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GDF debate infraestrutura elétrica na área rural com setor agrícola

A infraestrutura elétrica na área rural foi tema de reunião realizada nesta quarta-feira (19) pela Secretaria de Governo do Distrito Federal (Segov-DF) com a Neoenergia. O encontro ocorreu na unidade de operação da empresa, no Setor de Indústria de Abastecimento (SIA), com a participação de produtores rurais de diferentes regiões do DF. “O encontro foi coordenado pela Secretaria de Governo após ouvirmos demandas de produtores rurais do ramo da avicultura, que nos apresentaram pautas que necessitam da atuação do poder público, como regularização fundiária, melhoria e manutenção das estradas não pavimentadas, fomento e a infraestrutura elétrica na zona rural”, informou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “Hoje fomos bem recebidos aqui na Neoenergia para que os produtores pudessem relatar situações cotidianas que precisam ser solucionadas de forma a dirimir possíveis impactos negativos nas suas atividades produtivas e eles possam continuar sem percalços com suas linhas de produção.” Segov-DF se reuniu com a Neoenergia e produtores rurais para ouvir demandas e debater a infraestrutura elétrica na área rural | Foto: Divulgação/Segov-DF Diretor-superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília, Gustavo Alvarez destacou os investimentos feitos no Distrito Federal e afirmou que a empresa está iniciando um trabalho de melhoria do fornecimento de energia na área rural. “Receber hoje esse grupo de avicultores de Brasília foi uma excelente oportunidade para ouvir de perto suas necessidades e entender o que pode ser aprimorado. Desde 2021, a Neoenergia já investiu mais de R$1 bilhão na rede elétrica do Distrito Federal, e agora estamos avançando em pontos específicos, especialmente na área rural”, informou. [LEIA_TAMBEM]De acordo com Alvarez, a Neoenergia vai continuar a interlocução com o grupo de produtores para identificar a real necessidade da população rural e direcionar as atividades de forma a serem mais eficazes. “Já iniciamos ações voltadas para o campo e, agora, vamos intensificar esse trabalho com foco nos avicultores. A partir de uma análise detalhada — que inclui localização, perfil e demanda de energia — vamos propor soluções personalizadas, alinhadas às necessidades reais de cada produtor. Estamos confiantes de que, juntos, vamos construir soluções eficazes e promover melhorias significativas para o setor avícola e para toda a região”, adiantou. O produtor rural e representante da Associação de Avicultores do Planalto Central, Rafael Toscano, falou da importância de contar com a intermediação da Segov nas pautas que afetam o setor agrícola no DF. “A atuação da Secretaria de Governo tem sido indispensável para que a gente possa buscar soluções para os problemas enfrentados pelo setor agrícola do Distrito Federal. O nosso ramo de atividade agradece muitíssimo”, disse. *Com informações da Secretaria de Governo (Segov-DF)

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Governo reforça infraestrutura rural no Itapoã para período de chuvas

Com a chegada do período chuvoso, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) intensificou os trabalhos de manutenção no Núcleo Rural Capão da Erva, no Itapoã, com foco na segurança e no conforto da comunidade rural. A ação preventiva, realizada pela secretaria, com apoio da administração regional e da Secretaria de Governo (Segov-DF), visa reduzir o risco de alagamentos e enxurradas, garantindo mais mobilidade para moradores e produtores da região. Durante a operação, 25 bolsões d’água já existentes foram limpos e 20 novos foram construídos. Além disso, houve a instalação de mais de 10 metros de dreno, a criação de 10 bigodes e a recuperação de uma ponte. Essas estruturas têm papel estratégico na contenção das águas da chuva, protegendo estradas, propriedades, plantações e o gado, ao mesmo tempo em que contribuem para a preservação ambiental. Para melhorar ainda mais o escoamento da água, foram construídos 16 “peitos de pombo” — lombadas transversais que direcionam o fluxo das chuvas para os bolsões, facilitando o acesso e garantindo mais segurança para quem circula pela região. "Estamos investindo na infraestrutura rural para que as chuvas não se transformem em um problema para os produtores e suas famílias" Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural “Estamos investindo na infraestrutura rural para que as chuvas não se transformem em um problema para os produtores e suas famílias. Estradas em boas condições e sistemas de contenção de água são essenciais para garantir a segurança, o conforto e a produtividade no campo”, afirma o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Rafael Bueno. A intervenção faz parte do cronograma contínuo de manutenção da Seagri-DF, que também abrange o Paranoá. Estradas rurais e canais de irrigação   A ação preventiva visa reduzir o risco de alagamentos e enxurradas, garantindo mais mobilidade para moradores e produtores da região | Foto: Divulgação/Seagri-DF As estradas rurais também são prioridade para a Seagri-DF. Somente até setembro deste ano, mais de 1.200 quilômetros já foram restaurados em diferentes regiões do Distrito Federal. Em 2024, o número superou 1.800 km recuperados, somados à instalação e limpeza de inúmeros bolsões d’água. Essas ações ganham ainda mais importância com a chegada do período chuvoso, quando a boa condição das vias é fundamental para evitar alagamentos, garantir a segurança de quem circula e assegurar o escoamento da produção agrícola. Além disso, foram revitalizados mais 8,13 km de canais de irrigação, ampliando a capacidade de drenagem e contribuindo para a preservação das lavouras, o uso racional da água e a tranquilidade das famílias que vivem da produção rural. *Com informações da Seagri-DF

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GDF recupera estrada vicinal em área rural de Sobradinho e beneficia cerca de 3 mil moradores da região

O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou serviços de recuperação em uma estrada rural de aproximadamente 6 quilômetros, que liga a DF-330 à BR-020, entre as regiões administrativas de Sobradinho e Planaltina. A intervenção, coordenada pelo programa GDF Presente em parceria com a Administração Regional de Sobradinho, beneficia diretamente cerca de 3 mil pessoas que vivem em 400 chácaras da região. Os serviços, iniciados no último dia 26 de agosto, incluem a retirada de areia solta da via, umidificação com caminhão-pipa, aplicação de brita e compactação do solo. A iniciativa garante a trafegabilidade da estrada, especialmente no período chuvoso, e reduz a poeira excessiva que afeta a qualidade de vida dos moradores. Os serviços incluem incluem a retirada de areia solta da via, umidificação com caminhão-pipa, aplicação de brita e compactação do solo | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o administrador regional de Sobradinho, Paulo Izidoro da Silva, a ação atende a uma demanda antiga da comunidade. “Nosso objetivo é assegurar que, mesmo com as chuvas, os veículos consigam chegar até as residências — especialmente por causa das crianças, que hoje precisam caminhar até um quilômetro para acessar o transporte. A poeira também tem sido uma queixa recorrente dos moradores”, afirma. Segundo o coordenador do Polo Área Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves, os benefícios da obra já são percebidos pela população, antes mesmo da conclusão. “Essa é uma área que integra duas escolas — Córrego do Arrozal e Córrego do Meio —, com circulação diária de estudantes e trabalhadores. Na época da seca, o excesso de pó afeta diretamente a saúde das pessoas e dificulta o trânsito. Em alguns trechos, a poeira acumulada chegava a 20 centímetros, o que compromete o tráfego, principalmente de ônibus escolares”, explica. Paulo Albérico de Oliveira ganhou tempo: "Antes, o percurso levava cerca de 40 minutos. Com as melhorias, estamos fazendo em 25 ou 30 minutos" O motorista de transporte escolar Paulo Albérico de Oliveira, que atua na região há seis anos, comenta a diferença no trajeto. “Antes, o percurso levava cerca de 40 minutos. Com as melhorias, estamos fazendo em 25 ou 30 minutos. Tinha vezes que o ônibus nem subia, patinava e ficava preso”, lembra. A monitora do veículo, Ana Beatriz da Silva, também destaca os avanços. “O trajeto está mais estável, com menos buracos e poeira. Isso trouxe mais conforto e segurança para as crianças”, diz. Moradora da região há 16 anos, a defensora popular Sônia Gomes de Oliveira afirma que a melhoria da estrada é fruto de articulação entre a Defensoria Pública do Distrito Federal, associações comunitárias e a Administração Regional de Sobradinho. Ela destaca que a mobilização conjunta tem acelerado o atendimento das demandas locais. “Já vemos resultados concretos, como a volta dos ônibus escolares, que não entravam há dois anos. Agora esperamos avançar para que a via tenha condições de receber transporte público regular. É o começo, mas já é motivo de grande satisfação para a comunidade”, conclui. Maria José Gomes Ferreira conta que a poeira causava alergias e colocava em risco a segurança da população [LEIA_TAMBEM]Maria José Gomes Ferreira é agricultora familiar e tesoureira de uma associação comunitária local. Segundo ela, antes da obra, a poeira causava alergias e colocava em risco a segurança de quem passava pela via. “Aqui era uma luta, de carro ou sem carro. O pó era uma coisa de louco. A gente dirigia bem devagar para evitar poeira nos outros e por causa dos buracos que judiavam do carro. Agora a gente passa com mais tranquilidade. Você respira um ar melhor, porque antes nem dava para respirar direito”. Maria José destaca que a estrada ainda está sendo compactada, mas a diferença já é enorme, inclusive no tempo de deslocamento. “Esse benefício é muito bom. Que haja gratidão no coração das pessoas e que o governo continue lembrando da gente na comunidade rural, porque precisamos muito”. Veja abaixo as etapas da recuperação da via Limpeza da via: Remoção da areia solta da base da estrada com motoniveladora; Umidificação da via: Aplicação de água com caminhão-pipa; Aplicação de material de base: Utilização de RCC britado (brita 2 e 3); Compactação do solo: Passagem de máquinas pesadas e caminhões sobre o material britado umedecido.

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Investimento de R$ 5,4 milhões vai levar 5 km de asfalto para escola na área rural do Sol Nascente

“Hoje, aqui no Sol Nascente, é como se a cidade estivesse sendo abraçada… Passaram tantos governos, e agora sim estão olhando para a gente.” O desabafo emocionado e aliviado de Simone Irene da Silva, moradora da região há 34 anos, resume o sentimento de quem esperou por décadas o pavimento asfáltico na porta de casa. Nesta quinta-feira (3), esse sonho começou a se concretizar com a assinatura da governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, para dar início à pavimentação dos 5 km de acesso à Escola Classe Córrego das Corujas.  "Temos certeza de que até o final do nosso governo iremos entregar mais obras como essa, que dão dignidade a quem acessa as escolas, principalmente em áreas mais distantes, dentro do programa Caminho das Escolas, beneficiando as áreas rurais do nosso Distrito Federal", disse a governadora em exercício Celina Leão, nesta quinta (3) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A iniciativa faz parte do programa Caminho das Escolas, coordenado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), e já levou 29,2 km de asfalto para as vias de acesso às instituições de ensino da zona rural nos últimos cinco anos, totalizando um investimento superior a R$ 35,9 milhões.  No Córrego das Corujas, as obras de pavimentação ao longo da via de 5 km contemplam também serviços de terraplenagem, drenagem (rede de captação de águas pluviais), pavimentação asfáltica, sinalização e paisagismo. O investimento é de R$ 5,4 milhões, provenientes de emendas parlamentares dos senadores Leila Barros e Izalci Lucas e da deputada distrital Paula Belmonte. Com as obras, cerca de 50 empregos devem ser gerados diretamente na região. "Hoje, aqui no Sol Nascente, é como se a cidade estivesse sendo abraçada", celebrou Simone Irene da Silva, moradora da região | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Essa é uma obra importantíssima, principalmente porque traz algo o que é prioridade para o nosso governo, que é o acesso a uma educação de qualidade, com condições de chegar até a escola. Nós sabemos que as crianças saem de casa limpas e acabam pegando muita poeira no caminho, isso afeta na qualidade de ensino desses alunos. Temos certeza de que até o final do nosso governo iremos entregar mais obras como essa, que dão dignidade a quem acessa as escolas, principalmente em áreas mais distantes, dentro do programa Caminho das Escolas, beneficiando as áreas rurais do nosso Distrito Federal”, afirmou Celina Leão.  Além dos moradores do Córrego das Corujas, a intervenção vai beneficiar diretamente cerca de 100 alunos da educação infantil e do ensino fundamental que estudam em tempo integral na escola classe da região. “Meus filhos saem de casa limpinhos, mas chegam à escola todos sujos por causa da poeira”, contou Simone Irene. “Quando chove, então, vira lama. A manutenção do carro aumenta, o transporte fica mais difícil. Agora, com esse asfalto chegando, é só agradecer a Deus e ao governo. É um sentimento de acolhimento. Porque o pessoal só acredita nas obras do Plano Piloto, e agora isso mostra que eles olham para a gente do lado de cá também.” "Nós, que somos pais, vamos nos sentir mais seguros com a estrada", diz Grazielle Muniz, mãe de uma aluna da Escola Classe Córrego das Corujas Para o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur, o trabalho de pavimentar os acessos às escolas rurais continua pelos próximos meses. “Essa é a quinta escola que estamos lançando neste ano, dentro do programa, na área rural de Ceilândia/Sol Nascente e Brazlândia, entre entregues e as que começaram com as obras. Isso é a valorização do nosso governo com a área rural, com essas crianças que sofrem no trajeto até a escola. Com essa obra, a gente traz dignidade para essas famílias. Temos muito orgulho de trabalhar num governo que sabe reconhecer a melhoria de vida dessas pessoas”, acrescentou o chefe da pasta.  Mãe de uma aluna, a recepcionista Grazielle Muniz, 26, acredita que a pavimentação deixará os pais e responsáveis mais tranquilos em relação à situação dos pequenos. "Vai ser uma melhoria maravilhosa para a gente. Às vezes o ônibus quebra e nossos filhos ficam lá esperando. Nós, que somos pais, vamos nos sentir mais seguros com a estrada. Acho muito importante o governo dar essa prioridade à questão da educação dos nossos filhos.” A professora Carla da Silva destaca a importância da pavimentação: "É importante para todos, principalmente para os alunos, que já chegam cansados do trajeto. Com o asfalto, será outra vida para eles" A diretora da EC Córrego das Corujas, Gicélia Oliveira dos Santos, destacou que a pavimentação vai beneficiar tanto os estudantes, que utilizam o transporte escolar, como os professores e demais colaboradores. “Sofremos muito com a seca e a chuva. Tivemos época de ficar sem acesso à escola, com os ônibus atolados e muita poeira. O asfalto vai trazer bem-estar, vai trazer dignidade para essa comunidade. É uma demanda de anos, uma luta antiga, e chega a ser inacreditável ver que o sonho vai ser realizado”, pontuou. [LEIA_TAMBEM]Já para a professora Carla da Silva, o asfalto vai refletir em mais economia no bolso dos funcionários, que muitas vezes arcam financeiramente com os prejuízos da estrada de terra. "Tem muito parafuso e prego na pista que acabam entrando nos pneus. Sem contar a poeira, a lama por causa da chuva, os buracos. É importante para todos, principalmente para os alunos, que já chegam cansados do trajeto. Com o asfalto, será outra vida para eles." Segurança e mobilidade Levar dignidade à população para além do Plano Piloto tem sido uma das marcas deste GDF. O programa Caminho das Escolas foi criado com esse objetivo, o de garantir a pavimentação de vias de acesso às escolas em áreas rurais para oferecer condições dignas à comunidade escolar.  A Escola Classe Córrego das Corujas é apenas uma das três instituições que serão beneficiadas por um pacote de obras viabilizado por emenda federal de bancada, que soma R$ 22,4 milhões. O Centro Educacional Incra 9 também receberá melhorias: o acesso 2, que liga o km 17 da BR-070 à escola, será pavimentado com investimento de R$ 2,4 milhões. O acesso 1, com cerca de dois quilômetros, foi entregue em abril. Já a Escola Classe Jibóia contará com R$ 5,8 milhões para obras de infraestrutura viária, beneficiando seus 84 estudantes com mais segurança e qualidade no deslocamento. Por meio do programa, já foi possível viabilizar 29,2 km de acessos pavimentados às escolas rurais de 2020 para cá. Para este ano, a previsão é que, com a inauguração de todas as obras em andamento, sejam totalizados 42,9 km de vias asfaltadas que ligam às unidades de ensino.

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Começa a implantação de fossas sépticas biodigestoras em áreas rurais

Nesta terça-feira (4), foi instalada a primeira fossa séptica biodigestora em uma propriedade rural da Fercal. A ação marca o início da execução do Convênio nº 04/2024, celebrado entre a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), com apoio da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). A primeira unidade foi instalada na Chácara 37, pertencente a Lúcia Maria Rodrigues e a Francisco Rodrigues, moradores do Assentamento Contagem. Ao todo, está prevista a instalação de 67 fossas sépticas biodigestoras na região, beneficiando diretamente dezenas de famílias. A primeira unidade foi instalada na Chácara 37, pertencente a Lúcia Maria Rodrigues e a Francisco Rodrigues, moradores do Assentamento Contagem | Foto: Divulgação/Adasa A iniciativa integra as comemorações da Semana do Meio Ambiente e representa um avanço significativo na promoção da qualidade de vida no campo, ao proporcionar mais saúde, dignidade e proteção aos recursos hídricos. “Estou muito feliz, muito agradecida. O que vocês estão fazendo aqui por nós não tem preço. Se fôssemos fazer, não sairia nunca. Isso é uma bênção de Deus. Vai servir muito para a nossa luta e chegou em boa hora”, agradeceu Lúcia, emocionando os presentes. A representante da Sanear Brasil, Isabela Cantareira, empresa fornecedora dos biodigestores utilizados no projeto, explicou que a tecnologia permite um tratamento eficiente, com mais de 80% de remoção da carga orgânica, superando os padrões estabelecidos pela Conama.  “Além disso, o sistema inclui um leito de secagem que permite a retirada anual do lodo de forma simples, com reaproveitamento possível como adubo orgânico. É uma tecnologia comprovada, com mais de 500 mil unidades instaladas no Brasil, inclusive em áreas de difícil acesso, como o Amapá. Estamos aqui para apoiar soluções de saneamento onde elas forem mais necessárias”, destacou. [LEIA_TAMBEM]O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou a importância da ação para a integração entre sustentabilidade e desenvolvimento rural. “Estamos aqui somando esforços em um momento muito significativo, durante a Semana do Meio Ambiente, e justamente em uma área produtiva com forte presença da agricultura familiar. Essa ação representa a integração da dimensão social, ambiental e econômica da extensão rural”, defendeu. Já o diretor-presidente substituto da Adasa, Félix Palazzo, enfatizou o valor do trabalho conjunto entre instituições públicas. “Estamos aqui com diversos setores do governo unidos para apoiar o produtor rural. Quando se agrega valor à produção com boas condições sanitárias, ganha o agricultor, ganha o meio ambiente e ganha toda a sociedade.”, afirmou. O diretor da Adasa, Apolinário Rebelo, reforçou a relevância da iniciativa para o avanço do saneamento rural. “Estamos dando um passo concreto rumo ao saneamento rural, com uma tecnologia eficiente e de baixo custo. Cuidar do homem do campo é cuidar da cidade também. Proteger o produtor rural é garantir alimento na mesa, preservar o meio ambiente e promover justiça social”, frisou. Enquanto a superintendente da Caesb, Aline Oliveira, comemorou o novo momento da companhia. “Esse é um momento muito gratificante para nós. Após garantirmos uma das maiores coberturas de abastecimento e esgotamento sanitário do país, agora conseguimos avançar para as áreas rurais. São muitos desafios, mas com integração e tecnologia, é possível levar saneamento a quem mais precisa.”, destacou. A instalação da primeira fossa biodigestora é o marco inicial de uma ação estruturante que poderá ser replicada em outras regiões do Distrito Federal e do país, servindo de modelo para a expansão do saneamento rural, com impactos positivos diretos na saúde pública, na preservação ambiental e na segurança hídrica. A iniciativa está alinhada às diretrizes do novo Marco Legal do Saneamento, que incentiva a cooperação entre entes públicos e o uso de tecnologias adequadas para ampliar o acesso a serviços essenciais. Segundo o presidente da Emater-DF, a meta é instalar cerca de mil fossas sépticas biodigestoras até o fim deste ano, com apoio da Adasa, da Caesb e de eventuais emendas parlamentares. *Com informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa)

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GDF amplia instalação de fossas sépticas biodigestoras em áreas rurais

O Governo do Distrito Federal, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), instalará mais 67 fossas sépticas biodigestoras em propriedades rurais de Sobradinho.  A ação integra o programa de saneamento básico da Emater-DF voltado para áreas rurais onde não há rede pública de esgoto, e será executada com investimento de R$ 650 mil, provenientes de convênio firmado entre Emater-DF e Adasa. A contratação da empresa responsável pela instalação foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (30). “A instalação dessas fossas biodigestoras representa muito mais do que uma obra de infraestrutura. É um investimento direto na saúde das famílias rurais e na qualidade dos alimentos que chegam à mesa do consumidor. Garantir saneamento no campo é promover dignidade, cidadania e desenvolvimento sustentável para o Distrito Federal”, ressaltou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A instalação das fossas biodigestoras atua diretamente na saúde da população | Foto: Divulgação/Emater-DF Essa é a terceira contratação dentro da ata geral que permite aquisições escalonadas, conforme a liberação de recursos. A ação está alinhada ao Marco Legal do Saneamento Básico (Lei nº 14.026/2020), que determina a universalização dos serviços de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário no Brasil até 2033, com atendimento de, no mínimo, 99% da população. “Esse trabalho conjunto com a Emater-DF é uma demonstração concreta de como a união de esforços entre instituições públicas pode gerar impactos reais na vida das pessoas. Com essa parceria, investimos em saneamento básico na área rural, o que se reverte em qualidade de vida, saúde e na preservação dos recursos hídricos”, afirmou o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. Saneamento e saúde Para a extensionista rural da Emater-DF e responsável pela empresa na execução do programa de saneamento, Luciana da Silva, os impactos da iniciativa são profundos e vão muito além da estrutura instalada.  “A instalação dos sistemas representa saúde pública e segurança alimentar. Hoje, com o marco do saneamento e o esforço de várias instituições, estamos conseguindo avançar neste desafio que é levar saneamento rural para as famílias do campo”, afirma. Como funciona a tecnologia O sistema biodigestor trata os resíduos orgânicos de forma segura e sustentável  [LEIA_TAMBEM]O sistema biodigestor é uma solução ecológica e eficiente para o tratamento de esgoto em locais sem acesso à rede pública. O sistema trata os resíduos orgânicos de forma segura, contribuindo para a proteção do meio ambiente e a melhoria das condições sanitárias no campo. Para receber o equipamento, os interessados devem residir em área rural, estar cadastrados na Emater-DF e exercer alguma atividade produtiva. Atualmente, produtores que entregam para os programas de compras governamentais estão entre os prioritários. *Com informações da Emater-DF

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Equipes do GDF trabalham na construção de corredores de fauna na DF-131

Além de atender as mais de 30 mil pessoas que moram na região, as obras na DF-131, na área rural de Planaltina, demandam uma atenção especial a outros habitantes da vizinhança: os animais que vivem na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). Para garantir a segurança deles, as equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) estão construindo corredores de fauna na rodovia. Construção das passagens subterrâneas para animais leva em conta a área de preservação existente no local | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje, no trecho, a gente tem três passagens: duas de répteis e uma de mamíferos”, explica o engenheiro Vitor Barros, do DER-DF. “E aí a gente tem os alambrados direcionadores, que fazem com que o animal não atravesse a rodovia por cima, mas pelas passagens, que são subterrâneas. Existe uma área de preservação, e a poligonal da Esecae passa próximo à rodovia, então, quando foi feito o projeto, pensou-se nessa situação e foram tomados todos os cuidados com a fauna, como deve ser.” Contagem regressiva Essa etapa é uma das últimas para o término das obras na DF-131. A pavimentação dos 6,3 km está concluída. Além dos corredores, restam apenas pequenos ajustes na drenagem, na ciclovia e na sinalização. Iniciados em outubro do ano passado, os trabalhos receberam investimento de R$ 17 milhões. Pela via, que liga a DF-128 à DF-205, poderão passar caminhões de agricultores locais, uma vez que a área é região de escoamento de produção agrícola. “[A obra] vai ser muito benéfica para os produtores e para os próprios moradores”, aponta Barros. “Muitas pessoas vivem na região, tem escola, então toda a atividade econômica  vai ser beneficiada”. Os moradores a que ele se refere vivem na Vila Monjolo, Fercal, Palmeiras, União Vegetal e no assentamento Márcia Cordeiro Leite. “É uma obra que já está há muito tempo sendo pleiteada pela população. Hoje, a gente vai conseguir entregar para eles, com muita alegria”, ressalta o engenheiro.

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Ponte sobre o Córrego do Pulador, em Brazlândia, vai beneficiar 3 mil moradores da região rural

As obras de construção da ponte mista para veículos e pedestres sobre o Córrego do Pulador, em Brazlândia, já estão na etapa final. Com investimento de R$ 227 mil do Governo do Distrito Federal (GDF), a nova estrutura vai beneficiar cerca de 3 mil pessoas da comunidade da zona rural de Brazlândia. Cerca de 20 pessoas trabalharam na primeira etapa da obra, composta pelo tabuleiro (elemento estrutural da superestrutura). Na etapa seguinte, que foi a da construção do acesso, mais 25 pessoas executaram o serviço. Atualmente na etapa final, o acesso já está praticamente finalizado. Após as equipes terminarem de instalar a massa asfáltica, será iniciada a pintura da ponte. Após as equipes terminarem de instalar a massa asfáltica será iniciada a pintura da ponte | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Antes de a região ganhar a nova estrutura em concreto, havia uma ponte de madeira construída por moradores há mais de 20 anos. Quem conta as dificuldades de acessibilidade no local é o produtor rural José Ricardo Paulino dos Santos, 51 anos, que mora em uma chácara em frente à ponte. “A gente já presenciou um incêndio, e as viaturas do bombeiro que vinham com água não tinham acesso, precisavam voltar e procurar outra maneira de atravessar”, recorda o morador. Ele ressalta que a ponte vai ajudar principalmente a filha, que é pessoa com deficiência (PcD) e já precisou do auxílio de uma ambulância. José Ricardo Paulino dos Santos ressalta que a obra na ponte do Córrego do Pulador trará mais conforto e segurança à população de Brazlândia José afirma que a nova estrutura construída esse semestre facilita em todos os aspectos, especialmente na demanda de transporte escolar, caminhões do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e também carros de segurança pública, como polícia e bombeiros. “O percurso, que eles levariam mais de 15 minutos para fazer, agora é feito em três minutos. Tempo é tudo nessas horas. Tudo melhorou… até na hora de transportar minha produção de hortifruti ou de achar essa área pelo GPS. A comunidade só tem a agradecer ao governo”, declara o produtor rural. “A nova construção vai durar muitos anos. Gerações vão passar por aquela ponte. É acesso não somente para um tráfego simples, estamos falando de qualidade de vida” Luciana Lima Cardoso, administradora regional de Brazlândia A administradora regional de Brazlândia, Luciana Lima Cardoso Ferreira, frisa que, além de a ponte encurtar o caminho em aproximadamente 12 km, é um acesso que existe há muitos anos – sendo até uma questão afetiva para os moradores. “A ponte de madeira já tinha passado por alguns reparos, mas precisou ser interditada, chegou a um nível que não dava mais para ser utilizada. A nova construção vai durar muitos anos. Gerações vão passar por aquela ponte. É acesso não somente para um tráfego simples; estamos falando de qualidade de vida”, reforça. Investimento em Brazlândia Além da ponte do Córrego do Pulador, outras construções e renovações seguem em andamento em Brazlândia, como reparos na DF-220 e na DF-180 e a reconstrução do Hospital Regional de Brazlândia – que, apesar de passar por reforma, continua com o atendimento ao público. Além disso, a BR-080 será duplicada, e a limpeza do lado direito da pista e recapeamento ao longo da via já foram iniciados. “Brazlândia tem 91 anos, é uma cidade que sempre precisa de ser renovada. Por muitos anos a gente lutou por essas obras, especialmente o asfaltamento das linhas rurais”, acentua a administradora. A gestora explica que pelo asfalto da DF-220 passam produtores o tempo inteiro, e a produção de morango, que é uma das maiores do Distrito Federal, chegou a ter perdas de 30% no trajeto pelo fato de o morango ser uma fruta muito sensível. “Essas renovações significam não somente uma qualidade de vida para o morador, mas também dinheiro no bolso, porque agora ele não vai mais ter essa perda. A comunidade está muito satisfeita”, acrescenta. Segundo o último Censo, atualmente a comunidade de Brazlândia conta com cerca de 77 mil habitantes, 54 mil vivendo na área urbana e aproximadamente 23 mil na área rural. A região abastece 60% da água do Distrito Federal e possui a segunda maior área rural da capital, além de ser uma das que possuem a maior quantidade de produtores de hortifruti do Quadradinho.

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Pdad Ampliada já apurou dados em 90% dos domicílios que compõem a amostra 

Iniciada em novembro de 2023, a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A), realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), é um levantamento de dados que alcança todas as regiões administrativas, a área rural do DF e os 12  municípios do Entorno. IPEDF ressalta que é importante a colaboração dos moradores com a pesquisa, elaborada para atender as demandas da comunidade | Foto: Divulgação/IPEDF No mês de julho, os pesquisadores estarão centrados na coleta de dados no Park Way, Lago Sul, SIA e São Sebastião, onde o número de recusa é alto. O Plano Piloto também está com alto índice de negativas. Paralelamente, a coleta está sendo feita na área rural do DF e nos municípios vizinhos, além de Alexânia e Santo Antônio do Descoberto – ambos em Goiás. “O desafio, nessa etapa, tem sido informar e sensibilizar os moradores dessa localidades, especialmente de áreas nobres a abrirem as portas para nossos agentes de coleta”, afirma o coordenador Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Jusçanio de Souza. Participação popular 25 mil Número de domicílios a serem pesquisados nesta amostra da Pdad-A Em parceria com a Secretaria de Comunicação do GDF (Secom), o IPEDF vem empreendendo campanhas de divulgação intensiva em canais específicos, junto às administrações regionais e em grupos de WhatsApp, além de outras ações para ampliar a aceitação da pesquisa por parte da comunidade. A amostra da Pdad-A contabiliza  25 mil domicílios a serem pesquisados.  Os dados obtidos serão utilizados pelos gestores públicos na elaboração e implementação de políticas adequadas às necessidades da população, além de otimizar a aplicação dos  investimentos públicos que promovem desenvolvimento social e econômico. Esta é uma oportunidade de participação popular, não só para definição dos perfis, mas também de manifestação quanto a demandas e necessidades em termos de infraestrutura, mobilidade urbana, educação, saúde, equipamentos públicos, tudo relacionado à melhoria da qualidade de vida da comunidade. A pesquisa passou pela primeira fase, de planejamento, e agora está finalizando a segunda fase, de coleta de dados, para iniciar a última etapa, de apuração e análise dos resultados. A previsão é que os dados sejam divulgados no segundo semestre. Pesquisadores identificados Todos os pesquisadores da Pdad-A são identificados com o símbolo do GDF e da empresa contratada para o levantamento. O uniforme é composto por boné, colete, camisa e crachá com QR Code. Esse código dá acesso à plataforma Valida Pesquisador e automaticamente mostra foto, nome, matrícula, empresa e pesquisa à qual o agente está associado. Caso essas informações não apareçam, o pesquisador não é validado pelo IPEDF. Os detalhes da Pdad-A 2023 estão disponíveis para a população neste site. É possível verificar a matrícula do pesquisador, fazer sugestões ou críticas, além de entender os principais pontos do levantamento. *Com informações do IPEDF

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Evento na UnB discute políticas de educação do campo

O 1º Colóquio de Educação do Campo “Inventário de Realidade e Tarefas Educativas” reuniu, nesta quarta-feira (5), pesquisadores, gestores educacionais, professores e integrantes das Escolas do Campo do Distrito Federal no auditório da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB). O objetivo foi discutir políticas de educação do campo e celebrar o lançamento do inventário da realidade, também conhecido como estudo do meio. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), apresentou as orientações pedagógicas para a construção coletiva do inventário social, histórico, cultural e ambiental das escolas do campo. O material foi elaborado com a colaboração de professores e pesquisadores e visa nortear e fortalecer o processo de elaboração desse documento essencial pelas unidades escolares do campo. “Precisamos pensar em formas de subsidiar as escolas pensando na realidade delas” Claudimary Pires de Oliveira, chefe da Unidade de Gestão Articuladora “Temos falar dessa escola que é plural, que é diversa. Precisamos pensar em formas de subsidiar as escolas pensando na realidade delas. Esse caderno vai conduzir as formações para fortalecer a política de educação do campo”, afirma Claudimary Pires de Oliveira, chefe da Unidade de Gestão Articuladora da Educação Básica da SEEDF. O que é o inventário da realidade O objetivo do evento foi celebrar o lançamento do inventário da realidade | Foto: André Amendoeira/SEEDF O inventário da realidade é um instrumento fundamental para a educação do campo. Por meio da construção coletiva, alunos, professores e a comunidade escolar mapeiam aspectos sociais, históricos, culturais e ambientais que caracterizam o entorno da escola. A iniciativa permite uma compreensão mais profunda da realidade local, contribuindo para a criação de um currículo contextualizado e significativo para os estudantes. A elaboração deste caderno é considerada um avanço significativo para a educação do campo, além de promover uma educação mais inclusiva, diversa e integrada. Com o material, docentes e discentes têm acesso a um recurso que incorpora saberes ancestrais e culturais ao aprendizado cotidiano, proporcionando uma educação prática e orgânica que respeita as especificidades de cada comunidade camponesa. Diretrizes pedagógicas As orientações pedagógicas para a construção coletiva do inventário da realidade oferecem um guia abrangente para as escolas do campo, incluindo fundamentos teóricos e metodológicos; sugestões de atividades; e casos concretos de inventários já elaborados por escolas do campo, servindo de inspiração e referência. Regido pelo princípio da organicidade, o material contribui para um ensino e aprendizagem mais contextualizado, significativo e participativo. A organicidade valoriza a direção coletiva e a divisão de tarefas, promovendo decisões coletivas e compromissos individuais. *Com informações da Secretaria de Educação

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