Concurso cultural premia tecnologias sociais desenvolvidas por municípios da Ride
Um dos principais resultados do programa Exporide foi o desenvolvimento de 48 tecnologias sociais, criadas a partir da realização de hackathons em 12 municípios que compõem a Ride (Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno). Dentre elas, destacam-se rotas turísticas, incentivos a empreendedores locais e ações de sustentabilidade. “O GDF tem empreendido ações nas mais diversas frentes, como geração de emprego e renda e infraestrutura, para melhorar a nossa região. Nesta perspectiva, o projeto Exporide é imprescindível, uma vez que possibilita que possamos nos planejar a médio e longo prazos” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo Na tarde desta sexta-feira (7), algumas destas tecnologias foram premiadas em uma cerimônia que contou a presença de representantes do Governo do Distrito Federal (GDF), do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF) e Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (Amab). Por meio do concurso cultural “Galeria dos Municípios”, os projetos foram avaliados por uma comissão julgadora e as quatro mais bem votadas dividiram um prêmio no valor de R$ 5.000,00. As vencedoras foram: ArtesCocal (de Cocalzinho de Goiás), Plantando Ideias, Alimentando Vidas (de Padre Bernardo), Restaurante Comunitário (de Planaltina-GO) e Reciclagem do Futuro-Valparaíso Sustentável (de Valparaíso de Goiás). Durante a solenidade de premiação, o secretário executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, Alexandre Villain, destacou a relevância do Exporide para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação. “Em quase sete meses de execução, o Exporide já conquistou alguns resultados bastante expressivos, como o desenvolvimento destas tecnologias sociais para melhorar a qualidade de vida da população. Nesta semana, conseguimos angariar recursos para rodar provas de conceito das primeiras propostas selecionadas”, afirmou. O secretário de governo, José Humberto Pires de Araújo, ressaltou o comprometimento do governo com o desenvolvimento integrado de toda a região. “O GDF tem empreendido ações nas mais diversas frentes, como geração de emprego e renda e infraestrutura, para melhorar a nossa região. Nesta perspectiva, o projeto Exporide é imprescindível, uma vez que possibilita que possamos nos planejar a médio e longo prazos”, declarou. Sobre o Exporide De iniciativa do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), o programa Exporide é executado por meio de uma parceria com o Codese Goiânia, com apoio de todas as prefeituras envolvidas e da Amab, com recursos oriundos do GDF pela secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF). Lançada em novembro de 2023, a iniciativa visa promover o desenvolvimento tecnológico e de inovação dos municípios que compõem a Ride-DF, por meio da capacitação de agentes públicos municipais e empreendedores, além de entidades do terceiro setor, com foco no aperfeiçoamento dos programas de geração de renda, negócios e emprego qualificado, que poderão beneficiar cerca de 1,2 milhões de moradores dessas localidades. *Com informações da Secti-DF
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Rota das Uvas do DF é lançada em evento de abertura da Vinícola Brasília
Brasília tem um potencial turístico diverso, que cresce entre os traços cívicos e belezas naturais da região. Com objetivo de incentivar o desenvolvimento de mais uma rota de turismo na capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, neste sábado (20), a Rota das Uvas de Brasília. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha, durante evento de inauguração da Vinícola Brasília, no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF). Segundo o governador, a iniciativa será mais um polo de geração de emprego e renda, com o fomento da cadeia produtiva em torno da fruta. “Eu tenho certeza que isso aqui vai ser um sucesso, que vai render excelentes frutos para o Distrito Federal”, disse o governador Ibaneis Rocha, na inauguração da Vinícola Brasília neste sábado (20), onde lançou a Rota das Uvas de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Este é mais um local para a população do Distrito Federal conhecer, e conhecer com muito empenho, porque realmente está sendo feito um trabalho de grande êxito aqui nessa região como um todo”, avalia o chefe do Executivo local. “Eu tenho certeza que isso aqui vai ser um sucesso, que vai render excelentes frutos para o Distrito Federal, para a nossa economia, para o emprego e para a renda da nossa cidade.” O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, avalia que o lançamento da rota coroa o processo de incentivo e apoio do GDF desenvolvido por um grupo de trabalho criado há oito meses por decreto do governador. “A nossa cidade precisava de mais alternativas para o turista ter oportunidade de conhecer um pouquinho essa área do agronegócio, que é tão forte na nossa cidade. Agora terá, com a rota do vinho. O enoturismo está crescendo muito, temos muita gente investindo neste segmento”. O secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, destaca as oportunidades criadas pelo crescimento deste mercado. “A produção de uvas e vinhos no DF vem crescendo nos últimos anos, possibilitando aos produtores oferecerem experiências diferenciadas aos visitantes, como a visita aos parreirais, gastronomia harmonizada, história e cultura do vinho no DF, além da degustação de vinhos”, disse. O GDF tem atuado de maneira contínua para impulsionar a economia e o desenvolvimento do setor. “Dessa maneira, a Secretaria de Turismo providenciou um guia com algumas vinícolas, para orientar os visitantes sobre as atividades e produtos da região, que será chamado de “A Rota das Uvas de Brasília” a proposta é informar a população e colaborar com a divulgação do Enoturismo de Brasília”, finaliza Cristiano Araújo. Pluralidade de negócios A arquitetura da vinícola remete a elementos típicos de Brasília: concreto, arcos e espelho d’água A Vinícola Brasília surgiu a partir da união de dez vinhedos de famílias que chegaram ao DF no final da década de 1970 e início de 1980. Vindos da Região Sul e com tradição agrícola, os empresários decidiram se unir em torno de algo que sempre tiveram em comum: a paixão por vinhos. O negócio é focado em processos que garantem a produção e qualidade às uvas, práticas sustentáveis que focam na reutilização da água e preservação da vegetação nativa, além de movimentar a economia do DF. De acordo com os proprietários, são cerca de 100 empregos diretos e potencial para mais outros 800 indiretos em torno da cadeia produtiva que envolve a Vinícola, que oferecerá visitas, degustações guiadas e cursos, entre outros atrativos. A Vinícola Brasília abrirá as portas ao público neste domingo (21), dia em que Brasília completa 64 anos O empreendimento abrirá as portas ao público no aniversário de Brasília, neste domingo (21), com a apresentação de rótulos que homenageiam a cidade. O Monumental Syrah, lançado em 2023, ficou entre os 16 melhores na Avaliação Nacional de Vinhos, realizada em Bento Gonçalves (RS), em novembro passado, promovido pela Associação Brasileira de Enologia. Também fazem parte da carta o Rosé Pilotis, o Sauvignon Blanc Cobogó, o Malbec Syrah Croqui, o Malbec Alvorada e o Syrah Alvorada. A estimativa é produzir cerca de 300 mil garrafas por ano. A arquitetura da vinícola também remete aos elementos típicos de Brasília, com muito concreto, arcos e um espelho d’água. Qualidade da produção Fabrício Marchese, um dos sócios, explica que a técnica de dupla poda, realizada nas parreiras duas vezes ao ano, faz o ciclo de colheita das frutas acontecer entre julho e agosto, período em que os dias quentes e as noites frias auxiliam na maturação das uvas. “Nosso sistema de produção é baseado na dupla poda, que possibilita a colheita no inverno, fora do nosso período chuvoso. No mundo todo, a uva é colhida no verão, quando também não há chuva”, explica Fabrício Marchese. O gerente comercial e de enoturismo da Vinícola Brasília, Artur Farias, acredita que o empreendimento ajuda a promover uma nova tradição no DF. “São 10 produtores agrícolas com raízes em Brasília que decidiram plantar parreiras com essa característica de produção num lugar muito atípico. Viemos para ser uma vinícola disruptiva, inovadora e mostrar que é possível produzir com altíssima qualidade no Planalto Central”, afirma Artur Farias.
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DF oferece rotas turísticas para quem visitar a capital no fim de ano
Com uma programação especial que promete atrair mais de 1 milhão de pessoas neste fim de ano, o Distrito Federal se prepara para acolher os turistas que escolheram a capital como destino final durante as férias de dezembro. Para esse público, a Secretaria de Turismo (Setur) separou 13 rotas turísticas, organizadas por segmentos que mostram que a Brasília tem muito a oferecer, com atrações e espaços para todos os gostos e bolsos. Inaugurado em 1970, o Santuário Dom Bosco é uma das sugestões de visita do miniguia Rota da Paz, da Secretaria de Turismo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para quem pretende passar o Natal no DF, a Esplanada dos Ministérios, a Praça do Buriti e a Praça do Cruzeiro serão transformados em espaços mágicos e repletos de atividades para todas as idades. O investimento é de R$ 7 milhões para executar o evento Um Sonho de Natal, que será totalmente gratuito para os visitantes. [Olho texto=”De janeiro a outubro deste ano, chegaram a Brasília 4,7 milhões de turistas de fora do país. Este número é 74% maior que o registrado no mesmo período do ano passado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também neste mês, o DF vai receber o Salão Nacional do Turismo. Nos dias 15, 16 e 17 de dezembro, na Arena BRB Mané Garrincha, devem passar cerca de 10 mil visitantes por dia para desfrutar de uma diversidade de experiências turísticas. “Esse evento é nacionalmente importante, trazendo o que cada estado tem de melhor. Também no primeiro dia do Salão do Turismo, a gente pretende fazer a ligação das luzes do nosso evento de Natal e teremos a maior festa de Réveillon dos últimos anos”, afirmou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Turismo em alta Brasília tem se tornado um destino cada vez mais procurado não só por turistas locais, mas também pelos estrangeiros. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Turismo, de janeiro a outubro deste ano, chegaram a Brasília 4.782.775 turistas de fora do país, sendo 2.896.730 da América do Sul e 929.663 da Europa. Este número é 74% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando houve um total de 2.748.535 turistas internacionais. Nos centros de atendimento ao turista (CATs), os visitantes recebem orientações sobre os produtos e serviços turísticos do DF e Entorno | Foto: Renato Braga/Setur Prova disso é o recorde de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) pagos pelo setor de hotelaria, o que representa uma alta taxa de ocupação durante todo o ano de 2023. “Foi um ano extremamente proveitoso e produtivo. O ISS pago pelos hotéis vai bater a marca de R$ 23,6 milhões, um recorde se formos comparar com os anos anteriores. Até 2020, a arrecadação desse imposto não passava dos R$ 8 milhões”, pontuou o secretário. De acordo com ele, esse número mostra que a cidade está aumentando sua capacidade de receber turistas. “Os números do ISS são os mais fidedignos que temos na área do turismo. Nós batemos o recorde de ocupação de hotelaria, de turismo, de lotação de restaurantes e bares, por exemplo. Isso mostra que estamos no caminho certo” Recepção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para acolher essa gama de visitantes, o GDF investe cada vez mais no turismo e nos centros de atendimento ao turista (CATs), que são a porta de entrada para receber e dar informações sobre os pontos turísticos da cidade. Somente na região central da capital federal existem cinco pontos de apoio, sendo quatro fixos (Aeroporto, Esplanada dos Ministérios, Rodoviária Interestadual e 308 Sul) e um móvel, na Torre de TV – a unidade funciona de sexta a domingo, em todos os fins de semanas e feriados. Nos CATs, os visitantes encontram todo o apoio de que precisam e recebem gratuitamente informações sobre os produtos e serviços turísticos no DF e Entorno, como mapas, guias turísticos e materiais promocionais, distribuídos individualmente. Todos os pontos contam com atendentes bilíngues, e o material distribuído ao turista também é traduzido para o inglês.
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#TBT: Brasília, há 36 anos Patrimônio Mundial pela Unesco
Tesouro urbanístico e símbolo de um dos mais importantes fatos históricos do país, Brasília é, há 36 anos, Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A honraria foi concedida à capital federal em 7 dezembro de 1987, apenas 27 anos após a sua inauguração. Desde então, Brasília compõe o seleto grupo de monumentos agraciados com o título, a exemplo da Muralha da China e das pirâmides do Egito. O título de patrimônio mundial da humanidade se refere ao conjunto urbanístico-arquitetônico de Brasília — o Plano Piloto —, assinado pelo urbanista Lucio Costa. A concepção, projeção e construção do sonho de Juscelino Kubitschek transcorreram entre 1957 e 21 de abril de 1960, quando a cidade foi inaugurada. A Agência Brasília revisita a história da capital e dos títulos que a preservam em mais uma matéria da série especial #TBTdoDF, que aproveita a sigla em inglês de Throwback Thursday para reviver fatos marcantes para o Quadradinho. [Olho texto=”“Esse título também é uma forma de preservar e proteger essa herança para as gerações futuras e torna nossa cidade uma fonte de inspiração para o mundo”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] A área tombada da cidade tem 112,25 km², sendo o maior perímetro urbano sob proteção histórica do mundo, e coleciona atributos dignos de tombamento. Quem ousa passear pela cidade tem a oportunidade de prestigiar as quatro escalas de Lucio Costa — monumental (a do poder), residencial (das superquadras), gregária (dos setores de serviços e diversão) e bucólica (das áreas verdes entremeadas nas demais) — e conversar com os traços de Oscar Niemeyer. Em diversos pontos da capital, é possível ainda prestigiar as obras de Athos Bulcão e vislumbrar o paisagismo de Burle Marx. O título permite que o conceito inovador e vanguardista da cidade seja mantido, além de incentivar o movimento turístico na região. “Nossa capital é um lugar especial, não apenas para os brasileiros, mas para toda a humanidade. Temos aqui sítios naturais e culturais, com uma arquitetura modernista, planejamento urbano inovador e funcional”, avalia o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Esse título também é uma forma de preservar e proteger essa herança para as gerações futuras e torna nossa cidade uma fonte de inspiração para o mundo”. O título de Patrimônio Mundial da Humanidade se refere ao conjunto urbanístico-arquitetônico de Brasília — o Plano Piloto —, assinado pelo urbanista Lúcio Costa | Foto: Divulgação/Adriano Teixeira O subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón, afirma que “o tombamento é o reconhecimento mundial da importância do Plano Piloto para a civilização”. Segundo ele, a preservação de Brasília exige a avaliação do plano urbano e a adoção de uma visão voltada para o futuro, em que as próximas gerações também entenderão a importância da capital, processo que ocorre com a educação patrimonial. “Nós temos atribuição direta sobre tombamentos e registros, sendo que o primeiro diz respeito aos bens materiais, e o segundo, aos imateriais. Nós zelamos pela preservação desses espaços, além de fomentarmos a educação patrimonial, que é o que faz com que os jovens adultos e crianças conheçam a importância do patrimônio cultural e do tombamento e assim passem a preservá-los”, explica o subsecretário. Preservação A capital federal também é tombada pelo GDF e pelo Iphan | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A capital também é reconhecida como patrimônio cultural em outras duas instâncias diferentes: é tombada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O primeiro ato de preservação da cidade ocorreu em 14 de outubro de 1987, com a publicação do decreto n° 10.829/1987, que regulamenta a lei n° 3.751/1960. A medida, que propõe a preservação da concepção urbanística de Brasília, permitiu que a cidade fosse tombada mundialmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já em 14 de março de 1990, a cidade foi inscrita no Livro de Tombo Histórico pelo Iphan. O feito é referente à mudança da capital do país do Rio de Janeiro para o Planalto Central, considerado um dos mais importantes acontecimentos históricos do país no século 20. “Representa uma radical mudança na geografia do país, promovendo a ocupação das áreas centrais do território nacional que, majoritariamente, concentra as maiores cidades no litoral”, pontua o instituto em nota enviada à Agência Brasília. “Brasília representa um marco muito significativo para o debate internacional referente ao reconhecimento de sítios enquanto patrimônio da humanidade”, continua o órgão. “Foi o primeiro conjunto urbanístico moderno a ser declarado. Esse reconhecimento confirma não apenas a genialidade do urbanismo de Lucio Costa e a arquitetura de Oscar Niemeyer, mas a capacidade de realização brasileira de criar uma capital em um território pouquíssimo ocupado, em tempo exíguo. Coroa também o esforço de milhares de trabalhadores que empreenderam a epopeia da construção, os candangos”, finaliza o Iphan. Visite A Catedral Metropolitana é um dos 12 pontos turísticos da rota arquitetônica | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O GDF criou rotas turísticas para que o Quadradinho seja desbravado por completo. Destaque para a Rota Arquitetônica, que leva o visitante a um tour nas obras e monumentos que fazem de Brasília um marco da arquitetura mundial. Há também a Rota Cívica, composta por monumentos e espaços importantes para a democracia do país, entre outros miniguias. Veja todas aqui.
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Para além da arquitetura cívica, DF é turismo de natureza
“Nem tudo que é torto é errado. Veja as pernas do Garrincha e as árvores do cerrado”. O trecho é uma das tantas obras do poeta Nicolas Behr e traduz, sucintamente, a beleza do segundo maior bioma da América do Sul. O Distrito Federal oferece opções variadas de lazer e desporto em meio à natureza, seja para contemplar a beleza dos galhos retorcidos, seja para desbravar cachoeiras e trilhas radicais. O Jardim Botânico oferece atrativos como trilhas, espaço para piquenique, restaurantes, anfiteatro, orquidário e relógio de sol | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Prestes a completar 63 anos, Brasília é muito mais do que pilotis e cobogós. “A capital federal vai além da arquitetura e do turismo cívico. Ela é cercada por belas paisagens e natureza exuberante. Vale ressaltar que o contato com o meio ambiente e a preservação valorizam a cultura e a história, assim como promovem a geração de emprego e renda por meio do turismo”, observa o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. A pasta reuniu os atrativos ecológicos e os disponibilizou, com informações de acesso e contato, em uma coleção de roteiros. A Rota do Cerrado traz 12 pontos turísticos que proporcionam um “mergulho” no bioma, como o Parque Nacional de Brasília, também conhecido como Água Mineral, e o Salto do Tororó, uma das cachoeiras mais famosas do DF. Ainda na rota dedicada ao bioma nativo da capital federal, destaque para a Floresta Nacional de Brasília (Flona), uma área de 9 mil hectares localizada na região de Taguatinga. Por lá, é possível conhecer as trilhas Jatobá (6 km) e Pequi (12 km), além do circuito Flona (44 km), popular entre os praticantes de mountain bike. A Rota do Pôr do Sol, por sua vez, elenca os 12 locais ideais para contemplação do astro rei. Um deles é a Barragem do Paranoá, bom para quem curte passeio de barco ou é fã de mergulhar nas águas do lago. Há ainda as rotas Náutica, Arquitetônica, Cultural, Cívica, da Paz, Fora dos Eixos e Diversão, entre outras. Onde o Sol nasce primeiro As regiões administrativas também são palco de aventuras radicais. Assim que os primeiros raios de sol nascem, grupos de ciclistas despontam dos quatro cantos do quadradinho – como o DF é apelidado pela população – rumo a trilhas e caminhos em meio à natureza. Luiz Fernando Araújo é presidente de um grupo que desbrava o bairro Jardins Mangueiral de bicicleta: “É uma região muito bonita, com muitas cachoeiras e trilhas e com um ótimo relevo para a prática” O Jardim Botânico de Brasília (JBB), localizado na cidade de mesmo nome, é um dos pontos dos aventureiros. São cinco trilhas de extensões e níveis de dificuldades variados, que podem ser feitas a pé, de carro ou de bicicleta. O local reúne 1.750 espécies vegetais e mais de 500 de animais vertebrados, além de centenas de invertebrados, como insetos e aracnídeos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O servidor público Wellington Simões, 59, entrou para o público fiel do jardim há pouco mais de dois anos. Diante de problemas de saúde sérios, que o levaram a colocar um stent no coração, ele trocou o sedentarismo por uma vida saudável e ao ar livre. Incentivado por um amigo, comprou uma bicicleta e, pouco depois, entrou para o JB Bike Team – grupo de ciclistas do Jardim Botânico. “Quando comecei, era difícil fazer o pedal completo, mas sempre tinha um incentivo que me fazia chegar no final do percurso. Hoje pedalo três vezes por semana, é sagrado”, celebra Tonton, como é conhecido entre os parceiros de bike. “As trilhas do Jardim Botânico são ótimas. Você vê arara, tucano, lobo-guará. São convidativas.” Próximo dali, circula sob duas rodas o grupo Pedala Mangueiral, criado por moradores do bairro Jardins Mangueiral, em São Sebastião. Atualmente, o time é composto por mais de 200 pessoas, que, semanalmente, se encontram para desbravar a natureza de bicicleta. “É uma região muito bonita, com muitas cachoeiras e trilhas, e com um ótimo relevo para a prática”, conta o presidente do grupo, Luiz Fernando Araújo, 60. São Sebastião e Jardim Botânico fazem parte da região leste do DF, junto ao Itapoã e ao Paranoá, conforme divisão das regiões administrativas (RAs) proposta pela edição de 2021 da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). As quatro cidades somam 307.248 habitantes, pouco mais do que 10% da população total do DF.
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Rota Brasília sobre Rodas será lançada em 12 de março
A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) vai lançar no dia 12 de março a Rota Brasília sobre Rodas, um roteiro específico para o segmento do motociclismo, com sugestões de passeios e diversões turísticas em Brasília. A data foi definida em encontro da secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, com as representantes do grupo feminino sobre rodas Ladies of Harley Brasilia Chapter, Kátia Monteiro e Marcela Costa e Silva. [Olho texto=”“O miniguia servirá para orientar tanto os motociclistas do DF, que são muitos, como oferecer sugestões de passeios e diversão turísticos aos que nos visitarem”, explica Vanessa Mendonça” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Vanessa Mendonça, a Rota Brasília sobre Rodas vai mapear a cidade para promover o turismo em parceria com os motociclistas. O circuito turístico foi criado com a participação direta dos representantes dos movimentos do motociclismo no DF. “Eles definiram para nós os pontos turísticos do segmento”, informa a secretária. Ela ressalta que “todas as nossas rotas são elaboradas com participação do segmento envolvido. Isso é uma determinação do governador Ibaneis Rocha, desde que assumi a Secretaria de Turismo”. Até agora, a Setur-DF já lançou sete rotas: Rota do Cerrado, Rota Náutica, Rota Arquitetônica, Rota Cultural, Rota Cívica, Rota da Paz, Rota Fora dos Eixos. Segundo as estatísticas do Detran, o número de motos cresceu 44% no DF, em 2021. Hoje, já são 439.156 motocicletas em circulação | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O lançamento da Rota Brasília sobre Rodas – registrada em um miniguia, distribuído impresso e disponível para download no site da Setur-DF – será marcada por um passeio de motociclistas que vão conhecer e experimentar o circuito, destacando a participação das Ladies of Harley, aproveitando que o evento coincide com a comemoração da Semana da Mulher. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O miniguia servirá para orientar tanto os motociclistas do DF, que são muitos, como oferecer sugestões de passeios e diversão turísticos aos que nos visitarem”, explica Vanessa Mendonça, que lembra ainda: “Já estamos apoiando e fomentando dois grandes eventos de duas rodas na cidade, o Brasília Moto Festival (BMF) e o Capital Moto Week”. Segundo as estatísticas do Detran, o número de motos cresceu 44% no DF, em 2021. Hoje, já são 439.156 motocicletas em circulação. Isso corresponde a 14% da população da capital federal, que conta com a sexta maior frota de motocicletas do Brasil. *Com informações da Secretaria de Turismo do DF
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