Adolescentro promove palestras contra abuso e exploração sexual de jovens
Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio, a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio do Adolescentro, promove neste mês uma série de palestras para debater o tema. Voltados aos servidores da unidade, os encontros tiveram início nesta terça-feira (7). “O intuito é capacitar a equipe para que, durante as consultas e os grupos, os profissionais de saúde consigam passar informações sobre o tema aos pacientes, principalmente aos pais de crianças e adolescentes”, explica a gerente do Adolescentro, Fabiane Oliveira. Os encontros irão ocorrer todas as terças-feiras deste mês, com debates e espaço para tirar dúvidas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O primeiro tema da programação foi “Invisibilidade da pornografia no contexto do abuso sexual cometido por adolescentes”, apresentado pela pesquisadora e psicóloga do Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Jasmim Bárbara Espíndola. A especialista aponta que os adolescentes estão encontrando novas formas de chegar a conteúdos pornográficos. “Hoje em dia o acesso é muito facilitado e os pais enfrentam grandes desafios para controlar essa proximidade. Em complemento a isso, o Estado esbarra em dificuldades para regular essas redes”, avalia Espíndola. Os próximos temas abordados, nos dias 14 e 21 de maio, serão ‘Ofensa sexual cometida por adolescentes com déficit cognitivo’ e ‘Quando a vítima de violência sexual chega à polícia’, respectivamente Um dos participantes foi o neurologista do Adolescentro, Marcelo Kawano. Para ele, os debates são fundamentais às equipes que lidam com o público jovem. “Muitos desses pacientes já estão expostos à pornografia, por isso é importante ouvir a opinião de uma especialista e entender o contexto. Além disso, compreender certos conceitos dentro da psicologia ajuda os profissionais de outras áreas a lidarem melhor com essas questões durante o atendimento”, pontua. Programação Os encontros irão ocorrer todas as terças-feiras deste mês, com debates e espaço para tirar dúvidas. Os próximos temas abordados, nos dias 14 e 21 de maio, serão ‘Ofensa sexual cometida por adolescentes com déficit cognitivo’ e ‘Quando a vítima de violência sexual chega à polícia’, respectivamente. No último dia, a programação inclui uma roda de conversa sobre manejo e atendimento às vítimas de violência. A ação é parte da campanha “Faça Bonito: Proteja Nossas Crianças e Adolescentes”, realizada em todo o País pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e pela Rede ECPAT Brasil, em parceria às Redes Nacionais de Defesa dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Cepav presta atendimento a vítimas de violência doméstica de Santa Maria
A violência contra as mulheres tem sido cada vez mais comum e recorrente no Distrito Federal. Quem sofre algum tipo de violência doméstica muitas vezes não sabe onde procurar ajuda. No entanto, pode contar com a rede de apoio voltada para esta finalidade nos serviços públicos de saúde. Trata-se dos Centros de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav). Moradoras de Santa Maria e Entorno podem procurar ajuda no Cepav Flor do Cerrado, localizado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A unidade oferta acompanhamento psicossocial com psicólogas, enfermeiras, assistente social e técnicas de enfermagem. “Temos uma forma de acesso segura e sigilosa. Qualquer vítima de violência, seja ela física, sexual ou doméstica, fazemos o acolhimento e o acompanhamento psicossocial. Além disso, prestamos todas as orientações quanto ao sistema de proteção e segurança”, explica a chefe do Cepav Flor do Cerrado, Lara Borges. O Cepav Flor do Cerrado, situado no HRSM, oferta acompanhamento psicossocial com psicólogas, enfermeiras, assistente social e técnicas de enfermagem | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h, e possui atendimento de porta aberta, ou seja, não só pessoas com encaminhamento, mas, também, por demanda espontânea. Além disso, a unidade acolhe as próprias colaboradoras do HRSM que estejam sofrendo algum tipo de violência em seu âmbito familiar. O serviço é destinado a crianças, adolescentes, mulheres adultas e idosas. Somente em 2023, o Cepav Flor do Cerrado realizou um total de 4.669 atendimentos, sendo uma média de 52 novos casos por mês. Desse total, 225 casos foram de violência sexual e 155 de violência doméstica. A maioria das mulheres em situação de violência está na faixa etária entre 18 e 59 anos. “Todos os casos de violência doméstica, sexual ou familiar devem ser notificados. Por isso, estamos fazendo o treinamento com os profissionais de saúde para o devido preenchimento da ficha de notificação compulsória, disponibilizada em todos os setores do hospital. Assim, é possível fazer a busca ativa destas pacientes para realizar o acolhimento no Cepav”, informa a chefe do Cepav Flor do Cerrado. Acompanhamento O serviço é destinado a crianças, adolescentes, mulheres adultas e idosas de Santa Maria e Entorno A unidade costuma realizar atividades em grupos para todas as pessoas em situação de violência. As mulheres costumam ser acompanhadas por um período médio de um ano e meio, onde realizam consultas individuais com a equipe e participam do grupo de mulheres. São oito encontros quinzenais, onde são trabalhados diversos temas e abordadas várias questões envolvendo a temática da violência. [Olho texto=”“Todos os casos de violência doméstica, sexual ou familiar devem ser notificados. Por isso, estamos fazendo o treinamento com os profissionais de saúde para o devido preenchimento da ficha de notificação compulsória, disponibilizada em todos os setores do hospital. Assim, é possível fazer a busca ativa destas pacientes para realizar o acolhimento no Cepav”” assinatura=”Lara Borges, chefe do Cepav Flor do Cerrado” esquerda_direita_centro=”direita”] “Depois deste primeiro grupo, essas mulheres começam os grupos de manutenção, que possuem quatro encontros, sendo um por mês. Só então recebem alta. Porém, temos alguns casos específicos que nos procuram depois disso, então elas ficam tendo o acompanhamento psicossocial individual, pois muitas vezes não conseguem romper com o ambiente de violência”, destaca a psicóloga Aline Silva. Segundo a profissional, a maioria das pessoas em situação de violência, principalmente as mulheres, busca o espaço para falar, tendo em vista que a violência doméstica ainda é um tema repleto de tabu. Outras têm medo de falar e acham que devem manter segredo. “A ética e o sigilo da nossa profissão dão segurança para essas mulheres, que aos poucos, expressam seus sentimentos e emoções. Muitas vezes é necessário usar nossos instrumentais terapêuticos, pois ajudam a quebrar o gelo e a vencer a timidez, através de bonecos, figuras e outros recursos lúdicos que auxiliam na comunicação”, afirma. O grupo voltado para mulheres deste ano iniciou este mês e vai até maio. *Com informações do IgesDF
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Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas chega a Planaltina
A população de Planaltina vai receber, a partir desta segunda-feira (6) e durante uma semana, visitas da equipe da Secretaria da Mulher (SMDF). O objetivo é promover palestra e bate-papos com os moradores da cidade sobre o combate à violência de gênero. Também será realizada uma caminhada pela região para reforçar a importância do tema e mostrar os caminhos disponíveis de proteção e acolhimento das vítimas. Na programação, estão previstos, entre outras ações, palestra sobre violência de gênero para os homens e um bate-papo com as diretoras das escolas da cidade sobre como abordar o assunto com os estudantes. Também serão feitas visitas aos equipamentos da rede de enfrentamento e uma caminhada para a distribuição de cartazes e fôlderes informativos nos estabelecimentos comerciais. [Olho texto=”Lideranças locais serão convidadas a conhecer e a replicar dados sobre ações e políticas do Governo do Distrito Federal (GDF), voltadas ao acolhimento e à proteção das mulheres, de seus familiares e até mesmo de seus agressores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a proposta de mobilizar a população do Distrito Federal para divulgar e fortalecer a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres, a iniciativa quer reforçar os canais de denúncias disponíveis, além de apresentar à comunidade os equipamentos de acompanhamento psicossocial, apoio e acolhimento das vítimas. Com esse objetivo, a equipe do Jornada Zero vai orientar a população sobre como denunciar casos de violência contra a mulher e indicar os locais onde as vítimas podem procurar ajuda, como o Núcleo de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica (Nafavd); o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam); o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas). Também serão apresentados os serviços oferecidos pelo Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav), pela Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar (Provid), bem como pelos conselhos tutelares e pelas delegacias. Uma luta de todos Lideranças locais serão convidadas a conhecer e a replicar dados sobre ações e políticas do Governo do Distrito Federal (GDF), voltadas ao acolhimento e à proteção das mulheres, de seus familiares e até mesmo de seus agressores. Outra meta do Jornada Zero é capacitar servidores e fortalecer a atuação das administrações regionais para que sejam “pontos focais” no atendimento às mulheres que sofrem qualquer tipo de agressão. Nesses locais, elas deverão ser acolhidas, orientadas e encaminhadas aos atendimentos especializados para cada caso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa visitará todas as regiões administrativas do DF e Entorno. Planaltina é a terceira região a receber o Jornada Zero. Em julho de 2021, foi a vez de Samambaia conhecer o programa. Em 2019, a Secretaria da Mulher, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), lançou o projeto-piloto do programa no Paranoá, cidade escolhida por apresentar um dos maiores índices de feminicídio e de violência de gênero da capital, à época, segundo dados da SSP. Programação do lançamento da ação em Planaltina – Apresentação do programa Jornada Zero Data: 6 de dezembro Hora: 19h Local: Complexo Cultural de Planaltina: Av. Uberdan Cardoso, Setor Administrativo, Via WL 2, Lote 2 – Visita aos equipamentos da rede Data: 7 de dezembro Hora: 9h Local: Concentração na Administração Regional de Planaltina – Av. Uberdan Cardoso, Setor Administrativo – Palestra com os homens Data: 8 de dezembro Hora: 9h Local: Administração Regional de Planaltina – Av. Uberdan Cardoso, Setor Administrativo – Bate-papo com diretoras das escolas Data: 9 de dezembro Hora: 10h Local: Cras Central de Planaltina – Área Especial H, Lote 6, Setor Educacional, Planaltina DF – Caminhada pela cidade Data: 10 de dezembro Hora: 15h Local: Concentração na Praça da Igreja *Com informações da Secretaria da Mulher do DF
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