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Intercâmbio técnico reúne unidades de operações com cães das polícias militares do Distrito Federal e de Goiás

Na manhã dessa quinta-feira (20), o Batalhão de Policiamento com Cães da Polícia Militar do Distrito Federal recebeu a visita técnica do II Curso de Cinotecnia e Operações com Cães, promovido pelo BPCães da PMGO. A programação incluiu instruções específicas de detecção de substâncias, entre elas armas, drogas e explosivos, além de técnicas voltadas para ações de busca e captura com o emprego de cães treinados. [LEIA_TAMBEM]Ao todo, 18 policiais participaram das atividades. Durante a visita, o grupo acompanhou parte da rotina operacional do BPCães da PMDF, observando procedimentos realizados na Rodoviária Interestadual de Brasília, local onde a unidade desenvolve ações regulares de fiscalização e apoio a outras frentes de policiamento. O intercâmbio teve como finalidade ampliar o conhecimento técnico entre as corporações, promovendo a troca de experiências e o aprimoramento de métodos de trabalho envolvendo o uso de cães em operações policiais. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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BPCães recebe dois novos filhotes para reforçar atividades policiais

Disciplina, estímulo e preparo. Esses são alguns dos pilares do treinamento de Chase e Rocky, os mais novos integrantes do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Com apenas quatro meses de idade, os irmãos da raça pastor alemão, de pelagem cinza, estão em fase de socialização e adestramento para, futuramente, reforçar o patrulhamento policial. A expectativa é que, em cerca de um ano a um ano e dois meses, os filhotes estejam prontos para atuar em operações de detecção de entorpecentes e munições. “A partir dos três meses de idade já iniciamos o treinamento com o método imprinting, que consiste em dessensibilizar os cães aos ambientes de trabalho, como rodovias e áreas urbanas, acostumando-os a diferentes sons e texturas de solo, além de estimular o instinto de caça”, explica o 2º sargento V. Guimarães, condutor e formador de cães do Batalhão. Filhotes devem ser treinados por cerca de um ano para atuar em operações de detecção de entorpecentes e munições | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Chase e Rocky foram doados ao BPCães pelo Canil Casa Elfo. “Esses filhotes vêm de uma linhagem na qual tanto o pai quanto a mãe têm fortes aptidões para caça e trabalho, o que garante filhotes com grande potencial e predisposição genética para a atividade policial”, acrescenta Guimarães. A raça é conhecida pelo temperamento equilibrado, boa sociabilidade e controle de agressividade, características fundamentais para o trabalho policial. “Eles têm alta capacidade resolutiva e facilidade de concentração”, destaca o tenente Fernando Henrique Dubinevics, comandante do 4º Pelotão do BPCães. Segundo ele, outro fator essencial para o desempenho dos cães é o vínculo construído com o condutor, formando o binômio cão-policial (ou K9). Fernando Henrique Dubinevics: "Eles têm alta capacidade resolutiva e facilidade de concentração" Atualmente, o efetivo do BPCães conta com 47 cães, das raças pastor alemão, pastor belga malinois, labrador e bloodhound. Eles são distribuídos entre três especialidades: busca e captura, detecção de explosivos e detecção de armas e drogas. A média de atuação dos animais é de 8 anos. Após esse período, são aposentados e disponibilizados para adoção, com prioridade para seus condutores. A atuação dos cães é estratégica e já contribuiu com importantes operações da PMDF, como nas investigações sobre as explosões na Esplanada dos Ministérios, em novembro de 2024, no apoio humanitário ao Rio Grande do Sul e na segurança da cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Eles também marcam presença em grandes eventos realizados na capital, como partidas da Seleção Brasileira e o Desfile de 7 de Setembro. BPCães [LEIA_TAMBEM]Unidade especializada da PMDF, o BPCães utiliza cães treinados em diferentes operações, desde o policiamento ostensivo até a detecção de drogas e explosivos, além de atuar em missões de segurança em locais estratégicos. “As equipes de busca e captura e de detecção de narcóticos estão em prontidão 24 horas por dia, podendo ser acionadas por toda a PMDF ou por outras instituições. Já a equipe de explosivos atua sob demanda, especialmente em varreduras preventivas e durante a Operação Petardo, voltada à atuação integrada em ocorrências com explosivos no Distrito Federal”, explica Dubinevics. Para atuar na unidade, os policiais passam por cursos de especialização que envolvem treinamentos em operações táticas, controle de distúrbios civis, uso de armas e manuseio de equipamentos especiais. Após a formação, podem ser designados para atuar em diversas frentes, como controle de manifestações, apoio a batalhões em situações de risco, segurança em eventos e operações policiais.

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Trabalho do BPCães ganha destaque em ações no G20 e após explosões nas proximidades do STF

Especialmente preparados para identificar odores específicos, os cães farejadores têm sido empregados em várias operações do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), como revistas em grandes eventos, varreduras preventivas em edifícios públicos e investigações em áreas de risco. Esses animais, também denominados K9, são capazes de detectar até mesmo quantidades mínimas de substâncias explosivas, proporcionando uma resposta rápida e eficiente diante de possíveis ameaças. Entre as operações de destaque com a participação dos cães policiais do DF, está o caso das explosões na Praça dos Três Poderes que ocorreu no dia 13 de novembro, onde o K9 Eros foi o primeiro a detectar explosivos armadilhados na casa do autor do atentado, em Ceilândia. A ação do canino garantiu a segurança da equipe que realizava a varredura no local, após a identificação do responsável pelo lançamento de bombas próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Esses animais, também denominados K9, são capazes de detectar até mesmo quantidades mínimas de substâncias explosivas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O soldado do BPCães Matheus Bonfim atuou na missão realizada em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Federal. O militar contou que, após a varredura no local do atentado, as equipes se deslocaram até a casa que continha uma ameaça de explosivos. Assim que adentraram a casa e começaram a varredura com os cães, Eros foi até um armário da pia e sinalizou: sentou e ficou parado. “Aí veio a certeza de que ali tinha alguma coisa de explosivos. Em seguida lançaram o robô, que conseguiu puxar a garra do dispositivo no armário que o cachorro sinalizou. A bomba estava armadilhada em dois locais, uma em cada porta. Então, a gente tem a certeza de que o trabalho do cão está sendo bem feito”, detalhou o policial. Segurança internacional Dois cães especializados em detecção de explosivos (K9 Baldur e K9 Booster) também foram enviados para garantir a segurança na reunião da Cúpula do G20, realizada nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. A Polícia Militar (PMDF) enviou uma Equipe Antibombas e de Contra Medidas formada por 12 policiais, sendo quatro cachorreiros do BPCães, com dois cães de detecção de explosivos, e oito policiais Caveiras e Explosivistas do Esquadrão Antibombas do Bope. A missão no Rio de Janeiro foi uma solicitação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ) para apoiar a Polícia Federal (PF) e a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) na segurança das autoridades internacionais, incluindo os presidentes dos países e suas delegações. A PMDF realizou as varreduras preventivas de seis grandes hotéis do estado, incluindo o Hotel Nacional, além de veículos oficiais e bagagens das autoridades, para verificar se não havia explosivos escondidos nos ambientes que as delegações iriam visitar. O 2º tenente André Nascimento fez parte da operação no Rio de Janeiro e afirmou que a PMDF é reconhecida internacionalmente pelo trabalho com os cães na detecção de explosivos O 2º tenente André Nascimento fez parte da operação no Rio de Janeiro e afirmou que a PMDF é reconhecida internacionalmente pelo trabalho com os cães na detecção de explosivos. “Os cães têm 300 milhões de células olfativas, enquanto os seres humanos têm de 5 a 50 milhões. Eles têm a capacidade de identificar o odor de uma molécula de um explosivo, que seria praticamente imperceptível ao humano. Então, se houver algum explosivo escondido ou em um ambiente amplo, o animal consegue farejar e identificar com precisão – o que resulta na preservação da vida e da sociedade”, declarou. O militar destacou, ainda, que atualmente nenhuma máquina é capaz de se assimilar ao faro do cão. “É uma ferramenta extremamente importante para a identificação e para facilitar nosso trabalho. Porque enquanto eu demoraria até 2h em uma busca em um ambiente aberto, o cão faz em 5, 10 minutos com precisão e com certeza de que não há nenhum risco ali para a segurança ou para a saúde de alguém”. Trabalho contínuo Além de grandes eventos, os cães do batalhão também estão nas ruas diariamente prezando pela segurança da população e das equipes com que trabalham. Nesta quarta-feira (27), uma ação na Rodoviária Interestadual de Brasília foi realizada, com intuito de coibir o tráfico de substância entorpecente. Na ocasião, uma mulher foi detida e 85 tabletes de maconha (totalizando aproximadamente 85 kg da substância) foram apreendidos, além de uma porção de haxixe. O soldado do BPCães Matheus Bonfim atuou em missão realizada em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Federal De acordo com um dos agentes da operação, 2º sargento Diego Delmondes da Costa Freitosa, com apoio do cadela Sig foi possível localizar as drogas que estavam escondidas em três malas de viagem na área de desembarque. Conduzida pelo policial, a cadela indicou a mala de uma passageira que estava sentada no banco e tinha mais duas malas no veículo. Após ser entrevistada pelos militares, ela assumiu que as malas não lhe pertenciam, mas que estava fazendo o transporte da substância. Ela foi levada à 1ª Delegacia de Polícia (DP) em flagrante. Delmondes destacou que operações de intensificação de policiamento na rodoviária com os cães fazem parte da rotina do batalhão e que as duas cadelas atuantes na ação saíram recentemente do treinamento e estão entrando na vida adulta, com pouco mais de 1 ano. “O cão é uma ferramenta importantíssima porque ele otimiza o nosso trabalho. O policial sem cão passaria ao lado da moça ou de qualquer outro e não notaria diferença alguma sem uma revista apurada, que demandaria muito tempo. E a droga saindo das ruas, o crime também diminui”, observou o policial. Treinamento Atualmente há 53 cães na ativa do BPCães no DF. A seleção dos filhotes começa na ninhada, com foco em pais previamente selecionados e características como impulsos e predisposições naturais. Desde cedo, os cães são treinados para desenvolver autonomia e instintos de farejamento, fundamentais em operações de segurança, especialmente na detecção de explosivos. A partir de 45 a 60 dias, com as vacinas em dia, inicia-se a ambientação, expondo o filhote a diversos locais, como áreas urbanas e rurais, rodoviárias, shoppings e embarcações, além de superfícies variadas, como água, areia e cimento, para que ele se familiarize com diferentes cenários e evite reações inesperadas no futuro. Simultaneamente, começa o treinamento específico, associando o odor do explosivo a uma recompensa, como brincadeiras ou alimento, garantindo que o cão busque o alvo com motivação e eficácia. “Quando os filhotes desmamam, a gente já começa a fazer estimulação de caça e apresentar os odores em panos impregnados. Os cães não têm contato com essa substância, só com o odor. A partir desse momento eles já começam a fazer o treinamento de registro dessas substâncias em diversos locais”, explica o 2º sargento da BPCães Adilio Lima, um dos responsáveis pelo treinamento dos cachorros. O policial acrescenta, ainda, que as equipes prezam muito pela autonomia dos animais, que desde cedo são estimulados a manter o instinto natural de farejar, serem curiosos e obedecerem, mas com incentivo na independência para que eles trabalhem sozinhos e executem as varreduras com distâncias seguras dos agentes.

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Como cuidar dos pets no calor e evitar insolação

No período de altas temperaturas não são apenas os humanos que sofrem com o calor extremo. Os pets também são influenciados pelo clima e, por serem dependentes dos donos, nada melhor do que saber o que fazer para deixá-los seguros e frescos nessa época do ano – especialmente os mais sensíveis. O Batalhão de Cães da PMDF conta com uma variedade de raças, como pastores belgas malinoás e pastores alemães, rottweilers, que estão entre os que precisam de uma frequência maior de molha, além dos sem raça definida | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No Batalhão de Cães da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por exemplo, os militares já estão tomando os cuidados necessários para aliviar a quentura dos animais. Segundo o subtenente Ademar Barros, do BPCães, as equipes têm refrescado os cachorros, molhando com frequência os animais que precisam de mais hidratação. O batalhão conta com uma variedade de raças, como rottweilers, que estão entre os que precisam de uma frequência maior de molha, pastores belgas malinoás e pastores alemães, além dos sem raça definida. Uma “patrulha da água” é feita a cada hora no dia e a cada duas horas à noite. O subtenente frisa que não é um banho, apenas molham os animais, além de cuidar da hidratação e refrescagem. Segundo o militar, as ações melhoraram a disposição dos animais. [Olho texto=”Na hora de molhar para refrescar o pet, é importante começar pelo dorso, que é a parte do final do pescoço, sempre conversando com o animal e mostrando o que está fazendo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Iniciamos por baixo, no dorso, pois é assim que eles fazem na natureza. É importante a pessoa conhecer seu cão e agir de acordo com a necessidade dele”, ressalta o policial. Ele frisa que, na hora de molhar, é importante começar pelo dorso, que é a parte do final do pescoço, sempre conversando com o animal e mostrando o que está fazendo.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Perigos do calor Um período mais quente pode trazer perigos como a hipertermia, também conhecida como insolação, que ocorre com o aumento de temperatura corporal acima do normal para a espécie em questão. Para os pets, ela ocorre quando está acima de 41ºC, visto que o normal é em torno de 39,3 a 39,5ºC. Isso eleva o risco de falência múltipla de órgãos e, consequentemente, pode levar a óbito. Os sintomas da hipertermia em cachorros, por exemplo, são dificuldade respiratória, alteração na coloração da língua e na parte interna das orelhas, apatia, andar cambaleante, confusão mental, excesso de salivação, vômito, diarreia e convulsão. Quando o pet apresenta sintomas da hipertermia, como dificuldade respiratória, alteração na coloração da língua e na parte interna das orelhas, apatia, andar cambaleante, confusão mental, excesso de salivação, vômito, diarreia e convulsão, a primeira coisa a fazer é retirá-lo do sol e deixá-lo em um local fresco e ventilado. Ofereça água fresca em grande quantidade e, se possível, dê gelo para o animal. Usar toalhas molhadas, um tapete gelado ou até colocar água sobre o animal pode ajudar a resfriá-lo | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Ao perceber que o pet está tendo algum desses sinais, a primeira coisa a fazer é retirá-lo do sol e deixá-lo em um local fresco e ventilado. Ofereça água fresca em grande quantidade e, se possível, dê gelo para o animal. Usar toalhas molhadas, um tapete gelado ou até colocar água sobre o animal pode ajudar a resfriá-lo. Para reverter a hipertermia, ele deve ser resfrescado o mais rápido possível. “O melhor é sempre prevenir, mas qualquer coisa é acionar a veterinária”, lembra Barros. É necessária uma atenção redobrada com cachorros filhotes, idosos, obesos e braquicefálicos, que são os de crânio achatado e focinho curto. Esses grupos têm mais tendência a apresentar problemas respiratórios e dificuldade em perder calor. No caso de pets com essas características, é preciso ficar atento aos sinais de hiperventilação, que é a respiração curta e acelerada. Além de ofegante, o animal também pode estar tremendo. Quando isso ocorre, é recomendado procurar imediatamente um veterinário. Além disso, não deixar o cão realizar esforços, como pular e correr; e evitar atitudes que o deixem estressado ou excitado. E, principalmente, não tentar medicar o cachorro por conta própria, porque isso poderá piorar ainda mais a situação. “O pet não tem a necessidade de usar roupa, principalmente nesse calor. Sei que muitos cãezinhos são acostumados a usar roupinha, mas nesse período de calor não é interessante colocar, porque a pele do pet não consegue respirar, causando uma hiperventilação”, explica a veterinária Lindiene Samayana, que também é diretora do Serviço Veterinário Público (Hvep) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Principais cuidados A médica veterinária Lindiene Samayana, que também é diretora do Serviço Veterinário Público (Hvep), fala das principais dicas para prevenir esses males de acontecerem aos animais. Um deles é evitar passear com o pet em horários que o sol está muito quente, entre 9h e 17h. A veterinária explica que a almofadinha na patinha do cachorro é muito similar à pele de um bebê recém-nascido, então ele pode queimar ou lesionar a patinha no asfalto quente. Também é essencial fazer a troca da água diária, deixando sempre água fresca. Você pode até colocar pedras de gelo na aguinha do pet. Algo legal também, em cãezinhos que gostam de fruta, é dar as que contêm mais água, como melancia e melão, que vão auxiliar na hidratação. Outra medida importante é evitar que o pet fique em lugares abafados, principalmente os braquicefálicos como shih-tzu e pug, que têm tendência a tentar se ventilar. “Em lugares abafados eles começam a respirar com a boca aberta e isso pode causar uma hipertensão, podendo ir a óbito por o animal não conseguir respirar”, alerta a veterinária. Então, sempre deixe o pet em lugares frescos e arejados, evitando, por exemplo, que ele fique dentro de uma casinha no sol. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para aqueles donos com o hábito de colocar roupinha no pet, é bom evitar vesti-los nesse período. “O pet não tem a necessidade de usar roupa, principalmente nesse calor. Sei que muitos cãezinhos são acostumados a usar roupinha, mas nesse período de calor não é interessante colocar, porque a pele do pet não consegue respirar, causando uma hiperventilação”, acentua a veterinária. Sobre a quantidade de banhos, não é necessário aumentar a frequência. A não ser que o animal tenha algum problema de pele e precise tomar mais banhos. Fora isso, é realizar a lavagem normalmente e deixar o pet em um lugar arejado. Muitos tutores ainda ficam na dúvida de tosar ou não o pet. Mas Lindiene orienta que não há necessidade de tosa, mesmo se ele for peludinho. Embora alguns donos pensem que são prejudiciais no calor, os pelos fornecem isolamento e até ajudam a regular a temperatura. Da mesma forma que eles mantêm o animal aquecido no inverno, são capazes de resfriá-lo no verão, servindo como uma proteção. A não ser que haja necessidade ou prescrição de um médico, caso o animal esteja em tratamento, a preferência é por aparar os pelos e não raspá-los. É importante mantê-los limpos e escovados, permitindo a melhor circulação de ar. Arte: Agência Brasília

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Quatro filhotes em treinos radicais para se tornarem cães farejadores

Quatro filhotes de cães estão em treinamento pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para atuar no combate ao crime na capital federal. A destreza e o tamanho parecem de cachorros adultos. Três pastores da raça belga-malinois – Atena, Izzy e Chacal – e um pastor-alemão, Sirius, são as novas feras em treinamento no quartel do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães). A mascote Atena, de cinco meses, é treinada para detectar explosivos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os futuros operadores, que têm entre seis meses e um ano e meio de idade, se exercitam diariamente em atividades com os policiais. Com 48 cães farejadores no plantel, o BPCães os divide por área de atuação: detecção de entorpecentes e armas de fogo, detecção de explosivos, busca e captura por odor específico e guarda e proteção. A partir dos três meses, em média, o animal já está apto para iniciar os treinos. [Olho texto=”“Quanto mais precocemente começarmos a treinar o cachorro, será melhor para ele criar uma conduta e poder estar conosco na atividade policial” ” assinatura=”Primeiro sargento Bernardo Oliveira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Antes de ser colocado neste trabalho, o filhote passa por uma seleção, e aí são analisados os indicativos, se ele tem os impulsos para se tornar um cão policial e participar do trabalho diário”, explica o aspirante a oficial Davi Cruz, chefe de um dos pelotões do batalhão. “Em no máximo um ano e meio, ele é considerado um cão formado, a depender do rendimento.” Lado a lado O binômio cão-policial, como costumam falar os agentes, segue em missões policiais lado a lado – o “aluno” e seu respectivo treinador. “Temos nossas próprias demandas, mas nosso batalhão também é de apoio; diariamente, há solicitação de outras forças de segurança para localizar droga ou buscar fugitivos”, afirma o sargento Franque Salviano, treinador de Izzy, a fêmea aprendiz na área de busca por drogas e armas de fogo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o “coleguinha” Chacal, com seis meses de idade e pelagem negra, atua na área de busca a partir de um cheiro apresentado. Conforme os policiais, é um treinamento intensificado nos últimos tempos e motivado pelo caso Lázaro – o assassino em série que passou 20 dias em fuga na mata em cidades goianas e que deixava objetos e roupas pelo caminho. Formação de hábitos A mascote desta turma é Atena, de cinco meses, que aprende a detectar explosivos. Em sua rotina, a ágil cadela fareja esses materiais em canos de PVC enterrados no gramado. Objeto encontrado, ela ganha como recompensa uma bolinha acolchoada para brincar. Segundo seu condutor, o primeiro sargento Bernardo Oliveira, ao completar 1 ano, Atena já estará pronta para atuar nas ruas do DF. “Tudo que se ensina para o cachorro são hábitos”, orienta Bernardo, que atua há 16 anos no batalhão. “Quanto mais precocemente começarmos a treiná-lo, será melhor para ele criar uma conduta e poder estar conosco na atividade policial.” As feras se aposentam aos 8 anos, em média. Tempo suficiente para que, com capacidade de reconhecer até 978 odores diferentes, sejam importantes aliados na redução da criminalidade.

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PMDF é pioneira no Brasil em método de resgate de vítimas de soterramento

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi a primeira corporação do Brasil a conquistar um certificado no Método Arcón – sistema de treinamento de cães para o salvamento humano. Há mais de uma década estudando as técnicas, o subtenente Ademar Barros concluiu o curso de formação neste mês, no Equador. Em breve, voltará ao país para repassar o conhecimento aos colegas do DF e de outras unidades da Federação. Com experiência em adestramento desde 1995, o subtenente Barros (à direita) faz a PMDF ser a primeira corporação do Brasil a ter reconhecimento do Método Arcón, desenvolvido  pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo (à esquerda)| Fotos: Arquivo pessoal Barros trabalha com adestramento desde 1995. Em 25 anos de serviço no Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), já formou mais de 100 adestradores. Os profissionais fazem parte de corporações militares nacionais que envolvem bombeiros, Forças Armadas e Polícia Rodoviária Federal. Em 2010, o subtenente participou de uma formação para condução de cães no Método Arcón, na Colômbia. Dois anos depois, esteve no Equador para estudar mais sobre o tema e retornou ao país neste ano, para a formação como instrutor. Com o certificado, Barros está apto a preparar novos cães e condutores utilizando a metodologia. Metodologia estabelece que os cães devem trabalhar sozinhos nas buscas, para explorar ao máximo a capacidade olfativa e psíquica Capacidade ampliada “Para o Brasil, ter um instrutor certificado significa aumentar a capacidade de salvamento de vidas, da detecção de explosivos por cães e de restos humanos. Fui enviado para absorver o conhecimento e poder repassar a todos que procurarem o batalhão”, ressalta Barros. “É uma satisfação imensa levar a técnica para o Brasil. Agradeço demais à PMDF por acreditar em mim e proporcionar esta oportunidade de capacitação.”. [Olho texto=”“São sete técnicas condutuais, em que o cão não tem apoio do adestrador – ele trabalha só, e com isso consegue desenvolver a própria estratégia de busca, blindado a despeito dos extratores visuais e odoríferos”” assinatura=”Subtenente Ademar Barros” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A metodologia estabelece que os cães devem trabalhar sozinhos nas buscas, para explorar ao máximo a capacidade olfativa e psíquica. Desta forma, são otimizados os níveis de motivação, concentração e autonomia. O sistema foi desenvolvido pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo, em 1994, após 12 anos de estudo, e recebeu o nome do cão que o acompanhava nos resgates. “São sete técnicas condutuais, em que o cão não tem apoio do adestrador – ele trabalha só, e com isso consegue desenvolver a própria estratégia de busca, blindado a despeito dos extratores visuais e odoríferos”, explica Barros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo-tenente Luiz Roberto Albuquerque, comandante do 4º Pelotão do BPCães, explica que o conhecimento pode ser aplicado em casos de desastres naturais ou decorrentes de ações humanas. Cita, como exemplo, as tragédias registradas em Brumadinho (Minas Gerais) e os terremotos que atingiram a Síria e a Turquia. “Serve para salvar vidas em casos como esses, mas também pode ser aplicado na detecção de explosivos e narcóticos, tendo em vista que explora o olfato e capacidade psíquica do cão”, pontua Albuquerque. “A corporação está orgulhosa pela conquista do subtenente, e esperamos capacitar o maior número possível de profissionais.”

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Cães policiais do DF fazem rastreamento de desaparecidos e fugitivos

Criado há 54 anos, o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) está constantemente se atualizando. Em outubro do ano passado, a corporação resolveu incluir um novo método de treinamento para que os cães policiais tivessem mais uma habilidade. É a busca por odor específico para rastreamento de pessoas desaparecidas ou homiziadas (em fuga da justiça). A iniciativa foi uma resposta à necessidade da aptidão durante a perseguição ao criminoso Lázaro Barbosa no Entorno, em junho de 2021, após o homem fugir de Ceilândia. Cão da raça pastor belga malinois demonstra habilidade para o rastreamento de pessoas desaparecidas ou em fuga da justiça | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília “Terminado o caso Lázaro, que inclusive contou com um cão da Polícia Militar de Goiás que mostrou ao efetivo onde ele estaria, vimos a necessidade de trabalhar essa modalidade para que a gente possa atuar em uma situação parecida com mais excelência. Buscamos conhecimento e agora estamos aplicando e treinando muito”, explica o chefe da pasta de busca por odor específico do BPCães, 2º sargento Leandro. O 2º sargento Leandro explica que o treinamento dos cães foi uma resposta à necessidade da aptidão durante a perseguição ao criminoso Lázaro Barbosa no Entorno Em outubro do ano passado, uma equipe foi até ao Centro de Treinamento Vale dos Cães, em Jaraguá do Sul (SC), para aprender o método e buscar Sherlock e Fiona, dois cães da raça bloodhound, conhecida pela habilidade de animais farejadores. “Fizemos um curso nessa área, que é busca por odor específico. Buscamos tanto o conhecimento teórico quanto o prático e trouxemos para Brasília para adaptar à nossa realidade”, conta. Além dos dois bloodhound, Átila, um pastor belga malinois, também já está habilitado exclusivamente para o método. Outros sete cachorros do batalhão foram certificados, mas ainda não atuam, porque também fazem detecção de substâncias e guarda e proteção. A intenção é que, em breve, eles passem a participar das ações. A prioridade do método é a utilização na busca de criminosos escondidos em áreas de mato. No entanto, também é usado para situações de busca e resgate de pessoas perdidas. “A gente vai começar a atuar até para ser uma forma de treinar os nossos cães para que, quando uma situação real com criminoso acontecer, já estejamos preparados e os cães também para servir à comunidade”, completa. Animal da raça bloodhound já habilitado exclusivamente para o método: cães são treinados para reconhecer o cheiro da pessoa procurada a partir de objetos Os cães são treinados para reconhecer o cheiro da pessoa procurada a partir de objetos, que são colocados dentro de um saco para que o odor possa ser transferido. O material é colocado próximo ao focinho dos animais por alguns segundos para que seja detectado. Em seguida, eles são recompensados com brincadeiras ao ficarem quietos para sentir o cheiro e depois partem para a caça. Ao encontrarem o procurado reconhecendo o rastro do odor, eles são recompensados novamente. Efetivo e treinamento Com capacidade para 60 cães policiais, o BPCães tem, atualmente, 52. Todos são designados a um policial específico, com quem ficam por cerca de oito anos. Ao todo, o batalhão tem 120 militares, desde condutores de cães a outras funções. O major Carlos Reis destaca as características dos animais aptos para o serviço: “Tem que ter essa vontade de caçar e de procurar a presa e de fazer a proteção do policial. São impulsos que a gente busca nos filhotes” Em geral, o efetivo de cães policiais do batalhão é composto por animais da raça pastor belga malinois, considerado um cão versátil e com boa saúde. Os treinamentos começam quando os animais completam três meses de idade. “O cão policial tem que ter características específicas para o trabalho. Tem que ter impulso muito alto de caça e de presa. Tem que ter essa vontade de caçar e de procurar a presa e de fazer a proteção do policial. São impulsos que a gente busca nos filhotes”, explica o comandante do BPCães, major Carlos Reis. Além do rastreamento de pessoas, os cães fazem detecção de drogas, armas, munição e explosivos. Para que fiquem aptos para os serviços, os animais são treinados a associar os odores a uma brincadeira. Os cães são apresentados às substâncias por meio de caixas e panos impregnados. O 3º sargento Botelho explica que os cães farejadores fazem também a detecção de drogas, armas, munição e explosivos “Tem muita gente que fala que a polícia vicia os cães, mas é uma falácia. O cão em nenhum momento tem contato com a droga ou a substância, mesmo porque iria causar um dano fisiológico. O que a gente faz é associar o odor ao brinquedo. Para ele, é só uma brincadeira”, classifica o condutor de cão de detecção, 3º sargento Botelho. No caso da detecção de substâncias, os cães podem sentar ou deitar para informar aos policiais a existência de drogas. Logo em seguida, são recompensados com uma brincadeira com bola. Os trabalhos dos cães policiais podem ocorrer nos mais variados locais, como aeroporto, rodoviária, embarcações, edificações e chácaras, ou qualquer área em que as equipes sejam acionadas. O cabo Israel informa que, no caso da detecção de explosivos, os animais, por segurança, são recompensados com brincadeiras longe dos artefatos A parte da detecção de explosivos funciona em duas frentes: de forma preventiva em grandes eventos, embaixadas e situações sujeitas a qualquer atentado, e também em situações de objetos suspeitos encontrados na rua. Já o tratamento com os animais também é diferente. Por segurança, eles sentam ou deitam e depois são convidados a voltar até os condutores e apenas longe do artefato são recompensados com brincadeiras. “Nessa situação, os cães estão preparados para identificar previamente se um artefato é explosivo ou não, evitando o contato humano. Os cães são treinados a irem à frente e sinalizar. Logo, a gente aciona o aparato com esquadrão antibombas”, explica o responsável pela detecção de explosivos do BPCães, cabo Israel.

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Fim de semana no Mané Garrincha conta com policiamento integrado

[Olho texto=”“Estaremos na região com emprego eficaz de policiais militares, visando a preservação da ordem pública e a manutenção da segurança da população brasiliense”” assinatura=”Tenente-coronel Hudson, chefe de Planejamento do Departamento de Operações da PMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Devido à realização de eventos musicais e esportivos nas imediações do Estádio Nacional Mané Garrincha no fim de semana, as forças de segurança atuarão de forma integrada, sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF). A região estará bastante impactada, portanto é importante que a população e público dos eventos estejam atentos às orientações dos órgãos de trânsito. A área será monitorada por meio do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). A atividade é rotineira e contribui para as ações de policiamento qualificado. O Ciob reúne 29 órgãos, instituições e agências do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização. Arte: SSP-DF Policiamento A Polícia Militar (PMDF) reforçará o policiamento nas proximidades dos locais dos eventos, por meio de efetivos disponíveis do batalhão da área (3? Batalhão), com reforço de tropas especializadas, como Rotam, Patamo, Bpcães, CPTran e da Cavalaria. “Estaremos na região com emprego eficaz de policiais militares, visando a preservação da ordem pública e a manutenção da segurança da população brasiliense”, ressalta o chefe de Planejamento do Departamento de Operações da PMDF, tenente-coronel Hudson. “Para que os cidadãos que transitarem pelo local possam se divertir e participar desses eventos de forma tranquila e segura, orientamos a todos que evitem locais ermos e de baixa luminosidade, quando dos deslocamentos e estacionamento de seus veículos. Além disso, que estejam atentos a seus pertences pessoais, principalmente bolsas, relógios, carteiras e celulares. Caso se deparem com alguma situação suspeita relacionada à segurança pública, entrem em contato com a Polícia Militar pelo número 190″, orienta. Transporte por aplicativo e táxi No início do evento, será possível que motoristas de aplicativos acessem a área próxima destinada aos eventos musicais. Na dispersão, será destinada uma área exclusiva para embarque, que ficará na área de estacionamento do estádio, na altura do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Estacionamentos gratuitos Os estacionamentos localizados no estádio são privados. A opção para o público é utilizar os estacionamentos do Palácio do Buriti, TCDF e Parque da Cidade. Trânsito Equipes de fiscalização do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e da PMDF realizarão intervenções no trânsito. Festival Micarê No sábado (30) e no domingo (1°/5), a partir das 15h, será realizada a Micarê, no estacionamento leste do Estádio Nacional Mané Garrincha. As equipes de fiscalização de trânsito do Detran-DF farão o controle do tráfego de veículos na Via N1, Via Contorno do ENB e adjacências durante todo o período do evento. Nos três dias do evento a Via Contorno do Estádio Nacional de Brasília (ENB), altura do estacionamento leste, ficará em sentido duplo até a rotatória do autódromo. Os agentes e policiais de trânsito atuarão na organização do tráfego para garantir fluidez e segurança. Desta forma, a orientação aos participantes é não estacionar de forma irregular, em especial, impedindo a circulação dos demais veículos, em calçadas ou em gramados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) atuará com planejamento próprio para executar ações de prevenção, combate a incêndio e atendimento pré-hospitalar. Por sua vez, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) reforçará o efetivo das delegacias em que os eventos serão realizados. 7ª Corrida, Caminhada e Passeio Ciclístico No sábado (30) será realizada a 7ª Corrida, Caminhada e Passeio Ciclístico do SINPRO. A largada e a chegada ocorrerão na Via de Ligação S1/N1, na altura do Eixo Cultural Ibero-americano, antigo Espaço Funarte de Brasília. A previsão é que 3 mil pessoas participem do evento, que contará com provas de pedestrianismo de 5 km e 6 km. A previsão é que a largada ocorra às 19h. Durante o evento, as três faixas próximas ao canteiro central do Eixo Monumental, das vias N1 e S1, ficarão interditadas entre o Eixo Cultural Ibero-americano e a via localizada entre a Catedral Militar Rainha da Paz e a Praça do Cruzeiro, sendo destinadas aos participantes do evento. As demais faixas estarão liberadas para o tráfego de veículos. *Com informações da SSP-DF

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‘HomenAUgem’ aos bravos cães da segurança pública do DF

O Comando do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) da Polícia Militar do DF (PMDF) realizou, na manhã desta sexta (15), a primeira cerimônia de Honra ao Mérito K9 em homenagem a nove cães da PMDF e dois do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que se aposentaram após cumprirem anos de deveres e missões em seus respectivos batalhões. Os binômios cães – policiais atuaram em centenas de missões por mais de oito anos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os cães homenageados receberam uma medalha e seus respectivos condutores foram agraciados com um diploma de honra ao mérito pelos serviços prestados. Os binômios cães – policiais atuaram em centenas de missões por mais de oito anos, como busca por pessoas desaparecidas e foragidos da Justiça, detecção de drogas, armas, munições e explosivos, além de proteção e defesa. [Olho texto=”“Nossas tropas especializadas são referência nacional. É muito merecida essa homenagem em vida aos cães e aos servidores, que adotaram esses cães depois que eles se aposentaram”” assinatura=”Cel Márcio Vasconcelos, comandante-geral da PMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] “O trabalho de policiamento com cães é essencial hoje em dia”, resumiu o comandante do BPCães, major Carlos Augusto Reis. “Não existe equipamento que se equipare à capacidade deles de detecção de odores específicos. A PMDF é grata aos cães por esses anos de dedicação, eficiência e inigualável trabalho realizado junto aos seus condutores”. Um dos homenageados foi o cão Kalel, que em 2019 participou de uma missão na qual foram apreendidas duas toneladas e meia de drogas, além de quatro mil munições e duas armas, na BR-060, na altura do Engenho das Lajes. O primeiro-sargento Ricardo Monteiro, condutor de Kalel nas missões, se emociona ao comentar sobre a parceria com o cão. “Ele mudou a minha história profissional. Moro em Florianópolis, mas vim especialmente para a homenagem para honrar tudo o que fizemos juntos”, afirma. O primeiro-sargento Ricardo Monteiro, condutor do cão Kalel nas missões, se emociona ao comentar sobre a parceria com o cão: “Ele mudou minha história profissional”| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O comandante-geral da PMDF, coronel Márcio Vasconcelos, exaltou o trabalho feito no BPCães e em outros batalhões da corporação. “Nossas tropas especializadas são referência nacional. É muito merecida essa homenagem em vida aos cães e aos servidores, que adotaram esses cães depois que eles se aposentaram. Vocês são um grande orgulho para a gente”, ressaltou. O secretário de Economia, André Clemente, reforçou a importância que o trabalho com cães tem na vida da sociedade do DF. “São criaturas importantes no sistema de segurança pública. As forças são o exemplo de maior presença do Estado, que nos permite viver em harmonia. Homenagear estes cães é um reconhecimento deles como servidores, que fizeram um trabalho exemplar e merecem este cuidado”, afirmou.

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Mantrailing, uma técnica policial que é ‘boa pra cachorro’

Os treinamentos consideram o binômio condutor/cão que, unidos pela guia, permite a condução do policial pelo animal | Fotos: CCS – PMDF Um método inovador de busca e rastreamento está sendo ensinado a pelo menos sete cães – das raças Pastor Belga de Malinois, Pastor Alemão e Rottweiller – do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A técnica – Mantrailing – é baseada na habilidade do cão em distinguir um odor específico – que é apresentado a ele a partir de peças de roupa, joias, calçados usados, por exemplo – e ele segue em busca desse cheiro. “Esta é uma técnica utilizada principalmente para busca e salvamento de pessoas em matas, mas estamos adaptando o formato para utilizar na busca de suspeitos . Desta forma, as ações policiais com apoio dos cães poderão ser ainda mais efetivas”, explica o comandante do BPCães, major Carlos Reis. [Olho texto=”“Com a nova técnica, podemos atuar também em áreas urbanas, pois o cão buscará um odor específico deixado pelo caminho”” assinatura=”Major Carlos Reis, comandante do BPCães” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o método utilizado pelo batalhão é o rastreio, ou seja, o animal segue um caminho deixado no mato, como relata Reis. “O formato utilizado pelo BPCães é eficiente e funciona muito bem, principalmente em locais de mata. Mas a trilha seguida pode não ser necessariamente do suspeito. Com a nova técnica, podemos atuar também em áreas urbanas, pois o cão buscará um odor específico deixado pelo caminho. Com o processo natural de urbanização das cidades, as possibilidades de utilização do cão de rastreio foram reduzidas a espaços rurais cada vez menores, o que pode limitar a atuação dos policiais”. Capacitação Em março desse ano , dois policiais passaram oito dias em João Pessoa, fazendo um curso para aprenderem a técnica. “Fizemos o primeiro nível da formação, ainda será necessário passarmos por mais duas fases. Mas o conhecimento adquirido neste primeiro momento já nos permite ensinar outros colegas e treinar os cães”, relata o cabo Alex Felix. De acordo com Alex, o resultado do treinamento é muito eficiente. “Os cães do Mantrailing podem fazer buscas em trilhas extremamente envelhecidas, enquanto um cão de rastreamento é limitado apenas a trilhas novas, geralmente com menos de 30 minutos. Em uma média de oito meses os animais poderão participar de nossas operações com a essa nova técnica”. Desde novos, os cães são levados aos locais onde atuarão com os PMs. As viaturas são adaptadas para transportar o “quarto policial” Todo o treinamento é realizado por meio da colaboração do binômio condutor/cão. “Neste formato de busca, o cão direciona o policial. Os dois ficam unidos por uma guia”, completa Alex. Outros cursos A busca pelo aperfeiçoamento de técnicas é constante pelos policiais do batalhão. “Seguindo todos os protocolos de segurança sanitária, temos conseguido participar de capacitações específicas para melhoria contínua de nossos processos”, conta Major Reis. Neste ano, dezesseis policiais lotados na unidade policial participaram do treinamento oferecido pela Embaixada de Israel – “Emprego de Cães no Combate ao Terrorismo: a doutrina e treinamento das forças de segurança de Israel na detecção de explosivos”. Outros oito policiais realizaram o curso APH Tático, voltado para primeiros socorros à vítimas de arma fogo, em uma empresa formada por policiais federais. Mais 12 realizaram o mesmo treinamento, na Polícia Rodoviária Federal. Produtividade no trimestre O BPCães completa 53 anos em 2021. Neste período, coleciona participação em operações bastante exitosas. O reforço de quatro patas é essencial na identificação de substâncias ilícitas e armas. Só primeiro semestre deste ano, o número de acionamentos para apoio em operações realizadas por unidades da PMDF e a outras instituições, como Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), chegou a 300. A maior parte dos 45 cães desempenha dupla função: no policiamento ostensivo/choque e detecção de substâncias. [Olho texto=”“Eles são como um quarto policial dentro da viatura. O uso do animal é essencial em ações em que suspeitos, durante fuga, deixam armas ou drogas pelo caminho, principalmente em ações feitas à noite ou em locais de difícil acesso, como matagais e escombros. O faro dos cães é primordial”” assinatura=”Major Carlos Reis, comandante do BPCães, ” esquerda_direita_centro=”direita”] Parte das viaturas do Batalhão foi adaptada para transportar os cães. “Eles são como um quarto policial dentro da viatura. O uso do animal é essencial em ações em que suspeitos, durante fuga, deixam armas ou drogas pelo caminho, principalmente em ações feitas à noite ou em locais de difícil acesso, como matagais e escombros. O faro dos cães é primordial”, ressalta o comandante do BPCães. Filhotes farejadores Os futuros cães farejadores precisam ter impulso muito elevado, pois eles diariamente irão caçar a substância que queremos que ele encontre. O treinamento dos filhotes começa quando completam 30 dias de vida. Este é o início de uma grande amizade e parceria entre o policial e o cão. O tempo médio de atuação do animal é de sete anos. Depois desse período médio, ele é aposentado. Os ensinamentos começam mostrando os locais em que o cão irá trabalhar quando adulto, como cascalho, lama, grama, piso liso de shopping e de metal e metrô. Logo depois, conhecem ambientes com sons de todos os tipos, como rodoviárias, barulho do motor de ônibus, estampidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os cães são preparados para identificar explosivos, entorpecentes, armas e munição. O treinamento para esse trabalho é realizado com uso de caixas com os odores que eles deverão identificar nas buscas. Para isso, são estimulados a caçar os motivadores – que são brinquedos como bolas e mordentes. “Eles aprendem que, ao encontrar aquele cheiro, receberão uma recompensa, que é o brinquedo. Para o cão, que é o nosso principal colaborador, o treino é sempre encarado como uma brincadeira e dever ser sempre muito prazeroso”, diz Reis. *Com informações da SSP/DF

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