Polícia Penal tem novo padrão para manuseio de armas de fogo
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (29) a portaria que regulamenta padrões para aferição de capacidade técnica de policiais penais para o manuseio de arma de fogo. O agente deverá comprovar conhecimentos básicos dos componentes das armas de fogo empregadas em serviço e de habilidades de operação, além das normas de segurança inerentes ao porte de arma. O porte de arma do policial penal é condicionado à aprovação em concurso público específico da carreira de Polícia Penal do DF, ao curso de formação da entidade, à comprovação de aptidão psicológica e à aprovação em teste prático específico para o manuseio de arma de fogo. O agente deverá comprovar conhecimentos básicos dos componentes das armas de fogo empregadas em serviço e de habilidades de operação, além das normas de segurança inerentes ao porte de arma | Foto: Divulgação/Seape A portaria ainda estabelece que “a Academia de Polícia Penal do Distrito Federal deverá elaborar o plano instrucional contendo conteúdo programático e critérios de aferição em armamento e tiro dos policiais penais do Distrito Federal” e que esse plano deverá ser revisto semestralmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os policiais nomeados no final do ano passado já estão passando por curso de formação de armamento e tiro no formato em que a portaria regulamenta. *Com informações da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF)
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Mais segurança nas ruas e estradas do DF
Os números referentes às apreensões de maconha e cocaína entre janeiro e junho de 2020 representam mais de 50% da quantidade referente ao primeiro semestre de 2019. Foto: Divulgação | SSP-DF (Matéria atualizada às 14h26) Nem mesmo a pandemia diminuiu a intensidade do trabalho da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) em cuidar da segurança da população. As operações realizadas pela corporação em vias urbanas e rodovias já geraram bons resultados: no primeiro semestre de 2020, a PMDF apreendeu mais armas de fogo, crack, LSD e comprimidos de ecstasy e Flunitrazepam (no popular, o “Boa Noite, Cinderela”) do que no mesmo período do ano passado. (Confira mais detalhes no quadro abaixo.) Além disso, os números referentes às apreensões de maconha e cocaína e às operações com testes de alcoolemia (bafômetro) entre janeiro e junho de 2020 já representam mais de 50% da quantidade referente ao primeiro semestre do ano passado. As boas estatísticas corroboram as novas estratégias que a polícia tem utilizado em seu planejamento e nas parcerias com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e com a população do DF. “A Polícia Militar está cada vez mais técnica. Temos utilizado muita tecnologia, tanto gratuita como câmeras de videomonitoramento. Tudo é mapeado e estudado. Com isso, o trabalho fica mais efetivo, conseguimos aumentar a amplitude do policiamento e isso facilita a nossa atuação”, afirma o porta-voz da PMDF, major Michello Bueno. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Junto com a tecnologia, outra aliada da corporação no planejamento do policiamento ostensivo nas ruas do DF é a inteligência. As manchas criminais, elaboradas pela SSP a partir das ocorrências policiais registradas, apontam o dia, a hora e os locais em que cada crime é mais recorrente. Com essas informações, a PMDF planeja suas operações, e a corporação ressalta a importância de as vítimas sempre registrarem as ocorrências. A comunicação entre a PM e a população também é muito importante para o trabalho de policiamento no DF, como explica o Major Michello: “Além de fazer o registro da ocorrência, a população também tem realizado um trabalho importante com a polícia, levantando situações suspeitas e denunciando antes que os crimes ocorram”. Segurança nas rodovias Além das operações em vias urbanas, as intervenções nas estradas também são um dos focos do trabalho da PMDF. O Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRV) da corporação, por meio das equipes do grupamento Tático Operacional Rodoviário (TOR), atua nos limites do DF coibindo a tramitação de drogas, armas, contrabando e veículos roubados ou furtados. A apreensão de armas é um dos focos das operações nas rodovias e, no primeiro semestre deste ano, o BPRV confiscou a 100ª arma mais cedo do que nos últimos três anos. “Não estamos felizes apenas com as apreensões, mas sim por termos tirado esses armamentos das ruas” ressalta o comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF, Coronel Edvã Sousa. Outra missão importante executada pela polícia nas rodovias são as operações de alcoolemia, nas quais são flagrados motoristas dirigindo embriagados. “Da mesma forma que falamos da arma, um carro sendo dirigido por uma pessoa alcoolizada também se transforma em uma arma, e é nossa missão salvar vidas”, explica o coronel. * * Com informações da PMDF
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Venda direta de arma para policial aposentado é regulamentada
A edição do Diário Oficial desta segunda-feira (27) publicou a regulamentação da venda direta de armas de fogo pertencentes à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape) aos integrantes das referidas corporações, em casos de aposentadorias ou inatividade. A partir da regulamentação interna de cada força de segurança e sistema prisional, o servidor poderá adquirir a arma que trabalha, desde que tenha o porte e cumpra outros requisitos. O decreto publicado regulamenta a Lei 6.381/2019 e atende a uma demanda das corporações. “Este é um interesse de muitos que trabalham por tantos anos na atividade policial”, explicou o Secretário de Segurança Pública, o delegado Anderson Torres. “Após a dedicação de sua vida ao bem comum da sociedade, é justo que possam ter esse direito. É importante lembrar que os equipamentos poderão ser utilizados apenas por quem adquirir o equipamento e não poderão ser revendidos a terceiros.” O integrante do órgão de segurança pública que adquirir a arma de fogo não poderá transmitir a posse nem a propriedade da arma, incluindo suas partes e peças. Exceto para outro servidor aposentado ou transferido para a inatividade da mesma corporação – e que satisfaça os requisitos previstos do decreto. “Os principais requisitos, além de ser integrante das forças de Segurança Pública, é que a arma tenha pelo menos cinco anos de uso e que esteja há pelo menos um com o interessado em adquirir o equipamento, quando se der sua aposentadoria”, explicou o Chefe de Gabinete da SSP/DF, o delegado Thiago Costa. Em caso de falecimento ou desinteresse pelo bem, a arma deverá ser devolvida à corporação. A apreciação e depreciação serão definidas por estas próprias força. Para o Diretor-Geral da PCDF, delegado Robson Cândido, a medida representa a segurança para o policial que se aposenta. “Internamente, já adotei todas as medidas para regulamentação e aplicação imediata para os policiais civis”. O comandante-geral da PMDF, coronel Julian pontes, reconhece a importância da medida. “A venda direta do armamento ao policial que vai se aposentar reflete valorização e preocupação com o profissional. É uma medida muito bem-vinda e acertada”. * Com informações da SSP/DF
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