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Lançado edital para renovar computadores de hospitais e UPAs do DF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, nesta quinta-feira (11), o Edital nº 81/2025, para a compra e instalação de novos desktops, notebooks e monitores auxiliares. O investimento vai modernizar o parque tecnológico do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), do Hospital Cidade do Sol (HSol), das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e das unidades de apoio, fortalecendo a infraestrutura digital da rede. Novas aquisições levam mais agilidade a todos os procedimentos que envolvem prontuários hospitalares | Foto: Divulgação/IgesDF O objetivo da iniciativa é dar mais agilidade ao atendimento, reduzir falhas operacionais e garantir o uso eficiente e integrado dos sistemas de prontuário eletrônico. Dessa forma, a emissão de exames e solicitações se torna mais rápida, contribuindo diretamente para a melhoria do fluxo de pacientes nas áreas de maior demanda. “Hoje, praticamente toda a rotina hospitalar depende de tecnologia”, aponta a superintendente de Contratos do IgesDF, Lorraynne Pinheiro. “Uma estação de trabalho lenta pode atrasar desde o cadastro do paciente até a liberação de um exame. A renovação desses equipamentos é um ganho direto para quem está na ponta do cuidado.” Equipamentos previstos ⇒ Desktops: processador de quatro núcleos, 8GB de RAM, SSD e portas adicionais ⇒ Notebooks: telas adequadas para emissão de laudos, SSD e conectividade wi-fi ⇒ Monitores: tamanho e resolução definidos tecnicamente. Prazos → Impugnações: até o dia 15 deste mês → Respostas: entre os dias 16 e 17 → Prazo para envio: até as 23h55 do dia 24 deste mês. → Onde participar: Plataforma Apoio. *Com informações do IgesDF

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Com novo tomógrafo, HRSM amplia diagnósticos e poderá atender 200 pacientes por dia

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está na fase final de instalação de um novo tomógrafo, capaz de processar entre 180 e 200 exames por dia. O equipamento, da fabricante Canon, chega para ampliar a capacidade de diagnóstico, agilizar atendimentos e melhorar a qualidade das imagens utilizadas pelos profissionais de saúde. Com tecnologia de 64 a 80 cortes, o novo equipamento permitirá exames mais rápidos, detalhados e com maior precisão, fortalecendo o papel do HRSM como referência para toda a região. Novo tomógrafo, adquirido por meio de emenda parlamentar, tem capacidade maior que o equipamento já existente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A novidade vai complementar os serviços oferecidos pelo tomógrafo já existente no hospital, um modelo de apenas seis canais, considerado defasado para o volume de atendimentos de uma unidade que possui mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto fluxo ambulatorial. O recurso para o novo tomógrafo, de R$ 2,69 milhões, veio do Ministério da Saúde, por meio de emenda parlamentar do senador Izalci Lucas. A gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico do HRSM, Marlucy Mendes, explica que o avanço tecnológico representa uma mudança significativa no atendimento: “Esse equipamento chegou há mais ou menos duas semanas e veio para contribuir bastante no cuidado aos nossos pacientes. Ele vai facilitar o giro de leitos, agilizar o resultado dos exames e melhorar todo o fluxo do hospital”.   Segundo a gerente, a equipe passa por treinamento para operar o novo tomógrafo antes de o aparelho ser liberado para a população. “Como é um equipamento muito moderno, toda a equipe precisa estar atualizada”, pontua. “A própria Canon envia profissionais especializados para o treinamento, que inclui demonstrações e realização de exames junto com os técnicos”. Adequação do espaço Tatiana Tostes, gerente-geral de Engenharia do IgesDF: “Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho” A preparação da sala, ajustes estruturais e adequações técnicas ficaram a cargo da engenharia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O local foi construído há 17 anos com previsão para receber um tomógrafo, mas nunca havia sido utilizado. [LEIA_TAMBEM] A gerente-geral de Engenharia do IgesDF, Tatiana Tostes, detalha a intervenção: “Todo o projeto de adequação foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra custou cerca de R$ 130 mil e envolveu a blindagem de piso, paredes e teto com o mineral barita, além da climatização e adaptações exigidas pelo fabricante. Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho”. Tatiana avalia que a instalação atende a uma demanda crescente: “O HRSM não atende só Santa Maria, mas também o Entorno do DF. O tomógrafo antigo já não comportava a demanda. Agora teremos dois equipamentos, e já existe previsão de substituição do modelo mais antigo, além da futura instalação de uma nova ressonância magnética”. Mais tipos de exames Cristiano Dias, chefe da Radiologia do HRSM, comemora: “Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade” Com a instalação, o hospital também passará a oferecer Angio TC, exame antes restrito à disponibilidade de outras unidades da rede. A ampliação reduz deslocamentos, acelera diagnósticos e aumenta a resolutividade local, beneficiando pacientes das unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs) e municípios do Entorno. “Quem ganha é o usuário do SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirma o chefe da Radiologia do HRSM, Cristiano Dias. “Esse tomógrafo moderno aumenta nossa rapidez, precisão e capacidade de atender a regulação. Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias, porque não tínhamos bomba injetora. Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade. Isso vai desafogar a fila e trazer um ganho gigante para a rede”.    

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Governador Ibaneis Rocha acompanha andamento da obra da UPA da Estrutural

O governador Ibaneis Rocha visitou, nesta terça-feira (23), a obra da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Estrutural. Ela integra o pacote de sete novas UPAs em construção pelo Governo do Distrito Federal, em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).  As novas unidades serão de porte 3, o maior nível dentro da classificação do Ministério da Saúde, com área construída de 2.632 m². Cada uma contará com 65 leitos — 33 destinados ao público adulto e 32 ao atendimento pediátrico — além de consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, brinquedoteca, farmácia, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais de saúde. Ibaneis Rocha visitou a obra da nova UPA da Estrutural; serão 2.632 m² de área construída, com um total de 65 leitos | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Essa é uma das obras mais importantes que nós temos. Com ela, vamos atender mais de 20 mil pessoas todos os meses, desafogando a rede. Temos sete UPAs em construção em cidades onde não havia atendimento em saúde. Temos diversas UBSs sendo licitadas e a construção de três hospitais em andamento, além do Hospital de Doenças Raras. Com isso, a gente melhora a saúde do Distrito Federal”, afirmou Ibaneis Rocha. O investimento previsto para a UPA da Estrutural é de R$ 17,2 milhões. Juntas, as sete novas UPAs representam investimento total de aproximadamente R$ 118,7 milhões, custeados com recursos do próprio Distrito Federal. R$ 17,2 milhões Valor investido na construção da UPA da Estrutural “Este é mais um passo fundamental que damos para garantir que o atendimento de urgência e emergência chegue com mais qualidade e rapidez à nossa população. A construção da UPA da Estrutural é um compromisso do nosso governo com a saúde e o bem-estar de cada cidadão”, disse a vice-governadora Celina Leão. As obras foram iniciadas em junho de 2025 e atualmente estão na etapa de fundações, com prazo estimado de 12 meses para execução. A previsão é que as entregas ocorram ao longo de 2026. Com a ampliação da rede, o Distrito Federal passará a contar com 20 UPAs em funcionamento, o que fortalece a estrutura de atendimento de urgência e emergência à população. Na UPA Sol Nascente, o canteiro de obras já está 100% implantado, o teste de carga do aterro foi realizado e a concretagem das estacas está em andamento. Para o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, a nova UPA acompanha o crescimento da região para garantir o atendimento em saúde: “Vai ser um grande ganho para essa população da Estrutural. Sabemos que a UPA, hoje, consegue abarcar esses pacientes que necessitam de urgência e emergência. Essa é uma área que vai crescer muito, então é uma obra que vai agregar tanto para a população já existente quanto para aqueles que virão”.  O administrador do Sol Nascente, Cláudio Ferreira, destacou a importância da nova UPA para a região. Segundo ele, trata-se de um equipamento público fundamental, já que, até então, a comunidade precisava se deslocar para Ceilândia ou Taguatinga em busca de atendimento médico.  "Com a construção da unidade, o acesso será facilitado e a população contará com serviços de saúde dentro da própria cidade," destacou. Ele ressaltou ainda que a UPA será a maior do DF, com um número de leitos superior ao das demais. "Sem dúvidas, atende à necessidade de uma cidade que cresce rapidamente." A construção da UPA da Estrutural foi iniciada em junho de 2025 e atualmente está na etapa de fundações, com prazo estimado de 12 meses para execução Sete UPAs entregues  Entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022, o governador Ibaneis Rocha inaugurou sete unidades de pronto atendimento, o que elevou de seis para 13 o total de UPAs no DF. A última havia sido inaugurada em 2014.  [LEIA_TAMBEM]Essas unidades receberam investimento de R$ 50,4 milhões e foram instaladas em Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Vicente Pires e Brazlândia. Esse é o maior número de UPAs entregues por um mesmo governo em tempo recorde.  Quando procurar uma UPA As UPAs oferecem atendimento de urgência e emergência para casos como pressão alta, febre, fraturas, cortes e exames como raio-x, eletrocardiograma e laboratoriais. Funcionam como um meio-termo entre UBS e hospitais, e atendem primeiro os casos mais graves, independentemente da ordem de chegada. São locais de estabilização: pacientes que necessitam de internação são encaminhados a hospitais.

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Inscrições para processo seletivo de médicos do IgesDF vão até domingo (24)

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está com inscrições abertas para o processo seletivo destinado a urologistas e cirurgiões cardiovasculares. Profissionais interessados têm até este domingo (24) para se inscrever.  Profissionais selecionados vão trabalhar em unidades de saúde coordenadas pelo IgesDF | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde   As oportunidades são para cadastro reserva, com carga horária mínima de 24 horas semanais. A remuneração bruta é de R$ 12.744,02, para urologista, e de R$ 15.292,32 para cirurgião cardiovascular. [LEIA_TAMBEM]Antes de se inscrever, é fundamental que o candidato leia atentamente o edital e verifique se atende a todos os requisitos obrigatórios. Os selecionados atuarão em unidades geridas pelo instituto, como os hospitais de Base (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM) e Cidade do Sol (HSol), além das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) distribuídas pelo DF. Cirurgião cardiovascular → Quantidade de vagas: cadastro reserva → Carga horária mínima: 24 horas semanais → Remuneração bruta: R$ 15.292,32 → Requisitos obrigatórios: diploma de medicina reconhecido pelo MEC, título de especialista ou residência em cirurgia cardiovascular, com Registro de Qualificação de Especialista  (RQE), registro no CRM e experiência mínima de seis meses na área. Requisito desejável: conhecimento em sistemas de gestão e prontuário eletrônico.  Urologista  → Quantidade de vagas: cadastro reserva → Carga horária mínima: 24 horas semanais → Remuneração bruta: R$ 12.744,02 → Requisitos obrigatórios: diploma de medicina reconhecido pelo MEC, título de especialista ou residência em Urologia (com RQE), registro no CRM e experiência mínima de seis meses na área → Requisito desejável: conhecimento em sistemas de gestão e prontuário eletrônico Benefícios oferecidos → Auxílio-transporte → Alimentação (conforme acordo coletivo e local de trabalho) → Clube de benefícios com descontos em estabelecimentos parceiros → Abono semestral → Folga no dia do aniversário As inscrições seguem até domingo (24). Veja mais informações no site do processo seletivo.    *Com informações do IgesDF

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UPAs do DF recebem gasômetros para diagnósticos mais rápidos e seguros

Os exames nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal ganharam um importante reforço. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) está equipando todos esses postos com gasômetros — aparelhos capazes de analisar, em poucos minutos, o estado respiratório e metabólico de pacientes em situação grave. O investimento garante mais precisão nos diagnósticos, rapidez nas decisões médicas e segurança para quem precisa de atendimento de urgência. Regineth Cardoso, gerente de Insumos de laboratório do IgesDF, com o aparelho: “Esse exame é indispensável em situações críticas, em que o tempo entre a coleta da amostra e a análise é decisivo para a conduta médica” | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O gasômetro mede parâmetros como pH, oxigênio (O₂) e dióxido de carbono (CO₂) no sangue arterial e venoso, ajudando a identificar doenças respiratórias, metabólicas e renais. “Estamos investindo em alta tecnologia para oferecer diagnósticos mais ágeis, decisões clínicas mais assertivas e, acima de tudo, mais segurança para os nossos pacientes”, afirma Rodolfo Lira, diretor de Atenção à Saúde do IgesDF. [LEIA_TAMBEM]O uso do gasômetro é indicado em casos de falta de ar, alterações na frequência respiratória, crises asmáticas, insuficiência respiratória, choque séptico ou intoxicações. “A análise rápida dos resultados ajuda a equipe a decidir, por exemplo, se é preciso iniciar ventilação mecânica, ajustar o fornecimento de oxigênio ou transferir o paciente para um hospital com recursos de alta complexidade”, esclarece Winicius Miranda, coordenador médico da UPA de Vicente Pires. Segundo a gerente de Insumos de laboratório do instituto, Regineth Cardoso, a aquisição dos aparelhos fará a diferença no atendimento. “A gasometria fornece informações essenciais para a rápida análise das condições de um paciente, avaliando de forma prática e confiável as concentrações de gases, pH, íons e outras substâncias no sangue arterial e venoso, auxiliando na investigação de casos pulmonares e cardiotorácicos”, explica. “Esse exame é indispensável em situações críticas, em que o tempo entre a coleta da amostra e a análise é decisivo para a conduta médica”. Tecnologia já faz diferença  “É uma tecnologia simples de operar, mas extremamente valiosa no dia a dia” Winicius Miranda, coordenador médico da UPA de Vicente Pires Os novos analisadores de gasometria são totalmente automatizados e liberam resultados em até três minutos, permitindo uma atuação rápida e eficaz em cenários de urgência, como nas salas vermelha e amarela, além de setores como CTI e UTI. O equipamento conta com aspiração automática de amostras, detecção de coágulos e autoverificação de controle de qualidade, garantindo resultados confiáveis e precisos com operação simples e ágil. “É uma tecnologia simples de operar, mas extremamente valiosa no dia a dia. Ela elimina a necessidade de envio de amostras para laboratório e outras unidades, trazendo mais agilidade e segurança ao atendimento”, comenta Winicius Miranda. A entrega e instalação dos gasômetros estão sendo feitas ao longo deste mês, com treinamento simultâneo das equipes. Entre as unidades já contempladas estão as de Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, São Sebastião, Paranoá, Planaltina, Brazlândia, Vicente Pires e Riacho Fundo II. *Com informações do IgesDF      

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Justiça do Trabalho assegura manutenção de 70% no atendimento nas unidades do IgesDF

Diante da paralisação anunciada pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem, com início previsto para esta terça-feira (10), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) acionou a Justiça do Trabalho para assegurar a manutenção dos serviços de saúde prestados à população. Medida vale para garantir o atendimento em todas as unidades coordenadas pelo IgesDF | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF  O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região determinou que, durante o movimento grevista, seja mantido o mínimo de 70% dos profissionais escalados para garantir o funcionamento das unidades administradas pelo instituto, como hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs). A medida tem como objetivo assegurar o atendimento essencial, com prioridade para os casos de urgência e emergência. Em caso de descumprimento do percentual mínimo estabelecido, a decisão judicial também prevê multa diária de R$ 30 mil, a ser aplicada diretamente ao sindicato da categoria, além de outras sanções legais cabíveis. O IgesDF reforça que segue aberto ao diálogo com a entidade sindical, buscando soluções que respeitem os direitos dos trabalhadores e, ao mesmo tempo, assegurem a continuidade e a qualidade da assistência prestada à população. O instituto reafirma seu compromisso com a saúde pública e com atendimento digno, mesmo diante de cenários desafiadores. *Com informações do IgesDF

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Cartão Prato Cheio completa cinco anos como política pública consolidada e terá valor reajustado para R$ 280

Cinco anos depois de ser criado para acolher a população durante a pandemia de covid-19, o Cartão Prato Cheio firmou-se como uma das principais políticas públicas instituídas por este Governo do Distrito Federal (GDF), com mais de 560 mil famílias beneficiadas desde 2020. Para comemorar a data, o governo anunciou que o valor pago passará de R$ 250 para R$ 280, a partir de setembro. Além disso, também aumentou o período de concessão de nove para 18 meses e ampliou o número de famílias atendidas de 100 para 130 mil, a partir de 1º de junho. O governador Ibaneis Rocha comemora o quinto aniversário do Prato Cheio:  “Acho que a grande obra que nós fazemos é cuidar da vida das pessoas, é dar uma alimentação digna, é dar segurança alimentar e dar condições para que elas possam se desenvolver e desenvolver a vida de seus filhos” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Foi o que anunciou o governador Ibaneis Rocha durante a comemoração do quinto aniversário do Prato Cheio, nesta quarta-feira (28), em Ceilândia, região administrativa com maior número de famílias contempladas: 14,8% do total do programa.   “É uma alegria muito grande poder estar comemorando cinco anos desse projeto, que é exitoso e chega diretamente às famílias”, declarou o governador. “Isso nos alegra muito, porque uma cesta básica hoje custa em torno de R$ 80. Com R$ 250, cada família pode comprar três cestas básicas, pode garantir a alimentação dentro de casa, e nós tiramos essas pessoas que estavam em situação de insegurança alimentar porque não tinham antigamente as três refeições. Hoje, a gente garante essa alimentação com o Cartão Prato Cheio, por meio do DF Social e dos nossos restaurantes.”    O chefe do Executivo reforçou que os programas sociais são uma marca importante de sua gestão, assim como a transformação da infraestrutura: “A gente tem a fama de ser tocador de obra, e eu gosto dessa fama, mas acho que a grande obra que nós fazemos é cuidar da vida das pessoas, é dar uma alimentação digna, é dar segurança alimentar e dar condições para que elas possam se desenvolver e desenvolver a vida de seus filhos. Para isso a gente está cuidando de creche, cuidando de escola, ampliando a rede hospitalar”. Ibaneis também anunciou novidades para a Saúde, ao detalhar que nos próximos dias o GDF vai assinar o contrato para construção de novas unidades de pronto atendimento (UPAs). Acolhimento Considerada a madrinha da assistência social no Distrito Federal, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha destacou o impacto do programa para acolher as famílias em situação de vulnerabilidade: “Quando cheguei à Sedes [Secretaria de Desenvolvimento Social], havia 6 mil pessoas aguardando a entrega da cesta básica. Então, aquilo que era só um socorro emergencial se tornou a maior política pública de segurança alimentar de todo o país. Muitas mães, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de chegar ao supermercado e escolher qual a marca do iogurte para o filho, se iria comer um peixe, se iria comer uma sardinha, se iria comer uma carne moída. Essa é a autonomia que o Cartão Prato Cheio trouxe”.  Atualmente estão cadastradas 100 mil famílias, que recebem todo mês o benefício, totalizando aproximadamente 520 mil pessoas. Para o próximo mês, a previsão é que o número suba para 130 mil. O investimento total previsto para 2025 ultrapassa os R$ 300 milhões, beneficiando mais de 1,2 milhão de pessoas. Economia e agricultura familiar Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, o investimento vai além da segurança alimentar: “Com esse cartão a gente fomenta também a economia e a agricultura familiar. Esse é o maior programa social que o Distrito Federal já teve, então é um investimento que transforma vidas, porque não tem como falar em assistência social, em desenvolvimento social e em autonomia sem matar a fome das pessoas”.  Os beneficiários que já recebem o Cartão Prato Cheio (dentro do ciclo atual) terão automaticamente o ciclo ampliado. Após o prazo citado, quem ainda estiver em situação de insegurança alimentar e nutricional deverá passar por novo atendimento socioassistencial para análise quanto à permanência no programa. Nesse caso, a renovação não é automática.  “O Cartão Prato Cheio é um programa que traz alívio imediato para as famílias em situação de vulnerabilidade, garantindo alimentação digna para quem mais precisa”, enfatizou a vice-governadora Celina Leão. “Ele sintetiza o cuidado da nossa gestão com as pessoas, com um olhar especial para as famílias que enfrentam diariamente o desafio de colocar comida na mesa. Nós seguimos trabalhando para que cada habitante do DF tenha acesso à comida todos os dias, com qualidade e na quantidade necessária.” Dinheiro no bolso, comida na mesa Em um contexto de desafios agravados pela pandemia de covid-19, o GDF criou o Cartão Prato Cheio, em 2020, para substituir as tradicionais cestas básicas por um cartão que traz dignidade e liberdade de escolha aos beneficiários.  Carla Rodrigues, cuidadora de idosos, utiliza o cartão:  “Tenho cinco filhos, e, atualmente sem trabalhar, é o que me ajuda a ter o que dar de comer para eles”  O diferencial do Cartão Prato Cheio é o poder de escolha das famílias. As mães, maioria entre os beneficiários, têm autonomia para selecionar o que os filhos gostam de comer e fazem as compras do mês no mercado mais perto de casa. O cartão também viabilizou o aumento expressivo no número de famílias beneficiadas. Helen Matias, dona de casa: “Pego meu cartão e compro tudo o que precisa. Eu uso para garantir arroz, feijão e cuscuz. É uma ajuda e tanto” Para a cuidadora de idosos Carla Rodrigues, de 32 anos, o benefício permite mais tempo com os filhos. “Esse programa é uma mão na roda”, avaliou. “Tenho cinco filhos, e, atualmente sem trabalhar, é o que me ajuda a ter o que dar de comer para eles. Com esse benefício, sobra um dinheiro para eu pegar os meninos num domingo e passear de graça pela cidade [pelo programa Vai de Graça, instituído por este GDF para garantir transporte gratuito nos domingos e feriados], tomar um sorvete na Rodoviária ou no Conjunto Nacional”.  A dona de casa Helen Matias, 24, fez questão de participar da comemoração de cinco anos do Prato Cheio. Para ela, a realidade é outra de quando vivia sem o benefício: “Eu tenho três filhos, e tinha época em que eu precisava ir à casa da minha mãe pegar alguma coisa ou até pedir dinheiro emprestado. Naquela época, às vezes faltava lanche para eles. Agora não preciso de mais nada disso, eu mesma pego meu cartão e compro tudo o que precisa. Eu uso para garantir arroz, feijão e cuscuz. É uma ajuda e tanto”.  A diarista Cleidiane Rodrigues também utiliza o benefício para outras aquisições:  “Eu consigo comprar algum eletrodoméstico de que estou precisando muito” Já para a diarista Clediane Rodrigues, 44, o Cartão Prato Cheio, além de garantir a comida da família, é uma ajuda para comprar outras coisas que faltam em casa: “Eu consigo comprar algum eletrodoméstico de que estou precisando muito”, disse. “O programa representa um futuro melhor para meus filhos. E eu não tenho vergonha de dizer que sou beneficiária, porque só eu sei o quanto isso me ajuda no início do mês”.  Como participar A família que se encontra em situação de insegurança alimentar - ou seja, que tem dificuldade de adquirir, com regularidade, alimentos em quantidade e qualidade suficientes - pode estar apta a ingressar no programa, desde que atenda aos critérios estabelecidos pelo decreto nº 42.873/2021: 1 – Possuir renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família; 2 – Estar em situação de insegurança alimentar; 3 – Estar inscrito no Cadastro Único para os programas sociais do governo federal  ou no Sistema da Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF); 4 – Residir no Distrito Federal. Para saber se foi contemplado, o beneficiário deve acessar o site site GDF Social e aguardar para retirar o cartão no Banco de Brasília (BRB), conforme cronograma divulgado mensalmente. O BRB é responsável pela confecção do cartão. Para mais informações, acesse o site da Sedes-DF.  

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Desde 2022, GDF ampliou em 90% o acesso da população em situação de rua à saúde

Levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) apontou um aumento de quase 90% no acesso de pessoas em situação de rua aos serviços públicos de saúde do Distrito Federal. O estudo também registra uma redução nos relatos sobre problemas de saúde em comparação ao Censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações constam na Pesquisa Pop Rua, divulgada pelo Governo do DF (GDF) em abril deste ano. Equipe do Consultório na Rua em ação: de 2024 até março deste ano, foram quase 16,5 mil atendimentos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o estudo, entre os avanços observados, a proporção de pessoas em situação de rua que utilizaram as unidades básicas de saúde (UBSs) saltou de 36,7% para 51,7%. Já o atendimento em unidades de pronto atendimento (UPAs) e em hospitais passou de 20,7% para 36,9%. O levantamento mostra, ainda, maior acesso desse público às unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), responsáveis também pela oferta de suporte em saúde mental. Segundo a pesquisa, a procura subiu de 18,6% para 28,7%. Já nos centros Pop, que prestam apoio social a essa população, foi registrado um aumento de 2,1% no atendimento. “Cada atendimento registrado representa uma vida que foi acolhida, escutada e cuidada”, afirma o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. “Estamos falando de pessoas que, por muito tempo, estiveram invisíveis ao poder público. Esses avanços mostram que estamos no caminho certo ao levar saúde, alimentação e dignidade a quem mais precisa. O trabalho das equipes do Consultório na Rua e a oferta de refeições nos restaurantes comunitários são exemplos de uma política pública que enxerga o ser humano antes da sua condição social.” Consultório na Rua Entre as ações integradas deste GDF que contribuíram para ampliar o acesso desta população à saúde pública, está o trabalho das equipes do Consultório na Rua, que prestaram mais de 10 mil atendimentos em 2024 e quase 16,5 mil entre o ano passado e março deste ano. “Todo o DF está coberto pela ação dessas equipes, e está no nosso planejamento continuar ampliando o número de profissionais que atuam nesses grupos”, reforça o diretor das Áreas Estratégicas da Atenção Primária, Afonso Abreu Mendes Junior. Na avaliação do gestor, a ampliação da cobertura das equipes foi determinante para melhorar o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde: “Além das equipes da Estratégia em Saúde da Família, esse novo dispositivo veio como um reforço essencial. Acreditamos que o aumento da cobertura das equipes do Consultório na Rua foi um fator primordial para garantir esse acesso”. As equipes tiveram acesso a uma nota técnica elaborada para orientações detalhadas sobre o atendimento a ser ofertado. “Também ofertamos um curso voltado a gestores e profissionais de todas as regiões para uma atuação focada em acesso e equidade”, informa Mendes Junior. “Precisamos lembrar que a pessoa em situação de rua é usuária do SUS como eu, como você. Ela precisa – e deve – ser atendida”. Acolhimento e cuidado A médica de família Samanta Hosokawa lembra que o Consultório de Rua faz acompanhamento integral: “Sempre vamos em grupo, com equipe multiprofissional para oferecer o máximo de suporte possível para cada paciente naquele momento” Uma das ações mais recentes do programa ocorreu na quarta-feira (14), em Águas Claras e em Arniqueira. “Atendemos em vários pontos da Região Sudoeste de Saúde”, relata a médica de família Samanta Hosokawa. “Sempre vamos em grupo, com equipe multiprofissional – enfermeiro, técnicas de enfermagem, dentista, assistente social, psicólogo – para oferecer o máximo de suporte possível para cada paciente naquele momento”. Segundo a profissional de saúde, o trabalho das equipes do Consultório na Rua vai além do atendimento inicial: elas garantem o acompanhamento integral dos pacientes, mesmo diante dos desafios impostos pela vulnerabilidade social. “Levamos testagens rápidas para ISTs, teste de gravidez, vacinas, medicamentos e fazemos encaminhamentos via Sisreg [Sistema Nacional de Regulação] para a atenção secundária, quando necessário”, detalha. “Muitos precisam de exames de imagem ou atendimento com especialistas, e nós regulamos e acompanhamos tudo isso. Como muitos não têm telefone, ficamos atentos ao sistema; e, assim que a vaga sai, voltamos até eles para entregar as chaves do atendimento.” Atendimento acolhedor Ronaldo Nascimento já foi atendido pelas equipes do Consultório na Rua: . “Acho que foi o melhor atendimento que já recebi, até melhor que em hospital. Eles fazem encaminhamento, acompanham” Para quem está nas ruas, o acolhimento e o cuidado das equipes de saúde fazem toda a diferença. Aos 50 anos, Ronaldo Nascimento vive em situação de rua desde 2006 e, com a ajuda da Secretaria de Saúde (SES-DF) foi internado para tratar uma tuberculose. “Para mim, foi importante demais”, conta. “Acho que foi o melhor atendimento que já recebi, até melhor que em hospital. Me trataram superbem, nunca imaginei que teria esse atendimento morando na rua. Eles fazem encaminhamento, acompanham. Agora estou em busca de tratamento para dependência química”. Alexandre Soares:  “Se não fossem eles, ir para um posto de saúde seria bem mais complicado. Rapidinho consegui um exame, já recebi até o resultado” Outro que reconhece a importância dos serviços é Alexandre Soares, 51. “Tem me ajudado bastante. Se não fossem eles, ir para um posto de saúde seria bem mais complicado. Aqui sou atendido com carinho e muito mais rápido. Rapidinho consegui um exame, já recebi até o resultado”, explica. Assistência social Ampliar o acesso ao diagnóstico também significa aumentar as chances de tratamento e recuperação. É o que revela a pesquisa: embora os relatos de ansiedade e depressão ainda representem 28,6% das queixas entre a população em situação de rua, houve uma queda de 9,1% em relação a 2022. Já problemas de saúde bucal diminuíram 27,6%, e as dores crônicas tiveram redução de 19,8%. Outro avanço importante apontado pela pesquisa foi o aumento da oferta de refeições gratuitas para pessoas em situação de rua em todos os restaurantes comunitários do DF. O acesso a esse serviço subiu de 35,6% em 2022 para 54,7% em 2025. Entre janeiro de 2024 e março deste ano, foram servidas 1.607.493 refeições.  

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