Brasília, capital da experiência e destino turístico
[Numeralha titulo_grande=”R$ 41,6 milhões” texto=”Valor investido pela Secretaria de Turismo nos últimos três anos para impulsionar o setor no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília foi desenhada por grandes sonhadores para ser palco de realizações, sonhos e atrações. Com os traços da arquitetura de Oscar Niemeyer e do urbanismo de Lucio Costa, a capital do Brasil chama visitantes dos quatro cantos do país e do mundo para apreciar um verdadeiro museu a céu aberto, no centro da cidade. Além disso, oferece opções em meio à natureza que proporcionam um contato direto com o bioma natural do quadrilátero, o cerrado. Até alguns anos atrás, Brasília não era vista como um destino turístico e tampouco incluída na rota de principais capitais do Brasil. Inclusive os moradores do Plano Piloto e de outras regiões administrativas preferiam se aventurar pelo entorno ou cidades próximas para aproveitar as férias, folgas e feriados prolongados. Foto: Arquivo/Agência Brasília No entanto, a partir de 2019, essa realidade mudou. A Secretaria de Turismo (Setur) impulsionou o setor com R$ 41.645.609,29 nos últimos três anos e desenvolveu 12 rotas turísticas com os principais pontos da capital. Há opções para todos os gostos: atrações para a criançada, cívicas, culturais, gastronômicas, náuticas, religiosas e muito mais. Com isso, Brasília se consolidou, de fato, como a capital da experiência, mesmo diante da pandemia do coronavírus. [Olho texto=”“É uma situação muito interessante, porque os locais tombados, na verdade, costumam ter uma história pregressa muito grande, com dois mil anos de idade. E Brasília, não. As linhas, o modernismo da época, chamaram a atenção do mundo inteiro desde a inauguração”” assinatura=”Adalberto Scigliano, superintendente do Arquivo Público” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário-executivo de Turismo, William Almeida, afirma que o trabalho da pasta teve apoio fundamental do governador Ibaneis Rocha e ocorreu em etapas. “O pontapé inicial foi a reunião com o trade turístico para alinhar as necessidades e ações; em seguida, avaliar os equipamentos turísticos e as capacidades de operação, devolvendo à população para ocupação e utilização dos espaços. Também foram criadas rotas nos mais diversos segmentos com o objetivo de diversificar a oferta turística da capital na prateleira de produtos das agências de receptivo e dos guias de turismo”, explica. A capital federal foi o primeiro bem moderno inscrito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na Lista do Patrimônio Cultural da Humanidade, em dezembro de 1987. O título de reconhecimento é concedido a monumentos, edifícios, trechos urbanos e até ambientes naturais considerados especialmente valiosos para a humanidade. Para o superintendente do Arquivo Público, Adalberto Scigliano, o reconhecimento foi um marco para a cidade, que, à época, tinha apenas 27 anos. “É uma situação muito interessante, porque os locais tombados, na verdade, costumam ter uma história pregressa muito grande, com dois mil anos de idade. E Brasília, não. As linhas, o modernismo da época, chamaram a atenção do mundo inteiro desde a inauguração”, afirma ele. De acordo com o superintendente, há mais de 1 milhão de imagens que mostram o brilho no olhar dos construtores e visitantes que vinham conhecer a capital, erguida em tempo recorde. “Temos fotos no Arquivo Público de carroças com gaúchos que vieram conhecer a cidade, uma família que acampa em frente ao Palácio da Alvorada exatamente para ver as obras da nova capital. Então, Brasília sempre despertou, pelo seu gigantismo e ineditismo, o interesse da população do Brasil e do mundo”, completa Adalberto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A cidade foi também tombada como Patrimônio Histórico Federal em 1990 e, pelo Governo do Distrito Federal, em 1991, evidenciando mais uma vez a importância de Brasília no cenário turístico brasileiro. Além disso, vários elementos que compõem a paisagem da cidade foram tombados individualmente como patrimônios, como a Catedral Metropolitana, o Congresso Nacional e o Conjunto Cultural da República, com o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional. Estes e outros monumentos estão listados no Guia Turístico. Pronta para os cliques Brasília também se consagra como uma capital instagramável, pronta para os cliques dos moradores que passam diariamente pelos painéis culturais e monumentos cívicos e que registram a rotina nas redes sociais, assim como de visitantes, que guardam cada momento na memória e na galeria do aparelho celular. Os painéis de grafite e pinturas tornam a cidade o cenário perfeito para fotografias e ensaios, além de oferecer um pôr do sol digno de cliques e uma rota turística específica. O charme arquitetônico e colorido da capital rendeu o reconhecimento como a oitava Cidade Patrimônio Mundial Cultural mais instagramável do mundo, com 13,27 milhões de fotos publicadas, de acordo com estudo realizado pela empresa britânica Design Bundles no ano passado. Com o Rio de Janeiro, que ficou em segundo lugar no ranking internacional, Brasília desbancou destinos como Barcelona, na Espanha; Paris, na França, e Bali, na Indonésia.
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Patrimônio Cultural da Humanidade: os bastidores de um título
Foi uma surpresa. Para especialistas, um marco. Até então, nunca uma cidade tão jovem havia sido candidata a um dos títulos mais emblemáticos reverenciando projetos arquitetônicos e urbanísticos. Nem tão moderna. Pois em 1987, com seus parcos 27 anos, Brasília se inscreveu ao pleito de Patrimônio Cultural da Humanidade, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e levou. Chamou atenção pela singularidade do projeto que unia, em seus traços e contornos, simplicidade e ousadia. Divulgação Até então, a epígrafe imponente só era destinada a monumentos, grupos de edifícios ou sítios que tinham um excepcional e universal valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico e antropológico. Ou seja, algo evidentemente muito antigo. Coisas de séculos e séculos passados. E coloca passado nisso. Quer ver? Entre as preciosidades da humanidade que foram agraciadas com tamanho privilégio, estão as pirâmides do Egito, a imponente Muralha da China, a Acrópole de Atenas (Grécia) e o Palácio de Versalhes (França) com seu suntuoso parque. Enfim, a história com “H” maiúsculo. “Foi algo incrível, excêntrico e até inexplicável. Depois do início da construção, em abril de 1957, e da inauguração, em 21 de abril de 1960, com certeza foi a data mais importante. Brasília Patrimônio Cultural da Humanidade foi um divisor de águas”, frisa o jornalista Silvestre Gorgulho. Ex-secretário de Cultura de DF nos anos 2007-2010 e então secretário de Comunicação de José Aparecido – o governador que teve a iniciativa de encampar a proposta do título nos anos 1980 -, Gorgulho acompanhou bem de perto todo o processo e conhece como poucos os bastidores dessa conquista. “Não foi fácil. A Unesco é extremamente conservadora ainda hoje. O representante dos Estados Unidos era contra este título para Brasília. Era uma decisão inédita”, recorda. A ideia de buscar a preservação e o tombamento nasceu quase com o surgimento da cidade. Em junho de 1960, com dois meses da capital federal inaugurada, talvez assim por um passe de mediunidade ou mágica, JK já começou a atuar nesse sentindo. Num bilhete ao seu conterrâneo Rodrigo de Melo Franco de Andrade, então presidente do Sphan (o antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, hoje Iphan), ele pediu medidas em relação à preservação do Plano Piloto. Visionário que um dia sonhou com a construção da cidade, JK já previa e temia a força da especulação imobiliária. Daí o zelo da iniciativa. “Juscelino e José Aparecido deixaram um legado histórico em relação a Brasília, mesmo sofrendo incompreensões, forte oposição e até intolerâncias descabidas: um construiu a nova capital e o outro conseguiu fazer de uma cidade de apenas 27 anos Patrimônio Cultural da Humanidade”, exalta Gorgulho. Jeitinho brasileiro Lucio Costa Só em 1981, com a criação de um grupo de trabalho sob a batuta do então secretário Nacional da Cultura, Aluísio Magalhães, o tema da conservação de Brasília como patrimônio viria à tona novamente de forma oficial. Coordenado pela arquiteta Briane Panitz Bicca, o GT Brasília, então formado por representantes dos ministérios da Cultura e Educação, juntamente com membros da Universidade de Brasília (UnB), abordaria, pela primeira vez, “de forma culturalmente sistematizada e politicamente institucionalizada, a questão da memória da cidade”, levando em consideração o estudo patrimonial de toda a área do DF. Dois anos depois, em 1983, esse mesmo grupo propôs uma série de medidas sobre o tema como a elaboração, no prazo de um ano, de um Plano de Preservação do Patrimônio Arquitetônico e Paisagístico com perímetros definidos. A área incluía o Plano Piloto, Brazlândia e Planaltina, além da criação de uma Comissão Consultiva do Patrimônio Arquitetônico e Paisagístico do DF. Foi baseado nesses estudos publicados num relatório-síntese em 1985, que o governador José Aparecido, mediante exigência da Unesco de que, para conseguir o título, a cidade precisava se amparar numa lei específica de abrangência nacional para proteger seu valor histórico, baixou um decreto em outubro de 1987, regulamentando a preservação da concepção urbanística da cidade. Assim, a Lei nº 10. 829, regulamentada sob medida para tal propósito, estabelecia “uma sistemática diferenciada, por meio do controle das quatro escalas que seriam apanágio do Plano Piloto” – monumental (a do poder), gregária (dos setores de serviços e diversão), residencial (das superquadras) e bucólica (das áreas verdes). Isso, na prática, configura a famosa imagem do avião numa área que começa a leste pela orla do lago Paranoá, indo a oeste pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), passando pelo sul através do córrego Vicente Pires até o córrego Bananal. Ou seja, tudo que diz respeito apenas ao projeto urbanístico, à escala urbanística criada por Lucio Costa – e não os prédios e edifícios -, era reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade. As obras arquitetônicas de Niemeyer receberiam tombamento individuais anos depois. Ou seja, tudo que dizia respeito apenas ao projeto urbanístico, à escala urbanística criada por Lucio Costa – e não os prédios e edifícios -, era reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade. As obras arquitetônicas de Niemeyer receberiam tombamento individuais anos depois. Arquivo pessoal/Silvestre Gorgulho Legado O tombamento de Brasília pelo Iphan – então denominado Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural (IBPC) -, viria em março de 1990, coroando todo esse processo de reconhecimento da cidade como Patrimônio Cultural da Humanidade. Para a arquiteta e urbanista Maria Elisa Costa, filha de Lucio Costa, isso só aconteceu, graças à habilidade de gestor do governador José Aparecido, o homem que se empenhou de corpo e alma para que Brasília conquistasse o título concedido pela Unesco. “O tombamento pelo Iphan, a meu ver, só aconteceu porque o governador (José Aparecido) teve a mineira sabedoria de propor primeiro à Unesco que Brasília fosse considerada Patrimônio da Humanidade. E a Unesco respondeu que ela só protegia bens que fossem protegidos pelo próprio país. Aí o Iphan tombou!”, avalia Maria Elisa. Entre os legados conquistados por essa honraria internacional, na opinião da herdeira daquele que esboçou traços do gesto primário “de quem assinala um lugar ou dele toma posse”, Maria Elisa Costa, destaca, primeiro, o resgate da figura do pai. Depois, a “descoberta” da existência de um Brasil interior. “Isso aconteceu no tempo do governo José Aparecido, que trouxe Lucio de volta a Brasília. Com esse reconhecimento, também se ‘descobriu’ o ‘Brasil’ longe do litoral, se teve acesso ao seu interior”, destaca a arquiteta e urbanista, que defende o ensino da história de Brasília nas escolas. “O reconhecimento internacional é óbvio, nunca aconteceu nada sequer parecido em outro lugar. O mais importante é o reconhecimento ‘doméstico’. A história de Brasília tem que ser contada no ensino básico”, defende. Em dezembro de 1987, quando soube que a Unesco anunciou oficialmente a decisão de conceder o título de Patrimônio Cultural da Humanidade à cidade, o antropólogo e escritor Darcy Ribeiro, com a verve lírica que lhe era tão peculiar, elogiou assim, por meio de um bilhete, o feito tão almejado pelo amigo e conterrâneo mineiro José Aparecido. “Você cravou hoje uma lança na Lua!”. Nunca Brasília esteve tão nas alturas, tão perto das estrelas… * Bilhete de JK a Rodrigo do Melo Franco “Rodrigo, a única defesa para Brasília é a preservação do Plano Piloto. Pensei que o tombamento do mesmo pode constituir elemento seguro, superior à lei que está no Congresso e sobre cuja aprovação tenho dúvidas. Peço-lhe a fineza de estudar esta possibilidade ainda que focando um pouco a interpretação do Patrimônio. Considero indispensável uma barreira às arremetidas demolidoras que já se anunciam vigorosas. Grato pela atenção. Abraço, Juscelino. Brasília 15.6.1960.”
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Lei de Uso e Ocupação do Solo é aprovada na Câmara Legislativa
O projeto de lei complementar (PLC) que trata da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) foi aprovado na noite desta terça-feira (11) pela Câmara Legislativa por unanimidade dos 22 deputados distritais presentes no plenário da Casa. Na votação, houve duas ausências. O projeto de lei complementar (PLC) que trata da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) foi aprovado na noite desta terça-feira (11) pela Câmara Legislativa. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília. “É um legado que a cidade recebe. Foi um trabalho muito sério, que contou com a construção coletiva, com participação e controle social”, comemorou o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade. Enviado pelo governo do Distrito Federal, o texto tem como objetivo definir normas e promover o controle urbanístico em Brasília e segue agora para sanção do governador. A lei incide sobre aproximadamente 365 mil lotes urbanos registrados em cartório e espalhados por 24 regiões administrativas. Atualmente, eles seguem cerca de 420 regulamentos urbanos e seis planos diretores locais vigentes. De acordo com a Secretaria de Gestão do Território e Habitação, a nova legislação tem a incumbência de unificar e sistematizar as regras para esses terrenos. Ela traz detalhes como: altura e área máxima de construção taxa mínima de permeabilidade do solo afastamentos de lotes vizinhos Assim, reflete o reconhecimento da cidade real, com as dinâmicas próprias de uso e ocupação, com os objetivos de planejamento e ordenamento. O que não está incluído na Luos O conjunto urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não está incluído na Luos. Dessa forma, estão fora da legislação: Candangolândia Cruzeiro Plano Piloto Sudoeste Essas áreas seguem as diretrizes do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub). Como foi a tramitação da Luos Antes de ser levado a plenário, o PLC tramitou nas Comissões de Assuntos Fundiários; de Meio Ambiente; de Constituição e Justiça; e de Economia, Orçamento e Finanças. Ao longo do processo de análise, mais de 140 emendas foram apresentadas e analisadas pelo Legislativo. Foram destacadas e aprovadas as emendas de nº 5 e nº 125 que tratam, respectivamente, da instalação de consulados, embaixadas, escritórios de advocacia e representações de estados e de municípios nos Lagos Sul e Norte; e da regularização de templos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as alterações no texto original, foi aceita ainda a subemenda que trata das atividades econômicas permitidas nas áreas residenciais, estabelecendo que elas estarão sujeitas à anuência prévia e escrita da vizinhança e que o licenciamento será concedido em caráter precário. Nesse contexto, será considerada vizinhança o conjunto dos moradores cujas residências possam ser afetadas pelo incômodo das atividades a serem desempenhadas. Participação da sociedade na elaboração da Luos O projeto de lei da Luos foi construído pelo governo de Brasília com a participação da sociedade, por meio de: 46 reuniões da câmara técnica 24 consultas públicas presenciais nas regiões administrativas 4 consultas públicas on-line 3 audiências públicas mais de 20 reuniões específicas A atual proposta é fruto de trabalho iniciado em 2009, que culminou na primeira versão encaminhada ao Legislativo em 2013. Porém, no início de 2015, foi retirada de pauta para que a Secretaria de Gestão do Território e Habitação atualizasse os estudos e padronizasse a metodologia. Edição: Raquel Flores
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Promoção turística de Brasília avança com o Plano Criativo
Entrada na Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), guias práticos para turistas em trânsito, mapa com 58 lugares onde o design se destaca na capital federal e vários encontros nacionais e internacionais. Guias práticos para turistas em trânsito e mapa com 58 lugares onde o design se destaca na capital foram alguns dos avanços do Plano de Turismo Criativo do DF. Foto: Jorge Cardoso/Agência Brasília Esses são alguns resultados do Plano de Turismo Criativo, lançado em 2016, que coloca o Distrito Federal como importante polo nacional e internacional do roteiro cultural, gastronômico, cívico, rural, ecológico, místico, religioso, esportivo, rural e de eventos. De acordo com a secretária-adjunta de Turismo do DF, Caetana Franarin Alves, a promoção turística (ações de marketing) foi o que mais avançou dentro do proposto no plano. Caetana destaca a inclusão na Rede de Cidades Criativas, em outubro de 2017, que promove o desenvolvimento urbano sustentável com base no compromisso com a criatividade e a cultura. [Olho texto='”Concorremos com 80 candidaturas e fomos escolhidos para integrar a lista de 180 cidades de 72 países da Unesco na categoria design”‘ assinatura=”Caetana Alves, secretária-adjunta de Turismo do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Concorremos com 80 candidaturas e fomos escolhidos para integrar a lista de 180 cidades de 72 países da Unesco na categoria design”. Do Brasil, só havia Curitiba no programa. O primeiro evento após ingressar na rede foi o Colecionar 2017, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o maior do gênero no mundo. Durante seis dias, o público pôde apreciar coleções de selos, cédulas e moedas, carros antigos, orquídeas e artesanato. Em 2018, o design brasiliense marcou presença em uma das maiores feiras mundiais do segmento: a Wanted Design, que funciona dentro da Design Week de Nova York. Em maio deste ano, a mostra reuniu grandes profissionais da área e mais de 1,5 milhão de visitantes. Doze profissionais de Brasília expuseram trabalhos e promoveram internacionalmente o potencial criativo local. Em junho, a Secretaria-Adjunta de Turismo, da pasta do Esporte, Turismo e Lazer, representou a cidade no 12º Annual Meeting of the Unesco Creative Cities Network Krakow & Katowice. É o Fórum de Prefeitos, parte do encontro anual da Rede de Cidades Criativas, em Cracóvia, na Polônia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Participaram do encontro representantes institucionais de destinos criativos para um painel sobre desenvolvimento sustentável e criatividade. Brasília destacou o aspecto arquitetônico da capital, Patrimônio Cultural da Humanidade, de museu a céu aberto. No mesmo mês, o Seminário de Internacional de Economia Criativa e o 3º Encontro de Turismo Criativo do DF promoveram intercâmbio de experiências com outros destinos criativos da área. Havia convidados foram de Buenos Aires (Argentina), de Saint-Étienne (França), de Detroit (EUA) e de Curitiba (PR). Caetana ressalta ainda o lançamento da marca de Brasília, que fortalece a imagem da cidade para o mundo. Escolhida após concurso em 2017, foi batizada de skyline. O design na cor azul mostra em traços simples as principais obras criadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer na capital. Novos mapas e guia para os turistas Para contextualizar a relação entre capital e design, foi lançado o mapa Brasília Cidade Criativa do Design. São 58 endereços onde o design se destaca, como nas lojas, cafés, galerias, restaurantes, bares e cervejarias. Há ainda 18 atrativos para os fãs da arquitetura modernista. Os roteiros autoguiados são para imersão turística do visitante em trânsito com conexões superiores a 4 horas. As rotas feitas a pé e de bicicleta, denominadas de walking tour e bike tour, compreendem o trecho da Praça dos Três Poderes à Catedral Militar Rainha da Paz, passando por vários pontos turísticos. “Ao contrário de outras capitais que vendem esse roteiro, nós o oferecemos gratuitamente”, ressalta a secretaria-adjunta de Turismo. Tanto o mapa como o roteiro podem ser retirados no Centro de Atendimento ao Turista (CAT), que funciona em três endereços: Aeroporto Internacional de Brasília Casa de Chá na Praça dos Três Poderes Torre de TV Digital (aberta somente aos sábados e domingos) Edição: Raquel Flores
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Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do DF é apresentado no Buriti
Representantes do poder público e da sociedade civil foram apresentados, nesta quarta-feira (14), como membros titulares do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac). Cerimônia ocorreu no Palácio do Buriti nesta quarta (14). Composto por 22 membros titulares, Condepac será responsável pelo registro, preservação e manutenção de bens culturais materiais e imateriais. Foto: André Borges/Agência Brasília A solenidade ocorreu no Palácio do Buriti com a presença do governador, Rodrigo Rollemberg, do secretário de Cultura, Guilherme Reis, do secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade, e da colaboradora do governo Márcia Rollemberg, que integra o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural. Instituído em 1988 e posteriormente extinto, o Condepac foi recriado neste ano pela Lei Orgânica da Cultura (LOC) como órgão vinculado à Secretaria de Cultura. O colegiado será responsável por tratar dos bens culturais materiais e imateriais com poder consultivo, fiscalizador e normativo. Os conselheiros têm mandato de três anos, prorrogável por mais um. Para o governador Rodrigo Rollemberg, a capital do País tem uma característica que deve ser fomentada, estimulada, divulgada e respeitada. “Brasília é uma cidade singular. E cabe a todos nós que amamos essa cidade, cuidar desse patrimônio material e imaterial”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg lembrou do título de Patrimônio Cultural da Humanidade, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e ressaltou a importância da educação patrimonial e o fortalecimento do turismo cívico na cidade. Presidente do conselho, o secretário de Cultura, Guilherme Reis, frisou a importância do comprometimento das ações de revitalização e recuperação dos espaços e bens culturais. [Olho texto='”Não se recupera de uma hora para outra o que não foi cuidado anteriormente. É preciso esse cuidado diário de manutenção”‘ assinatura=”Guilherme Reis, secretário de Cultura” esquerda_direita_centro=”direita”] “Não se recupera de uma hora para outra o que não foi cuidado anteriormente. É preciso esse cuidado diário de manutenção para que não se chegue a situações extremas como foi o Teatro Nacional”, ressaltou Reis. Para o professor José Carlos Coutinho, membro do conselho, esse colegiado dará continuidade à uma luta antiga de preservação da história de Brasília. “O tombamento não significa nada se não há um acompanhamento. Preservar e proteger é uma tarefa que tem de ser feita por todos”, ressaltou. Entre as pautas do Condepac está a proposta de registro da Prainha dos Orixás como Patrimônio Imaterial do Distrito Federal. O projeto será discutido na primeira reunião do conselho, prevista para 6 de dezembro. Edição: Raquel Flores
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Trabalhos de preservação e valorização do patrimônio cultural do DF serão premiados
A Secretaria de Cultura publicou novas regras para o Prêmio José Aparecido de Oliveira, destinado a trabalhos de preservação e valorização do patrimônio cultural do Distrito Federal. Segundo a pasta, o edital será lançado em janeiro de 2018. As diretrizes estão no Diário Oficial desta terça-feira (5). Poderão concorrer manifestações artísticas e culturais, iniciativas, ações ou projetos, em desenvolvimento ou concluídos, que contribuam para a: preservação do patrimônio cultural material, por meio de estudos, pesquisas, projetos, obras e outras medidas de conservação e restauro salvaguarda do patrimônio imaterial, envolvendo ações de identificação, documentação, promoção, divulgação e apoio composição da identidade e da memória do patrimônio de diferentes setores artísticos, culturais e sociais difusão, circulação e sensibilização de aspectos relevantes do campo do patrimônio, da identidade e da memória promoção de participação social na preservação e valorização do patrimônio cultural De acordo com o subsecretário de Patrimônio Cultural, Gustavo Pacheco, a proposta é ir além das questões de restauro. “O projeto tem o potencial de chamar a atenção de iniciativas que às vezes não têm o reconhecimento público.” O Decreto nº 38.669, segundo Pacheco, moderniza o Prêmio José Aparecido. “Ele já segue a lógica de procedimentos da Lei Orgânica da Cultura [LOC]”, destaca o subsecretário. Origem do Prêmio José Aparecido de Oliveira Suspenso desde 2013, o Prêmio José Aparecido de Oliveira foi instituído em 2007 com o intuito de reconhecer e premiar trabalhos que contribuam para a preservação de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade. O nome do concurso foi escolhido em homenagem a José Aparecido de Oliveira, que governou o Distrito Federal de maio de 1985 a setembro de 1988. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante sua gestão, em 1987, Brasília ganhou o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, conferido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). No mesmo ano, a área central da cidade foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan).
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Brasília entra para a Rede de Cidades Criativas da Unesco
Brasília é uma cidade criativa do design. O reconhecimento foi dado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) nesta terça-feira (31). O Memorial JK fotografado dos vitrais do Memorial dos Povos Indígenas. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília – 29.10.2017 A capital foi uma das 64 escolhidas (de 44 países) nas sete áreas temáticas: artesanato e artes folclóricas, design, filme, gastronomia, literatura, artes midiáticas e música. No design, foram Brasília e mais oito, entre elas Cidade do Cabo (África do Sul), Cidade do México (México), Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Istambul (Turquia). Com a classificação, Brasília passa a integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco, que inclui 180 cidades de 72 países, como Buenos Aires (Argentina) e Xangai (China). A capital brasileira passa a ter acesso a um intercâmbio de projetos com os outros centros urbanos da área de design. Também entraram para a rede hoje Paraty (RJ), na categoria gastronomia; e João Pessoa (PB), em artesanato e artes folclóricas. O reconhecimento vem no mesmo ano em que o Plano Piloto de Brasília completa 30 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade, e o objetivo é mostrar a vocação da capital da República, projetada e nascida do design. [Olho texto='”Vamos aproveitar esse novo título para incrementar ainda mais Brasília como a cidade cultural, criativa, turística”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governador Rodrigo Rollemberg comemorou a conquista. “Vamos aproveitar esse novo título para incrementar ainda mais Brasília como a cidade cultural, criativa, turística”, disse. “Brasília é fruto da criatividade, da genialidade e da capacidade de liderança de Juscelino Kubitschek, que soube reunir o que havia de melhor no talento brasileiro no urbanismo, na arquitetura e nas artes.” Rollemberg lançou a candidatura de Brasília em 6 de junho. O reconhecimento por parte da organização internacional é objetivo do Plano de Turismo Criativo de Brasília. Para o secretário adjunto de Turismo, Jaime Recena, essa conquista muda a dinâmica do posicionamento de Brasília, tanto no âmbito do turismo quanto no da economia criativa. “É uma oportunidade única de trocar experiências com cidades do mundo inteiro e agregar valor a toda a produção cultural e de design local”, enfatizou. Ainda segundo Recena, é um título merecido para uma cidade que completa 30 anos como Patrimônio Cultural da Humanidade. “Os brasilienses devem se sentir representados com essa vitória”, destacou. O Plano Turismo Criativo de Brasília e suas metas O Plano de Turismo Criativo de Brasília foi lançado em novembro de 2016, fruto de parceria entre a Secretaria Adjunta do Turismo, vinculada à Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Distrito Federal (Sebrae-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O intuito é atrair mais visitantes e fazer com que fiquem aqui por mais tempo ao promover a cidade como destino turístico reconhecido pela excelência na qualidade de vida e pelos diferenciais associados à diversidade cultural, criatividade, arquitetura moderna, mobilidade e acessibilidade. Além do reconhecimento, as metas do plano incluem captação de eventos por meio de projetos colaborativos, implementação do Brasília Cinematográfica — transformar a cidade em referência nacional para set de locações de filmes —, e revitalização da Torre de TV. Governo de Brasília tem o design como marca em políticas públicas Tendência do mercado mundial, o turismo criativo confunde-se com o design em algumas políticas públicas no DF. Exemplo disso é o Plano Orla Livre, de recuperação de área pública às margens do Lago Paranoá, que retoma a escala bucólica de Brasília e entrega o espaço à população. Outro projeto do governo de Brasília com as características de design é o processo de fechamento do lixão da Estrutural e o reposicionamento dos resíduos para o Aterro Sanitário de Brasília, uma medida de sustentabilidade. O título significa, portanto, um novo posicionamento para Brasília, com potencial para atrair mais visitantes e criar oportunidades de negócios ao incluí-la em uma rede com cidades do mundo inteiro. O que é a Rede de Cidades Criativas, da Unesco Criada pela Unesco em 2004, a Rede de Cidades Criativas tem como objetivo desenvolver cooperação internacional entre aquelas que enxergam a criatividade como fator estratégico para o desenvolvimento urbano sustentável, a inclusão social e o aumento da influência da cultura no mundo. A cada dois anos são abertas novas candidaturas. Brasília entrou com um pleito em 2015 na área da música, no início da gestão e com pouco tempo para desenvolver um projeto, que não foi aceito. Edição: Raquel Flores
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Valorização de espaços culturais é foco de novo programa do governo
O governo de Brasília criou nesta terça-feira (29) o Lugar de Cultura. O decreto que institui o programa foi assinado pelo governador Rodrigo Rollemberg, pelo secretário de Cultura, Guilherme Reis, e pela colaboradora do governo Márcia Rollemberg. O secretário de Cultura, Guilherme Reis; o diretor do Memorial dos Povos Indígenas, Álvaro Tukano; o governador Rodrigo Rollemberg e a colaboradora do governo Márcia Rollemberg. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O governador se mostrou otimista e lembrou que o programa marca uma série de ações para a recuperação e valorização dos espaços culturais independentes e públicos. “O que nós estamos fazendo aqui, sem dúvida alguma, é uma inovação”, observou. Para ele, essa é mais uma conquista importante para o setor. “Eu tenho percepção muito clara do papel transformador da cultura, no sentido de construir uma cidade mais feliz, mais justa e de mudar paradigmas, para que Brasília não apenas possa respeitar, mas também valorizar a sua imensa diversidade em todas as suas formas”, ressaltou Rollemberg. [Olho texto='”Eu tenho percepção muito clara do papel transformador da cultura, no sentido de construir uma cidade mais feliz, mais justa e de mudar paradigmas”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O titular da pasta explicou o papel do novo programa. “O Lugar de Cultura propõe significativos avanços para a recuperação e fortalecimento dos espaços culturais, desde a execução de obras fundamentais a um pensamento mais moderno de gestão e sustentabilidade.” De acordo com o secretário, esse é um marco que celebra os 30 anos da declaração de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade. Para ele, esse é um momento de reflexão sobre a responsabilidade diante do bem público. Guilherme Reis aproveitou a solenidade, no Memorial dos Povos Indígenas, para assinar quatro portarias normativas importantes da área. Elas contemplam: Estímulo e valorização da dança Chamamento público para a programação do Centro de Dança Criação de um café no Cine Brasília Gestão compartilhada do Memorial dos Povos Indígenas Previsto na Lei Orgânica da Cultura (LOC), em tramitação na Câmara Legislativa do DF, o Lugar de Cultura está organizado em três eixos: Infraestrutura (manutenção, recuperação e preservação dos espaços) Gestão (modelos para o melhor funcionamento do equipamento público, prevendo participação social) Programação (sensibilização de novos públicos, fomento e ações continuadas) Diversificação dos modelos de financiamento Na perspectiva de fortalecimento dos espaços culturais, o Lugar de Cultura coloca como elemento central a diversificação dos modelos de financiamento público e privado do setor. Isso inclui o Fundo de Apoio à Cultura (para fomento à programação), a Lei de Incentivo à Cultura do DF, a Lei Rouanet e os patrocínios diretos. Os espaços culturais independentes, que integram a rede, dispõem em 2017 de mais de R$ 5 milhões em fomento à programação e manutenção, por meio de chamamentos públicos (emendas parlamentares, orçamento direto e linhas de apoio do FAC). Para a secretária adjunta interina de Cultura, Mariana Soares, não se pode perder de vista que espaços independentes, assim como equipamentos públicos, formam uma rede única para promoção, exibição e circulação da arte. “Por isso é vital o fomento a esses espaços, que desempenham papel importante na vida cultural do território”, ressaltou. Teatro Nacional O Lugar de Cultura também resultará em passos importantes para a viabilização da reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro. Por meio de parcerias com o Instituto Euvaldo Lodi e com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), o governo de Brasília conseguiu garantir o fracionamento do projeto de reforma do prédio. Nesse sentido, a previsão é que o espaço possa ser aberto para a população aos poucos. O intuito é que as obras comecem ainda no final deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A proposta oferece também um estudo de viabilidade de parceria público-privada. O resultado dessa primeira fase de execução do projeto prevê a reabertura da Sala Martins Penna em 2018. Ainda no cronograma de 2017, em setembro, a pasta lançará edital de seleção de entidade parceira para o processo de captação de recursos por meio da Lei Rouanet. A iniciativa se destina ao financiamento da obra da Martins Penna. Em novembro será reinaugurado o Foyer da Sala Villa-Lobos, para abrigar mostras, saraus, lançamentos literários e outras atividades. Leia a íntegra do pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg no lançamento do programa Lugar de Cultura. Edição: Vannildo Mendes
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Governo atende comunidade e desapropria terreno na 207 Sul
O governo de Brasília deu o passo definitivo para a desapropriação do lote 35 da Quadra 207 Sul. O Decreto nº 38.396, publicado nesta quarta-feira (9) no Diário Oficial do Distrito Federal, determina que o terreno, no qual seria construído um empreendimento comercial, retorne ao poder público. Com a publicação, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) dará andamento às ações de desapropriação. O dono do empreendimento será ressarcido por meio de carta de crédito que lhe dará direito de participação em concorrências públicas da agência. Em 4 de agosto, o governador Rodrigo Rollemberg havia determinado a desapropriação. A decisão era um pleito da comunidade das Quadras 207, 208, 407 e 408 da Asa Sul. A desapropriação garante a permanência de árvores de mais de 40 anos de existência no local, além do gramado, da ciclovia e da pista de caminhada que passa dentro do terreno. A suspensão do empreendimento é uma medida para preservar as características que levaram Brasília a se transformar em Patrimônio Cultural da Humanidade. As obras haviam sido suspensas em 12 de junho deste ano, depois que o grupo se reuniu com o chefe do Executivo, no Palácio do Buriti. A Administração Regional do Plano Piloto já havia suspendido o alvará de construção do empreendimento e encaminhado o processo para análise da Secretaria de Gestão do Território e Habitação.
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Governo entrega documentos para participar da Rede Cidades Criativas, da Unesco
O governo de Brasília entregou nessa quarta-feira (14) os documentos necessários para que a capital faça parte da Rede de Cidades Criativas, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Com a entrega, Brasília deu mais um passo para o reconhecimento internacional na categoria design — uma das sete áreas temáticas da rede. A candidatura se baseia no desenho do Plano Piloto, no desempenho dos profissionais que aqui atuam e nas políticas públicas do Executivo local. A ideia é transformar a capital federal em destino atraente e competitivo do turismo criativo. Uma das principais consequências é o fomento da economia criativa, com soluções modernas e sustentáveis. A candidatura de Brasília faz parte do objetivo do Plano de Turismo Criativo de Brasília. [Olho texto=”Caso a candidatura seja aprovada pela Unesco, Brasília será a segunda cidade do Brasil a integrar a rede, no campo do design, e a terceira de toda a América do Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a subsecretária de Produtos e Políticas de Turismo da Secretaria Adjunta de Turismo, da Secretaria do Esporte Turismo e Lazer, Caetana Franarin, os documentos compõem um dossiê com os projetos que promovem a participação social, como o Orla Livre. Caso a candidatura seja aprovada pela Unesco, Brasília será a segunda cidade do Brasil a integrar a rede, no campo do design, e a terceira de toda a América do Sul. A capital brasileira, se fizer parte da rede, terá acesso a um intercâmbio de projetos com outras cidades, como Berlim (Alemanha), Detroit (Estados Unidos), Helsinque (Finlândia), Puebla (México), Montreal (Canadá) e Xangai (China). O governador Rodrigo Rollemberg lançou a candidatura de Brasília em 6 de junho. A Unesco anunciará em 31 de outubro os novos integrantes da Rede de Cidades Criativas. O trabalho será avaliado na sede da organização internacional, em Paris. Metas do Plano Turismo Criativo de Brasília O Plano de Turismo Criativo de Brasília foi lançado em novembro de 2016, fruto de parceria entre a Secretaria Adjunta de Turismo e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Distrito Federal (Sebrae-DF). O intuito é atrair mais visitantes e fazer com que fiquem na capital por mais tempo ao promover a cidade como destino turístico reconhecido pela excelência na qualidade de vida e pelos diferenciais associados à diversidade cultural, criatividade, arquitetura moderna, mobilidade e acessibilidade. Outras metas incluem captação de eventos com base em projetos colaborativos, implementação do Brasília Cinematográfica — transformar a cidade em referência nacional para set de locações de filmes — e a revitalização da Torre de TV. Outras cidades brasileiras que integram a Rede de Cidades Criativas O Brasil tem cinco cidades representantes em quatro dos sete campos criativos da Unesco. Além de Curitiba (PR) no design, Belém (PA) e Florianópolis (SC) estão na categoria gastronomia; Salvador (BA), na música, e Santos (SP), no cinema. Os outros campos são: arte popular e artesanato, arte midiática e literatura. Atualmente, as sete categorias da rede têm 116 cidades de 54 países integrantes. A rede tem como objetivo desenvolver cooperação internacional entre cidades que enxergam a criatividade como fator estratégico para o desenvolvimento urbano sustentável, a inclusão social e o aumento da influência da cultura no mundo. Edição: Paula Oliveira
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