Educação do DF é premiada em celebração de 21 anos da Adasa
A regulação dos recursos hídricos e o uso consciente da água são aspectos fundamentais de cuidado com o meio ambiente e garantia do acesso à água. Nesse sentido, na última sexta-feira (12), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) premiou a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) na categoria Instituição em evento que celebrou os 21 anos da Adasa e os 20 anos da Associação dos Servidores e Colaboradores da Adasa (Ascadasa). A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente no evento e recebeu o prêmio em nome da Pasta. Na ocasião, aproveitou a oportunidade para exaltar a importância da Adasa na preservação do patrimônio hídrico brasiliense e chamou atenção para o papel da educação na construção de um futuro mais sustentável. Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente e exaltou a importância da Adasa na preservação do patrimônio hídrico brasiliense | Fotos: André Amendoeira/Ascom SEEDF "A Secretaria está muito honrada por este prêmio. Nosso papel é educar as crianças para o uso consciente da água, a preservação e a sustentabilidade. Ao aprenderem sobre esses valores, os estudantes levam esse conhecimento para suas casas, transformam seus lares e tornam-se verdadeiros protetores das águas no Distrito Federal. Esse reconhecimento será estendido a todos os servidores da Secretaria de Educação, que contribuem diariamente para formar cidadãos comprometidos com o futuro", ressaltou a secretária. Com uma parceria consolidada de 15 anos, a SEEDF tem sido coprotagonista no legado do programa Adasa na Escola, iniciativa que já alcançou mais de 770 escolas e 354 mil estudantes, incentivando práticas sustentáveis e a cidadania ambiental. A criação de guias pedagógicos, cursos de capacitação e a articulação com outras iniciativas voltadas à sustentabilidade reforçam seu protagonismo na educação ambiental. Reconhecimento O reconhecimento da Adasa à Secretaria de Educação destaca o papel estratégico das escolas na formação de cidadãos conscientes. Ao promover a consolidação da educação ambiental como eixo principal de uma formação integral dos discentes da rede pública de ensino, o Distrito Federal planta sementes de cuidado que germinarão e protegerão o patrimônio hídrico para as próximas gerações. A cerimônia foi realizada no Clube Naval de Brasília O presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, destacou o protagonismo das crianças na construção de um futuro mais consciente e sustentável. “Quem é o grande transformador da sociedade? A criança. É ela que traz os saberes aprendidos na escola para dentro de casa, conscientizando a família sobre o uso adequado da água” afirmou Raimundo. Estiveram presentes no evento também a vice-governadora do DF, Celina Leão, que na ocasião representou o governador Ibaneis Rocha como governadora em exercício, e recebeu o prêmio personalidade, símbolo do reconhecimento dos esforços do GDF para o bom uso dos recursos hídricos da capital. *Com informações da Secretaria de Educação
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Escola se engaja em ações sustentáveis
A escola recebeu várias melhorias para adequar as atividades à proposta de educação ambiental | Foto: Divulgação/Adasa Os alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 de Ceilândia encontrarão novidades no retorno do calendário presencial. Além de lançar protocolos para evitar contaminações pela Covid-19, a direção da escola implantou melhorias estruturais, durante a quarentena, baseadas no guia Trilhas e Caminhos para a Sustentabilidade Ambiental nas Escolas do Distrito Federal A publicação, criada por meio de um acordo de cooperação entre a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), aborda práticas ambientalmente responsáveis em instituições de ensino, além de métodos para sua aplicação. Entre as iniciativas desenvolvidas no centro de ensino, estão a criação de um espaço de convivência com área verde para favorecer a infiltração da água durante o período chuvoso, reativação da horta comunitária, pintura das salas de aula feita de maneira a aproveitar mais a luz natural, instalação de um lavatório com torneira temporizada na entrada da escola, construção de rampa de acessibilidade e, por fim, pintura da fachada com imagens do Cerrado e mensagem sobre preservação ambiental. Visita orientada Em 2019, a instituição de ensino recebeu a equipe da Adasa para uma visita orientada que resultou em propostas de intervenções visando à promoção do uso racional da água, reúso, gestão de resíduos e otimização do consumo de energia elétrica na unidade. Os apontamentos levantados seguem as orientações sugeridas no guia de sustentabilidade. Segundo o coordenador de programas especiais da Adasa, Miguel Sartori, as propostas levantadas após a visita são adaptadas à realidade de cada comunidade escolar e vão além das intervenções físicas. “Também buscamos orientar a escola com sugestões de atividades ecopedagógicas envolvendo alunos e a comunidade local”, conta. A visita da equipe da Adasa à unidade escolar ocorreu após a participação da professora Jaqueline Martins no curso Gestão Sustentável da Água e dos Resíduos Sólidos, promovido pela Subsecretaria de Formação Continuada de Profissionais de Educação (Eape), em parceria com a agência e outras instituições de cunho ambiental. Conscientização “O curso desperta no professor a consciência da importância das questões da conservação e da preservação ambiental”, explica a professora. “Após a apresentação do módulo da Adasa, procuramos o órgão para nos orientar quanto às práticas sustentáveis que poderíamos adotar e a implantação da temática na escola.” Segundo a diretora do CEF 10, Flávia Hamid, a meta é transformar a escola em uma unidade de referência no desenvolvimento e disseminação de práticas ambientalmente sustentáveis. “Quando cheguei à escola, em 2018, notei que tínhamos muito concreto”, conta. “Aos poucos, começamos a trabalhar na horta voluntária, em ações de reciclagem e em projetos que tirassem os alunos de dentro da sala – como o Conhecendo a Floresta Nacional, quando visitamos uma das nascentes no Descoberto”. Durante o Fórum Mundial da Água, realizado em Brasília em março de 2018, O CEF 10 foi escolhido para representar o DF na Vila Cidadã, com um projeto de captação e armazenamento de água da chuva. “Nessa época começamos a implementar as primeiras melhorias na unidade, como troca das janelas das salas para o aproveitamento da luz natural e instalação de torneiras econômicas nos banheiros”, lembra a diretora. O guia Trilhas para a Sustentabilidade Ambiental nas Escolas do Distrito Federal pode ser acessado na biblioteca virtual localizada na página do projeto Adasa na Escola. A publicação traz ainda indicações de leitura complementar para ser adotada em sala de aula. Outras entidades que participaram da elaboração do Guia Secretarias de Educação (SEE) Secretaria de Meio Ambiente (Sema) Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) Faculdade de Educação-Universidade de Brasília (FE/UnB) Serviço de Limpeza Urbana (SLU) Escola Técnica de Brasília (ETB) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA) Instituto Federal de Brasília (IFB) Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinepe-DF) Movimento Nossa Brasília.
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Crianças da rede pública de ensino ajudam a plantar 1,5 mil mudas no DF
Até 11 de dezembro, 350 estudantes de 13 escolas públicas e privadas do Distrito Federal plantarão pelo menos 1,5 mil mudas de espécies nativas do Cerrado em 15 propriedades rurais às margens da Bacia do Ribeirão Pipiripau. Até 11 de dezembro, estudantes de escolas públicas e privadas do Distrito Federal plantarão pelo menos 1,5 mil mudas de espécies nativas do Cerrado em 15 propriedades rurais às margens da Bacia do Ribeirão Pipiripau. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O coordenador de Programas Especiais da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Miguel Sartori, ressalta que a bacia é responsável por parte do abastecimento de água de Sobradinho e de Planaltina. “Toda a população residente na região é beneficiada com o plantio. No entanto, é preciso saber que o Cerrado é importante para o mundo inteiro”, reforça. A ação faz parte do projeto Produtor de Água Mirim, que leva crianças de escolas públicas e particulares de Brasília para as áreas das bacias hidrográficas. Os alunos são orientados sobre a importância do reflorestamento de árvores nativas do Centro-Oeste para a preservação dos mananciais e a conservação do solo. Na edição de 2018, a ONG Pede Planta forneceu 10 mil mudas de 13 viveiros pedagógicos — as 1,5 mil a serem plantadas até dezembro e 8,5 mil que serão distribuídas para o plantio nas áreas centrais da região. O projeto Produtor de Água Mirim é desenvolvido sempre no início do período chuvoso no DF, favorável para a plantação das mudas. Na primeira edição, em outubro e novembro de 2017, envolveu 240 estudantes na plantação de 1,2 mil mudas de árvores nativas, em 12 propriedades rurais da região. Participam da ação a Adasa, o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que integram o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do programa Produtor de Água do Pipiripau. Alunos visitaram Assentamento Oziel Alves III “O que é uma bacia hidrográfica?”, perguntou Louise Kaiser, assistente técnica da Adasa, para os 15 estudantes que visitaram o Assentamento Oziel Alves III na Bacia do Ribeirão Pipiripau, em 20 de novembro. O questionamento é importante porque o ribeirão abastece a área do Centro de Ensino Fundamental 3 de Sobradinho, escola das crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos foram para o local para plantar cem mudas de aroeira, ipê, mogno, pequizeiro, cajuzinho, angico, buriti, gueroba e jerivá — todas plantas de grande porte típicas do Cerrado. A fazenda visitada é do produtor Robemario Ribeiro de Souza, de 49 anos, que reconhece o valor do auxílio tanto para o trabalho dele como para o meio ambiente. “Antes eu não recebia ajuda nenhuma, agora ainda melhoramos o acesso à água para a vegetação.” Souza produz hortaliças entre linhas de agroflorestas e sabe que as águas da bacia são importantes para o cultivo. “Por causa do desmatamento na região, a água que estava a cerca de 7 metros abaixo da superfície, agora está a 14 metros. A cada ano fica 1 metro mais funda.” Programa Produtor de Água no Pipiripau funciona em sete frentes Coordenado pela Adasa, o Produtor de Água do Pipiripau foi constituído em 3 de fevereiro de 2012 para fazer a manutenção da bacia hidrográfica do Ribeirão Pipiripau. O projeto é dividido em sete Grupos de Trabalho: GT 1 – Conservação do Solo GT 2 – Reflorestamento GT 3 – PSA GT 4 – Canal Santos Dumont GT 5 – Monitoramento GT 6 – Educação Ambiental GT 7 – Comunicação e Marketing Fazem parte do GT 6: Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) Emater-DF DER-DF Rede de Sementes do Cerrado Rede Planta World Wide Fund for Nature (WWF) Edição: Marcela Rocha
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Programa Adasa na Escola contribui com atividades lúdicas no Fórum Mundial da Água
Oficinas, brincadeiras e muito aprendizado serão as contribuições do Programa Adasa na Escola no 8º Fórum Mundial da Água, evento que ocorre em Brasília de 18 a 23 de março. Programa Adasa na Escola oferece a colégios de Brasília palestras sobre o uso racional dos recursos hídricos. Escola Classe 45 de Ceilândia recebeu o projeto no início do mês. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A iniciativa, que oferece palestras em colégios sobre o uso consciente dos recursos hídricos e a destinação correta do lixo, ganhará espaço na Vila Cidadã — com entrada gratuita —, além de ser tema de debates técnicos. A programação aberta ao público incluirá várias atividades lúdicas, que costumam ser reproduzidas nas edições do projeto. “Uma das mais tradicionais é o escovódromo, em que os visitantes poderão simular a escovação dos dentes, para saber quanta água é desperdiçada”, explica a responsável técnica pelo Adasa na Escola, Cássia Van Den Beusch. O estande na Vila Cidadã contará também com amarelinha educativa e um lago para pescaria, onde as pessoas aprenderão sobre a separação de resíduos sólidos. “Uma população educada forma cidadãos educados, que estarão cientes da sua responsabilidade com o meio ambiente”, destaca Cássia. [Olho texto=”Os colégios que desejam receber o Adasa na Escola devem efetuar cadastro e agendamento por e-mail ou por telefone” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Inscritos no fórum poderão, ainda, assistir à exposição técnica do programa. Serão abordados objetivos, desenvolvimento e resultados da iniciativa, em caráter científico. Adasa na Escola já atendeu mais de 150 mil alunos “Nós, alunos da Escola Classe 45, prometemos nos tornar Guardiões da Água contra o mal do desperdício”, repetem em coro os estudantes da unidade de ensino em Ceilândia. Em 2 de março, eles assistiram a uma palestra do Adasa na Escola. Aprenderam sobre como economizar água, evitar a poluição do recurso e diminuir riscos de proliferação do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. [Olho texto='”Gostei de todas as partes, mas principalmente de aprender que não podemos desperdiçar água nem jogar lixo nos mares e rios, ou os peixes vão morrer”‘ assinatura=”Luis Felipe Nascimento, de 8 anos, aluno do terceiro ano da Escola Classe 45″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa é executado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). De 2010 a 2017, foram atendidos 158.541 alunos do ensino fundamental, em 387 colégios públicos e privados. Também foram capacitados 6.517 professores. A iniciativa conta com equipe técnica especializada e muitos recursos didático-pedagógicos, como cartilhas, planos de aula e cadernos de exercícios. A responsável pela apresentação em Ceilândia foi a sanitarista Núbia Maia, de 24 anos. Para animar os pequenos, ela presenteou com chaveiros e chapéus os alunos que responderam a perguntas sobre o conteúdo. “Acredito que as crianças são as sementes que vamos colher daqui a uns anos. É melhor mudar as mentes que ainda estão em formação”, disse. O estudante do terceiro ano Luis Felipe Nascimento, de 8 anos, demonstrou ter prestado atenção e foi premiado na gincana. “Gostei de todas as partes, mas principalmente de aprender que não podemos desperdiçar água nem jogar lixo nos mares e rios, ou os peixes vão morrer.” A coordenadora pedagógica da escola, Leandra Saraiva, acompanhou a palestra e elogiou o projeto. “É sempre bom fazer um trabalho de base a respeito desses assuntos, para evitar problemas no futuro”, comentou. Colégios precisam se cadastrar para receber o programa Adasa na Escola Os colégios que desejam receber o Adasa na Escola devem efetuar cadastro e agendamento por e-mail ou por telefone, disponíveis no site da agência reguladora. A seleção prioriza os locais que ainda não foram contemplados com uma visita. Neste ano, a meta do programa foi ampliada de 20 para 25 mil alunos atendidos por ano. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água De 18 a 23 de março No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial do evento Edição: Marina Mercante
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