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AgroBrasília 2025

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I Encontro da Cafeicultura celebra crescimento do setor e homenageia pioneiros na AgroBrasília

Mais de 70 produtores, técnicos, estudantes, pesquisadores e autoridades participaram neste sábado (24) do I Encontro da Cafeicultura do Distrito Federal e RIDE, realizado durante a AgroBrasília 2025, no auditório Buriti, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, PAD-DF. O evento, promovido pela Emater-DF em parceria com a Associação de Empreendedores de Café do Lago Oeste (Elo Rural) e com apoio da AgroBrasília, celebrou o crescimento da cafeicultura na região, apresentou novas perspectivas para o setor e homenageou produtores pioneiros. Em 2024, a cafeicultura movimentou quase R$ 23 milhões no DF, com 138 produtores cultivando cerca de 470 hectares e uma produção anual superior a 900 toneladas. Em 2024, a cafeicultura movimentou quase R$ 23 milhões no DF | Foto: Divulgação/Emater-DF Na abertura do evento, o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou que o café trilha o mesmo caminho de sucesso de outras culturas já consolidadas na região. “O Distrito Federal tem se destacado com produtos de qualidade e alto valor agregado. Queremos que o café siga esse mesmo caminho, focando na produção de cafés especiais e valorizando quem produz”, afirmou. “O café pode se tornar mais uma marca forte do DF, levando qualidade e orgulho para quem planta e para quem consome.” O secretário-executivo da Secretaria de Agricultura (Seagri), Pedro Paulo, falou sobre a criação da Câmara Setorial dos Produtores de Café do DF, iniciativa que visa organizar o setor, articular políticas públicas e ampliar mercados. “Aqueles que se arriscaram estão hoje colhendo bons frutos: produzindo e exportando café de excelente qualidade. O café é uma cultura estratégica: fácil de plantar, viável em pequenas áreas e com grande potencial para transformar a vida das famílias. Com apoio da senadora Damares, conseguimos recursos para mapear a realidade da cafeicultura no DF e RIDE, capacitar técnicos e produtores e implantar unidades com os melhores materiais genéticos. Nosso objetivo é levar tecnologia de ponta ao produtor e caminhar juntos — pesquisa, técnicos e agricultores — para o sucesso da cafeicultura no Brasil Central”, destacou Antônio Fernando Guerra, da Embrapa Café. A presidente da Elo Rural, Lívia Tèobalddo, falou sobre o avanço da associação. “A Elo nasceu de um atrevimento que está dando certo. Começamos com dez associados e hoje somos 39. Estamos expandindo do Lago Oeste para todo o DF, RIDE e até outros estados como Minas Gerais e Tocantins. Muitos que moram aqui e produzem fora querem ajudar o DF a se destacar na cafeicultura mundial”, afirmou. Durante o I Encontro de Cafeicultura do Distrito Federal, produtores que são referência no desenvolvimento da cafeicultura local foram homenageados: Márcio Jório (in memoriam), pioneiro no cultivo orgânico e artesanal com o Café Serrazul, no Lago Oeste; Carlos Coutinho, do Café Minelis, cuja trajetória familiar levou o sabor do Cerrado para diversos países; Cristiane Zancanaro Simões, que, à frente da Famiglia Zancanaro, consolidou a tradição e a excelência no Cerrado Goiano; Leomar e Núcia Cenci, do Café Grão Nativo, exemplo de inovação e qualidade no DF; e Pedro Jardim, do Jardins Café, referência na produção de café orgânico e no fortalecimento da cadeia produtiva local. O técnico da Emater-DF, Bruno Caetano, destacou o papel fundamental da extensão rural. “Estamos ajudando os produtores a melhorar a qualidade do café, aumentar a produção e garantir mais renda, sempre com respeito ao meio ambiente e às características da nossa região”, frisou. Na programação técnica, o especialista Abraão Carlos Verdin, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), apresentou palestra sobre poda programada, reforçando que o sucesso da produção depende de muitos fatores. “Se você não preparar bem o solo, não escolher a variedade certa, não nutrir e não realizar o manejo fitossanitário adequado, não terá café de qualidade. O sucesso é como uma pizza: cada pedaço é essencial — espaçamento, variedade, nutrição, poda… Tudo influencia o resultado”, explicou. O engenheiro agrônomo e consultor Maycon Klinton, de Unaí (MG), valorizou a iniciativa. “Esse primeiro encontro foi fundamental para valorizar o setor — produtores, indústria, consumidores e órgãos públicos. Toda essa cadeia tem feito um trabalho espetacular, que agora começa a ser mais divulgado, mostrando que nossa região produz cafés de excelência”, destacou. Segundo ele, o evento também revelou o potencial de crescimento do setor, com foco na qualidade e na sustentabilidade. “Que venha o próximo, acredito que será ainda maior. Quem sabe possamos programar dois dias focados no café na próxima AgroBrasília, com experimentos conduzidos no próprio campo experimental da CoopADF”, completou. Para a extensionista rural Adriana Nascimento, uma das organizadoras pela Emater-DF, o I Encontro da Cafeicultura superou todas as expectativas. “O objetivo foi cumprido: agregar os elos da cadeia produtiva do café — não só produtores, mas também pesquisadores, professores e nós, profissionais da extensão rural. Foi um evento importante, um marco para impulsionar ainda mais a cafeicultura no DF”, avaliou. Adriana ainda destacou: “É difícil reunir tantas pessoas com os mesmos objetivos de troca de conhecimento e experiências. A cadeia ainda está em desenvolvimento, mas já demonstra enorme potencial. Estou muito feliz com o evento e com o papel pioneiro da Emater-DF na discussão e fortalecimento da cafeicultura”, finalizou. *Com informações da Emater-DF

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GDF anuncia ações de preservação das áreas verdes nas propriedades rurais e criação do Passaporte Equestre 

O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta sexta-feira (23), durante a AgroBrasília, medidas de preservação do meio ambiente e de estímulo ao setor agropecuário. Entre as ações estão a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica para fortalecer a recuperação de áreas de preservação permanente e de reservas legais, além do lançamento do Passaporte Equestre, ferramenta digital para controle sanitário de equinos e muares. “Brasília hoje se destaca no cenário nacional pela produtividade das suas terras”, ressaltou o governador Ibaneis Rocha | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília As iniciativas têm o objetivo de promover a recuperação ambiental, desburocratizar a movimentação de animais e integrar as unidades da Federação em prol do desenvolvimento rural sustentável.  “Desde que nós assumimos o governo em 2019, estamos incentivando muito o setor agrícola aqui no Distrito Federal, dando melhores condições para todos os agricultores e todos os pecuaristas da nossa essa região, porque, além de gerar emprego, [as atividades] geram qualidade de vida; e, sem dúvida nenhuma, o DF é um dos grandes produtores do Brasil hoje”, declarou o governador. “Brasília hoje se destaca no cenário nacional pela produtividade das suas terras. Diversas cadeias já surgiram ao longo desse período. Então, com isso, a gente vem desenvolvendo cada vez mais todas as áreas do agro no Distrito Federal.” Recuperação ambiental O Acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto Brasília Ambiental e a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) tem a meta de fortalecer os programas Regularização Ambiental (PRA) e Reflorestar, com a recuperação de aproximadamente 38 mil hectares de áreas de preservação permanente (APPs) e reservas legais (RLs) em propriedades rurais do Distrito Federal, conforme dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Hoje o Brasília Ambiental se faz, na prática, parceiro dos produtores rurais”, definiu o presidente da autarquia, Rôney Nemer. “É preciso se aproximar do campo, porque o campo vive sem a cidade, mas a cidade não vive sem o campo. Com esse acordo de cooperação técnica, vamos resgatar toda essa área de preservação que estiver degradada. Vamos plantar em torno de 130 mil mudas de árvore do Cerrado.” O acordo prevê a produção de até 130 mil mudas de espécies nativas do Cerrado, além da coleta de sementes, capacitação de técnicos e agricultores, elaboração de materiais educativos e oferta de assistência técnica direta às propriedades. Com duração de 51 meses, a parceria vai beneficiar inicialmente 100 propriedades, com prioridade para agricultores familiares já participantes do Reflorestar e com CAR ativo, principalmente nas regiões do Gama, Santa Maria, São Sebastião, Brazlândia e Sobradinho. A execução será compartilhada entre os dois órgãos, com uso conjunto de recursos humanos e técnicos. Além disso, uma organização da sociedade civil (OSC) será contratada pelo Brasília Ambiental para atuar diretamente no plantio, manutenção e monitoramento das mudas, seguindo os critérios do Protocolo de Recomposição da Vegetação Nativa do DF. A iniciativa tem como objetivo integrar políticas públicas de meio ambiente e agricultura, promover uma produção rural mais sustentável, valorizar o bioma Cerrado e impulsionar a economia verde, com impacto direto na melhoria da qualidade de vida no campo. Passaporte Equestre Rafael Bueno, secretário de Agricultura: “Nós estamos eliminando a burocracia de carregar papel quando se movimentam equinos e muares pelo Distrito Federal” Iniciativa pioneira, o Passaporte Equestre é uma nova forma de documentação zoossanitária dos equídeos criada pela Seagri-DF. Trata-se de uma ferramenta digital onde os equinos e muares da região serão registrados para facilitar o transporte em todo o DF para eventos, exposições, competições e comércio. A modernização facilitará o rastreamento, a certificação de saúde e o controle sanitário do trânsito dos animais, tudo isso com acesso por meio de um QR Code. [LEIA_TAMBEM]“Nós estamos eliminando a burocracia de carregar papel quando se movimentam equinos e muares pelo Distrito Federal”, pontuou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. “É uma cadeia movimentada e muito importante, dada a importância do cavalo no Distrito Federal como o animal de esporte e lazer.” Atualmente, o Distrito Federal possui cerca de 19 mil equídeos, entre cavalos, éguas, burros e mulas. Desse total, aproximadamente 3,5 mil animais são considerados de alto rendimento e participam frequentemente de eventos como cavalgadas, provas esportivas, exposições e outras atividades ligadas ao turismo, lazer, trabalho e cultura. Goiás Além disso, o passaporte já visa à integração com os sistemas do estado de Goiás. O DF assinou um protocolo de intenções para que o passaporte tenha validade nas duas unidades da Federação. Após a assinatura, serão iniciados estudos técnicos e jurídicos para garantir a viabilidade da medida e promover as alterações na legislação vigente. “Sabemos também que há muita movimentação de animais entre o Distrito Federal e Goiás”, lembrou Rafael Bueno. “Com a assinatura do protocolo de intenção, vamos estar integrando os sistemas. Então o criador do Distrito Federal, com poucos cliques, vai conseguir levar o seu animal para uma competição em Goiás, e nós vamos poder também receber esses animais aqui. Isso gera turismo, emprego e renda.”

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Governo do DF institui temporada oficial da colheita de soja

Governo do Distrito Federal · GOVERNO DO DF INSTITUI TEMPORADA OFICIAL DA COLHEITA DE SOJA A partir de agora, a temporada de colheita da soja no Distrito Federal conta com um período específico. Nesta sexta-feira (23), na AgroBrasília 2025, o governador Ibaneis Rocha assinou um decreto que institui a temporada do recolhimento do grão entre a segunda quinzena de janeiro e a primeira de fevereiro. A cada ano, a data será indicada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF).  Durante a cerimônia de assinatura do decreto, o governador Ibaneis Rocha comemorou:  “O que nos orgulha ainda mais é saber que aqui estamos avançando em todas as áreas, desde o pequeno agricultor” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “O que nos orgulha ainda mais é saber que aqui estamos avançando em todas as áreas, desde o pequeno agricultor, que nós estamos financiando, até os grandes produtores rurais com a produção de soja do Distrito Federal, que tem crescido muito”, destacou o chefe do Executivo. A soja se destaca como o principal produto agrícola desenvolvido no DF  O cultivo da leguminosa é reconhecido como a principal atividade agrícola da capital. Só na safra de 2024/2025 foram produzidas mais de 320 mil toneladas, segundo a Emater-DF. A instituição do dia do recolhimento da soja visa a aumentar e reconhecer o trabalho dos mais de 1,3 mil produtores rurais, bem como estreitar a comunicação entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e as entidades representativas do setor agrícola.  “A instituição da temporada oficial da colheita de soja é mais uma medida para apoiar os produtores rurais do DF, que desempenham papel cada vez mais relevante nos mercados nacional e internacional. O decreto assinado pelo governador Ibaneis reforça o compromisso da nossa gestão com fortalecimento constante da produção rural da nossa cidade”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, classificou o decreto como um marco para o setor agrícola do DF: “Estamos reconhecendo o produtor como a grande estrela da agropecuária do Distrito Federal. Simboliza o reconhecimento da principal atividade agrícola do DF, que é a soja, e do esforço dos produtores”.  Produção no DF O Distrito Federal conta com uma área de mais de 83 mil hectares de plantação de soja. A produção atende tanto a capital quanto outros estados brasileiros, bem como o exterior. Segundo o secretário de Agricultura, o DF já exporta o item para o Paquistão. Segundo dados da Emater-DF, a safra de 2024/2025 tem uma área plantada superior a 72.322,95 hectares, totalizando mais de 320 mil toneladas, metade dessa quantidade destinada ao mercado de grãos comerciais. Incentivo Em fevereiro deste ano, o governador Ibaneis Rocha esteve com os produtores de soja para acompanhar o início da colheita na Fazenda Coperbrás, em Planaltina. Na oportunidade, ele anunciou a reforma das estradas que ligam às produções rurais da região para evitar as perdas dos produtos durante o transporte.    

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Produtores do DF conhecem modelo de propriedade leiteira sustentável durante AgroBrasília 2025

Governo do Distrito Federal · PRODUTORES DO DF CONHECEM MODELO DE PROPRIEDADE LEITEIRA SUSTENTÁVEL DURANTE AGROBRASÍLIA 2025 Como parte da programação da AgroBrasília 2025, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta sexta-feira (23), uma visita guiada com produtores de leite e queijo que integram a Rota do Queijo Artesanal do DF. Focada em práticas sustentáveis e eficientes na pecuária leiteira, a ação foi conduzida pela Emater-DF com o objetivo de apresentar as principais características de uma propriedade leiteira ambientalmente responsável. Durante a visita técnica à AgroBrasília 2025, os queijos produzidos no DF foram o grande destaque | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília  Segundo o governador Ibaneis Rocha, a AgroBrasília tem se consolidado como vitrine para a produção agrícola do DF. “Diversas cadeias produtivas vêm se destacando ao longo dos anos”, apontou. “Temos a cadeia do vinho, que já alcança reconhecimento internacional, e agora estamos incentivando com força a cadeia do queijo, além de várias frutas que estão sendo introduzidas com sucesso na região”.  Cleison Duval, presidente da Emater-DF: “Estamos trabalhando com a missão de transformar o Distrito Federal em um grande polo da agroindústria e da agropecuária do país” O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou que a produção de queijos no Distrito Federal está em plena expansão e disse que a empresa garante assistência técnica completa aos produtores rurais, acompanhando todas as etapas do processo produtivo. “No espaço da bovinocultura, mostramos a alimentação adequada que os animais devem receber, com as melhores variedades de capim e as práticas corretas de manejo alimentar —  para búfalas, cabras ou vacas. Acompanhamos a produção do leite desde o início, inclusive, do melhoramento genético das raças, até o incentivo à fabricação de queijos”. Na avaliação de Duval, o investimento nesse setor representa turismo, geração de renda e emprego para o DF: “Estamos trabalhando com a missão de transformar o Distrito Federal em um grande polo da agroindústria e da agropecuária do país. É uma atividade produtiva ambientalmente sustentável, correta e dentro da legislação”. Ele lembrou que a Emater-DF atua em três frentes: econômica, social e ambiental. Participaram da visita técnica oito produtores de laticínios e criadores de cabras e ovelhas, representando Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. Assistência para os queijeiros A produtora de queijo artesanal Giovana Navarro também aposta no potencial do DF: “Muita gente vai se surpreender com a qualidade dos queijos produzidos aqui” Incentivo e apoio são as principais características que a produtora de queijo artesanal Giovana Navarro, 69 anos, observa em relação à parceria com a Emater. “Contamos com técnicos em diversas áreas — todos muito competentes e solícitos”, relata. “Sempre que precisamos, eles estão presentes. Essa parceria tem sido fundamental para o nosso sucesso”.  A produtora também integra o grupo de trabalho criado em janeiro deste ano por diferentes órgãos e secretarias do GDF para fomentar o setor queijeiro na região. Defensora da criação do circuito do queijo, ela vê potencial da capital federal para se destacar nacional e internacionalmente: “Acredito que esse setor ainda vai florescer mais. Brasília pode entrar no mapa dos roteiros gastronômicos, e muita gente vai se surpreender com a qualidade dos queijos produzidos aqui”. Maurício Bittencourt tem assistência da Emater-DF na produção de queijos: “São parceiros essenciais para quem, como nós, busca inovar sem perder as raízes” Vindo de uma família tradicional na produção de leite, com raízes no estado do Rio de Janeiro e descendência suíça, o produtor de queijo artesanal Mauricio Bittencourt, 66, hoje comanda, com a esposa Rosylana, uma pequena propriedade de dois hectares em Luziânia, com o apoio da Emater-DF. “É um verdadeiro vestibular da produção, e a Emater tem sido fundamental nesse processo”, pontuou. “Eles nos ajudaram desde o financiamento até a otimização da produção. São parceiros essenciais para quem, como nós, busca inovar sem perder as raízes”. De acordo com Bittencourt, a especialização foi essencial para alavancar a produção: “Começamos a buscar formas de agregar valor ao nosso produto. Em 2016, fizemos diversos cursos, inclusive no Rio de Janeiro, e iniciamos a produção de queijos finos — parmesão, camembert, brie… queijos diferenciados, que hoje são o nosso carro-chefe”. Um outro diferencial  surgiu ainda em 2003, contou: “Nosso filho mais novo desenvolveu uma intolerância severa à proteína do leite, e, a partir daí, passamos a selecionar todo o rebanho para produzir exclusivamente leite A2A2, que é mais digestível. Hoje, somos um dos poucos produtores no Brasil a fabricar queijos com esse tipo de leite”.    

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Espaço AiTec aproxima público da AgroBrasília 2025 e o setor produtivo

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) levou, nessa terça-feira (20), o espaço de inovação AiTec à AgroBrasília 2025, com uma programação voltada ao fortalecimento de startups e à aproximação do público com o setor produtivo, governo e pesquisadores do Agro. O espaço tem fomento da fundação por meio do edital Movimenta 2025, voltado ao apoio a eventos científicos, tecnológicos e de inovação que contribuam para o desenvolvimento regional. A superintendente Científica, Tecnológica e de Inovação da FAPDF, Renata Vianna, visitou estandes de startups e conheceu soluções tecnológicas em áreas como biotecnologia, sensoriamento remoto e agricultura de precisão.  Renata Vianna visitou estandes de startups e conheceu soluções tecnológicas em áreas como biotecnologia, sensoriamento remoto e agricultura de precisão | Foto: Divulgação/FAPDF [LEIA_TAMBEM] Diálogo, visibilidade e acolhimento institucional Além da programação técnica-científica, a fundação disponibilizou um espaço exclusivo para acolhimento e conexão com o público. O lounge FAPDF foi equipado com pufes, sofás, mesa e cadeiras para reuniões, além de torre para recarga de celulares. “A importância da presença da FAPDF na AgroBrasília está diretamente ligada à nossa missão: promover o desenvolvimento do ambiente de pesquisa, tecnologia e inovação no Distrito Federal”, destacou Renata Vianna. “Estamos aqui para reforçar esse compromisso, trazendo iniciativas técnicas e científicas que contribuem para o avanço do setor produtivo Agro”, completou a superintendente. Renata também destacou a continuidade do apoio da FAPDF à AgroBrasília, explicando que o evento foi submetido ao edital como em anos anteriores. Segundo ela, há uma distinção importante entre patrocínio institucional e o fomento direcionado à atividade-fim da fundação. “Temos dois tipos de apoio: o de patrocínio e o de fomento à pesquisa, tecnologia e inovação.”  *Com informações da FAPDF

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Estande na AgroBrasília 2025 incentiva participação feminina no agronegócio

Governo do Distrito Federal · ESTANDE NA AGROBRASÍLIA 2025 INCENTIVA PARTICIPAÇÃO FEMININA NO AGRONEGÓCIO Com o tema Agro, oportunidade para todos, a Secretaria da Mulher (SMDF) está presente na AgroBrasília 2025, uma das maiores feiras de agronegócio do Brasil. A partir desta terça-feira (20), até sábado (24), o Espaço Mulher da SMDF, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), vai oferecer aos participantes do evento informações sobre a rede de acolhimento às mulheres em vulnerabilidade e exposição de artesanato de produtoras rurais do DF. Também serão realizadas conversas ー na quarta (21) e sexta-feiras (23) ー  sobre temas como direitos das mulheres, prevenção à violência de gênero e promoção da saúde feminina, além de distribuição de materiais informativos da secretaria. As mulheres que desejarem poderão receber atendimento psicossocial na Unidade Móvel da SMDF, estacionada ao lado do estande. O Espaço Mulher garantirá voz à produtora rural, para que ela tenha acesso à construção de políticas públicas | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher Para a vice-governadora, Celina Leão, a participação da Secretaria da Mulher no AgroBrasília reforça o compromisso do GDF com as mulheres que vivem e trabalham no meio rural. “É fundamental garantir que essas mulheres tenham voz ativa na construção de políticas públicas que promovam sua saúde, seus direitos e sua autonomia econômica. Temos trabalhado com seriedade e dedicação para ampliar os espaços de diálogo e assegurar que as ações cheguem até quem mais precisa — inclusive nas áreas rurais, onde o protagonismo feminino cresce a cada dia, “afirma. As sete expositoras presentes foram selecionadas por meio do cadastro de mulheres do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado. Produtos como mel, sabonetes, arranjos de plantas do cerrado, biojoias, enfeites, panos de prato e papéis artesanais, entre outros, serão oferecidos ao público das 9h às 18h todos os dias da feira. Sete expositoras foram selecionadas por meio do cadastro de mulheres do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado [LEIA_TAMBEM]“A independência econômica das mulheres rurais é um pilar essencial para romper ciclos de violência e garantir uma vida com mais dignidade e autonomia. Quando investimos na capacitação e na valorização do trabalho dessas mulheres, fortalecemos não apenas suas trajetórias individuais, mas toda a economia local e comunitária,” destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a Feira AgroBrasília 2025 tem entrada gratuita, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (BR-251, Km 5 - PAD-DF) *Com informações da Secretaria da Mulher

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AgroBrasília 2025 aposta em tecnologia para alavancar pequenos e grandes produtores

Governo do Distrito Federal · AGROBRASÍLIA 2025 APOSTA EM TECNOLOGIA PARA ALAVANCAR PEQUENOS E GRANDES PRODUTORES Entre os dias 20 e 24 deste mês, será realizada a 16ª edição da AgroBrasília, principal feira de agronegócio do Planalto Central. O evento, com o tema Agro para Todos, impulsiona o mercado rural e se consolidou como um espaço estratégico para a apresentação de produtos agropecuários, além de inovações e tecnologias voltadas a empreendedores do setor de diferentes tamanhos e áreas de atuação. Promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a feira também se destaca como palco de discussões, palestras e capacitações que abordam temas diversos do universo agro. O Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, a montagem dos estandes já começou, e logo chegarão as grandes máquinas que compõem a troca de tecnologias e informações que caracterizam o evento, que conta com o apoio da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e a Central de Abastecimento (Ceasa-DF). A 16ª edição da AgroBrasília visa impulsionar o mercado rural | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Novidades Devido ao sucesso de público no Pavilhão de Tecnologia e Inovação, a edição de 2025 da AgroBrasília se expandiu e criou o Ambiente de Inovação e Tecnologia (Aitec). O local terá uma extensão de 1,2 mil m² e abrigará a Vila Startups (ligada à área de tecnologia), arenas para drones, palestras, debates e uma programação propícia para assuntos como questões globais, como o aumento da demanda por alimentos e as mudanças climáticas.   De acordo com o presidente da AgroBrasília e da Coopa-DF, José Guilherme Brenner, a expectativa desta edição é que a quantidade de visitantes ultrapasse a do último ano, que totalizou um público de 170 mil pessoas durante os cinco dias de feira. O gestor afirma que há um crescimento no número de visitantes ao longo dos anos e que em 2025 a feira bate o recorde no número de expositores, já estimado em torno de 600. “A ideia é que o produtor venha aqui, conheça as soluções que as indústrias e empresas de tecnologia desenvolveram e, por meio desse conhecimento, possa escolher o que é melhor para o negócio dele e fazer, às vezes, uma aquisição ou adotar uma nova tecnologia. A longo prazo, a AgroBrasília representa sempre um ganho tecnológico para o produtor que vai se refletir num ganho de produtividade e de sustentabilidade”, destaca Brenner. Agro para todos Na AgroBrasília, os produtores rurais têm oportunidade de realizar negócios e entrar em contato com as novidades em maquinários, implementos agrícolas, insumos, sustentabilidade, genética animal e vegetal, pesquisas e biotecnologias. Uma área permanente para o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é mantida na feira, com espaços dedicados também à agricultura familiar, onde são apresentadas tecnologias e pesquisas próprias para o setor. Guilherme Brenner: "A ideia é que o produtor venha aqui, conheça as soluções que as indústrias e empresas de tecnologia desenvolveram e, por meio desse conhecimento, possa escolher o que é melhor para o negócio dele" Junto aos pequenos produtores rurais, a Emater-DF dedica um espaço de 20.700 m² à agricultura familiar, um ambiente composto de dez circuitos com tecnologias adaptadas à questões como a agroindustrialização, cultivo de hortaliças, floricultura, mecanização e automatização da irrigação, bovinocultura, piscicultura, bioinsumos, panificados, embutidos, tratamento de solo e artesanato, além de organizações sociais e programas como o Empreender e Inovar. Novidades como o lançamento rota do queijo artesanal no Distrito Federal e do registro provisório do queijo artesanal - uma conquista para os produtores de leite que pedem o registro há mais de 30 anos - também serão lançadas na AgroBrasília 2025. Ricardo Luz é coordenador do espaço dedicado à agricultura familiar O extensionista da Emater-DF Ricardo Luz, coordenador do espaço destinado à agricultura familiar na AgroBrasília, acentua que o tema é inclusivo, contemplando o grande, médio e pequeno produtor. “A hortaliça do dia a dia que consumimos vem da agricultura familiar, são os pequenos que estão produzindo,[assim como] aquele cheiro-verde que você come, aquele tomate gostoso, aquela alfacezinha. A agricultura familiar tem uma força dentro do mercado muito grande, não só com o atendimento técnico, mas a organização, gestão, condução e a comercialização desses produtos. Eles movimentam bastante a economia”. Com uma média de participação em torno de 3,5 mil agricultores familiares por ano desde 2008, a Emater-DF disponibilizará transporte e alimentação para mais de 1.500 pequenos produtores para comparecerem. Entre eles está a produtora rural Lucimar Ferreira dos Santos, que tem uma propriedade no Assentamento Patrícia Aparecida, no Paranoá. Lucimar Ferreira dos Santos produz frutas, legumes e passou a se dedicar, recentemente, ao mel, com o apoio técnico da Emater-DF [LEIA_TAMBEM]Agricultora familiar com uma horta que cultiva um pouquinho de tudo ー de quiabo a maracujá ー, ela iniciou recentemente a produção de mel com colmeias instaladas com apoio técnico da Emater-DF. Lucimar destaca a diferença que o acompanhamento da empresa pública faz na sua produção e descreve feiras, como a AgroBrasília, como importantes oportunidades de crescimento.  “Estou aqui hoje, mas eu comecei sem saber muita coisa. Eu levo alimento para a mesa das pessoas, e isso é minha renda hoje. É muito importante para nós produtores rurais pequenos, porque é uma oportunidade maravilhosa. Vai impactar bastante, me ajudando com a tecnologia. É uma porta aberta, estou muito feliz de estar fazendo parte do AgroBrasília.” Acompanhando a família de Lucimar e outros pequenos produtores rurais há anos, a extensionista da Emater-DF Yokowama Odaguiri Cabral reforça a atenção direcionada à agricultura familiar e a importância da participação em grandes eventos como a AgroBrasília: “Além das capacitações, a Emater abre vários espaços em feiras como na AgroBrasília, para que eles possam comercializar os produtos de alguma forma. Lá abre-se a visão, eles conhecem várias técnicas novas e começam a empreender dentro da propriedade, gerando renda”.

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