Hospital de Base conquista selo Diamante de excelência no atendimento a pacientes com AVC
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), recebeu nesta quinta-feira (6) o selo Diamante da Iniciativa Angels, reconhecimento internacional que certifica a excelência no atendimento a pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). Hospital de Base obteve reconhecimento internacional a partir de critérios avaliados sobre cada etapa do tratamento dispensado a pacientes que sofrem AVC | Foto: Divulgação/IgesDF “Essa certificação avalia desde o tempo de atendimento até o desfecho do paciente; mais do que um prêmio, é o resultado de uma cultura que valoriza o tempo e a agilidade, porque cada minuto faz diferença para quem sofre um AVC” Letícia Rebello, referência técnica distrital em AVC Cadastrado na iniciativa em maio de 2025, o Hospital de Base tem aprimorado continuamente seus protocolos, promovendo capacitações e monitorando indicadores que avaliam cada etapa do cuidado, do diagnóstico à alta hospitalar. A conquista reafirma o compromisso da unidade em garantir um cuidado ágil, seguro e de alta qualidade. “Essa certificação avalia desde o tempo de atendimento até o desfecho do paciente; mais do que um prêmio, é o resultado de uma cultura que valoriza o tempo e a agilidade, porque cada minuto faz diferença para quem sofre um AVC”, avalia a neurologista Letícia Rebello, referência técnica distrital (RTD) em AVC. A Iniciativa Angels, liderada globalmente pela farmacêutica Boehringer Ingelheim, apoia hospitais em todo o mundo na estruturação de fluxos de atendimento para o AVC, garantindo que o paciente receba o tratamento correto no menor tempo possível. Além da certificação, a Iniciativa Angels mantém uma rede internacional de cooperação, promovendo treinamentos, auditorias e trocas de experiências entre centros de referência em AVC. Novos desafios [LEIA_TAMBEM]O consultor da Iniciativa Angels, Lucas Luizão, anunciou que, além do selo Diamante referente ao segundo trimestre de 2025, o Hospital de Base também foi premiado pela atuação no terceiro trimestre do ano. “O serviço de trombólise do Hospital de Base tem importância histórica no Distrito Federal”, afirmou. “Ao conquistar o selo Diamante, o Base leva o nome das unidades de saúde brasileiras a um patamar internacional, mostrando que é possível oferecer tratamento de ponta dentro do SUS.” Letícia Rebello reforçou que, com dois selos Diamante consecutivos, o Hospital de Base demonstra que a excelência é um compromisso permanente. “O desafio agora é manter o padrão”, lembrou. “Queremos seguir investindo em capacitações regulares e continuar salvando vidas com a mesma dedicação e agilidade que nos trouxeram até aqui”. Para o gerente de Serviços Cirúrgicos do HBDF, Danillo Almeida, o reconhecimento reforça a importância do trabalho colaborativo e da capacitação contínua. “A parceria com a Iniciativa Angels fomenta o treinamento dos profissionais e o uso de dados para melhoria constante”, pontuou. “Esse reconhecimento motiva as equipes, gera engajamento e mostra que o Hospital de Base segue no caminho certo”. *Com informações do IgesDF
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Selo Inclusão Cidadã vai homenagear empresas que apostam na ressocialização
No ano em que celebra 39 anos de atuação em prol da ressocialização, a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), lança oficialmente o Selo Inclusão Cidadã. Empresas com destaque na responsabilidade social são o foco dessa homenagem | Foto: Divulgação/Funap-DF “Esse reconhecimento fortalece nossa missão e mostra que ressocializar é um ato coletivo, que envolve poder público, iniciativa privada e toda a sociedade” Deuselita Martins, diretora-executiva da Funap-DF A certificação será concedida a empresas e órgãos públicos que se destacam pela responsabilidade social ao empregar pessoas privadas de liberdade e egressos do sistema prisional do DF. Com o lema “Respeitar, Ressocializar, Reintegrar e Reconstruir”, o distintivo é um símbolo do compromisso da sociedade civil com a transformação de vidas, promovendo dignidade, oportunidades e novos caminhos para quem busca recomeçar. “Cada empresa parceira que recebe o Selo Inclusão Cidadã é mais do que uma aliada institucional: é protagonista na transformação de vidas”, lembra a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins. “Esse reconhecimento fortalece nossa missão e mostra que ressocializar é um ato coletivo, que envolve poder público, iniciativa privada e toda a sociedade.” Requisitos O Selo Inclusão Cidadã será concedido às empresas que atenderem a requisitos como contrato vigente com a Funap-DF no mínimo há 12 meses; percentual de contratação de reeducandos ou egressos e pontualidade com as obrigações financeiras devidas. [LEIA_TAMBEM]As empresas certificadas poderão utilizar o selo em materiais institucionais, publicitários e de endomarketing, demonstrando ao mercado e à sociedade seu compromisso com a inclusão cidadã. A proposta da Funap-DF é que o selo seja também uma forma de homenagem pública às empresas parceiras, que superam preconceitos e abraçam com coragem e responsabilidade a causa da reintegração social. Para marcar ainda mais esse compromisso, a fundação promove um evento anual de premiação, integrando a programação comemorativa de aniversário, em que os certificados serão entregues oficialmente às empresas qualificadas. A primeira entrega oficial do Selo Inclusão Cidadã será feita durante a premiação do 2º Concurso Cultural da Funap, no dia 25 deste mês, às 14h, no auditório da Administração Regional do Guará. “O Selo Inclusão Cidadã é um marco na construção de uma sociedade mais justa”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Ele reconhece e valoriza as empresas que acreditam na força do recomeço e que oferecem oportunidades para que os reeducandos e egressos possam escrever novas histórias de vida.” Veja o edital publicado. *Com informações da Funap-DF
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Unidades do GDF são reconhecidas por incentivar continuidade da amamentação
Os hospitais regionais do Gama (HRG) e da Asa Norte (Hran), bem como o edifício-sede da Administração Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), receberam, nesta segunda-feira (11), a certificação de Sala de Apoio à Amamentação. O reconhecimento, conferido pelo Ministério da Saúde, legitima os locais que oferecem conforto, privacidade e segurança para incentivar as profissionais a manterem o aleitamento materno, mesmo no ambiente de trabalho. O DF é visto como referência nacional em disponibilidade de salas de amamentação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O título foi anunciado durante a abertura do X Seminário de Aleitamento Materno e V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF, que prosseguem até sexta-feira (15). Na ocasião, também foram reconhecidos os espaços da Policlínica Médica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o Fórum Desembargador José Júlio Leal Fagundes e as sedes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). [LEIA_TAMBEM]Antes da certificação, o DF já acolhia 33 salas dessa especialidade, tanto em instituições públicas quanto privadas. Na lista, ainda há outros espaços recém-adequados que aguardam vistoria e certificação técnica. “Vemos a capital federal como uma referência na ação que incentiva o aleitamento para aquela profissional que ainda amamenta”, afirmou a assessora técnica da Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens de Mato Grosso do Sul, Priscila Olin. Por sua vez, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli, reforçou a importância do reconhecimento: “É uma honra enorme ter a chance de liderar um time que luta com afinco todos os dias, que faz o DF ser referência na captação, no manuseio e na distribuição do leite materno. Por causa dessa dedicação, somos referência não só para o Brasil, mas para o mundo”. Agosto Dourado O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF integram as atividades oferecidas a famílias e profissionais de saúde ao longo deste mês, em celebração ao Agosto Dourado. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Série 'A Memória Científica do DF' é lançada para valorizar o legado de pesquisadores
Mercedes Bustamante sempre soube que havia algo de fascinante na ciência. Ainda criança, encantava-se com as aulas da disciplina e tinha curiosidade em entender como as coisas funcionavam — do nível celular à escala dos ecossistemas. “Acho que isso acabou me levando até a ecologia”, lembra. Foi essa inquietação que a conduziu a uma carreira de destaque nacional e internacional, unindo ciência, educação, políticas públicas e defesa do meio ambiente. Professora titular da Universidade de Brasília (UnB), Mercedes inaugura a série especial A Memória Científica do DF, produzida pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A iniciativa tem como objetivo valorizar o legado de pesquisadoras e pesquisadores que contribuíram significativamente para o avanço da ciência, da tecnologia e da inovação no Distrito Federal. Mercedes Bustamante, professora titular da UnB e referência internacional em ecologia, é a primeira homenageada da série 'A Memória Científica do DF', lançada pela FAPDF | Foto: Divulgação/FAPDF Mercedes chegou a Brasília no início dos anos 1990, após concluir o doutorado em geobotânica na Alemanha. A princípio, veio como professora visitante da UnB, mas logo foi aprovada em concurso no Departamento de Ecologia. “Vim e me apaixonei pelo Cerrado. Entender como esse sistema tão complexo funciona acabou se tornando o norte da minha atividade científica”, relembra. Logo nos primeiros anos, a FAPDF teve papel essencial. O primeiro projeto de Mercedes financiado pela fundação foi fundamental para a montagem de seu laboratório e estrutura de pesquisa, com aquisição de equipamentos ainda em uso. Um dos projetos mais significativos foi o Pronex (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência). “A FAP foi primordial para meu estabelecimento como pesquisadora na UnB”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Ao longo da carreira, Mercedes coordenou estudos que combinam ciência básica e aplicada, como pesquisas sobre o impacto dos incêndios no bioma Cerrado, mudanças nos ciclos hídricos e estratégias de conservação aliadas ao desenvolvimento sustentável. É também uma das principais articuladoras do conhecimento sobre mudanças ambientais globais no país, tendo integrado painéis internacionais como o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e plataformas nacionais de políticas climáticas. Sua atuação extrapola os muros da universidade. Mercedes já ocupou cargos no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (2010–2013) e na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), onde esteve em 2016 e retornou à presidência em 2023. Ela acredita que a presença de cientistas na formulação de políticas públicas é essencial: “A formação científica nos dá ferramentas importantes para a política: saber fazer boas perguntas, montar projetos sólidos, avaliar impactos. Isso faz falta na gestão pública”. Hoje, sua maior preocupação é com o tempo. “Não temos mais 30 anos para implementar soluções. O meio ambiente não pode esperar. A janela até 2050 é curta, e o que fizermos agora vai definir o futuro”, afirma. Ela defende que agências como a FAPDF devem garantir estabilidade orçamentária, fomentar pesquisas interdisciplinares e apoiar projetos que conectem ciência e sociedade. A cientista também reforça a importância da diversidade nos espaços científicos. “Se todas as pessoas vêm do mesmo contexto, elas verão os problemas da mesma forma. Precisamos de olhares diferentes para apontar novos caminhos”, afirma. Mercedes defende ambientes institucionais mais inclusivos e acolhedores, especialmente para jovens mulheres pesquisadoras: “Temos mais mulheres se formando, mas isso ainda não se reflete nos cargos de liderança. A inclusão verdadeira exige que essas vozes sejam ouvidas”. Ao final da entrevista, Mercedes deixa uma mensagem à juventude: “Vocês têm clareza dos desafios e força para transformá-los. Acreditem nesse futuro possível. A ciência é feita por pessoas, para pessoas”. Assista aqui ao primeiro episódio da série documental. *Com informações da FAPDF
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UPA de Ceilândia conquista certificação inédita de qualidade no Centro-Oeste
Nesta terça-feira (8), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia celebrará seu 11º aniversário, marcando mais de uma década de serviços prestados à comunidade local. Neste ano, a comemoração será ainda mais especial porque a unidade alcançou um feito histórico: tornou-se a primeira UPA do Centro-Oeste a receber a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), um reconhecimento nacional de qualidade, com validade internacional. A UPA de Ceilândia recebeu o selo bronze da Organização Nacional de Acreditação (ONA), um reconhecimento nacional de qualidade, com validade internacional | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A ONA é responsável por certificar a qualidade dos serviços de saúde em todo o país, avaliando critérios rigorosos de segurança e excelência no atendimento. Atualmente, das 705 UPAs existentes no Brasil, apenas 17 possuem essa acreditação. A conquista da UPA de Ceilândia reflete o compromisso contínuo com a melhoria dos serviços prestados à população. “Essa auditoria representa um amadurecimento dos processos internos do IgesDF, uma melhoria contínua e uma busca permanente pela excelência no atendimento aos pacientes”, destaca o superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Clayton Sousa. Clayton também enfatiza o impacto dessa conquista para o fortalecimento da rede de saúde: “A certificação da ONA é mais do que um selo de qualidade; ela significa que conseguimos implementar processos mais seguros, eficientes e organizados, garantindo um atendimento cada vez melhor para a população. Esse reconhecimento demonstra que estamos no caminho certo, reforçando a confiança dos pacientes e dos profissionais de saúde que atuam na unidade”. Para o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, a certificação da ONA é um marco para o Distrito Federal: “Esse reconhecimento evidencia nosso compromisso em oferecer uma saúde de qualidade, pautada na segurança e na eficiência dos processos. A UPA de Ceilândia e o IgesDF são 100% SUS, garantindo atendimento gratuito para toda a população”. A ONA é responsável por certificar a qualidade dos serviços de saúde em todo o país, avaliando critérios de segurança e excelência no atendimento A certificação indica a implementação de processos seguros e estruturados, voltados para a melhoria contínua. A UPA de Ceilândia segue empenhada em aprimorar seus atendimentos, reconhecendo que ainda há desafios a serem superados para alcançar a excelência desejada. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Brasília é eleita pela segunda vez a cidade mais sustentável do Centro-Oeste
Capital de todos os brasileiros, Brasília novamente lidera, no Centro-Oeste, o caminho da sustentabilidade, sendo novamente premiada como a cidade detentora dos melhores índices nesta temática. A honraria é conferida às cidades que equilibram o crescimento econômico com as necessidades dos seus cidadãos. Gestão e bem-estar foram os indicadores em que Brasília mais se destacou | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para chegar ao status dado agora novamente a Brasília, a cidade precisa adotar, como princípio básico, o uso eficiente de recursos naturais (como gestão adequada da água e resíduos), além de um fortalecimento da governança, do consumo responsável, da justiça social e da transformação digital. Tudo isso visando a garantir um futuro melhor para as próximas gerações. Segundo o secretário-executivo de Tecnologia da Informação e Comunicação da Secretaria de Economia (Seec-DF), Wisney Rafael Alves Oliveira, a pontuação de Brasília teve um aumento de 3,45% em relação a 2024, subindo 19 posições no ranqueamento geral. “Nossos índices mais fortes foram relacionados à gestão e ao bem-estar”, pontua. Ele também lembrou as boas práticas em outras esferas da administração, como a segurança e a área social. “Por isso, é uma honra receber este prêmio”, afirma. “A Bright Cities reconhece que essas boas práticas são resultados de cidades inteligentes”. Outros destaques Além de Brasília, outras cidades da região também receberam o reconhecimento, como Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Rio Verde (GO) e Anápolis (GO). Já a classificação nacional é marcada pela predominância de municípios paulistas nas primeiras posições. Barueri lidera a classificação geral, ao lado de São Caetano do Sul, Jundiaí, São Paulo e Santos, que surgem na sequência. A capital paulista está no 14º lugar entre os aglomerados urbanos mais sustentáveis do país. Divulgado há uma semana, o Ranking de Cidades Sustentáveis 2025 da Bright Cities é baseado nos indicadores da norma ISO 37120 – que define e estabelece metodologias para orientar e medir o desempenho dos serviços da cidade, como oferta de esgoto e água potável e a qualidade de vida. O ranking leva em consideração um total de 43 indicadores, cobrindo os mais diversos temas, como desenvolvimento econômico, meio ambiente e governança, tornando-se uma importante referência para governos e instituições em todo o país. Critérios avaliados A análise na qual Brasília se destacou é baseada em cinco pilares: prosperidade, infraestrutura e serviços básicos, gestão, bem-estar e segurança. O objetivo é divulgar quais municípios possuem melhores práticas e despertar a atenção dos que recebem menor classificação, mostrando que é possível atingir melhores níveis de avaliação. A Bright Cities é uma plataforma global de diagnóstico para municípios, cuja análise é inspirada nas normas ISO de cidades – assim como os ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para serem cumpridos até 2030. Os ODSs englobam inúmeras frentes, como a erradicação da pobreza e a melhoria da saúde e bem-estar da população – além da adoção de objetivos como fome zero, igualdade de gênero e água potável e saneamento para todos. Confira a lista completa das cidades agraciadas. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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Lacen-DF recebe certificação por excelência em exames laboratoriais
O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) conquistou o Selo Prata de Desempenho na Avaliação Externa de Qualidade da Rede Nacional de Quantificação da Carga Viral do HIV, concedido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pelo Ministério da Saúde. O Lacen-DF recebeu o Selo Prata de Desempenho na Avaliação Externa de Qualidade da Rede Nacional de Quantificação da Carga Viral do HIV | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A diretora do laboratório, Grasiela Araújo, destaca a importância do reconhecimento: “Receber esse selo no controle de qualidade externo reafirma o compromisso do Lacen-DF com a excelência e a confiabilidade dos seus resultados”, disse. Com mais de 258 mil procedimentos realizados apenas em 2024, incluindo 59 mil testes para HIV e 44 mil para hepatite B, o Lacen-DF se consolida como peça-chave no diagnóstico laboratorial e na vigilância epidemiológica. A Secretaria de Saúde (SES-DF) segue investindo na capacitação da equipe, modernização da infraestrutura e adoção de tecnologias avançadas para assegurar exames cada vez mais precisos e seguros. Segundo o gestor da Gerência do Sistema de Qualidade do Lacen-DF, José Garcia Júnior, o laboratório segue normas internacionais, como as ISO 15189 e ISO 17025. “Também aplicamos a RDC 512 da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], e participamos de rigorosos programas de controle de proficiência, assegurando a excelência dos exames e um atendimento de qualidade à população”, assegura. Certificação de excelência Além do Selo Prata, o Lacen recebeu a certificação da Fundação Ezequiel Dias pelo Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ), após demonstrar alto desempenho em exames de arboviroses, leishmaniose visceral, leptospirose, dengue IgM e chikungunya IgM. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Mulheres se destacam na limpeza urbana do Distrito Federal
O trabalho na limpeza urbana do Distrito Federal tem sido transformado pela atuação das mulheres em diferentes frentes. Na gestão, operando máquinas pesadas, dirigindo caminhões de coleta, atuando na administração ou na triagem de materiais recicláveis, essas profissionais demonstram diariamente força, dedicação e orgulho pelo que fazem. No Dia Internacional da Mulher, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) celebra o trabalho dessas servidoras que desafiam estereótipos e mostram que a limpeza urbana também é um espaço de conquista feminina. Veja, abaixo, a história de algumas delas. Comando de máquinas pesadas Lidiane do Nascimento é operadora de máquinas pesadas na URE: “Nunca conheci outra mulher que fizesse um trabalho como esse. Eu sinto muito orgulho” | Fotos: Divulgação/SLU Lidiane do Nascimento trabalha na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) como operadora de máquinas pesadas. Seu percurso profissional é um exemplo de superação e crescimento. “Eu carrego caminhão, carrego pedras para jogar no britador; rejeito também”, conta. “Nunca conheci outra mulher que fizesse um trabalho como esse. Eu sinto muito orgulho”. “Eu coloquei na mente que queria ser operadora. Procurei o engenheiro e pedi a oportunidade” Lidiane do Nascimento, operadora de máquinas Sua trajetória começou como auxiliar de serviços gerais, em 2013. Posteriormente, passou a fiscal operacional e, com determinação, conquistou a posição atual. “A empresa me deu a oportunidade de fazer o curso para operar máquinas pesadas”, lembra. “Eu coloquei na mente que queria ser operadora. Procurei o engenheiro e pedi a oportunidade. Ele disse: ‘então, faz o teste’. Passei na segunda vez”. Mais de 30 anos no SLU “Sempre falo para todas as mulheres: ‘se você tem um sonho, corra atrás. Ainda que as portas se fechem, não desista’” Iracema Dourado, servidora administrativa do SLU A história de Iracema Dourado, servidora do SLU desde 1990, é marcada por dedicação e aprendizado. “Hoje exerço função na área administrativa, mas já passei pela varrição, pela balança… a gente faz um pouquinho de tudo aqui no SLU”, relata. Iracema reforça a importância de persistir diante dos desafios: “Sempre falo para todas as mulheres: ‘se você tem um sonho, corra atrás. Ainda que as portas se fechem, não desista. Levante a cabeça e siga em frente, porque quem persiste consegue’”. Provedora do lar Creusa Viana, balanceira na Usina de Tratamento Mecânico Biológico do P. Sul, carrega no trabalho sua maior fonte de motivação: a família. “Eu tenho 13 anos nesse trabalho”, contabiliza. “Sou mãe e sou pai. Criei meu filho sozinha e tive que dar tudo de mim. Tive momentos difíceis, mas quando você chega para trabalhar e coloca alimento dentro de casa, é gratificante”. “Todos os dias eu acordo com a expectativa de fazer o meu melhor” Creusa Viana, balanceira No trabalho, ela afirma se sentir realizada: “Trabalho em uma empresa maravilhosa que tem todo um suporte para nós mulheres, não tem diferença de nada. Todos os dias eu acordo com a expectativa de fazer o meu melhor”. Ao volante Tamara Dias conduz caminhões de coleta de lixo: “Muitos ainda estranham ver uma mulher nessa função, mas cada vez mais estamos conquistando espaços que antes não eram destinados a nós” Tamara Dias, motorista de caminhões de coleta, sabe que estar ao volante de um caminhão ainda desafia algumas visões tradicionais. “Acho que é preciso ser uma mulher forte para conseguir esse espaço; e continuar sendo, porque sempre tem quem não concorda, quem acha que esse não é um lugar para mulheres. Mas todo lugar é o nosso lugar também”, avalia. “Pedi uma oportunidade e consegui. Fiz um teste, passei e estou aqui” Tamara Dias, motorista de coleta Seu maior desafio foi acreditar que daria conta: “Entrei em outra área e me esforcei para ingressar como motorista. Pedi uma oportunidade e consegui. Fiz um teste, passei e estou aqui. Muitos ainda estranham ver uma mulher nessa função, mas cada vez mais estamos conquistando espaços que antes não eram destinados a nós”. Luta e resiliência Maria D’Ajuda atua com materiais recicláveis em Santa Maria: “Eu evoluí, corri atrás com essa força de catadora e venci. Amo o que faço e tenho muito orgulho de estar aqui” Maria D’Ajuda, catadora de materiais recicláveis e mobilizadora social em Santa Maria, encontrou na catação uma forma de sustentar seus filhos e construir uma vida melhor. “Quando me separei, meu caçula tinha nove meses”, relembra. “No começo, eu trabalhava catando mariscos na praia da minha cidade, Alcobaça, no sul da Bahia. Depois, comecei a reciclar nas ruas, em hotéis e rodoviárias para complementar a renda”. “Quando vim para Brasília, vi que tinha muito material reciclável e pensei: ‘vou pra rua’” Maria D’Ajuda, catadora A trajetória de Maria foi marcada por dificuldades, mas também por sua persistência, conforme ela conta: “Quando vim para Brasília, vi que tinha muito material reciclável e pensei: ‘vou pra rua’. Trabalhei como diarista e catadora, consegui trazer meus filhos para cá e construir minha vida. Hoje, graças à cooperativa, tenho uma renda muito boa, posso me alimentar bem e me vestir bem. Eu evoluí, corri atrás com essa força de catadora e venci. Amo o que faço e tenho muito orgulho de estar aqui”. De servidora a diretora Andréa Almeida, diretora técnica do SLU: “Conseguimos fazer do aterro uma referência” A diretora técnica do SLU, Andréa Almeida, construiu parte da sua trajetória profissional dentro da autarquia, atuando em diferentes funções até alcançar um cargo de liderança. “Passei no concurso e fui lotada na presidência”, explica. “Logo depois, fui uma das primeiras servidoras da área de engenharia a assumir um cargo de gerência. Fui designada para administrar o Aterro Sanitário de Brasília, que na época enfrentava desafios que conseguimos superar com muito esforço”. “Eu comecei do zero, e tudo que conquistei foi com esforço. E quero que todas as mulheres saibam: qualquer uma pode chegar aonde quiser” Andréa Almeida, diretora técnica do SLU Sua jornada dentro do SLU foi marcada pelo comprometimento e pela busca constante por melhorias. “Conseguimos fazer do aterro uma referência”, orgulha-se. “Meu trabalho sempre foi pautado por dedicação. Já estive no aterro às três da manhã, já visitei as lagoas em um domingo durante minhas férias. Amo o que faço, e me orgulho do que construímos”. Vinda de uma família humilde, Andréa destaca como o SLU foi fundamental em sua vida. “Eu comecei do zero, e tudo que conquistei foi com esforço”, ressalta. “Hoje, posso dizer que minha casa, meu carro e o sustento dos meus filhos vieram do trabalho que desempenho aqui. E quero que todas as mulheres saibam: qualquer uma pode chegar aonde quiser. O único limite é aquele que colocamos em nós mesmas. Se há dedicação, a resposta vem”. Legado das mulheres na limpeza urbana Histórias como as de Lidiane, Iracema, Creusa, Tamara, Maria e Andréa são exemplos da força feminina na limpeza urbana do Distrito Federal. Elas representam várias outras mulheres que diariamente contribuem para a manutenção da cidade – na varrição, na coleta, na administração ou na operação de equipamentos pesados. Neste Dia Internacional da Mulher, o SLU reafirma o compromisso com a valorização profissional das mulheres que fazem a diferença na limpeza urbana do DF. Com coragem, dedicação e competência, elas seguem ocupando espaços e transformando o setor com seu trabalho essencial. *Com informações do SLU
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