobre os canais de ajuda para as vítimas de violência. “A Secretaria da Mulher surgiu justamente para trabalhar a prevenção, porque, quando acontece a violência, a Secretaria de Segurança Pública e as polícias têm feito o seu papel de repressão”, ressaltou Giselle. “Todos os que cometeram feminicídio no DF estão presos ou mortos. A repressão acontece. A minha missão é fazer a prevenção em parceria com várias secretarias. Só vamos mudar a sociedade quando criarmos meninas e meninas do mesmo jeito.”

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador