Atendimento humanizado para comunidade LGBTQIAPN+ é tema de capacitação voltada a profissionais da assistência social
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) promoveu, nessa quinta-feira (9), o 4º Ciclo de Diálogos com as equipes dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). O encontro teve como objetivo orientar os profissionais sobre o atendimento humanizado à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos. A programação incluiu apresentação artística, café da manhã para os participantes e debates sobre diversidade sexual e de gênero no contexto do atendimento humanizado realizado pelos Creas e pelos Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro Pop). O 4º Ciclo de Diálogos organizado pela Sedes-DF orientou profissionais do Creas e do Centro POP sobre o atendimento humanizado à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos | Foto: Divulgação/Sedes-DF “Esse encontro reafirma nosso compromisso em garantir que todos, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual, tenham seus direitos respeitados e protegidos. Por meio de encontros e reflexões dos nossos profissionais, buscamos promover um atendimento que valoriza cada vez mais a diversidade”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Entre os temas discutidos, destacou-se a diferença entre identidade e expressão de gênero, sexo biológico e orientação sexual. O evento também abriu espaço para diálogo com representantes do movimento LGBTQIAPN+, sigla que reúne pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexo, assexuais, pansexuais e não binárias, entre outras classificações. O Creas ajuda pessoas que tiveram seus direitos violados a superar os danos causados pela violência “Ao longo do ano, realizamos uma série de encontros voltados à discussão de temas relevantes para a realidade dos profissionais e usuários dos Creas. Nesse processo, identificamos que a pauta da diversidade ocupa um lugar central e ainda desperta muitas dúvidas. Então, nosso objetivo é capacitar os servidores para assegurar um atendimento cada vez mais humanizado e acolhedor ao público”, ressaltou Aline Pinho, coordenadora da Proteção Social de Média Complexidade da Sedes. O papel do Creas Diferentemente do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que trabalha com prevenção, o Creas atua quando pessoas ou famílias já tiveram seus direitos violados. Seu objetivo é auxiliá-las a superar os danos causados por situações como violências, maus-tratos ou negligência familiar contra adultos, crianças e idosos. A unidade oferece acompanhamento especializado por meio de escuta qualificada, atendimento emergencial e continuado. No espaço também são feitos encaminhamentos para serviços de saúde, educação, segurança, moradia, entre outros, além da inclusão de famílias em programas e benefícios socioassistenciais. O Distrito Federal possui 13 Creas espalhados por diferentes regiões administrativas, incluindo o Creas da Diversidade, no Plano Piloto, voltado especificamente ao atendimento de situações de discriminação relacionadas à orientação sexual, identidade de gênero, raça, etnia ou religiosidade. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Centro Pop Brasília promove ação em homenagem ao Dia das Mulheres
O Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop) de Brasília realizou, nessa segunda-feira (10), um evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. A iniciativa teve como objetivo reconhecer o trabalho das profissionais que atuam na unidade e, principalmente, valorizar as mulheres em situação de rua ou em processo de saída dessa condição. A programação incluiu distribuição de brindes, apresentação musical de violino, recital de poemas e palestra sobre violência doméstica apresentada pela Rede Elas, grupo composto por instituições de segurança pública, justiça, saúde, assistência social e educação, que leva informações sobre o tema a órgãos de defesa e proteção do Distrito Federal. Com distribuição de brindes, apresentação musical de violino, recital de poemas e palestra sobre violência doméstica, o Centro Pop de Brasília realizou um evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF Antes de ser atendida pelo Centro Pop de Brasília, Jamile Silva de Queirós, 27 anos, já havia explorado parte da América Latina atuando como malabarista. Agora, em seu oitavo mês de gestação, ela acredita que a ação contribui para o empoderamento feminino. “É um momento único, repleto de mensagens de empoderamento e conscientização para nós, mulheres”, destaca a jovem, que superou a situação de rua há cerca de três meses. “Morei na Argentina por cinco anos e estive em regiões de fronteira como Paraguai, Uruguai e Chile, chegando a Brasília no final da pandemia”, conta Jamile. “Graças ao Centro Pop e ao apoio dos programas sociais, como Bolsa Família, Cartão Prato Cheio e outros benefícios eventuais, hoje consigo morar em um apartamento e me sentir mais segura. A equipe me ajudou muito, tanto com o encaminhamento para tratamento médico quanto com o enxoval do meu bebê.” Agora, a jovem artista tem planos para o futuro – quer se tornar chef de cozinha: “Esse é o meu grande objetivo”. “Graças ao Centro Pop e ao apoio dos programas sociais, como Bolsa Família, Cartão Prato Cheio e outros benefícios eventuais, hoje consigo morar em um apartamento e me sentir mais segura”, conta Jamile Silva de Queirós “Histórias como a da Jamile demonstram que o Centro Pop é muito mais do que um centro de referência. É, também, um espaço de escuta, apoio afetivo e até mesmo de lazer cultural para aqueles que se encontram nas ruas, incluindo as mulheres, que representam a maioria entre os beneficiários dos nossos programas sociais no DF”, destaca Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social. Funcionamento O Centro Pop é uma unidade pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) que atende a população em situação de rua ou em processo de saída dessa condição. O local funciona como ponto de apoio para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e provisão de documentação. O atendimento ao público nos Centros Pop ocorre das 7h30 às 18h, todos os dias da semana, sem necessidade de agendamento prévio A unidade conta com uma equipe multidisciplinar de assistentes sociais, psicólogos, educadores e agentes sociais, que orientam os usuários sobre os direitos e o acesso a benefícios socioassistenciais, além de realizar o encaminhamento para a rede de serviços de saúde, emprego, educação e renda. As pessoas atendidas nesses Centros são jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de moradia ou sobrevivência. Crianças e adolescentes em situação de rua poderão ser atendidas somente acompanhados de familiares ou responsáveis. O Distrito Federal tem dois Centros Pop: um localizado em Brasília, na 903 sul, e outro em Taguatinga Norte, na QNF 24. O atendimento ao público ocorre das 7h30 às 18h, todos os dias da semana, sem necessidade de agendamento prévio, porém, com limite de atendimentos. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Acolhidos se conhecem no Centro Pop e se casam, com direito a festa
Do Centro Pop ao acolhimento institucional. Das ruas ao casamento e ao sonho da casa própria. Conheça a história de Lourrane Xavier dos Santos, 30 anos, e Welter Moreira Santos, 49. Foram sete meses da paixão que começou durante os atendimentos no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) Brasília, na 903 Sul, e terminou com uma festa de casamento realizada em 29 de novembro, organizada em conjunto pelos assistidos e pelos servidores do Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Saiafa), no Areal, onde o casal vive desde agosto. As duas unidades socioassistenciais são gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O espaço de convivência do Centro Pop Brasília foi decorado para receber a festa de casamento de Welter e Lourrane | Fotos: Divulgação/Sedes-DF A festa foi idealizada pelos acolhidos que acompanharam de perto o carinho e o cuidado que os dois têm um pelo outro. Cerca de dez dias antes, um dos usuários mais antigos do Saiafa perguntou à gerência da unidade se havia possibilidade de fazer um lanche para comemorar a união de Lourrane e Welter, que seria oficializada em um cartório de Taguatinga Norte naquela sexta-feira. Os servidores se mobilizaram para promover uma festa ali mesmo na unidade, na volta do cartório, como conta a técnica em desenvolvimento e assistência social do Saiafa, Andréia Batista, uma das organizadoras. “O Saiafa providenciou o lanche especial com a empresa terceirizada que fornece a alimentação, o vigilante emprestou um terno para Welter, uma servidora aposentada doou o vestido de noiva, outra fez a maquiagem, o motorista que estava de abono naquele dia trocou o plantão e aguardou o casal sair do cartório para levar até a unidade, sem atrasos. Nós fizemos a decoração com os materiais que já tínhamos. Foi a união de todos para viabilizar essa celebração”, revela a servidora. O espaço de convivência da unidade foi enfeitado para a festa, os acolhidos colaboraram com a organização e se arrumaram para receber o casal. “Quando chegamos aqui, ficamos muito felizes. Sou uma pessoa muito tímida, não costumo sorrir em foto, mas pode perceber que estou sorrindo em todas as fotografias do meu casamento”, detalha Welter. “O que mais me chamou atenção na Lourrane foi a simplicidade dela. Isso me encantou” Welter Moreira Santos, noivo A noiva Lourrane conta como foi: “Nós ficamos surpresos quando chegamos aqui e estava tudo organizado. Estamos muito felizes de eles terem tido essa consideração. Foi um grande presente, era um sonho que eu queria realizar. Ficou visível como todo mundo abraçou essa causa. Estava tudo simples, mas muito sofisticado”, enfatiza. “Eu amei o vestido de noiva, serviu direitinho, a maquiagem profissional, o buquê. Fico me olhando no espelho e pensando: ‘nossa, essa sou eu mesma’. Não queria nem me mexer direito”. Como começou Welter se casou com Lourrane depois de sete meses de namoro. Os dois viviam em situação de rua – Welter há cinco anos, e Lourrane, quatro. Os dois se conheceram no Centro Pop Brasília e se aproximaram pelas experiências de vida em comum, como tratamento para transtorno bipolar e problemas familiares. “Um dia puxei assunto, pedi para que ela me contasse a história dela e achei semelhante à minha. Contei para ela que tenho problema de saúde e ela confirmou que tem o mesmo. O que mais me chamou atenção na Lourrane foi a simplicidade dela. Isso me encantou. Eu fiquei muito admirado quando ela me disse que era professora”, explica Welter. “Eu, lá no Centro Pop, vendo passagem para ir embora, querendo documentação, querendo um lugar para dormir – e o Welter, sereno, sorridente. Aí começamos a conversar. Ele me pediu para contar minha história para ele e já chegou mostrando o laudo médico. Aí eu pensei: ‘opa, esse cara deve estar de brincadeira comigo, porque eu estou aqui, quase surtando, e a pessoa vem me mostrar laudo médico?’ Eu também tenho meus problemas psicológicos, também tenho meus transtornos e faço acompanhamento no Caps [Centro de Atenção Psicossocial]. Aí juntamos as meias”, brinca Lourrane. Lourrane realizou o sonho de se casar com Welter depois de sete meses de namoro O casal logo se apaixonou. Com o passar do tempo, eles sentiram necessidade de procurar uma vaga de acolhimento institucional. Lourrane fez questão de ficar ao lado de Welter para que ele se mantivesse livre do uso de drogas. “Dormimos três meses embaixo de uma árvore no Parque da Cidade até que eu fiquei muito doente, então, ela resolveu pedir no Centro Pop uma oportunidade de acolhimento, de abrigo para casais, e chegamos aqui no Saiafa”, disse Welter. Futuro Após o casamento, o casal conseguiu receber o auxílio para pagar aluguel, e deve sair do Saiafa nos próximos dias. A expectativa: ter a casa própria. “Estamos inscritos no programa de habitação da Codhab [Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal]. Já entregamos os documentos necessários. Temos acompanhamento médico aqui no Saiafa, no Caps, por causa, infelizmente, do nosso transtorno. Mas estamos com pensamento positivo de que sairemos daqui preparados para seguir uma vida de casados e construir uma família”, finaliza Welter. Lourrane complementa: “Aqui no Saiafa fomos muito bem-acolhidos e recebemos todo o aparato necessário para que pudéssemos planejar a saída da unidade, já com uma nova vida, se reinserir no mercado de trabalho, e ter uma vida melhor”. Ao conhecer a história do casal, a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, ressalta: “Como é gratificante saber e ver como os nossos serviços são a base para proporcionar autonomia e uma vida digna para essas pessoas em extrema vulnerabilidade, como é o caso da população de rua. Olha como é, eles se conheceram no Centro Pop, foram para o acolhimento, recebem auxílios socioassistenciais e apoio da Saúde, por meio dos Caps e Consultório na Rua, estão inscritos no programa de habitação do GDF. É a rede de proteção social cumprindo o seu papel”. *Com informações da Sedes
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GDF fará ação de acolhimento da população em situação de rua no Plano Piloto nesta quarta (11)
O Governo do Distrito Federal (GDF) fará um reforço na oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas nas proximidades do Centro Pop da Asa Sul. A iniciativa integra o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil do GDF. A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante | Foto: Divulgação/DF Legal A ação está programada para começar às 9h desta quarta-feira (11) e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEE-DF), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. As pessoas em situação de rua também serão encaminhadas para atendimento da Sedes e demais pastas, como Saúde e de Trabalho, se optarem. No decorrer de toda a semana, as secretarias realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios no local, mapeando o público que será atendido e suas demandas. *Com informações da DF Legal
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Mutirão promove quase 200 atendimentos socioassistenciais para pessoas em situação de rua
O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) Brasília, na 903 Sul, recebeu nessa quinta-feira (1º) a 8ª edição Mutirão PopRuaJud, que reúne diversos órgãos públicos em um só local para atender a população em situação de rua que vive no Distrito Federal. Gestora da unidade, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) é uma das parceiras na organização do evento, coordenado pela Seção Judiciária do Distrito Federal, da Justiça Federal. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, comentou a importância da ação realizada no Centro Pop da 903 Sul: “Reunir todos esses serviços em um só lugar é garantir esse acesso com dignidade e dar oportunidade de eles terem cidadania e resolverem suas questões” | Fotos: Renato Raphael/Sedes Foram realizados pela Sedes quase 200 atendimentos entre serviços do Centro Pop e questões relacionadas ao Cadastro Único, e oito encaminhamentos para acolhimento institucional. Entre os serviços oferecidos pela secretaria também estão a taxa de isenção do RG, emissão da Carteira do Idoso, declaração de hipossuficiência e encaminhamento para a Defensoria Pública. “As pessoas em situação de rua, geralmente, não acessam serviços públicos pela dificuldade de locomoção, não sabem como solicitar. Muitos necessitam de documentos básicos e têm questões judiciais a serem resolvidas. Reunir todos esses serviços em um só lugar é garantir esse acesso com dignidade e dar oportunidade de eles terem cidadania e resolverem suas questões”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. PopRuaJud O Mutirão PopRuaJud tem o objetivo de oferecer a pessoas em situação de rua atendimento prioritário e sem burocracia para acesso a serviços públicos O Mutirão PopRuaJud oferece à população em situação de rua acesso ao sistema de Justiça e serviços públicos gratuitos e básicos ao exercício de cidadania. Nesta 8ª edição, foram ofertados serviços como emissão do registro civil, emissão e regularização do CPF, consulta processual, orientação jurídica da Defensoria Pública, orientação sobre previdência, nada consta, atendimento à mulher vítima de violência e encaminhamento para vacinação e outros atendimentos em saúde. Entre os parceiros estão a Polícia Civil do Distrito Federal, Defensoria Pública da União (DPU), Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), Receita Federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Secretaria da Mulher. Esta é a segunda edição realizada neste ano. O PopRuaJud, previsto na Resolução do Conselho Nacional de Justiça nº 425/2021, que institui, no âmbito do Poder Judiciário, a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades, tem como objetivo oferecer à população em situação de rua atendimento prioritário e sem burocracia nos órgãos que compõem o sistema de Justiça, possibilitando o acesso à Justiça de modo célere, simplificado e efetivo. *Com informações da Sedes
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Ação de acolhimento a pessoas em situação de rua percorre pontos em Taguatinga
As ações de acolhimento a pessoas em situação de rua promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) foram realizadas, na terça-feira (30) e nesta quarta-feira (31), em três áreas de Taguatinga, sendo duas próximas ao Centro Pop da cidade e outra na QS 3. Todos os locais contemplados já haviam sido visitados pelas equipes anteriormente em outras abordagens das equipes do GDF. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Durante os dois dias, as operações resultaram em 10 atendimentos com oferta de serviços públicos nas áreas de saúde, qualificação e emprego, moradia e acolhimento, além da desconstituição de uma estrutura precária e da remoção de quatro estruturas de lonas e madeira. Dois caminhões de entulho foram utilizados para recolher os materiais inservíveis e encaminhá-los para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos Participam das abordagens profissionais das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), do Departamento de Trânsito (Detran), das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Conselho Tutelar. As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF, coordenado pela Casa Civil. A próxima operação está prevista para quinta-feira (1º/8), em nove endereços distintos de Ceilândia. Política pública O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no ano passado. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são ofertadas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais.
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Operação desobstrui área pública ocupada irregularmente em Taguatinga
Na manhã desta segunda-feira (25), diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) se reuniram para desobstruir uma área pública na QS 3 de Taguatinga. O local era ocupado por cerca de 30 pessoas em situação de rua, que moravam em 11 barracos de madeira. O local estava totalmente desocupado por livre iniciativa das unidades familiares que lá habitavam. As equipes removeram as estruturas precárias de lona e madeira que restaram na área. A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) lavrou ainda dois termos de retenção de pertences pessoais não identificados que foram abandonados. Os objetos foram individualizados por barraco e, caso os responsáveis tenham interesse em recuperar os materiais, podem comparecer ao depósito da pasta em até 60 dias para retirá-los sem qualquer custo. Sob coordenação da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e da Casa Civil, estiveram presentes representantes das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O Departamento de Trânsito (Detran) e a Polícia Militar do DF também deram apoio logístico à operação. Equipes da DF Legal devem ficar dez dias no local para impedir uma nova ocupação irregular na área | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A previsão é que as equipes da DF Legal fiquem no local de forma ininterrupta por cerca de dez dias para impedir uma nova ocupação irregular na área. Esta foi a segunda atuação dentro do plano de ações criado pelo GDF para acolher este público. Ao longo da semana passada, foi realizado um atendimento prévio no local para fazer um mapeamento do público a ser seguido na operação. Durante as visitas, as equipes de governo orientaram sobre o cronograma da ação e deram início ao cadastro dos interessados nos programas sociais do GDF. Direito de escolha Nas operações previstas no plano de ações não há remoção compulsória. Cabe ao cidadão a escolha de ir para uma casa de acolhimento. Todos também têm direito de retirar posteriormente os objetos recolhidos na ação junto à DF Legal. O objetivo das ações é assegurar os direitos fundamentais para as pessoas terem condições de sair das ruas O objetivo das ações é assegurar os direitos fundamentais para essas pessoas terem condições de sair das ruas. “Fizemos a primeira operação no Centro Pop da Asa Sul e, agora, em Taguatinga. Após essa ação, será realizada uma suspensão temporária até a chegada das sugestões do Ministério Público, para que o plano do GDF possa ser adaptado e as ações específicas desenvolvidas para a população para a retomada das abordagens”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Acolhimento O Distrito Federal conta com 2.938 pessoas em situação de rua, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Com o objetivo de levar dignidade a esse público, o governo vem adotando uma série de medidas, entre elas a abordagem social e a construção de um plano de ações e de políticas públicas específicas. Além das ações previstas no plano traçado pelo GDF, o serviço de abordagem social é realizado diariamente pelas equipes da Sedes. Os servidores ofertam serviços socioassistenciais às pessoas em situação de rua e apontam as unidades de acolhimento institucional onde esse público pode receber gratuitamente refeições ao longo do dia. O DF também dispõe de dois centros Pop – um no Plano Piloto e outro em Taguatinga – que funcionam diariamente a partir das 7h e servem como ponto de apoio durante o dia. Neles é possível acessar espaços para guarda de pertences, fazer higiene pessoal, se alimentar e providenciar documentos. Os funcionários também orientam sobre outros benefícios socioassistenciais e programas do GDF. Em outra frente, o governo dispõe de unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para atendimento desse público. Em todo o DF, são 13 dessas unidades que atendem diretamente as pessoas em situação de rua.
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Entenda como é feito o trabalho de acolhimento de pessoas em situação de rua
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) viabilizou, nesta sexta-feira (15), a oferta de 15 atendimentos socioassistenciais e 12 encaminhamentos para acolhimento institucional das pessoas em situação de rua que estavam acampadas em 19 barracas, nas proximidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) Brasília, na 903 Sul. Vinte e quatro pessoas estavam acampadas no local. A população em situação de rua que vive no DF é acompanhada, diariamente, por 28 equipes de abordagem social, que fazem apresentação e viabilizam a oferta de serviços socioassistenciais e acesso à política de assistência social e de outras áreas, como Saúde e Educação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Esse foi um dos 74 pontos mapeados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para serem realizadas zeladorias urbanas, que é a retirada gradual dos acampamentos. A ação faz parte de um plano para reduzir e acolher pessoas em situação de rua que vivem no DF. Autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o plano de ação, em fase final de elaboração, foi anunciado na quinta-feira (14) pela Casa Civil, Sedes e DF Legal e aguarda sugestões do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). No caso da Sedes, o processo começou na última segunda-feira (11), com o apoio das equipes do Centro Pop Brasília e do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas). Foram realizados encontros de sensibilização diários com os assistidos durante toda a semana. Três deles já faziam parte do programa RenovaDF, inseridos por meio dos atendimentos prestados pelo Centro Pop Brasília. Quatro famílias estão em acompanhamento para saída das ruas. Foram realizadas 26 ofertas de acolhimento institucional. “Esse é um tema complexo. Gosto de enfatizar que se você tem 100 pessoas em situação de rua, você vai precisar de 100 soluções porque cada um tem uma história, cada um tem motivo para estar nessa situação. Nossos servidores e equipes de abordagem atuam justamente para tentar estabelecer um vínculo com essa pessoa, tentar entender a história dela e encontrar a melhor solução” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Conforme balanço da Sedes, nesta sexta, cinco pessoas foram acolhidas. Outras quatro aceitaram o atendimento e tiveram a vaga disponibilizada, mas não se apresentaram às casas. Foram realizados sete acolhimentos adicionais com as vagas remanescentes da ação, de pessoas que não comparecerem às vagas de acolhimento. Das pessoas mapeadas pelas equipes da Sedes que viviam no local, seis não foram localizadas e onze recusaram acolhimento. Um dos assistidos foi atendido com demanda de passagem interestadual para retornar à cidade de origem. Duas pessoas tinham demandas relacionadas a documentação. “Esse é um tema complexo. Gosto de enfatizar que se você tem 100 pessoas em situação de rua, você vai precisar de 100 soluções porque cada um tem uma história, cada um tem motivo para estar nessa situação. Nossos servidores e equipes de abordagem atuam justamente para tentar estabelecer um vínculo com essa pessoa, tentar entender a história dela e encontrar a melhor solução”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Para o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, a força-tarefa garantiu o pleno direito das pessoas ali instaladas de forma precária graças à integração das ações. “A operação foi exitosa, todos os órgãos do governo atuaram de forma integrada, sob fiscalização do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Após essa operação, vamos analisar as ações, verificar o que precisa de adequação, encampar as sugestões do MP e programar a próxima ação”, afirmou. Ações A população em situação de rua que vive no DF é acompanhada, diariamente, por 28 equipes de abordagem social, que fazem apresentação e viabilizam a oferta de serviços socioassistenciais e acesso à política de assistência social e de outras áreas, como Saúde e Educação. Dois Centros Pop, um em Taguatinga e outro no Plano Piloto, funcionam diariamente a partir das 7 horas e servem como ponto de apoio durante o dia para quem vive ou sobrevive nas ruas. Nessas unidades, é possível acessar espaços para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (quatro refeições: café da manhã, almoço, lanche e jantar) e provisão de documentação, além de prestar informações, orientações sobre os direitos e viabilizar o acesso a outros serviços, benefícios socioassistenciais e programas. Pessoas em situação de rua acompanhadas pelo serviço de abordagem podem almoçar gratuitamente em qualquer um dos 16 restaurantes comunitários do DF. *Com informações da Sedes
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Governo institui programa Adote um Equipamento de Assistência Social
O Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu o programa Adote um Equipamento de Assistência Social, com a Lei nº 7.389/2024, publicada nesta terça-feira (9) do Diário Oficial do DF (DODF). O objetivo é incentivar a participação da sociedade civil organizada e de empresas na conservação, recuperação e manutenção das unidades socioassistenciais do DF, bem como viabilizar o patrocínio para a realização das atividades voltadas à assistência social pública. [Olho texto=”“Com a participação ativa de diversos setores da sociedade, o programa promete fortalecer ainda mais a rede de apoio social existente nos equipamentos de assistência social”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir da iniciativa, equipamentos como Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e Centro de Convivência (Cecons) tornam-se aptos a receber apoio — material, financeiro ou social — de empresas e da população, visando aprimorar os serviços ofertados. Na prática, os participantes poderão “adotar” um equipamento público de assistência social para doar materiais e equipamentos, executar obras de reforma e ampliação das unidades e realizar ações de conservação e manutenção, bem como implementar atividades voltadas à assistência social, como hortas fitoterápicas. No que se refere à doação de objetos e obras de reforma, a medida fica sujeita à análise da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável pela gestão dos equipamentos de assistência social. Com a lei, equipamentos como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) poderão receber apoio material, financeiro ou social de empresas e da população | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Esta iniciativa pioneira representa um passo significativo para a promoção do desenvolvimento social e a melhoria das condições de vida da população do Distrito Federal. Com a participação ativa de diversos setores da sociedade, o programa promete fortalecer ainda mais a rede de apoio social existente nos equipamentos de assistência social”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A implantação do programa marca um momento crucial na busca por soluções inovadoras e colaborativas para enfrentar desafios sociais, destacando o compromisso do governo em proporcionar um ambiente mais solidário e sustentável para todos os cidadãos do Distrito Federal”, acrescenta a gestora. Conforme a legislação vigente do programa, o Poder Executivo pode “firmar termos de cooperação com pessoas jurídicas legalmente constituídas e pessoas naturais interessadas em adotar um equipamento”. O dispositivo também menciona a exclusiva responsabilidade do adotante na execução de projetos, utilizando verba pessoal e materiais próprios, em conformidade com os termos de cooperação celebrados. *Com informações da Sedes
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Programa Bolsa Maternidade entrega mais de 6 mil enxovais para mães do DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) distribuiu, até dezembro deste ano, 6.034 auxílios natalidade, representando um investimento de quase R$ 1,5 milhão, destinado a mães em situação de vulnerabilidade social. Este benefício socioassistencial oferece às mulheres um enxoval essencial para os cuidados iniciais com os recém-nascidos. Reila Cristina Rodrigues, mãe de três filhos, sendo o mais novo um recém-nascido de 2 meses de idade, também foi contemplada com o benefício: “Essa ajuda ao próximo, a quem mais precisa, é muito boa. Vale muito a pena se inscrever e participar do programa” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Uma das contempladas com o benefício foi a dona de casa Tamiles Pereira dos Santos, de 33 anos. Na quinta-feira (21), ela esteve no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho para retirar a Bolsa Maternidade. “É um benefício muito interessante, tem muita coisa boa na bolsa, vai ajudar bastante”, enfatizou a mãe do pequeno Ravi. [Olho texto=”“Mães em situação de gravidez ou após o nascimento do filho é o momento em que a mulher está na fase mais vulnerável que é o puerpério. A Bolsa Maternidade é muito importante, pois com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Mãe de três filhos, sendo o mais novo um recém-nascido de 2 meses de idade, Reila Cristina Rodrigues, 24, também foi contemplada com o benefício. “Essa ajuda ao próximo, a quem mais precisa, é muito boa. Vale muito a pena se inscrever e participar do programa”, defendeu a dona de casa. O auxílio natalidade é concedido às mães de família com renda per capita igual ou inferior ao salário mínimo. Para ter acesso ao benefício, é necessário comprovar residência no DF por seis meses. Para solicitar, basta fazer como Tamiles e Reila e procurar o Cras mais próximo a sua residência, portando os documentos necessários (confira mais abaixo). A secretária Ana Paula Marra enfatiza a importância da Bolsa Maternidade: “Com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho. São mais de 800 Bolsas entregues por mês, com um investimento de mais ou menos um milhão e meio por ano” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social, enfatizou a importância da Bolsa Maternidade para as mulheres. “Mães em situação de gravidez ou após o nascimento do filho é o momento em que a mulher está na fase mais vulnerável que é o puerpério. A Bolsa Maternidade é muito importante, pois com ela conseguimos auxiliar nesse momento inicial da vida de um filho. São mais de 800 Bolsas entregues por mês, com um investimento de mais ou menos um milhão e meio por ano”, destaca. Benefícios Os benefícios são concedidos em duas modalidades. O auxílio pecúnia no valor de R$ 200 por criança nascida ou natimorta, podendo ser solicitado em até 90 dias após o parto. A segunda modalidade é a bolsa maternidade, contendo 21 itens necessários para os primeiros dias de vida do bebê, como roupinhas, fraldas, mantas e pomadas. Recentemente, a bolsa ganhou o formato de mochila para facilitar o transporte dos produtos pelas mães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O benefício atende famílias em situação de vulnerabilidade e mulheres em situação crítica. Sabemos que existem casos em que, no momento do nascimento do bebê, as mães não têm nenhum recurso financeiro e suporte. Com o programa, elas têm uma política pública assegurada que as ampara com os itens que proporcionam assistência nos primeiros dias de vida das crianças”, afirma o subsecretário de Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Coracy Chavante. As mães em situação de rua também têm acesso ao programa, bastando serem assistidas pela política de assistência social nos Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) ou de Assistência Social (Creas) para receber o direito. Documentação necessária para solicitar o auxílio – Declaração de nascido vivo ou certidão de nascimento – Documentação civil de identificação com foto – Cadastro de Pessoa Física (CPF) – Documentos que comprovem renda – Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses
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