Administração de recursos hídricos é tema de ciclo de atividades ambientais no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) abriu, nesta terça-feira (4), as atividades da pré-conferência da 6ª Conferência da Rede Global de Museus da Água (Wamu+NET, sigla em inglês para Global Network of Water Museums). O evento reuniu representantes de 40 países e marcou o início das ações preparatórias para a conferência internacional, que discute a valorização da cultura da água e a promoção da sustentabilidade por meio da arte e da educação. No Cine Brasília, um festival internacional de curtas-metragens sobre a água complementou a programação da pré-conferência | Foto: Divulgação/Adasa A programação incluiu um city tour por Brasília, com visita aos principais pontos turísticos da capital e ao local onde será construído o Memorial Internacional da Água (Mina). À noite, o Cine Brasília recebeu o Festival Internacional de Curtas Vamos Falar Sobre Água, promovido pela Adasa em parceria com a organização Let’s Talk About Water (LTAW), a Unesco/IHP e a própria Wamu+NET. [LEIA_TAMBEM]Durante a mostra, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, falou sobre o papel da arte na conscientização sobre o valor da água, e o diretor-executivo da Wamu+NET, Eriberto Eulisse, ressaltou a relevância do futuro Memorial Internacional da Água para fortalecer a rede e disseminar a cultura hídrica no mundo. Participaram do evento as diretoras da Agência Nacional de Águas (ANA), Larissa Rêgo e Cristiane Battiston; o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes; o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis; o subsecretário da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Renato Santana; e os diretores da Adasa, Vinicius Benevides, Rogério Rosso, Apolinário Rebelo e Félix Palazzo, além de outros representantes da agência. A conferência segue até esta sexta-feira (7), com painéis, mesas-redondas e atividades culturais, consolidando Brasília como referência internacional na promoção da cultura da água. *Com informações da Adasa
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Audiência pública discutirá prestação de serviços de água e esgoto no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) promoverá, no dia 2 de outubro de 2025, a Audiência Pública nº 004/2025, com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais sobre a minuta de Resolução que dispõe sobre os indicadores operacionais da prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal, em adesão à Norma de Referência nº 9/2024, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O evento terá início às 10h, no Auditório Humberto Ludovico, na sede da Adasa (Sain — antiga Estação Rodoferroviária, térreo), e será realizado de forma presencial e virtual, com transmissão simultânea por videoconferência. A reunião será gravada e a gravação ficará disponível posteriormente no site da agência. Interessados poderão enviar contribuições por escrito até o dia 5 de outubro de 2025, pelo e-mail AP-004-2025@adasa.df.gov.br. A minuta de resolução e os documentos que embasam a proposta estarão disponíveis no site oficial da Adasa, na seção “Audiências Públicas 2025”. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3961-4900 ou pelo site www.adasa.df.gov.br. *Com informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa)
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Edital seleciona terras para serem unidades demonstrativas de irrigação
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) lançou, nesta segunda-feira (4), chamamento público para selecionar sete imóveis rurais localizados na Bacia do Alto Rio Descoberto, no Distrito Federal, para firmarem termo de cooperação técnica com a finalidade de ser instalada uma Unidade Demonstrativa de Irrigação (UDI) em cada propriedade escolhida. A iniciativa faz parte das atividades de conservação de água e solo implementadas por meio do programa Produtor de Água, da Agência Nacional de Águas (ANA), executadas por meio de convênio com a Emater-DF. Ao se tornar unidade de referência, as propriedades poderão ter acesso a outras iniciativas do programa Produtor de Água | Foto: Divulgação/Emater As propostas apresentadas pelos produtores devem seguir as exigências do edital de chamamento, disponível no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de segunda-feira (4). O prazo para entrega das propostas vai até 29 de fevereiro de 2024. Elas devem ser entregues pessoalmente, em meio físico, no escritório da Emater mais próximo da propriedade, podendo ser o de Alexandre de Gusmão, Brazlândia ou Ceilândia. As UDIs contarão com a impermeabilização de reservatórios, com a utilização de lona plástica resistente; adoção de práticas para o melhor manejo de irrigação, com a hidrometração da captação e uso de tensímetros de punção digital e de agulha e/ou sensores Irrigas; coleta de água de chuva para aproveitamento, por meio de estrutura específica; placas de identificação do projeto, para a divulgação das práticas, das ações e das instituições presentes no convênio. [Olho texto=”“As propriedades escolhidas deverão disponibilizar o espaço para que a Emater-DF realize cursos, oficinas e dias de campo para mostrar que, com a instalação desses equipamentos e seguindo a orientação dos nossos técnicos, é possível produzir de maneira mais sustentável”” assinatura=”Anne Caroline Lobo Borges, engenheira ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a engenheira ambiental da Emater-DF Anne Caroline Lobo Borges, o objetivo é fazer com que as propriedades sejam modelo de uso racional da água para incentivar a adoção das práticas por outros agricultores. “A UDI é um dos melhores meios para demonstrar que as práticas realizadas são eficazes. É um meio muito utilizado na extensão rural para possibilitar que os produtores rurais construam conhecimentos de forma prática no emprego de novos métodos e técnicas, avaliando, juntamente com o extensionista, os resultados sociais, econômicos e ambientais alcançados. Dessa forma, a unidade se transforma em um disseminador local para que outros produtores aprendam, compreendam e empreguem as técnicas ali disseminadas. Assim, as propriedades escolhidas deverão disponibilizar o espaço para que a Emater-DF realize cursos, oficinas e dias de campo para mostrar que, com a instalação desses equipamentos e seguindo a orientação dos nossos técnicos, é possível produzir de maneira mais sustentável”, explica Anne Caroline. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, ao se tornar unidade de referência, as propriedades poderão ter acesso a outras iniciativas do programa Produtor de Água. Para participar do chamamento, é preciso que os produtores sejam estabelecidos e que ocupem, comprovadamente, imóvel rural localizado na zona rural, integralmente inserido na Bacia do Alto Rio Descoberto, no Distrito Federal; sejam assistidos pela Emater-DF; tenham a olericultura comercial correspondendo a, no mínimo, 50% da produção total do imóvel, comprovado por meio do cadastro do produtor rural na Emater-DF; sejam irrigantes; possuam reservatório de água para irrigação ou construam um reservatório na dimensão de 10 metros por 15 metros. *Com informações da Emater-DF
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Acordo dá continuidade ao Programa Produtor de Água no Pipiripau
Catorze instituições assinaram o novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para continuidade do Programa Produtor de Água no Pipiripau. Implementado em julho de 2012, o projeto orienta, incentiva e apoia os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia, por meio de práticas que favoreçam a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água na época de seca. O coordenador de apoio ao sistema de gerenciamento de recursos hídricos do DF, Wendel Lopes, classifica o novo acordo como um marco. “Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 30 milhões em serviços ambientais na bacia. É um projeto reconhecido nacional e internacionalmente”, comemorou Lopes. Autoridades destacaram a importância desse projeto, que promove o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF | Foto: Divulgação/ Adasa Participaram da assinatura as seguintes instituições: Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Embrapa Cerrados, Instituto Brasília Ambiental, Rede Pede Planta, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF), Programa Brasil da TNC e Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade”” assinatura=”Antonio Gutemberg, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal,” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a assinatura do acordo de cooperação, as autoridades destacaram a importância desse projeto que, além de promover o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF, é um exemplo de trabalho coletivo, transversal, que envolve 14 instituições em torno do bem mais precioso da humanidade: a água. “Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade. Não é fácil fazer um acordo ouvindo a parte jurídica de 14 órgãos e tendo um diálogo fino com a União”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Antonio Gutemberg. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias. “É um grande prazer participar desse projeto, pois isso equivale a criar água. Temos um exemplo notável com o Pipiripau e estamos prontos para repetir isso, com a ajuda de todos os nossos parceiros, na Bacia do Descoberto. Já iniciamos o chamamento público para isso, em áreas desprotegidas”, destacou Toti. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O presidente da Emater, Cleison Medas Duval, explicou o papel desempenhado junto aos produtores, compreendendo os desafios em termos de produção, questões sociais e ambientais. “Trabalhamos em três dimensões essenciais: economia, social e ambiental, considerando também as dificuldades enfrentadas pelas famílias e em colaboração com várias instituições para alcançar nossos objetivos. Sabemos que a pressão urbana é grande, mas devemos cuidar do que temos hoje, e os agricultores são fundamentais nesse processo. Este é um projeto importante, e cada parceiro desempenha um papel crucial na busca por soluções para a escassez de água em nossa região”, reforçou Duval. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, não é possível falar de água sem falar de Cerrado “e a gente está à disposição para qualquer projeto que seja para reflorestamento ou para preservação do Cerrado”. [Olho texto=”“O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos”” assinatura=”Fernando Antonio Rodriguez, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, lembrou que há muita água no DF, mas que é preciso usá-la de maneira eficiente. “O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos. Isso vai muito além do plantio de árvores e reflorestamento. Envolve, principalmente, a conscientização sobre o ciclo hidrológico e a compreensão sobre os processos de captação de água da chuva, tanto no solo quanto nas camadas subterrâneas”, lembrou Rodriguez. Segundo o professor da UnB, Ricardo Gaspar, a cooperação viabiliza a oportunidade de colocar estudantes e profissionais universitários para atuar nesse tipo de projeto. “Nossos estudantes atuam nessas áreas, realizando monitoramento geológico e propondo estratégias para aprimorar a recuperação desses espaços com o objetivo de elevar tanto a qualidade ambiental quanto a qualidade social”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente da ANA, Maurício Abijaodi Lopes Vasconcellos, acredita que o programa produtor de água não promove apenas o aumento quantitativo e qualitativo da água, mas a conscientização sobre a importância desse recurso vital. “Este programa tem um impacto social significativo, reduzindo enchentes e melhorando o saneamento rural. Ao implementá-lo, especialmente nas nascentes, berço das águas do país, enfatizamos a preservação dessas fontes naturais, a restauração das áreas de mata ciliar e a proteção permanente desses ecossistemas vitais. A próxima etapa importante é quantificar esses benefícios para buscar novas parcerias com órgãos governamentais, setor privado e sociedade civil para fortalecer o programa. Este é o momento propício para planejar nosso futuro e definir metas”, enfatizou. Para finalizar o evento, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, lembrou que a participação ativa da população é crucial. “Muitas vezes, a sociedade deseja contribuir, mas precisa ser informada e motivada”, contou. Ribeiro destacou, ainda, a importância da colaboração entre diversos setores. “A água é um recurso valioso, e todos nós desempenhamos um papel importante na sua valorização. Quero parabenizar não apenas os envolvidos nesse trabalho, mas também a sociedade por sua disposição em ajudar a melhorar o aproveitamento desse recurso tão precioso. É um privilégio estar ao lado de parceiros e colegas que compartilham da mesma visão”, concluiu. *Com informações da Adasa
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