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Acidente Vascular Cerebral (AVC)

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Acidente Vascular Cerebral: com Programa AVC no Quadrado, GDF amplia assistência emergencial

O Distrito Federal teve a assistência emergencial aos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ampliada neste ano. Desde junho, quando foi implementado o Projeto AVC no Quadrado, foram realizados 111 acionamentos de protocolos para atendimento agudo em dois novos hospitais: Hospital Regional do Gama (HRG) e Hospital Regional de Sobradinho (HRS). O programa da Secretaria de Saúde (SES-DF) atua na otimização dos fluxos de atendimento visando oferecer tratamento já no primeiro local em que o usuário procura pela assistência — o que pode reduzir exponencialmente as sequelas. Com o programa, o Hospital Regional de Sobradinho e o Hospital Regional do Gama passaram a atender ocorrências que eram encaminhadas ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Agora, HRS e HRG realizam a trombólise endovenosa — tratamento médico para dissolver coágulos sanguíneos (trombos) que obstruem o fluxo de sangue. E o programa tem ainda a previsão de incluir a trombectomia mecânica no HBDF — no qual um cateter é introduzido para remover coágulos sanguíneos. Dia Nacional de Prevenção ao Acidente Vascular Cerebral tem como objetivo estimular ações educativas para ampliar o conhecimento da população na prevenção ao AVC | Foto: Divulgação/Agência Saúde DF “A intervenção medicamentosa para o tratamento agudo nas duas novas unidades tornou-se possível devido à integração, por meio de ferramenta de telemedicina, que conecta hospitais da rede a neurologistas especializados que ficam de plantão, 24 horas por dia, no HBDF”, detalha a secretária-executiva de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Marques. “A tecnologia permite o diagnóstico e a orientação terapêutica em tempo real, contribuindo para evitar sequelas e complicações”, complementa. Prevenção Em 29 de outubro é celebrado o Dia Nacional de Prevenção ao Acidente Vascular Cerebral. A ocasião tem por objetivo estimular ações educativas, de informação e de conscientização, a fim de ampliar o conhecimento da população sobre as ações de cuidado integral relacionadas à prevenção ao AVC. Arte: Agência Saúde DF A doença é diagnosticada quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a lesão da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. As causas estão relacionadas, principalmente, a fatores de risco cardiovasculares, como hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo e uso excessivo de álcool. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as chances de recuperação completa. Em caso de suspeita de AVC, ligue para o Samu (192) ou vá à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) mais próxima. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Com atendimento descentralizado, hospitais regionais do DF atendem mais de 90 casos de AVC em quatro meses

Entre junho e setembro, os hospitais regionais de Sobradinho (HRS) e do Gama (HRG) atenderam mais de 90 pacientes em protocolo de Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou seja, com necessidade de avaliação para tratamento agudo. Antes desse período, os pacientes das Regiões de Saúde Norte e Sul eram encaminhados ao atendimento especializado do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A melhoria na assistência oferecida pelas duas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) deve-se ao projeto AVC no Quadrado, lançado no fim de maio, com objetivo de otimizar o atendimento, organizar os fluxos de encaminhamento e oferecer tratamento em tempo hábil no primeiro local que o paciente procura.  Os dados desse período inicial de implementação já apontam aumento da assistência especializada à população do DF. Em Sobradinho, por exemplo, houve inicialmente, em junho, dez acionamentos do protocolo para atendimento de AVC; seguidos por 13, em julho; e, finalmente, 16 em agosto. Já no HRG, em agosto, dos 16 atendimentos, sete resultaram em trombólise endovenosa — tratamento médico que utiliza medicamentos, administrados por via intravenosa, para dissolver coágulos sanguíneos (trombos) que obstruem o fluxo de sangue, evitando sequelas e complicações. De acordo com a secretária-executiva de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Marques, o projeto visa melhorar o atendimento a pacientes com AVC no DF. “Fizemos a descentralização da trombólise endovenosa para o HRS e HRG e introduzimos a trombectomia mecânica no Hospital de Base. O projeto também utiliza telemedicina para conectar hospitais e neurologistas, garantindo atendimento rápido e reduzindo sequelas”. Ferramenta de telemedicina conecta hospitais da rede pública a neurologistas especializados 24 horas por dia. Tecnologia permite diagnóstico e orientação terapêutica em tempo real | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A intervenção medicamentosa para o tratamento agudo — disponível em ambas as unidades, bem como no HBDF — tornou-se possível devido à integração, por meio da ferramenta Join, que conecta hospitais da rede a neurologistas especializados 24 horas por dia, que ficam de plantão no próprio HBDF. A tecnologia permite diagnóstico e orientação terapêutica em tempo real, como também análise de imagem. Corrida contra o tempo Para a Referência Técnica Distrital (RTD) em Neurologia, Letícia Rebello, quanto maior o tempo decorrido após um AVC, pior é o prognóstico do paciente, ou seja, maior chance de sequelas. "Assim como o infarto, o AVC é uma doença tempo-dependente. A cada minuto, depois do início dos sintomas, são quase dois milhões de neurônios perdidos", detalha. Entre junho e setembro, os hospitais regionais de Sobradinho (HRS) e do Gama (HRG) atenderam mais de 90 pacientes em protocolo de Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou seja, com necessidade de avaliação para tratamento agudo A assistência, nesses casos, é encarada como uma "corrida contra o relógio". "A gente tem sempre que buscar maneiras para reduzir ao máximo possível o tempo de início do tratamento", justifica Rebello, que também é coordenadora do projeto. AVC no Quadrado A perspectiva do projeto é prosseguir com melhoria do desempenho na cobertura assistencial desse tipo de ocorrência. Além da descentralização do cuidado em saúde, o êxito deve-se à reorganização dos fluxos de atendimento, em especial, pelo apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF); e à capacitação das equipes multiprofissionais associadas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Saúde do DF alerta para prevenção e diagnóstico precoce de AVC entre jovens

Casos de acidente vascular cerebral (AVC) entre pessoas com menos de 45 anos têm se tornado cada vez mais frequentes, chamando a atenção de especialistas para os riscos associados ao estilo de vida moderno. A combinação de fatores como hipertensão, sedentarismo, obesidade, tabagismo – inclusive o uso de cigarros eletrônicos – e controle inadequado de doenças crônicas está diretamente ligada ao aumento desses registros, segundo a neurologista e referência técnica distrital (RTD) Letícia Rebello. “O AVC deixou de ser uma condição exclusiva de pessoas idosas. Hoje, vemos cada vez mais jovens sendo afetados por hábitos que colocam a saúde cardiovascular em risco”, alerta. O AVC deixou de ser uma doença 'exclusiva' de pessoas idosas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A neurologista destaca a importância de se diferenciar os tipos de AVC: “Existem dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. De modo geral, o AVC isquêmico é prevalente, representando cerca de 85% dos casos, enquanto os hemorrágicos correspondem a aproximadamente 15%”. A médica faz, ainda, uma observação sobre a ocorrência em pacientes jovens: “Nos casos de AVC hemorrágico, é importante considerar a possibilidade de malformações cerebrais, como aneurismas, ou malformações arteriovenosas, que podem levar ao sangramento intracraniano. Isso precisa ser investigado, especialmente quando o paciente não apresenta fatores de risco cardiovasculares conhecidos”. A profissional de saúde destaca o impacto da poluição ambiental: “Uma publicação recente da revista The Lancet aponta que a exposição à poluição do ar está relacionada ao risco elevado de AVC em todas as faixas etárias”. Arte: Agência Saúde Apesar da gravidade da condição, pacientes jovens costumam ter maior potencial de recuperação, como informa Rebello: “A idade, por si só, é um fator de risco para um pior prognóstico no AVC. Quando excluímos outras variáveis, como histórico familiar e comorbidades, apenas o fato de o paciente ser mais jovem já indica melhor chance de recuperação”. A reabilitação, no entanto, depende da gravidade do caso. “Pacientes que apresentam AVCs mais severos — com perda de movimento, alteração de sensibilidade e fala — são encaminhados para um plano de reabilitação direcionado, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento por equipe de fisiatria. A boa notícia é que, entre os jovens, mesmo nos casos mais complexos, a recuperação tende a ser mais efetiva”, reforça a neurologista. Prevenção é o melhor caminho  [LEIA_TAMBEM]A melhor forma de evitar o AVC — em qualquer faixa etária — é o controle dos fatores de risco cardiovasculares. “É essencial manter a pressão arterial sob controle, tratar o diabetes e o colesterol alto, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regular. Além disso, é importante realizar avaliação médica periódica, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares”, orienta Rebello. A SES-DF reforça a importância do diagnóstico precoce e da procura imediata por atendimento médico ao surgimento dos primeiros sinais de AVC, como formigamento, perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda súbita da visão e dor de cabeça intensa sem causa aparente. Em caso de suspeita de AVC, ligue para o Samu (192) ou vá ao hospital mais próximo. *Com informações da Secretaria de Saúde

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