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Novo programa do GDF amplia acesso a diagnósticos e tratamentos oncológicos na rede pública

Para garantir o atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou o programa “O câncer não espera. O GDF também não”. De gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF), a iniciativa permitirá alavancar os atendimentos com a ampliação dos serviços de consultas, exames, diagnóstico e tratamento a pessoas com câncer. “Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema. Por isso, nos debruçamos sobre essa pauta e desenhamos toda uma linha de cuidado para fortalecer o tratamento oncológico e criamos o programa 'O câncer não espera. O GDF também não'”, explicou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, durante participação no programa CB.Poder, uma parceria entre a TV Brasília e o jornal Correio Braziliense. Programa do GDF visa a agilizar o atendimento a pacientes oncológicos, com medidas como a criação de uma fila única e a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Criamos um planejamento robusto que começa desde a Atenção Primária até a alta do paciente. Um paciente com o diagnóstico precisa de alguns exames no decorrer da linha de cuidado. Nós colocamos tudo isso num pacote de tratamento. Em vez de ele cair numa linha geral de exames, ele agora cai numa fila única e prioritária. Vamos encurtar o tempo e proporcionar um tratamento mais rápido, o que impactará no prognóstico deste paciente”, acrescentou o titular da pasta. Arte: Divulgação/SES-DF Segundo Lacerda, o programa foi iniciado na última segunda-feira (14), quando 48 pacientes da fila de espera oncológica já foram agendados e 23 iniciaram o tratamento. Nesta quarta-feira (16), outros 40 serão procurados pela equipe da rede de saúde por meio de ligação telefônica para entrarem na nova linha de cuidado. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal em três meses. A ampliação do acesso ocorre a partir da reestruturação da linha de cuidado da rede pública. No âmbito interno, as principais ações foram a criação de uma fila única para pacientes oncológicos, a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia, o aumento de 50% das vagas de radioterapia e a ampliação de consultas. "Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema", disse o secretário Juracy Lacerda, em entrevista nesta quarta (16) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Agora, os pacientes oncológicos serão classificados na lista de prioridade por meio de um carteirinha e encaminhados a uma fila única, que é coordenada pela Central de Regulação Unificada. Essa classificação permite uma jornada prioritária dentro da rede pública, que se inicia na triagem com oncologista para inclusão qualificada, segue para consulta com especialista com indicação de exames complementares, até chegar ao tratamento ativo, com início do primeiro ciclo, e encaminhamento para cirurgia, radioterapia ou acompanhamento. “Nós criamos um cartão que identifica o paciente para apresentar na triagem e ter um fluxo diferente no atendimento, para garantir mais segurança. Também vamos entrar em contato telefônico com os pacientes que estão na fila para que possam receber os atendimentos”, complementou Juracy Lacerda. Suporte da rede privada e monitoramento Com medidas adotadas pelo GDF, em julho houve redução na fila de espera para pacientes nas filas oncológica e radioterápica | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Externamente, o GDF complementou os serviços oncológicos com o credenciamento da rede privada e ampliou as unidades de atendimento para oito. O credenciamento de clínicas e hospitais especializados teve início em maio. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que pacientes na fila de espera pudessem começar o tratamento. [LEIA_TAMBEM]Segundo a SES-DF, em março, a fila de espera era de 1.519 pessoas, sendo 889 pacientes da oncologia e 630 pacientes da radioterapia. Com as novas medidas adotadas, até julho, houve uma redução para 1.084 pacientes – o que representou a queda de 25% no número de pacientes na oncologia, um total de 669, e 34% na radioterapia, com 415. Além disso, houve uma diminuição nos dias de espera, de 74 para 51 na fila oncológica, e de 54 para 30 na fila radioterápica, quedas de 31% e 44%, respectivamente. No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na fila. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que o Distrito Federal tenha 8.831 novos casos entre o triênio de 2023 a 2025. O número aumenta para 10.367 novos casos, quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa. Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon e reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon e reto e traqueia, brônquio e pulmão, para homens. “O cenário da oncologia no mundo preocupa a todos. Sabemos que o aumento da expectativa de vida da população proporciona um aumento da incidência de novos casos de câncer. É por isso que temos que nos preocupar cada vez mais e fortalecer o projeto 'O câncer não espera. O GDF também não'”, apontou o secretário de Saúde do DF. De acordo com Lacerda, além da ampliação do acesso, a pasta conta com painéis para monitorar o processo em tempo real e investirá em ações de promoção e prevenção ao câncer. “Além de todo esse arcabouço, nós estamos utilizando dados para desenhar políticas públicas, porque se você tem um diagnóstico precoce, você tem uma grande chance de cura”, orienta.

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GDF vai contratar 2,8 mil cirurgias de hérnia e vesícula na rede complementar

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) publicou, nesta quinta-feira (10), novo edital de credenciamento para ampliar a realização de cirurgias gerais na rede pública. Serão ofertadas mais de 2,8 mil vagas para procedimentos de colecistectomia videolaparoscópica e de hernioplastias umbilicais, inguinais e crurais - cirurgias indicadas, por exemplo, para tratamento de pedras na vesícula e para correção de hérnias inguinais e incisionais. Os pacientes contemplados pelo edital já são acompanhados pela rede pública e serão direcionados conforme os critérios do Complexo Regulador do DF. A contratação será feita por meio da rede complementar de saúde, com base na Lei de Licitações, incorporando experiência acumulada pela SES-DF em contratações anteriores de cirurgias eletivas. Os procedimentos de colecistectomia videolaparoscópica e de hernioplastias umbilicais, inguinais e crurais são essenciais para evitar complicações clínicas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Embora classificados como eletivos, esses procedimentos são essenciais para evitar complicações clínicas, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e otimizar os recursos do sistema. O edital de credenciamento completo pode ser conferido neste link. [LEIA_TAMBEM]Mais especialidades Além do edital de cirurgias gerais, na última semana a SES-DF divulgou os editais de credenciamento para os procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além dos que precisam retirar a tireoide ou amígdalas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF amplia rede de UTIs com mais 30 leitos na rede complementar

A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta na rede complementar para reforçar o atendimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta terça-feira (17), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o extrato de contrato com o Hospital Ortopédico e de Medicina Especializada - Home.  Em menos de um mês, já foram 60 leitos destinados a pacientes em estado crítico; valor do contrato é de R$ 66,2 milhões, com vigência inicial de 12 meses | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Essa é mais uma medida tomada, em menos de um mês, para ampliar a capacidade da rede pública e oferecer atendimento a pacientes em estado crítico. No início de junho, a pasta já havia contratado outros 30 leitos do Hospital Santa Lúcia Gama, totalizando 60 unidades disponibilizadas à população.  [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, afirma que a contratação vem suprir uma demanda crescente. “Em um cenário de crescente demanda por cuidados intensivos, estamos comprometidos em fortalecer a capacidade da rede pública de saúde. As contratações têm como objetivo assegurar que todos tenham acesso ao atendimento necessário em momentos de emergência”, reforça. O valor do contrato é de R$ 66,2 milhões, com vigência inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado por até 120 meses, conforme necessidade da SES-DF.  Credenciamento Ambas as empresas foram habilitadas por meio do edital de credenciamento 5/2024, que prevê a contratação de mais de 200 vagas de UTI adulta nos hospitais complementares. Além disso, o mesmo edital também contempla a contratação de 14 vagas de UTI neonatal e 17 vagas de UTI pediátrica.  As contratações das demais empresas habilitadas para o restante das vagas ocorrerão nos próximos meses. *Com informações da SES-DF  

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Novas contratações vão reduzir tempo de espera para hemodiálise

Em busca de aprimorar o atendimento e reduzir o tempo de espera na realização de hemodiálise no sistema público, a Secretaria de Saúde do DF (SES) contratou 138 vagas para o serviço na rede complementar. O extrato do contrato com a empresa Clínica do Rim foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). “Com a contratação, o usuário ambulatorial que hoje ocupa uma vaga hospitalar poderá ir para a sua residência e ser atendido na rede complementar”, diz a diretora de Serviços de Internação substituta, Raquel Mesquita | Fotos Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O objeto do documento é a prestação de serviços médicos complementares de nefrologia, especificamente de hemodiálise. O valor total do contrato é de mais de R$ 10 milhões, sendo o empenho inicial de quase R$ 6 milhões. A previsão é que mais vagas sejam contratadas em outras unidades da rede complementar ainda neste ano. Atualmente na rede pública são realizadas as hemodiálises hospitalar e ambulatorial, sendo a primeira destinada aos pacientes internados e agudos; e a segunda, aos crônicos, que retornam às próprias casas. “Com a contratação, o usuário ambulatorial que hoje ocupa uma vaga hospitalar poderá ir para a sua residência e ser atendido na rede complementar, desafogando as unidades públicas”, explica a diretora de Serviços de Internação substituta, Raquel Mesquita. Hemodiálise e diálise peritoneal A hemodiálise auxilia na remoção de impurezas do sangue e de excesso de líquido do paciente por meio de uma máquina. No procedimento, o indivíduo fica por horas ligado ao equipamento. A terapia é fundamental para pessoas com doença renal crônica e vítimas de enfermidades que comprometam a função renal. Já a diálise peritoneal consiste na conexão por um cateter implantado no abdômen do paciente. Diferentemente da hemodiálise, o procedimento pode ser realizado em casa, à noite, enquanto a pessoa dorme, bastando o equipamento estar ligado a uma tomada e a uma pia. A SES fornece o aparelho a cada paciente, além de bolsas com o líquido usado para a filtragem do sangue, assim como outros materiais necessários. Na rede pública do DF, o acolhimento inicial é feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). Se houver indicação, a pessoa é encaminhada aos ambulatórios especializados. *Com informações da SES  

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Contratos de cirurgias eletivas já beneficiaram mais de três mil pacientes

Este fim de ano vai ser mais alegre na casa do avô do Levi. Com um neto esbanjando energia, acompanhar o ritmo nas brincadeiras estava especialmente difícil para Ricardo Pereira. Aos 53 anos, o vigilante, morador de São Sebastião, vivia com as dores causadas pelas varizes nas pernas. Desde o nascimento de Levi, dois anos atrás, Ricardo aguardava pela cirurgia. A espera acabou no início deste mês, quando se tornou um dos mais de três mil pacientes já beneficiados por meio dos contratos da Secretaria de Saúde (SES-DF) com a rede complementar. Após passar pela cirurgia, Ricardo Pereira planeja aproveitar mais a companhia do neto Levi | Foto: Arquivo pessoal “Incomodava, doía. Era trabalhando, era dormindo”, conta Ricardo. Caracterizadas pelas veias dilatadas e deformadas, as varizes causam dor e inchaço. Por vezes, os problemas eram ainda maiores. “No dia do aniversário de um ano do meu neto, estava pronto para sair de casa e a veia estourou”, lembra. A cirurgia, realizada semanas antes de completar 54 anos, foi encarada como um alívio. “Vai ser um presente adiantado, e eu agradeço”, comemora. O vigilante foi operado no Hospital São Mateus – um dos seis contratados em outubro pela SES-DF para a realização de mais de mil cirurgias de varizes. O prazo do atendimento é de 12 meses. Redução de listas de espera Somando os editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF A contratação de hospitais da rede complementar voltada aos procedimentos de varizes é só uma parte da estratégia para reduzir as listas de espera da rede. Em outubro de 2022, a SES-DF firmou os primeiros contratos que possibilitaram a realização de 2.384 cirurgias eletivas, abrangendo hérnias, remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa teve início no fim de maio de 2023, contemplando 849 procedimentos. Em julho, novos editais de credenciamento foram lançados para a contratação de mais 7 mil procedimentos nas áreas de coloproctologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia, varizes e tireoide. Somando os editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar. Mais de três mil já foram realizadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com os procedimentos contratados, vamos assistir a praticamente todos os pacientes em espera. Nossa rede continuará a realizar os serviços, mas, neste momento, esse reforço da rede complementar será fundamental para atender a uma demanda reprimida que cresceu durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os usuários são encaminhados de acordo com a lista de espera, com base na avaliação da gravidade e do tempo em que está aguardando. A porta de entrada ao serviço continua a ser a rede de unidades básicas de saúde (UBSs), onde é realizado o início do tratamento e o direcionamento aos exames preparatórios. “Pacientes de baixa e média complexidade podem ser operados por meio de contratos com a rede complementar. Já os de alta complexidade, como os oncológicos, são atendidos nos próprios hospitais da rede”, detalha a gestora. Os números devem ir além. Com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal, e de emendas parlamentares de deputados distritais, federais e senadores, a SES-DF terá R$ 25,3 milhões para investir na contratação da rede complementar. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo as listas de espera em mais de 90%. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Parceria com Hospital Sírio-Libanês aprimora gestão em saúde

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) avança no aprimoramento da gestão. Nesta quarta-feira (22), foram apresentados os resultados do projeto desenvolvido em parceria com o Hospital Sírio-Libanês para aperfeiçoar as áreas de regulação, que é a organização da prioridade dos atendimentos de pacientes, e de contratualização, este último envolvendo o estabelecimento de metas para as próprias unidades da rede pública ou a contratação de serviços na rede complementar. Reunião apresentou, nesta quarta-feira (22), os resultados do projeto desenvolvido em parceria com o Hospital Sírio-Libanês para a aprimorar as áreas de regulação | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A gestão da saúde pública exige a definição de prioridades e a contratualização de acordo com as maiores necessidades”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Ela recebeu os principais apontamentos realizados pela equipe técnica do projeto, que atuou durante 18 meses no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma parceria do Ministério da Saúde com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Chamado oficialmente de Projeto de Fortalecimento das Áreas de Regulação e Apoio à Contratualização, o trabalho realizado no DF também se repetiu em 24 estados. Um dos membros da equipe do Sírio-Libanês, o administrador hospitalar Cléber Nascimento informou que o cenário encontrado em Brasília já é mais avançado. “O DF está em uma fase de aprimoramento”, afirma. O plano de trabalho traçado no projeto tem como foco melhorar a sinergia entre a regulação e a contratualização. Já a advogada Caroline Freitas, também consultora no projeto, ressaltou os acordos de gestão firmados. “Vimos aqui um processo de contratualização interna bem avançado”, acrescenta. Com o término do projeto, o próximo passo é implantar as mudanças de gestão propostas. “A partir do plano de ação desenhado, vamos acompanhar para que seja efetivamente implementado”, diz o diretor de gestão regionalizada da SES-DF, Guilherme Mota. O trabalho já foi iniciado e será reforçado após a apresentação no Seminário Nacional do Projeto, que ocorrerá dia 5 de dezembro, na sede do Conass. *Com informações da SES-DF

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Força-tarefa vai realizar mais de mil cirurgias oftalmológicas no DF

Na expectativa pela cirurgia de catarata, Raimunda Alves da Silva, 78 anos, respondeu prontamente ao chamado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Em acompanhamento no Hospital de Base, a idosa foi inserida na fila sob orientação do médico e já havia passado por todos os exames necessários quando foi chamada para o procedimento, realizado no último dia 8 de novembro. Na sala de espera, Emília Rodrigues, que teve a catarata agravada por problemas cardíacos, comemora: “Agora estou aqui para realizar a cirurgia, e é uma felicidade” | Foto: Larissa Lustoza/ Agência Saúde [Olho texto=”Hospital de Base, Hospital do Jardim Botânico, OftalMed e CBV/Hospital de Olhos estão credenciados pela SES para cirurgias oftalmológicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estou muito feliz”, conta ela. “Sinto muita gratidão pelos médicos do Hospital de Base e do Hospital Jardim Botânico [HJB], que me trataram e me receberam muito bem”. Raimunda é um dos pacientes da rede pública do DF beneficiados pela parceria com a rede complementar de saúde para agilizar a fila da regulação, medida prevista no Sistema Único de Saúde (SUS). No mesmo dia da cirurgia de Raimunda, o HJB – um dos hospitais selecionados por meio de edital da SES – operou outros 18 pacientes. Devido à pandemia, a lista de espera de vários procedimentos cirúrgicos ficou represada. Para dar celeridade, a secretaria abriu editais de credenciamento e firmou contratos com a rede complementar para executar as cirurgias eletivas. Além do HJB, estão credenciados para operações oftalmológicas as unidades hospitalares CBV/Hospital de Olhos e o OftalMed. Atendimento Aguardando na sala de espera pela cirurgia de catarata, Emília Rodrigues, 78, explica que teve catarata agravada por problemas cardíacos. Havia risco de cegueira, caso não tratasse a pressão alta. Por isso, primeiro a doença cardíaca foi controlada por meio do tratamento médico. “Estou melhor da pressão alta, tomo meus medicamentos para controlar, e agora estou aqui para realizar a cirurgia, e é uma felicidade”, afirma.  Sócio do HJD, o médico Mauro Hueb avalia que o contrato é um meio de contribuir com a sociedade: “O mais importante é estarmos atendendo ao usuário do SUS. É uma oportunidade da iniciativa privada, na área de saúde, de contribuir com o Estado e de disponibilizar ao setor público as horas ociosas da nossa estrutura”. Credenciamento Ao todo, as três instituições da rede complementar de saúde credenciadas farão 1.106 cirurgias oftalmológicas de pacientes do SUS. Os contratos firmados com a SES foram publicados em agosto deste ano, com investimento total superior a R$ 2,8 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os três novos contratos preveem 350 cirurgias de catarata, 104 de estrabismo, 649 vitrectomias (retirada de parte ou de todo o vítreo dos olhos) e três retinopexias (procedimento para tratar descolamento de retina) Além das cirurgias, estão inclusos insumos, consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica e, se necessário, internação por um período de até 48 horas, conforme avaliação médica. Além do edital na área de oftalmologia, foram lançados outros para procedimentos de coloproctologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes e tireoide. No total, serão mais de 7 mil procedimentos ao longo de 2023 e 2024.  *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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GDF assina contrato para mais 468 cirurgias na rede complementar

Por meio da Secretaria de Saúde do DF (SES), o Governo do Distrito Federal (GDF) assinou um contrato com o Hospital São Mateus para a realização de 468 cirurgias na área de urologia, conforme publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O prazo para a execução do serviço é de 12 meses, e o investimento supera os R$ 3 milhões. Contrato prevê consultas anteriores e posteriores à execução das cirurgias | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Serão 63 cirurgias de vasectomia, 255 de ressecção endoscópica da próstata e 150 de ureterolitotripsia transureteroscópica com extração endoscópica de corpo estranho. O contrato prevê ainda consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e, se necessário, internação pós-operatória de 48 horas. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para esses serviços. Os pacientes serão encaminhados conforme as listas de espera organizadas pelo Complexo Regulador do DF.  A secretária de saúde, Lucilene Florêncio, ressalta que a contratação da rede complementar é uma das estratégias do GDF para reduzir a lista de espera por procedimentos eletivos. “Pacientes de baixa e média complexidade serão operados por meio de contratos”, detalha. “Já os de alta complexidade, como os oncológicos, serão atendidos nos próprios hospitais da rede”. Investimentos A contratação de hospitais da rede complementar para agilizar procedimentos eletivos foi iniciada em setembro de 2022, quando a SES firmou os primeiros contratos que possibilitaram a execução de 2.384 cirurgias, abrangendo procedimentos referentes a intervenções em hérnias, remoções de útero e de vesículas. Em maio, essas mesmas áreas foram ampliadas com mais 849 cirurgias contratadas. [Olho texto=”Listas de espera poderão ser reduzidas em mais de 90%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para investir na contratação da rede complementar, a SES terá R$ 25,3 milhões, verba originária de recursos que, além do GDF, são provenientes do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas e de emendas parlamentares de deputados distritais, federais e de senadores. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo as listas de espera em mais de 90%. Integração [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES, Bianca Lima, classifica como positiva a integração com a rede complementar. “O diálogo está ocorrendo de forma eficaz”, afirma. “Existem canais de comunicação, além de visitas e reuniões regulares para a troca de informações relacionadas às cirurgias e ao atendimento de pacientes”. Neste momento, estão em vigência contratos para mais de 4 mil cirurgias, entre procedimentos de varizes, coloproctologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e, agora, urologia. Cada contratação é precedida por uma autorização do Conselho de Saúde do DF. As instituições da rede complementar, por sua vez, precisam cumprir exigências de qualificação econômico-financeira e habilitação fiscal, social, trabalhista e jurídica, além de análise técnica da própria SES. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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