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Capital Inicial

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Conheça a Rota Brasília Capital do Rock

Brasília tem sido o berço de artistas e grupos icônicos que marcaram gerações, como Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude, Raimundos e Paralamas do Sucesso. Essas são apenas algumas das muitas bandas que nasceram e prosperaram em solo brasiliense. Identificados com placas, pontos em Brasília revelam trajetórias de bandas que construíram a história do rock nacional | Foto: Divulgação/Setur-DF Em 2021 a Rota Brasília Capital do Rock foi oficializada pelo Decreto nº 42.074, assinado pelo governador Ibaneis Rocha. O estilo musical foi tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do DF, pela Lei Distrital nº 5.615. E a rota turística da capital da República conta com mais de 40 pontos que contam parte da história do gênero musical. “A história do rock nacional está marcada, aqui, na capital do país. Brasília está repleta de lugares em que as grandes bandas construíram a história. A Rota Brasília Capital do Rock é uma vitória para a cidade e atrai visitantes apaixonados pelo gênero musical”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Rota Brasília Capital do Rock é um trabalho da Secretaria de Turismo em conjunto com a Secretaria de Economia, Faculdade União Pioneira de Integração Social (Upis), curadoria de Philippe Seabra e produção de Tata Cavalcante. Mais informações sobre a no Rota podem ser encontradas no site da Setur-DF. *Com informações da Setur-DF

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E assim Brasília se transformou em capital do rock

[Olho texto=”“Acho que o rock de Brasília é tão importante quanto a Tropicália. (…) Não se pode falar de cultura brasileira sem falar em nossa turma”” assinatura=”Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial” esquerda_direita_centro=”direita”] Foram três bandas. Como os três poderes da nação, elas reinaram, soberanamente, no Planalto Central entre o final dos anos 1970 e meados dos anos 1980 com canções que encantaram gerações. Juntas, Plebe Rude, Capital Inicial e Legião Urbana – os três nomes mais importantes do rock Brasília – embalaram sonhos, instaram reflexões sociais e políticas, ditaram regras de comportamento, deram asas a um imaginário local que reverberaria em todo o país. Não há como falar de música brasileira e não lembrar sucessos nacionais marcantes como Eduardo & Mônica, Faroeste Caboclo, Até Quando Esperar, Independência e tantas outras. Registro da Legião Urbana nos bastidores da sala Funarte, perto do lançamento do primeiro disco | Foto: Nick Elmoor/Pós-New Fotografia “Acho que o rock de Brasília é tão importante quanto a Tropicália. (…) Não se pode falar de cultura brasileira sem falar em nossa turma”, afirmou o vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, em uma entrevista publicada na revista ShowBizz em dezembro de 1998. “É rock, rock puro, rock de Brasília”, sentenciou. Os grupos tinham na formação jovens filhos de diplomatas e de altos funcionários públicos. Eram adolescentes entediados com a aparente falta do que fazer na capital, com a solidão do cerrado e certo desencanto com o Brasil. Que país era aquele afinal, no apagar das luzes do regime militar? “Considero-me a voz da geração Coca-Cola, que são os filhos da revolução. Sou um filho perfeito da revolução, por isso minha poesia não reflete nada”, desabafou o jovem Renato numa entrevista ao Correio Braziliense, em janeiro de 1980. O Capital Inicial teve seu primeiro sucesso com a faixa ‘Música Urbana’, sobre as peripécias da turma da Colina após um fim de festa no Setor de Clubes | Foto: Divulgação Tomados por um tédio bem grande e insatisfação juvenil, traçaram, ao som de Sex Pistols, Ramones e outros ícones do punk rock, rotas de convivências e afinidades cotidianas que iam do apartamento de Renato Russo, na SQS 303, passando pelos cativos points culturais da cidade na Asa Sul e na Asa Norte, como a lanchonete Food’s (110/111 Sul), mansões no Lago Norte, onde moravam os integrantes do Capital e da Plebe; o conjunto de prédios da UnB, a famosa Colina, onde a turma se encontrava para tocar e ouvir música, se divertir. [Olho texto=”“A curiosidade intelectual, a lucidez e a urgência desses jovens de Brasília colocaram a capital no mapa cultural brasileiro, mudando para sempre a música popular brasileira”” assinatura=”Philippe Seabra, líder da Plebe Rude” esquerda_direita_centro=”direita”] “(…) E nossas vidas são tão normais/você passa de noite e sempre vê/Apartamentos acesos/(…) Andando nas ruas/Pensei que podia ouvir/Alguém me chamando/Dizendo meu nome”, radiografa o cotidiano da cidade o líder da Legião Urbana na elétrica Baader-Meinhof Blues, um dos sucessos do primeiro álbum lançado em 1985. Sentimento de pertencimento Dono de bar improvisado num subsolo da quadra comercial da 407 Norte, o Cafofo, o pianista e maestro Rênio Quintas lembra da movimentação da galera no local. Sobretudo nas jovens tardes de domingo, quando deixava os punks locais tirarem um som no porão do lugar e entornar o caneco. “Eu emprestava o som pra galera – o Renato, inclusive, que tocava na (banda) Aborto Elétrico. Era uma garotada feia, magrela, que fazia um som horroroso, uma cacofonia maravilhosa e as pessoas gostavam, enchia a casa”, recorda. “Era um lugar que tinha certa magia e com uma rapaziada que sabia o que queria, tanto que chegaram longe”, avalia. O fotógrafo Nick Elmoor, autor, junto com o colega de câmera, Ricardo Junqueira, do livro de fotos Pós-New Brasília, que reúne imagens retratando a agitada cena cultural da capital entre 1981 e 1989, diz que os registros eram momentos de trabalho e prazer. “A gente fazia fotos para todos os amigos. Muitas vezes eram para divulgação, mas também só pela diversão”, garante. Uma viagem de ônibus entre a W3 Sul e a W3 Norte inspirou Philippe Seabra a compor a música ‘Brasília’, sucesso da banda Plebe Rude | Foto: Caru Leão/Divulgação Rolé por vias, viadutos, plataformas e cantos de concreto da moderna urbe, o olhar sensível, outrora realista sobre prédios, torres e parques da cidade, enfim, o cotidiano de moradores e personagens únicos tão comuns da capital. É o que trazem algumas letras confessionais e realistas de canções dessas três bandas ícones de movimento que contribuiu para construir uma identidade cultural local marcado pela rebeldia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um sentimento de pertencimento abraçado pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal, ao criar, em agosto de 2021, o projeto Rota Brasília Capital do Rock, iniciativa que mapeia a história desses pontos emblemáticos do rock da cidade sob curadoria de quem entende do assunto, o guitarrista e líder da Plebe Rude Philippe Seabra. “A curiosidade intelectual, a lucidez e a urgência desses jovens de Brasília colocaram a capital no mapa cultural brasileiro, mudando para sempre a música popular brasileira”, observa o músico. “O objetivo desse projeto é aguçar a memória afetiva de muitos moradores, sendo uma verdadeira descoberta para os turistas”, constatou a ex-secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, ao lançar a Rota Brasília Capital do Rock. Arte: Agência Brasília

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Cidade ganha a Rota Brasília Capital do Rock

Projeto foi lançado no Palácio do Buriti, com a presença do secretário de Economia do DF, André Clemente, e secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, além dos músicos Philippe Seabra; Kiko Peres (Natiruts); Digão (Raimundos); PC Cascão, (Detrito Federal) e Geraldo Ribeiro (Blitx 64). Foto: Divulgação/Setur-DF Famosa por revelar bandas que ganharam projeção nacional, como Legião Urbana, Plebe Rude, Raimundos, Natiruts, Capital Inicial, Detrito Federal, Maskavo e Scalene, entre outros, além de Cássia Eller, Brasília ficou conhecida no cenário musical do país como a capital do rock. Diante desse cenário cultural, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) está estruturando a Rota Brasília Capital do Rock, projeto inédito elaborado em parceria com a faculdade União Pioneira de Integração Social (Upis) e curadoria do vocalista da Plebe Rude, Philippe Seabra. A proposta é oferecer aos moradores e visitantes uma experiência única de conhecer Brasília pelo olhar deste estilo musical já consagrado na história da cidade. A iniciativa foi lançada nessa terça-feira (23), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, com a presença do secretário de economia do DF, André Clemente; da secretária de turismo do DF, Vanessa Mendonça; e dos músicos Philippe Seabra, da banda Plebe Rude; Kiko Peres, da banda Natiruts; Digão, dos Raimundos; PC Cascão, da Detrito Federal; e Geraldo Ribeiro, da Blitx 64. O novo projeto fortalecerá ainda mais a capital do país como destino turístico, fomentando, pela economia criativa, o desenvolvimento local, gerando mais emprego e renda. A expectativa é que a rota Brasília Capital do Rock esteja disponível no formato digital já em abril, mês em que capital completa 61 anos. “As pessoas estão esquecendo a história deste estilo musical que, mesmo com pouca estrutura, veio do entusiasmo e se fortaleceu na capital do nosso país”, avaliou Philippe Seabra | Foto: Divulgação/Setur-DF “O segmento do rock para a atração do turismo no DF sempre foi uma iniciativa a ser resgatada pela nossa secretaria. E poder estruturar este projeto de forma integrada com todo o nosso governo, iniciativa privada, academia e ao lado de músicos que escreveram e viveram de perto esse movimento com tanta energia, é a maior verdade que podemos entregar a nossa população e visitantes. Uma rota que valoriza nossa história, nosso turismo criativo e que, ao mesmo tempo, resgata a memória de grandes músicos que iniciaram suas carreiras de sucesso na nossa capital”, afirmou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “A capital do país irradia energia. A música deixa um legado e memórias, e o rock é nossa história. A música faz com que as pessoas se unam”, reforçou o secretário de Economia, André Clemente. Os músicos também destacaram a importância do projeto para valorização do rock e imagem de Brasília. “As pessoas estão esquecendo a história deste estilo musical que, mesmo com pouca estrutura, veio do entusiasmo e se fortaleceu na capital do nosso país. E a proposta da rota é mostrar a essa nova geração que coisas importantíssimas aconteciam aqui durante essa época tão efervescente, na qual o rock explodia e alcançava o cenário nacional”, avaliou Philippe Seabra. “Brasília merece uma iniciativa como esta. Quando íamos tocar fora, sentíamos o respeito do público e o reconhecimento da nossa cidade como capital do rock. Queremos fortalecer isso”, lembrou Kiko Peres, integrante da banda Natiruts. Para a estruturação da rota, a Setur-DF mapeou aproximadamente 30 pontos que fazem parte da história do Rock de Brasília. Regiões como o Parque Vivencial II, local do “Rock na Ciclovia”, no Lago Norte; e a SQS 104 Sul, quadra onde os Paralamas do Sucesso moravam; o Cave, no Guará, local do primeiro show da Legião Urbana em Brasília; e o Teatro Rolla Pedra em Taguatinga, estão entre os locais que serão visitados. Memória afetiva para muitos moradores e descoberta para os turistas, que ao percorrer a rota, acabam impulsionando toda a cadeia produtiva, seja movimentando o setor hoteleiro, utilizando os transportes, estendendo o passeio a um restaurante ou ainda conhecendo tantos outros atrativos da capital. “A rota é o início de uma ação. Ao mesmo tempo em que ela busca sensibilizar a população para valorizar o que a cidade tem de melhor, ela atrai mais visitantes impulsionando o lugar como destino turístico”, avaliou Leonardo Brant, professor de turismo da Upis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao término da coletiva, os músicos subiram ao palco montado exclusivamente para a ação, seguindo todos os protocolos de segurança contra a covid-19, e agradeceram o reconhecimento do GDF da melhor forma possível: cantando seus clássicos. A rota Brasília Capital do Rock irá integrar diversas outras rotas criadas pela Setur-DF para ajudar moradores e visitantes a conhecerem melhor os atrativos da capital federal. A Coleção Rotas Brasília, por exemplo, conta com a Rota Fora dos Eixos; do Cerrado; da Paz; Cultural; Náutica, Cívica e Arquitetônica. Essas já estão mapeadas e disponibilizadas no site da secretaria. * Com informações da Setur  

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Fabiana Ferraz e sua amizade sincera com a capital

[Numeralha titulo_grande=”12″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Fabiana passou boa parte da infância e adolescência entre o Cruzeiro e a Asa Sul. Dentre os lugares que frequentava e até hoje adora estão o INL, a loja Vitamina Central e o Parque da Cidade. Foto: Arquivo pessoal Nasci em Brasília na década de 1970 e cá estou, desde então. É muito difícil definir minha cidade sem fazer alusão às suas ruas largas e arborizadas. Claro que isso, nos dias de hoje, se resume a uma pequena parte da cidade, mas porque não sonhar que esta arborização se estenda também nos dias de hoje? Lembro-me que todas as casas ou prédios tinham árvores na frente dando aquele ar de aconchego que só a natureza nos concede. Sempre adorei andar pelas avenidas de Brasília só para observar nossos frondosos ipês, flamboyants e mangueiras que brotam por toda parte. Isso sem falar de outras árvores frutíferas que estão espalhadas pela cidade, como as jaqueiras que dividem o Cruzeiro do Sudoeste e as amoreiras espalhadas pelo Parque da Cidade. [Olho texto=”Até hoje Brasília também é lembrada pelas excelentes bandas de rock e, como boa brasiliense que sou, também adoro esse estilo musical. Até hoje, por exemplo, cultivo o hábito de escutar Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Passei boa parte da minha infância e adolescência entre Cruzeiro, onde toda minha família residia, e Asa Sul onde estudava. Dentre os lugares que frequentava e até hoje adoro estão o INL, biblioteca que atualmente está em reforma na SQS 505; a loja Vitamina Central, sempre servindo sucos deliciosos e naturais; e o Parque da Cidade. E porque não lembrar também dos passeios após as aulas no ParkShopping? Até hoje Brasília também é lembrada pelas excelentes bandas de rock e, como boa brasiliense que sou, também adoro esse estilo musical. Até hoje, por exemplo, cultivo o hábito de escutar Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude. As músicas iam além de uma melodia ritmada, passavam mensagens bacanas e muitas descreviam nossa cidade, nos sentíamos representados. Tantas letras contestadoras e que ainda fazem sentido. De tempos em tempos ouço dizer que Brasília é uma cidade fria, que as pessoas não se cumprimentam e que muitos que vêm de fora não se adequam a essa aparente frigidez e ao fato de não termos esquinas. No entanto, falo com sinceridade: nós somos um povo diferente. Primeiro, porque não queremos estar sempre atrelados à política. Estamos, sim, a alguns minutos do Congresso Nacional, da Esplanada dos Ministérios, dos Tribunais Superiores e, claro, da Presidência da República, mas temos nossa identidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Somos um povo que respeita muito a privacidade alheia e, se pecamos por tal característica, fiquem tranquilos, após a amizade formada pode-se contar com ela para toda a vida.  É comum a nós brasilienses encontrarmos um amigo após dez anos e começarmos a conversar como na semana passada tivéssemos almoçados juntos. Assim somos nós. Por opção pessoal decidi nunca me mudar de Brasília. Cresci, me formei, construí minha rede de amigos, minha amada família e desejo que meus filhos possam desfrutar dessa cidade também fazendo o mesmo. Como tudo na vida é cíclico, espero que voltem a dar atenção à arborização da cidade para que seu clima volte a ser como antes; que a segurança de voltar para casa de madrugada após uma festa seja frequente; que os amigos que meus filhos façam sejam eternos, assim como os meus; e que a vida econômica da cidade seja ascendente. Fabiana Kelly Ferraz, 46 anos, servidora pública, mora em Águas Claras Depoimento concedido ao jornalista Freddy Charlson

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