GDF investe mais de R$ 2,5 milhões em calçadas na ligação da Estrutural com a Cidade do Automóvel
O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 2,5 milhões na construção de 27.956,01 m², o equivalente a cerca de 14 km, de novas calçadas nas áreas de desenvolvimento econômico (ADEs), no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA). A obra está praticamente concluída e os próximos passos incluem a limpeza vegetal, o plantio de grama, o acabamento e a pintura de meio-fio. Os trabalhos, que se concentram no trecho que liga a Cidade Estrutural à Cidade do Automóvel, têm o intuito de trazer mais segurança, acessibilidade e qualidade de vida para os pedestres, trabalhadores e comerciantes que circulam diariamente, bem como utilizam do trajeto para chegar ao serviço. As intervenções também buscam garantir acessibilidade para pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção. O projeto cria conexões importantes entre diferentes regiões, como Sudoeste e Vicente Pires | Fotos: Matheus H. Carvalho/Agência Brasília “Quem antes precisava andar sobre o asfalto agora vai poder se locomover com segurança pelas calçadas, desde a Cidade do Automóvel até a Estrutural”, explicou o administrador regional Alceu Mattos. Ele destacou que a obra também traz benefícios econômicos, já que muitos trabalhadores poderão caminhar ou pedalar até o trabalho, sem depender do transporte coletivo. O administrador ressaltou, ainda, que o projeto cria conexões importantes entre diferentes regiões. “Daqui você chega ao Pistão Sul, passando por Vicente Pires; chega também ao Cruzeiro, ao Sudoeste e à Esplanada porque tudo está sendo interligado por calçadas e ciclovias”, afirmou. “Além de oferecer mais comodidade, as calçadas estimulam o condicionamento físico, já que muitos moradores preferem ir de bicicleta ou a pé. É só benefício”, completou. A Estrutural é uma das cidades do DF com maior número de ciclistas no Distrito Federal, o que reforça a importância da iniciativa para a mobilidade urbana e a qualidade de vida da população. Morador da Estrutural e comerciante na região do SCIA, Gean Oliveira, 32 anos, acredita que as novas calçadas levarão mais segurança e qualidade de vida para quem circula pela área. Ele lembra que, antes das obras, pedestres e ciclistas precisavam dividir o espaço com os veículos, o que tornava o trânsito perigoso. “Antigamente o pessoal disputava espaço com os carros. Já presenciei acidentes. Essas calçadas vão ser muito importantes, porque muita gente sai da Estrutural para trabalhar. Espero que elas sejam interligadas até o Plano Piloto, o que pode até reduzir o congestionamento”, afirmou. Gean Oliveira conta que presenciou acidentes no local e espera que as novas calçadas levem segurança e conforto à região Ciclista, ele destaca que a pavimentação também beneficia quem usa a bicicleta como meio de transporte. “Vai ajudar bastante, principalmente pela segurança. O fluxo de pessoas e bicicletas aqui é muito grande, principalmente de manhã. Então é uma melhoria muito bem-vinda”, completou. [LEIA_TAMBEM]O vigilante Raimundo Florentino, 63, também costuma circular de bicicleta e acredita que a obra vai levar mais segurança para pedestres e ciclistas. “Vai ser bom para a gente que anda de bicicleta, vai salvar muitas vidas, porque muita gente precisa andar na rua”, afirmou. Ele destacou que o novo calçamento vai facilitar o deslocamento diário dos moradores. “Agora o pessoal vai poder andar pela calçada, com mais segurança. É bom não só para quem vai de bicicleta, mas também para quem passeia com o animalzinho de estimação ou caminha a pé”, disse. Mais investimentos O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), construiu mais de 100 quilômetros de calçadas no DF apenas no primeiro semestre de 2025. Desde 2019, a companhia já construiu 783 quilômetros de passeios públicos em todas as regiões administrativas da capital, com investimento superior a R$ 180 milhões. As obras contemplam acessibilidade, criação de rotas inclusivas, além da recuperação e construção de novas calçadas.
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Áreas de Desenvolvimento Econômico ganham calçadas com investimento de cerca de R$ 26 milhões
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF), está construindo cerca de 180 mil metros quadrados de calçadas nas Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADEs) de nove regiões administrativas. As obras iniciaram em julho e são executadas por duas empresas contratadas, com investimento na ordem de R$ 26 milhões, oriundos de emendas parlamentares e do orçamento do Executivo. Cerca de 180 mil m² de calçadas estão sendo construídos nas Áreas de Desenvolvimento Econômico de nove regiões administrativas, um investimento de aproximadamente R$ 26 milhões | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Estão em andamento os serviços nas ADEs de Arniqueira, de Samambaia Sul e do Polo JK, em Santa Maria. Serão iniciadas em breve as obras das áreas de desenvolvimento econômico de São Sebastião, Recanto das Emas, Setor de Materiais de Construção de Ceilândia, Guará, Setor Placa das Mercedes, Núcleo Bandeirante e Gama. “As calçadas são amplas, têm piso tátil e rebaixamento para cadeirantes” Isabela Macedo Neri, diretora de Execução de Obras da Sedet “As áreas de desenvolvimento econômico do DF são centros de geração de emprego e renda, reunindo dezenas de empresas em um único lugar. Nós temos o compromisso de implementar soluções práticas que garantam uma melhor mobilidade urbana nestes lugares, que muitas vezes enfrentam a falta de estrutura, para que a população tenha mais acessibilidade e segurança ao buscar os espaços, incentivando ainda a criação de mais negócios e postos de trabalho”, enfatiza Thales Mendes. Os novos passeios foram projetados para atender as paradas de ônibus e facilitar os acessos de pedestres nas áreas externas e internas dos setores. São atendidas as normas técnicas de acessibilidade com largura mínima de dois metros, superfície regular, firme e com pisos e elevações táteis, o que garante a livre circulação pelo espaço, em especial, das pessoas com dificuldade de mobilidade. “As calçadas são amplas, têm piso tátil e rebaixamento para cadeirantes. E quando tem árvores no caminho elas são preservadas; construímos as calçadas ao lado, continuando a rota”, explica a diretora de Execução de Obras da Sedet, Isabela Macedo Neri. Os trechos estão sendo erguidos em concreto usinado, material que oferece maior durabilidade e resistência, além de manutenção mais em conta. Investimento em mobilidade Na ADE de Arniqueira, as novas calçadas vão facilitar, principalmente, a subida e descida dos pedestres em direção às paradas de ônibus, que ficam às margens da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). “Estava muito ruim de caminhar até a parada, ainda mais no tempo de chuva, por causa das poças de água. Agora está bem melhor”, afirma o mecânico José Angel, 22 anos. O pastor Sidney Melo, 73, também observa os impactos positivos dos novos passeios. Ele presta serviços de transporte e logística para empresas da região. “Essa parte de Arniqueira está ficando muito diferente, melhorando bastante. Percebo que as calçadas são bem acabadas, largas. Cabe a nós, população, ter responsabilidade e não passar com carro ou caminhão por cima para não quebrar”, comenta. O pastor Sidney Melo elogiou a qualidade dos passeios construídos: “Percebo que as calçadas são bem acabadas, largas. Cabe a nós, população, ter responsabilidade e não passar com carro ou caminhão por cima para não quebrar” A intervenção gera em torno de 150 empregos, segundo o engenheiro da empresa contratada, Vanderson Alves. Ele conta que os empresários da área foram comunicados sobre a ação antes do início dos serviços. “Nós conversamos com os empresários e demonstramos a importância da obra tanto para os trabalhadores como para as demais pessoas que vêm aqui atrás de serviços, já que será mais fácil se deslocar entre um comércio e outro”. O empresário Nival Fernandes Neto, 30, mantém um centro automotivo na região, em parceria com a família, há quase duas décadas. Ele relata que a estrutura urbana foi surgindo aos poucos. “Aqui era uma bagunça, mas aos poucos as coisas foram melhorando. Essas novas calçadas vão deixar nossa ADE mais bonita e até organizada, porque as pessoas e os ciclistas não vão ter que andar entre os carros mais, terão um espaço reservado para eles”, completa.
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Polo JK em Santa Maria oferece energia específica
Foto: Divulgação Criado para atrair empresas e criar empregos no Distrito Federal, o Polo JK, em Santa Maria, vai oferecer um tipo de energia específica para grandes plantas industriais, que é a de alta tensão, chamada de energia firme – mais estável que a utilizada para abastecer, por exemplo, as áreas residenciais. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) cumpre o compromisso firmado com o empresariado e se prepara para entregar, dentro de alguns meses e em pleno funcionamento, a subestação de energia que está sendo construída pela CEB. A obra já se encontra na fase final. A construção da última etapa da usina foi autorizada: é a instalação da linha de transmissão de energia da subestação para o Polo JK, que deverá ter aproximadamente 13 km de extensão. Orçado em R$ 12 milhões, o trabalho será custeado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), principal parceiro do Governo do Distrito Federal (GDF) no programa Procidades, que leva infraestrutura a áreas de desenvolvimento econômico (ADEs) para atrair empresas. Fases da obra Ao todo, já foram consumidos recursos desse acordo com o BID na ordem de R$ 30 milhões para a construção de outras etapas da subestação. A obra é executada em quatro fases. Primeiramente, foi realizado o projeto estrutural; depois, instalados dois transformadores. Em seguida, veio toda a edificação e, por fim, a extensão da linha de transmissão de energia, com postes e fio de alta tensão. Segundo a subsecretária de Apoio às Áreas de Desenvolvimento Econômico, Maria Auxiliadora Gonçalves França, a obra é muito importante para aquela região, “uma vez que ela desonerará os empresários de investirem em equipamentos de energia, como gerador e transformador”. Ela afirma que a energia industrial é aguardada há mais de 20 anos. “As indústrias que estão lá não têm energia firme – energia para grandes máquinas usadas em indústrias, como grandes panificadoras, farmacêuticas, fábricas de sorvete e gráficas. A maioria tem hoje gerador a diesel, que gastam um absurdo para funcionarem”, explica. Programa Procidades O programa tem quatro componentes que são levados para ADEs: a parte de desenvolvimento institucional, com instrumentos e insumos para a secretaria gerir o Procidades, com funcionários, capacitação, computadores; o Plano Distrital de Atração de Investimentos, que significa estudar o cenário e propor caminho para o desenvolvimento econômico no Distrito Federal baseado em vocações; o desenvolvimento das empresas que estão localizadas nas ADEs e, por fim, sua cadeia produtiva. Cinco eixos foram pensados e são oferecidos no programa: capacitação do trabalhador, de fornecedores, do empresário, um programa de inovação tecnológica e um componente de obras e infraestruturas. Empregos A principal meta do Procidades é justamente a criação de empregos. “Com a chegada da energia, acreditamos que haverá maior interesse de empresários em se instalarem no Polo JK”, pontua Maria Auxiliadora. A chamada lei da atração parece ter sido posta em prática antes mesmo de ligarem os disjuntores da subestação. Somente com os trabalhos da ramificação da linha, que devem durar dez meses, a Companhia Energética de Brasília (CEB) calcula a contratação de cerca de 50 funcionários. Wlecio Chaveiro Nascimento é dono de uma fábrica de pré-moldados no Polo JK. Ele chegou a gastar, com o aluguel de gerador, cerca de R$ 60 mil por mês. Então, decidiu colocar um transformador. “Essa obra será de grande importância para a minha empresa e outras do setor”, avalia. “Tive o convite para levar a sede da minha empresa para outras praças, como São Paulo e Belo Horizonte, mas preferi aqui, porque [a cidade] tem uma posição bem privilegiada e um perfil de vanguarda”, conta. “A cidade está sempre à frente”. Atualmente, ele emprega 70 pessoas, mas esclarece que seu ramo de negócios proporciona de forma indireta outros 80 postos de trabalho, com fornecedores e prestadores de serviço.
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