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Calendário Nacional de Vacinação

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Saúde alerta para baixa cobertura vacinal de tríplice viral, poliomielite, influenza e covid-19

A Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta que o Distrito Federal enfrenta queda na cobertura de vacinas essenciais. Isso aumenta o risco de reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como sarampo e poliomielite, e de agravamento de casos de síndromes respiratórias em crianças. A vacinação segue como medida fundamental para prevenir casos de sarampo, poliomielite e outras doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle-Agência Saúde-DF De acordo com o Boletim de Imunização do primeiro quadrimestre de 2025, a cobertura da vacina tríplice viral que protege contra sarampo, caxumba e rubéola ficou abaixo da meta de 95% recomendada pelo Ministério da Saúde. De janeiro a abril deste ano, foram aplicadas 9,7 mil doses contra a poliomielite em crianças com menos de um ano, alcançando 88,9% da cobertura. O alerta é reforçado pelo aumento recente de casos de sarampo vindos de outros estados, o que eleva o risco de reintrodução da doença no DF. “Mesmo eliminado no país desde 2016, o sarampo continua circulando em várias partes do mundo, e a mobilidade internacional intensa de Brasília, com a presença de embaixadas e voos internacionais, torna o cenário local ainda mais vulnerável”, explica a gerente da Rede de Frio Central, Tereza Luiza Pereira. Vacina contra poliomielite  A poliomielite é uma doença grave, capaz de causar paralisia permanente, e a vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem receber as doses de acordo com o calendário de rotina. Desde novembro de 2024, o Brasil adotou o esquema exclusivo com a vacina inativada poliomielite (VIP), conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O esquema prevê três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de um reforço aos 15 meses. Influenza e covid-19  A cobertura das vacinas para Influenza e covid-19 em crianças menores de 4 anos também está longe do ideal. A baixa adesão preocupa especialistas, pois aumenta o risco de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nessa faixa etária — uma das principais causas de internação infantil no inverno e em períodos de alta circulação viral. O boletim aponta que a adesão das famílias ainda é um desafio, mesmo com o esforço da rede pública em ofertar os imunizantes em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). “As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde, e manter o cartão de vacinação em dia é uma responsabilidade coletiva”, reforça a gerente da Rede de Frio Central. [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, conforme orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina de covid-19 está disponível para crianças de 6 meses a 5 anos (no Calendário Nacional de Vacinação de rotina), gestantes e puérperas, idosos a partir de 60 anos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas e ribeirinhos e também pessoas que ainda não tenham recebido nenhuma dose do imunizante. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda considera a covid-19 como um importante evento de saúde pública. O vírus segue em circulação, com novas variantes surgindo, e os riscos de agravamento do quadro são maiores em pessoas não vacinadas. Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. Caso a pessoa não possua mais seus registros de imunização, será feita consulta digital ao sistema; e, se necessário, serão aplicadas todas as doses previstas para a faixa etária. Consulte a lista dos locais de vacinação.    *Com informações da Secretaria dse Saúde  

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Gestantes poderão tomar a vacina VSR neste sábado (6) em 40 pontos do Distrito Federal

Mulheres a partir da 28ª semana de gestação, sem restrição de idade, poderão receber a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) neste sábado (6). A Secretaria de Saúde (SES-DF) terá mais de 40 locais de atendimento, incluindo a Feira Central de Ceilândia. A lista completa, com endereços e horários, está disponível no site da pasta.  No caso das grávidas, é fundamental levar o cartão da gestante, exames ou relatório médico que confirme a idade gestacional para a aplicação da vacina contra o VSR. Outros imunizantes também estarão disponíveis e serão aplicados conforme a faixa etária de cada indivíduo, seguindo o indicado no Calendário Nacional de Vacinação. [LEIA_TAMBEM]Para todas as pessoas, a orientação é levar um documento de identificação válido com foto e, se possível, a caderneta de vacinação. Em caso de perda desta última, a equipe da SES-DF irá avaliar a situação vacinal do paciente conforme sua faixa etária e registros anteriores. Não haverá imunização no domingo (7). Na segunda-feira (8), mais de cem salas de vacina retomam o atendimento normal, a partir das 7h. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Vacina da dengue pode ser aplicada junto a outros imunizantes, incluindo para covid-19 e gripe

A Secretaria de Saúde (SES-DF) informa que, a partir de agora, a vacina contra a dengue (Qdenga) pode ser administrada simultaneamente a outros imunizantes do calendário nacional, como as vacinas contra covid-19, gripe (influenza) e febre amarela. A mudança segue a nova diretriz do Ministério da Saúde, baseada em estudos que comprovam a segurança e a eficácia da coadministração. Anteriormente, recomendava-se um intervalo de 24 horas entre a Qdenga e outras vacinas. No entanto, pesquisas indicaram que essa separação não é necessária, pois não há impacto negativo na resposta imunológica nem aumento significativo de efeitos adversos quando os imunizantes são aplicados no mesmo dia. Secretaria de Saúde reforça a importância de atualizar a caderneta de vacinação nas UBSs | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A vacinação sempre foi muito segura, e essa atualização traz mais praticidade para os cidadãos, permitindo que protejam sua saúde contra várias doenças de uma só vez. Com a possibilidade de tomar mais de uma vacina no mesmo dia, esperamos aumentar a cobertura vacinal, especialmente em relação à dengue”, explica a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Pereira. A vacina da dengue está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde devido ao maior risco de hospitalizações e complicações causadas pelo vírus. No DF, há um estoque de 20 mil doses disponíveis nas unidades básicas de saúde (UBSs). Proteção ampliada Com a flexibilização das regras, a Secretaria de Saúde reforça a importância de aproveitar a ida aos postos de vacinação para atualizar a caderneta de imunização. Além da Qdenga, estão disponíveis vacinas essenciais, como as contra gripe, covid-19, hepatite B, tríplice viral e febre amarela. Para a especialista da SES-DF, a medida facilita a adesão da população às campanhas de imunização. “Essa integração das vacinas representa um avanço na estratégia de proteção coletiva. Quanto mais pessoas imunizadas, menor a circulação dos vírus e menor a sobrecarga dos serviços de saúde”, ressalta Tereza Pereira. A Secretaria de Saúde reforça que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir doenças e evitar complicações graves. Para se vacinar, basta procurar a UBS mais próxima, levando um documento de identidade e, se possível, a caderneta de vacinação. Clique para mais informações sobre locais de vacinação e o calendário atualizado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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DF adota nova estratégia de vacinação contra a covid-19

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) passou a adotar a nova estratégia de vacinação contra a covid-19 divulgada esta semana pelo Ministério da Saúde (MS). A partir de agora, a vacina contra covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos, bem como para crianças de 6 meses a 4 anos, que já havia sido incorporada no início do ano. Também foi iniciada a oferta da vacina da Zalika Farmacêutica no Programa Nacional de Imunizações (PNI). As gestantes devem ser imunizadas com uma dose a cada gestação. Já os idosos (60 anos ou mais) receberão uma dose a cada seis meses. Agora, vacina contra covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos, bem como para crianças de 6 meses a 4 anos | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A vacinação dos demais grupos especiais a partir de 5 anos de idade será realizada anualmente em qualquer sala de vacina do DF, sendo a cada seis meses para imunocomprometidos. Os seguintes grupos devem realizar a vacinação a cada ano: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua. Segundo a Secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, as pessoas não podem perder a atenção com relação à doença. “A covid-19 ainda causa a perda de vidas no DF. É imprescindível que a população elegível mantenha a vacinação em dia”, afirma. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina da Zalika Farmacêutica, que começou a ser distribuída no Brasil em dezembro, demonstrou segurança e alta eficácia contra casos sintomáticos de covid-19 em adultos, além de ter vantagens logísticas como o alto prazo de validade e a facilidade para o transporte e armazenamento. A vacina será utilizada no Brasil para indivíduos com 12 anos ou mais, faixa etária aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para as crianças com menos de 12 anos, será distribuída a vacina de RNA mensageiro da Pfizer. As crianças, de 6 meses a 4 anos, que iniciarem o esquema com essa vacina deverão receber três doses do imunizante, com intervalos de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose; e de oito semanas entre a segunda e terceira dose. Já as crianças, de 6 meses a 4 anos, que iniciaram o esquema com a vacina da Moderna devem concluir o esquema de duas doses com esse mesmo imunizante, com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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DF alcança o maior índice de coberturas vacinais dos últimos três anos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que as vacinas salvam mais de três milhões de vidas por ano. Os dados ajudam a dar a real dimensão da importância da adoção da vacinação como uma política pública essencial para a saúde coletiva. No Distrito Federal, essa realidade não é diferente. Não à toa, a capital do país tem se superado, ano após ano, nos índices de cobertura vacinal. Deivid Romulo da Silva levou a bebê Sara Gabriela para se vacinar na UBS 1 do Cruzeiro e diz que é muito importante estar com as vacinas em dia para proteger a filha | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília 100% Total registrado, este ano, da cobertura vacinal contra meningite e meningococcemia Segundo dados parciais da Secretaria de Saúde (SES-DF), o DF atingiu, de janeiro a agosto, o maior índice de cobertura vacinal dos últimos três anos, considerando os imunizantes previstos no Calendário Nacional de Vacinação e superando significativamente os percentuais alcançados em 2023 e 2022. Entre os destaques, está a cobertura vacinal contra doenças como meningite e meningococcemia, causada pelo meningococo C. Na capital, a vacina Meningo C alcançou 100% de cobertura do público-alvo entre os oito primeiros meses deste ano, ultrapassando as metas esperadas e os resultados de 2023 (86%) e 2022 (81,5%). DF acima da média Outro imunizante que também registrou aumento na procura foi a vacina contra o rotavírus, que protege contra uma das principais causas de diarreia grave em crianças. Até agosto, a cobertura local era de 89,6%. Nos 12 meses de 2022 e 2023, os índices foram de 80,1% e 86,1%, respectivamente. Em ambos os casos, o DF ficou acima da média nacional. O mesmo vale para a vacinação contra a tuberculose por meio da BCG, aplicada em recém-nascidos ainda nas primeiras horas de vida. Há quatro anos, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da portaria nº 581, estabeleceu a administração do imunizante em todas as maternidades públicas e instituições de saúde vinculadas ao IgesDF. Luís Alberto Santana atualizou a Carteira de Vacinação: “Sempre que posso, estou aqui no posto tomando a vacina para me blindar de doenças futuras que acometem a gente” Foi justamente a procura pela vacina BCG no Sistema Único de Saúde (SUS) que levou Deivid Romulo da Silva, 38, a levar a pequena Sara Gabriela, de apenas três dias de vida, à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Cruzeiro. “É muito importante estar com as vacinas em dia para proteger ela”, afirmou. “É muito bom poder ter um serviço tão importante e gratuito ao lado de casa”. Quem também procurou a unidade de saúde para manter a Caderneta de Vacinação atualizada foi o aposentado Luís Alberto Santana, 65. O morador do Cruzeiro exibia orgulhoso o documento. “Agora estou imortal”, brincou. “Sempre que posso, estou aqui no posto tomando a vacina para me blindar de doenças futuras que acometem a gente. Prevenir é o melhor remédio”. Estratégias de saúde O aumento expressivo da cobertura vacinal local é resultado de diversas estratégias implementadas pelo GDF, como a ampliação do horário de funcionamento das unidades básicas de saúde (UBSs), a oferta de imunizantes em escolas e ações itinerantes com carros da vacina em localidades de difícil acesso. Ações extramuros aos finais de semana, em locais de grande circulação, também contribuíram para a melhoria das coberturas vacinais. “Temos que lembrar que a vacina é para todos os ciclos de vida” Tereza Luíza Pereira, gerente da Rede de Frio da SES-DF “Os indicadores refletem exatamente o que está acontecendo: a população vem buscando mais a vacina, e a estratégia adotada pelo Governo do Distrito Federal, de ir até onde a população está, tem tido sucesso”, detalhou a gerente de Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luíza Pereira. “Estamos indo às escolas, supermercados, parques, feiras, promovendo a facilidade desse acesso às vacinas, o que resulta nesse impacto positivo na recuperação das nossas coberturas vacinais.” A Rede de Frio é responsável pelo recebimento e armazenamento de todas as vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde, além da normatização da aplicação, regulação, fiscalização e controle de qualidade das doses. A servidora ressaltou que a imunização é uma das intervenções de saúde mais efetivas para o controle, eliminação e erradicação de diversas doenças, colaborando para a redução da morbimortalidade, principalmente entre as crianças. “Temos que lembrar que a vacina é para todos os ciclos de vida”, apontou. “Ela é crucial para prevenir contra doenças, reduzir o risco de adoecimento, hospitalização e principalmente de óbitos”. Vacine-se O Calendário Nacional de Vacinação contempla desde a população recém-nascida até os mais idosos. A cartela de vacinas disponíveis no SUS traz imunizantes como BCG, Hepatite B, Penta, VIP, Pneumo 10, VRH, Meningo C, Covid-19, Febre Amarela, Tríplice Viral, DTP, Hepatite A, Varicela, Pneumo 23, HPV4, MenACWY e dTpa – todos disponibilizados gratuitamente durante o ano inteiro nas UBSs do Distrito Federal. Para se vacinar, é preciso comparecer à UBS mais próxima portando documento de identificação válido e atualizado. Crianças devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis. A ausência da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para vacinar. Quem perdeu o documento deve procurar a sala onde recebeu as vacinas e tentar resgatar o histórico de vacinação. Caso não seja possível, será imunizado de acordo com as vacinas preconizadas para cada faixa etária e será feito novo cartão. Os locais de vacinação, assim como os imunizantes disponíveis em cada equipamento público de saúde, podem ser consultados no site da SES-DF.

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Imunização contra covid-19 é recomendada nos primeiros meses da criança

Proteger a criança de doenças infecciosas desde os primeiros dias de vida. Esta é a principal finalidade da vacinação. A partir dela, o organismo do recém-nascido passa a produzir anticorpos que vão protegê-lo contra inúmeras enfermidades. Ao longo da vida, é necessário, ainda, complementar as doses iniciais com algumas doses de reforço para a manutenção da imunidade celular. Zé Gotinha, ícone da vacinação infantil, apresentou a Rede de Frio Central para crianças que participaram de um concurso promovido pela Secretaria de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atualmente, o Calendário Nacional de Vacinação abrange 19 imunizantes de rotina, disponibilizados nos serviços de saúde e contemplam diferentes grupos populacionais, desde crianças a idosos, defendendo contra mais de 20 doenças. A mais recente atualização, implementada neste ano pelo Ministério da Saúde, incluiu a aplicação de doses contra covid-19 em crianças, com a primeira imunização aos seis meses, a segunda aos sete e a terceira, aos nove meses de idade. No primeiro ano de vida, a criança recebe a maior parte das vacinas, pois o sistema imunológico está em formação e não produz os próprios anticorpos, tornando-o vulnerável a várias doenças infecciosas. Arte: Agência Saúde-DF Antes mesmo do nascimento já é possível iniciar essa proteção. “Um exemplo é a vacina dTpa [tríplice bacteriana acelular], que a gestante pode tomar a partir da 20ª semana, contra difteria, tétano e coqueluche”, explica a gerente substituta da Rede de Frio, Karine Castro. Ainda no ventre materno, o bebê recebe anticorpos da mãe por meio da placenta. Meta nacional Por ser uma prática de saúde preventiva, que confere imunização duradoura, a vacinação é essencial para impedir a circulação de vírus e bactérias que causam doenças graves como sarampo, pneumonia, meningite, rubéola, hepatite, varicela (catapora), gripe (influenza), entre outras. [Olho texto=”“A vacinação, como estratégia de saúde preventiva, foi responsável pela diminuição do número de casos de doenças imunopreveníveis e da mortalidade infantil no país”” assinatura=”Karine Castro, gerente substituta da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”direita”] Além das doses de rotina, as doses disponibilizadas nas campanhas de vacinação reduzem complicações, internações e mortalidade decorrentes de infecções, principalmente entre a população-alvo determinada pela ação. “O Brasil tem um dos melhores programas de imunização do mundo. A vacinação, como estratégia de saúde preventiva, foi responsável pela diminuição do número de casos de doenças imunopreveníveis e da mortalidade infantil no país”, lembra Karine Castro. Apesar disso, no âmbito infantil, as quatro principais vacinas, que têm meta de cobertura de 95% para menores de um ano, estão com adesão abaixo do índice estipulado. São elas: pentavalente (cobertura de 81,6%), poliomielite (81,5%), pneumo 10 (82,3%) e tríplice viral (89,5%). A vacina rotavírus também apresenta um número inferior: 78,5%. Com níveis ainda mais baixos, a cobertura de influenza infantil está em 55,9%. Já contra a covid-19, na faixa etária de 6 meses a 2 anos, a cobertura da D1 é de 19,5% e de D2, 12,3%. Já entre os 3 e 4 anos, a cobertura da D1 é de 31,8% e de D2 é de 19,6%. Dos 5 até os 11 anos, a taxa de cobertura para D1 é de 74,2%, da D2 é de 57,4%; e da dose de reforço é de 14,2%. Visita especial Como uma das estratégias para mudar o cenário da cobertura vacinal no DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu em outubro um concurso nas redes sociais. As crianças que tivessem seu cartão de vacina completo poderiam concorrer a uma visita do Zé Gotinha em sua escola. O sorteado foi Enzzo Ferreira Fagundes, de 11 anos. [Olho texto=”“Eu cresci sendo levada para tomar vacina. Meus pais sempre me levaram e com os meus filhos não seria diferente. É uma picadinha de amor e de cuidado”” assinatura=”Lídia Fagundes Santana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele e as outras crianças que participaram da campanha foram convidados ainda a visitar a “Casa do Zé Gotinha”, mais conhecida como Rede de Frio Central, onde ficam armazenados todos os estoques de imunizantes. À época, no tour, ao lado do ícone da vacinação, pais e crianças viram de perto como funciona o local e como são guardados os imunobiológicos. “Eu gostei muito de visitar a Casa do Zé Gotinha. Foi bem legal ver as vacinas e como elas ficam guardadas”, avaliou Enzzo durante a visita. Sua mãe, Lídia Fagundes Santana, de 33 anos, defende a imunização, pois acredita que só por meio dela as crianças estão protegidas contra diversas doenças. “Eu cresci sendo levada para tomar vacina. Meus pais sempre me levaram e com os meus filhos não seria diferente. É uma picadinha de amor e de cuidado”, relatou. Lídia pegou covid-19 durante a gravidez do filho caçula, Lucca, de 1 ano e 8 meses, e acredita que, se não fosse o imunizante, a gestação poderia ter tido um desfecho ruim. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ana Clara Pereira, de 9 anos, e Gabriel Castro, de 7, adoraram a visita. Eles acharam que nunca teriam a chance de conhecer a Rede de Frio bem ao lado do Zé Gotinha. “Não pensei que tivesse tantas vacinas aqui”, afirmaram. Damiana Santos, mãe de Ana Sofia, de 8 anos, informa que durante sua gravidez prestou bastante atenção à caderneta de vacina, pois sempre confiou na imunização precoce como meio eficaz de proteger o corpo. “Quando levo minha filha para tomar alguma vacina tenho certeza que estou cuidando da saúde dela e sinto que é também uma prova de amor. O mais importante é que ela vai ficar segura e protegida.” Coletividade Ao se vacinar, o indivíduo contribui para diminuir os casos de determinada doença em toda uma comunidade. A medida é a mais eficaz para proteger a população de doenças imunopreveníveis, que podem causar complicações, deixar sequelas e ocasionar óbito. Para a pediatra do Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), Moema Arcoverde, comentar sobre imunização enquanto médica é agradecer à Ciência pela evolução de sua trajetória bem-sucedida no Brasil, iniciada ainda no século XIX. “Na prática profissional, todos os dias constatamos os benefícios da imunização na prevenção das doenças, além de reduzir complicações daquelas que não foram evitadas. São evidências robustas, portanto, indiscutíveis”, defende. *Com informações da SES-DF

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Vacina BCG para bebês teve alta significativa na cobertura vacinal em 2022

Em 2022, a cobertura vacinal para o calendário infantil de crianças de até um ano mostra um leve aumento na procura de todos os imunizantes de janeiro a novembro, comparado com o mesmo período de 2021. No entanto, os índices de cobertura vacinal ainda estão abaixo da meta preconizada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. Entre as coberturas vacinais que apresentaram os menores índices, estão as vacinas de tríplice viral (60,4%), febre amarela (71,6%), pentavalente (77,2%), hepatite B (77,2%) e poliomielite (77,3%). A única vacina que teve alta significativa na cobertura vacinal no último ano foi a BCG, que em 2021 era de 96,1% e subiu para 114,4%. A meta utilizada no Distrito Federal segue os parâmetros do PNI, de 80% para as vacinas contra o HPV e meningocócica C em adolescentes; 90% para as vacinas BCG e rotavírus; e 95% para as demais vacinas indicadas na rotina do Calendário Nacional de Vacinação. Cobertura vacinal de crianças até um ano precisa melhorar no DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com a enfermeira da área técnica de Imunização, Milena Fontes, a vacina é a melhor forma de prevenir doenças em todas as fases da vida. “A poliomielite, por exemplo, é uma doença ainda presente em alguns países. O que garantirá que os vírus que a causam não voltem a circular no Brasil é a manutenção de elevados índices de cobertura vacinal da população”, alerta a enfermeira. Sistema Imunológico [Olho texto=”“As vacinas são fundamentais para prevenir doenças, pois estimulam a produção de anticorpos contra vírus, bactérias e outros microrganismos causadores de doenças graves”” assinatura=”Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica de Imunização” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A vacinação é uma aliada da saúde infantil e seu principal objetivo é evitar a mortalidade, aumentando a expectativa de vida, especialmente na infância. “As vacinas são fundamentais para prevenir doenças, pois estimulam a produção de anticorpos contra vírus, bactérias e outros microrganismos causadores de doenças graves. Dessa maneira, ao tomar uma vacina, se induz uma proteção antes de ter contato com qualquer ameaça ao organismo”, explica a enfermeira da área técnica de Imunização Fernanda Ledes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os imunizantes que constam no Calendário Nacional de Vacinação são definidos por um grupo técnico de especialistas do Ministério da Saúde e visam a proteção, o mais precocemente possível, contra doenças graves e, muitas vezes, fatais. “Orientamos que os pais das crianças e também os adultos mantenham a sua situação vacinal atualizada. Apenas com as coberturas vacinais elevadas conseguiremos manter as doenças imunopreveníveis – aquelas que podem ser evitadas com vacinas – afastadas”, alerta a profissional. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Maternidades públicas e Casa de Parto terão vacina contra tuberculose

Cabe ao profissional de saúde repassar aos responsáveis pelo recém-nascido orientações sobre a evolução da cicatriz vacinal e os demais cuidados necessários | Foto: Agência Saúde A Secretaria de Saúde implantará a vacina BCG nas maternidades dos hospitais regionais e na Casa de Parto para ampliar a cobertura vacinal e prevenir as formas graves de tuberculose (miliar e meníngea). A ação segue recomendação do Ministério da Saúde, que orienta que a administração da vacina BCG seja em dose única, o mais precocemente possível – de preferência na maternidade, logo após o nascimento. Nesse sentido, a Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Saúde elaborou o Plano Integrado de Melhoria dos Indicadores de Imunização para o DF. O documento foi publicado em 2019 e, desde a sua publicação no Diário Oficial do DF, a área técnica vem desenvolvendo estratégias para melhorar os níveis da cobertura vacinal. [Olho texto=”“a vacina sendo realizada nas maternidades, os pais receberão informação sobre a BCG e as demais vacinas do calendário, o que pode melhorar a adesão à vacinação”” assinatura=”Renata Brandão, gerente de Imunização da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] A BCG é uma vacina que protege contra as formas graves de tuberculose e faz parte do primeiro pilar da Estratégia pelo Fim da Tuberculose, concertação aprovada em 2015 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No DF, no primeiro quadrimestre deste ano, a adesão à BCG estava abaixo da expectativa em comparação ao mesmo período do ano passado. Apenas 72% do público está com a cobertura da vacina em dia. As demais vacinas do calendário infantil também apresentam coberturas abaixo da meta no primeiro quadrimestre de 2020. Gerente de Imunização da Secretaria de Saúde, Renata Brandão afirma que as vacinas são uma estratégia de bloqueio de doenças e a maneira mais eficaz de evitar as formas graves de algumas delas, como é o caso da tuberculose. “O objetivo é facilitar o acesso e melhorar as coberturas vacinais no DF. Atualmente, para otimização do imunobiológico, a vacina da BCG é realizada nas UBSs em dias específicos e, com a realização nas maternidades, as puérperas não precisarão se deslocar com o recém-nascido logo após a alta”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No momento da vacina cabe ao profissional de saúde repassar aos responsáveis pelo recém-nascido orientações sobre a evolução da cicatriz vacinal e os cuidados necessários, bem como sobre as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. Renata ressalta ainda que “a vacina sendo realizada nas maternidades, os pais receberão informação sobre a BCG e as demais vacinas do calendário, o que pode melhorar a adesão à vacinação”. O Sistema Único Saúde (SUS) oferece vacinas para a população que são iniciadas na infância até a fase adulta. Saiba mais sobre o calendário vacinal do DF para todas as idades no site da Secretaria de Saúde. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde alerta: mantenha suas vacinas em dia

A última análise dos índices de cobertura vacinal no Distrito Federal revelou que houve uma queda nas imunizações no primeiro quadrimestre de 2020, quando analisados os indicadores do mesmo período do ano passado. As informações estão no informativo publicado pela Secretaria de Saúde especificamente da cobertura do calendário infantil, já que este contempla a maioria das vacinas e é porta de entrada para o Programa de Imunização. A avaliação da Subsecretaria de Vigilância à Saúde engloba todas as Regiões de Saúde do DF. “A partir desses dados, os gestores vão conseguir observar melhor sua cobertura vacinal – se está baixa, adequada ou acima da meta estabelecida”, explica a enfermeira e colaboradora do Informe, Milena Fontes.  O trabalho também servirá, ressalta a profissional, para informar à população em geral e gestores sobre como está a imunização da população para que se desenvolvam melhorias e se resgatem as pessoas que não estão indo vacinar. Atualmente, são 128 salas de vacina em todo o Distrito Federal abertas ao público. A enfermeira da área técnica de imunização, Fernanda Ledes, reforça a importância de manter a caderneta de vacinação sempre atualizada. “As salas de vacinas estão funcionando normalmente para vacinação de rotina e, portanto, reiteramos a importância de as pessoas procurarem as salas para atualizar a situação vacinal. Com a retomada gradual das atividades, muitas doenças podem voltar a circular, caso as pessoas não estejam adequadamente vacinadas”, afirma. Reflexo da pandemia? A meta de cobertura vacinal utilizada no Distrito Federal segue os parâmetros do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, de 80% para as vacinas contra o HPV e meningocócica C em adolescentes; 90% para as vacinas BCG e Rotavírus; e 95% para as demais vacinas indicadas na rotina do Calendário Nacional de Vacinação.  Porém, as coberturas estão baixas nesse primeiro quadrimestre de 2020, menores que as coberturas vacinais para o mesmo período de 2019, o que pode ser reflexo da pandemia do novo coronavírus. De acordo com Milena, as coberturas vacinais medem a proporção de pessoas vacinadas diante da população que deveria estar vacinada. “É possível ver como está a proteção da população e acompanhar a efetividade das ações planejadas de vacinação”. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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