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CEF Caseb

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CEF Caseb une teatro e dança como incentivo à aprendizagem

No Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, na Asa Sul, o projeto Artes para Todos (PAT) une arte e movimento por meio da educação somática, abordagem que enfatiza a consciência do corpo e do movimento. Destinada a alunos do oitavo ano do ensino integral, a iniciativa oferece atividades semanais de alongamento, meditação e percepção corporal.  A preparação culmina em uma apresentação especial na Semana de Combate à Violência contra a Mulher, no dia 28 deste mês, e outra na Semana da Dança, em maio.    Júlia Sena (E), com a colega Naylla Sacramento, durante preparação para a Semana de Combate à Violência contra a Mulher: “Quando discutimos esses temas, conseguimos enxergar coisas que talvez passassem despercebidas em nossas vidas ou até dentro de casa”   | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A metodologia valoriza a escuta do próprio corpo, promovendo um aprendizado sensível e integrado, em que os alunos se preparam para a atuação em formato de teatro e dança. O processo envolve etapas como percepção, sensação e ação, permitindo que eles explorem suas potencialidades antes de entrarem em cena.  “Trabalhamos com a abordagem somática na educação em dança, o que auxilia os alunos no processo de aprendizagem” Cristiane Castro, idealizadora do projeto Os ensaios são conduzidos pela professora Cristiane Castro, idealizadora do projeto. Os alunos aprendem técnicas de alongamento, meditação e regulação do tônus muscular para se movimentar de forma mais natural e expressiva. Além de aprimorar a técnica de dança, a abordagem contribui para o bem-estar físico e emocional dos participantes.  “Trabalhamos com a abordagem somática na educação em dança, o que auxilia os alunos no processo de aprendizagem”, explica a professora. “Como o conhecimento e o movimento passam pela experiência corporal, eles desenvolvem maior consciência sobre os seus processos cognitivos. Isso contribui não apenas para as aulas de teatro e dança, mas também para disciplinas da base curricular comum, como Português, Matemática, História e Inglês.”    Apresentações artísticas     Com treino e dedicação, os estudantes preparam-se para as performances que vão apresentar na escola durante a Semana de Combate à Violência contra a Mulher, no dia 28, e a Semana de Dança, de 5 a 9 de maio. Eles desenvolveram uma coreografia especial para uma poesia temática sobre o tema e um ensaio sobre a música Triste, Louco ou Má, da banda Francisco El Hombre.    A estudante Júlia Damasceno Sena, 13, reforça a importância do tema no ambiente escolar: “É fundamental falar sobre as várias formas de violência contra a mulher em sala de aula, pois, às vezes, algumas meninas não percebem que certos comportamentos em relacionamentos podem ser abusivos. Quando discutimos esses temas, conseguimos enxergar coisas que talvez passassem despercebidas em nossas vidas ou até dentro de casa”.    Já Naylla Maria Sacramento, 12, explica como o projeto tem impactado no seu aprendizado: “Nas aulas, integramos técnicas como pilates solo, ioga e meditação, o que me ajuda a manter o foco e a atenção. Isso também melhora meu desempenho em algumas disciplinas”.   Arte que ensina  Durante todo o ano há atividades voltadas para diversas temáticas, entre as quais se destaca a arte. No sétimo ano, os alunos estudam danças populares de matrizes africanas e indígenas, especialmente no Mês da Consciência Negra, período em que a escola promove uma semana inteira de atividades sobre o tema. Cristiane Castro compartilha os resultados e defende que todo aprendizado passa pelo corpo.   “Quando os alunos percebem que não são apenas um corpo, mas que sua corporeidade está envolvida no processo de aprendizado, eles se desenvolvem melhor”, afirma. “Além disso, incentivamos a pesquisa na prática, permitindo que os alunos construam coreografias a partir de suas próprias vivências, e não apenas reproduzam movimentos virais das redes sociais, como os do TikTok.”    *Com informações da Secretaria de Educação

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GDF reconstrói e entrega CEF Caseb 2 anos após incêndio

Ela foi a primeira escola de Brasília. Inaugurada em 19 de maio de 1960 pelo então presidente da República Juscelino Kubistchek, acabou sendo parcialmente consumida por um incêndio em agosto de 2019. Erguido em uma área de 55 mil metros quadrados, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, na 909 Sul, foi recuperado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do projeto Adote uma Escola – uma parceria do poder público com a iniciativa privada. O CEF Caseb tem dez blocos, sendo um administrativo, com 20 salas de aula; um laboratório de informática; um auditório; um ginásio poliesportivo; uma sala de leitura; um refeitório; quatro quadras poliesportivas; um galpão multiúso; um bloco de laboratórios; e um pátio multiúso coberto  | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Na manhã deste sábado (2), a escola reformada foi visitada pelo governador Ibaneis Rocha e pela primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social Mayara Noronha Rocha. Ex-aluna da unidade, foi dela a iniciativa de convencer outras autoridades e empresários da cidade que também estudaram lá para, em uma ação voluntária e de parceria com o GDF, recuperar o prédio. “Os resultados positivos provam que a união do público com privado pode dar certo. E resultados como os vistos aqui hoje nos prova que estamos indo no caminho certo”, declarou Ibaneis. A reforma ficou sob coordenação da Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância do Gabinete do Governador e contou com a parceria integrada de pastas e órgãos do GDF, como as secretarias de Projetos Especiais; de Educação; de Esporte e Lazer; e de Justiça – com a mão de obra dos reeducandos da Funap. Também participaram a Companhia Urbanizados da Nova Capital (Novacap); a Região Administrativa do Plano Piloto; e o Corpo de Bombeiros. Ao voltar à unidade de ensino em 15 de outubro de 2020 – dessa vez como secretária de Estado -, Mayara contou ter reativado diversas memórias afetivas do seu tempo de estudante. “O Caseb faz parte da minha história. Aqui vivenciei alguns dos melhores momentos da minha pré-adolescência”, disse, ao lado da aluna da primeira turma do Caseb, Cosete Ramos, uma das entusiastas da ideia. Secretária de Educação, Hélvia Paranaguá lembrou a importância de pessoas que fazem parte do governo hoje e que passaram pelo ensino público. “Por isso somos obstinados a dar prosseguimento a esse sistema de ensino de qualidade no Distrito Federal.” O CEF Caseb tem dez blocos, sendo um administrativo, com 20 salas de aula; um laboratório de informática; um auditório; um ginásio poliesportivo; uma sala de leitura; um refeitório; quatro quadras poliesportivas; um galpão multiúso; um bloco de laboratórios; e um pátio multiúso coberto. Quem fez o quê Na reconstrução da escola, os projetos de paisagismo e de jardinagem foram executados pela Novacap. Coube à Secretaria de Educação a estruturação dos prédios, com a troca de piso, a recuperação e construção de novas calçadas; e as reformas da caixa d’água e da grade que cerca o colégio. Além disso, foi feita a manutenção na parte elétrica com a troca de fiação e a instalação de novos quadros de energia – tudo isso ao custo de R$ 500 mil. Novas intervenções ainda serão feitas. A reforma das quadras esportivas está em processo de licitação pela Secretaria de Esporte e Lazer. Na área externa, a Administração do Plano Piloto segue reformando a calçada. Ex-vice-governador do DF, o empresário Paulo Octavio, que também estudou no Caseb, doou 1,2 mil litros de tinta para pintura de todo o espaço. “O que estamos vendo é a escola que é uma marca na cidade. Aqui aprendi muito, moldei minha personalidade e fui muito feliz”, declarou ele. Adote um espaço público Quase três anos após ser lançado, o Adote uma Praça se expandiu e ganhou outras frentes, estando presente em 22 regiões do DF. De acordo com o secretário de Projetos Especiais Roberto de Andrade, o programa já recebeu 162 propostas de adoção, entre praças, estacionamentos, um setor inteiro (Setor Hospitalar Sul), parques infantis, banheiros públicos, áreas verdes, rotatórias, jardins, estádio de futebol, parque para pets, quadra de peteca, passagem subterrânea de pedestres, becos e, agora, escola. Dessas, 55 já foram entregues, 32 estão em processo de reforma e 58 em análise técnica. “O Adote transcendeu a praça e agora é do espaço público. A proposta é criar uma integração entre o governo e a sociedade civil, despertando no cidadão a consciência de cuidar e preservar um espaço que é dele”, destacou Andrade.

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