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Com investimento de R$ 4 milhões por ano, programa Bolsa Atleta do GDF apoia 263 competidores

Com investimento de cerca de R$ 4 milhões a cada ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) apoia atualmente 263 esportistas por meio do programa Bolsa Atleta. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), oferece apoio financeiro para que atletas e paratletas de alto rendimento possam se dedicar ao treinamento e participar de competições oficiais em diferentes níveis. A soma exata do investimento anual é de R$ 3.994.035, sendo R$ 2.108.034,84 voltados às categorias olímpicas e R$ 1.983.312,96 às paralímpicas. Esses valores são reajustados a cada mês de janeiro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Entre os contemplados pelo Bolsa Atleta está Ana Teresa Cavalcanti de Barros, 28 anos, jogadora de vôlei de praia e integrante da categoria nacional do programa. A atleta treina no Iate Clube de Brasília e utiliza o valor pago pelo GDF para custear a equipe multidisciplinar que a acompanha nas competições. “O benefício é fundamental para manter o trabalho. O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico”, explica. O programa Bolsa Atleta investe cerca de R$ 4 milhões a cada ano no apoio de esportistas do Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Formada em engenharia ambiental pela Universidade de Brasília (UnB), Ana Teresa começou no vôlei de praia aos 16 anos e hoje se dedica integralmente à modalidade. Ela comenta que o incentivo é essencial para o surgimento de novos talentos. “O DF tem muitos atletas com potencial. Essas bolsas são importantes para que mais pessoas tenham condições de seguir competindo e representando a cidade”, afirma. Para ela, o incentivo público é primordial para o surgimento de novos talentos. O programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros O treinador Léo Santos, há 20 anos dedicado ao vôlei de praia, trabalha com oito atletas profissionais no Iate Clube de Brasília, entre eles Ana Teresa e a dupla Gabriel Santiago e Felipe Alves, que disputam torneios internacionais. Para o profissional, programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília são importantes para manter os esportistas em atividade. “A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos”, explica. “Também foi muito positivo o apoio do Iate Clube, que oferece estrutura completa para treinamento e logística, permitindo que atletas do Distrito Federal disputem competições nacionais e internacionais com respaldo adequado”, finaliza. Segundo o técnico, também é importante valorizar as equipes de base e os profissionais que atuam na identificação de novos atletas. “Seria interessante criar mecanismos de apoio para treinadores, especialmente os que trabalham nas regiões administrativas, onde estão muitos talentos em desenvolvimento”, acrescenta. O valor mensal de cada bolsa varia de acordo com a classificação dos esportistas e os níveis da modalidade, conforme a legislação vigente — são elas: estudantil, distrito e nacional. Os repasses podem chegar a R$ 6.400. Ana Teresa Cavalcanti de Barros, jogadora de vôlei de praia: "O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico" Fomento ao esporte no Distrito Federal Para a governadora em exercício Celina Leão, o Bolsa Atleta é um pilar na política pública de fomento ao esporte do Distrito Federal. “Ao investirmos no potencial de nossos atletas, garantimos não apenas a realização de sonhos individuais, mas impulsionamos o alto rendimento, capacitando-os a representar a nossa cidade em competições nacionais e internacionais”, afirma. Celina destaca que a iniciativa transcende o esporte e promove uma cultura de saúde e bem-estar em toda a sociedade, fortalecendo o Distrito Federal como um polo esportivo de excelência e um vetor de desenvolvimento econômico. [LEIA_TAMBEM]Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o Bolsa Atleta garante que os atletas do DF possam se dedicar integralmente ao treinamento e representar Brasília e o Brasil com excelência. “Mais do que um apoio financeiro, é um investimento no sonho e no futuro de cada esportista”, afirma. Criado em 1999, o programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros. No segmento paralímpico, o programa inclui atletismo, bocha, goalball, rúgbi, tênis de mesa, tiro com arco e voleibol sentado. Desde 2019, o GDF promoveu ajustes que modificaram a estrutura do benefício, entre eles a equiparação dos valores pagos a atletas olímpicos e paralímpicos. A medida reduziu a diferença existente entre as categorias e assegurou condições semelhantes de apoio. Além disso, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 727/2023, proposto pela SEL-DF, que equipara a Bolsa Atleta Distrital Paralímpica à Bolsa Atleta Olímpica. O texto estabelece a igualdade nos valores das bolsas concedidas a atletas olímpicos e paratletas do Distrito Federal. Léo Santos, treinador: "A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos" Compete Brasília Outro programa do GDF voltado a atletas e paratletas de alto rendimento é o Compete Brasília, que fomenta a participação de esportistas do Distrito Federal em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou terrestre. A iniciativa é administrada pela Secretaria de Esporte e Lazer e complementa outras políticas públicas de fomento ao esporte de rendimento no DF. Podem participar do programa atletas e paratletas com residência fixa no Distrito Federal há pelo menos dois anos, desde que estejam federados e em plena atividade esportiva. O pedido de apoio deve ser encaminhado à secretaria com antecedência mínima de 40 dias para competições nacionais e 60 dias para internacionais, acompanhado de documentação comprobatória da competição, currículo validado pela federação e declaração de contrapartida a ser oferecida ao Distrito Federal. Com o suporte do Compete Brasília, esportistas locais conseguem representar o DF em eventos de grande porte, ampliando a visibilidade das modalidades e o intercâmbio com atletas de outras regiões. “O Distrito Federal é um dos poucos lugares do país que oferece esse tipo de auxílio. Em muitos casos, uma viagem custa mais de R$ 1 mil, o que inviabilizaria a participação de atletas sem patrocínio”, observa Ana Teresa.

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Atletas do COP de São Sebastião vão defender a seleção brasileira de goalball no Parapan do Chile

Os atletas paralímpicos Kauã Victor Mendes, 15 anos, Ícaro Dantas e Kemilly Vitória Costa, ambos de 17 anos, da equipe de goalball do Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião, estão entre os 12 convocados pelo Brasil para os Jogos Parapan-Americanos de Jovens no Chile. Os jogos ocorrerão de 28 de outubro a 11 de novembro deste ano. Eles também participarão do Campeonato Brasileiro de Jovens em São Paulo, em 14 de outubro. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contarem com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, os programas de incentivo têm papel direto nessas conquistas. “O Bolsa Atleta e o Compete Brasília permitem que nossos jovens se dediquem integralmente ao esporte e alcem voos cada vez mais altos. O resultado está aí: atletas do DF na seleção brasileira representando o país no exterior.” “É um sonho realizado. Será a primeira vez que viajo para fora do país. Quero voltar com uma medalha e representar bem o Brasil”, disse Kauã, que conheceu o esporte ainda criança, ao acompanhar a mãe em treinos e torneios. Os três são estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e recebem apoio do Programa Bolsa Atleta, além de contar com o Programa Compete Brasília, para o custeio das viagens das competições | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O caminho do jovem atleta até a seleção foi marcado por histórias de superação. Ícaro perdeu a visão por complicações de glaucoma e enfrentou períodos de depressão. Encontrou no esporte não apenas motivação, mas uma nova perspectiva de vida.“Antes eu não tinha expectativas para o futuro. Hoje penso em seguir carreira como atleta de alto rendimento. Ser convocado já me torna um grande atleta”, afirmou. Kemilly, por sua vez, vive a segunda experiência com a seleção. “Representar o Brasil é gratificante. No início do ano cheguei a perder o foco, mas retomei os treinos e sei que estou no caminho certo. O esporte mudou minha vida”, disse. Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião O trabalho desenvolvido no COP de São Sebastião é considerado referência no país. Desde 2014, a unidade já revelou mais de dez atletas que chegaram ao alto rendimento. Atualmente, 19 jovens com deficiência visual treinam a modalidade no local.   “Primeiro buscamos qualidade de vida, inclusão e lazer. Mas o resultado desse trabalho também são talentos que chegam à seleção brasileira”, afirmou o coordenador do COP, Gabriel Goulart, que integra a comissão técnica da equipe nacional de base. A professora Carolyne Lima, treinadora dos convocados, reforça o caráter social do espaço: “O COP é gratuito, aberto à comunidade, e oferece estrutura para que meninos e meninas da rede pública se tornem atletas e mudem de vida”. Os Centros Olímpicos e Paralímpicos são mantidos pelo Governo do Distrito Federal em 12 regiões administrativas. O objetivo é oferecer acesso gratuito a atividades esportivas e de lazer, com prioridade para pessoas em situação de vulnerabilidade social e com deficiência. Kemilly vive a segunda experiência com a seleção: “Representar o Brasil é gratificante" Brasil no Parapan A sexta edição dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens ocorrerá entre 31 de outubro e 9 de novembro em Santiago, no Chile, reunindo cerca de 1,5 mil atletas de 33 países em 13 modalidades. O Brasil terá 104 representantes, sendo 12 no goalball. Na última edição, em 2023, em Bogotá, a delegação brasileira conquistou 52 medalhas e terminou campeã geral.

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Com jovens talentos do DF, Jogos da Juventude desembarcam em Brasília na maior edição da história

O judoca Luiz Coelho, de 16 anos, é o atual campeão dos Jogos da Juventude, na categoria de 66kg. Depois da conquista em João Pessoa, na Paraíba, no ano passado, ele se prepara para voltar ao tatame e defender o título em casa. A capital federal sedia a competição nacional, entre os dias 10 e 25 de setembro. Luiz é um dos cerca de 5 mil jovens atletas de até 17 anos, de todas as regiões do país, que desembarcam no Distrito Federal em busca de medalhas nas 20 modalidades da maior edição na história do torneio.  “Com oito anos meu pai me colocou no judô e com dez anos eu comecei a competir. Ano passado, eu fui campeão dos Jogos da Juventude e, esse ano, aqui em Brasília, eu pretendo ser campeão de novo. Eu treino de 6 a 7 horas por dia todos os dias e nos finais de semana faço o curso de faixa preta”, afirma o atleta, que hoje é faixa marrom. Para chegar ao topo, Luiz conta com o Bolsa Atleta, que ajuda a manter os treinos, a suplementação alimentar e os equipamentos. Ele também integra o Programa Compete Brasília, que oferece transporte aéreo e terrestre para competições fora do DF. Em março, Luiz foi pela primeira vez pra Europa participar de uma competição internacional, na Alemanha. Campeão em 2024, Luiz é um dos talentos do DF nos Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 e defenderá o título atuando em casa | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o pai, Júlio César da Silva Coelho, o incentivo dos programas é essencial para possibilitar conquistas futuras. “Apoiar o atleta na base, igual ele está agora, na sua formação, é essencial porque é quando eles realmente precisam. O meu sonho é continuar apoiando ele, independente da medalha”, diz, orgulhoso.  Competição histórica  Os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025, competição organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF), têm patrocínio de empresas viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte. A delegação do Distrito Federal contará com 235 jovens competidores. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, é um orgulho mostrar que os programas do Governo do Distrito Federal, como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta, têm sido fundamentais para transformar sonhos em realidade. “Esses investimentos garantem que jovens talentos possam competir em alto nível, com as condições necessárias para evoluir em suas carreiras esportivas. Cada atleta que participa é prova viva de que o esporte é uma ferramenta de inclusão, cidadania e transformação social”, afirma o secretário. Isabely Vasconcellos, de 15 anos, também participa dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília. A moradora de Planaltina treina junto com o Luiz, em Taguatinga. Ela começou no judô com sete anos de idade e, agora, pela segunda vez, vai disputar os Jogos da Juventude. “Eu comecei o judô em um projeto social. Hoje, a minha rotina de treino é bem puxada. Esse ano, eu conquistei o terceiro lugar no campeonato brasileiro. Agora nos Jogos da Juventude quero ser campeã. Meu sonho é continuar crescendo, me classificar para o Mundial e até chegar nas Olimpíadas”, acredita Isabely. Parceira de treino de Luiz e treinada por Phyllis Marques, Isabely também disputará os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 Luiz e Isabely se inspiram na treinadora Phyllis Marques, que além de comandar a equipe de judô da academia de Taguatinga, também é tricampeã brasileira no campeonato de veteranos. “Eles veem que o esporte é para a vida toda. O que a gente ensina, o que a gente fala é para a vida toda. A gente compra os sonhos deles com eles. Isso é muito importante para o atleta. Ter não só a família, mas toda essa rede de apoio”, diz a treinadora.  Do tatame para as piscinas  Além do judô, os Jogos da Juventude reúnem jovens talentos de 20 modalidades esportivas. Outro destaque do Distrito Federal é a nadadora Maria Eduarda Borges da Nóbrega. Aos 15 anos, a atleta já tem uma rotina que poucos adolescentes encaram: treinos de natação diários, quase sempre em dois turnos, percorrendo cerca de 50 quilômetros por semana dentro da piscina. Além de sessões com psicólogo, fisioterapia e preparação física na academia. Esforço e comprometimento que dão resultado. No último mês, Duda, como é conhecida pelos amigos, conquistou o segundo lugar na prova de 4 km do Rei e Rainha do Mar, disputada no Lago Paranoá, com tempo de 57min34s. A atleta também é campeã brasileira nos 10 km em águas abertas e vice-campeã nos 5 km. Conquistas que foram possíveis graças ao programa do GDF Compete Brasília. No ano passado, Duda participou de toda a etapa de Águas Abertas com o benefício do programa e viajou para cidades como Palmas (TO), Fortaleza (CE), São Bernardo do Campo (SP), São Luís (MA), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS). "Esses investimentos garantem que jovens talentos possam competir em alto nível, com as condições necessárias para evoluir em suas carreiras esportivas. Cada atleta que participa é prova viva de que o esporte é uma ferramenta de inclusão, cidadania e transformação social” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer   Agora, a jovem atleta também se prepara para os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025, onde vai competir nas provas de piscina de 1500m, 800m e 400m livre e em águas abertas, no Lago Paranoá, nos 5 km e no revezamento. “Vai ser minha primeira oportunidade participando na federação. É muito gratificante estar aqui. Este ano, a gente está com foco no campeonato brasileiro de piscina. Eu tive ótimos resultados no último. Então, a gente quer dar uma forçada para ver se eu consigo pegar algum pódio”, conta a nadadora.  Paixão que veio de casa  Duda cresceu em um ambiente cercado pelo esporte. Filha de triatletas e irmã de um atleta profissional de triathlon, que hoje mora na Espanha, ela se acostumou desde cedo com a rotina de treinos. “Eu sempre tive a prática de escolinha, mas ano passado eu entrei no alto rendimento. O Waldemyr me deu uma chance e eu entrei pra equipe”, lembra a nadadora. Waldemyr Saldanha é o treinador de Duda. Há dois anos, ele veio de Curitiba para Brasília e logo percebeu o potencial da jovem nadadora. “Eu convidei ela para vir treinar no período da equipe principal, à tarde, e eu tenho certeza que foi um acerto. Ela é uma menina muito dedicada. O sucesso não está só no talento. Nesse curto período, ela tem mostrado que é uma menina com um futuro muito promissor”, afirma o treinador. Maria Eduarda é um dos grandes e promissores nomes do DF na competição nacional | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília Para Waldemyr, o Distrito Federal sempre revela atletas de ponta no cenário nacional, tanto na natação em piscina quanto em águas abertas. “Quando eu vim para Brasília o que mais me motivou foi a qualidade dos atletas que tem aqui no Distrito Federal”, destaca o treinador.

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Atletas do COP de Samambaia disputam no parabadminton com apoio do Compete Brasília

Raquete na mão, peteca no alto e olhos no pódio. Quatro atletas do Distrito Federal vão representar o Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Samambaia no Campeonato Brasileiro de Parabadminton, em Cuiabá (MT), entre os dias 24 e 28 deste mês. A viagem será viabilizada por este GDF, por meio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). O torneio é importante para a classificação nos Jogos Parapan-Americanos de 2027, no Peru. O COP de Samambaia será representado por quatro atletas do Distrito Federal no Campeonato Brasileiro de Parabadminton, em Cuiabá (MT) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Entre os talentos, está a atual líder do ranking brasileiro, Daniele Torres, 32 anos. A atleta de Samambaia, que esteve nas Paralimpíadas de Paris, no ano passado,  coleciona vitórias em disputas nacionais e internacionais. Também vão participar os atletas David Guilherme Souza Lima, 15, e Maiara Almeida, 15, que já competiram outras vezes na modalidade, além de Maria Aparecida Honorato, 55, estreante nas quadras. Daniele começou no esporte aos 19 anos, por insistência da mãe. Na época, não imaginava que o parabadminton a levaria a tantos lugares, nem que mudaria sua forma de viver. “Costumo falar que o esporte é vida. Traz autonomia e novas perspectivas, principalmente para as pessoas com deficiência. Sou muito grata ao COP de Samambaia, é um lugar muito importante para a comunidade, para crianças e adolescentes que podem começar um sonho aqui e, consequentemente, ir mais longe por causa disso”, afirma. Moradora de Samambaia, Daniele Torres esteve nas Paralimpíadas de Paris, em 2024, e coleciona vitórias em disputas nacionais e internacionais A medalhista também se orgulha do avanço de Maria Aparecida, que começou a treinar há cerca de três anos. A aposentada ficou cadeirante na década de 1990, após um acidente de carro, e não tinha nenhuma experiência com a modalidade. “Ela é muito dedicada. Recentemente investiu em uma cadeira esportiva que é melhor para os torneios, e são essas experiências que nos ajudam a avançar, alcançar novos patamares”, avalia Daniele. Antes de entrar para o grupo de atletas, Maria Aparecida prestava apoio ao COP de Samambaia na parte social. Hoje, é uma das alunas mais promissoras e está pronta para conquistar a primeira medalha nacional. “A princípio, vim pela questão da saúde, buscar movimento para o corpo, a saúde mental e física que o esporte traz como um todo. Nunca imaginei que poderia competir, ainda mais com a minha idade. Estou me preparando para dar o meu melhor”, garante. Maria Aparecida Honorato começou a treinar há cerca de três anos e está pronta para conquistar a primeira medalha nacional Dedicação e disciplina Os treinos ocorrem às terças e quintas-feiras, das 15h40 às 17h50. Com a proximidade do campeonato, o foco são elementos estratégicos que podem garantir pontos aos brasilienses, como a parte de toque de cadeira, deslocamento em quadra, batidas na peteca, mobilidade de membros superiores e trabalho de força. [LEIA_TAMBEM]“Começamos com alongamento e mobilidade, com apoio de elásticos, e depois vem a parte de musculação e fortalecimento corporal. Os andantes treinam equilíbrio, enquanto os cadeirantes trabalham mais a força para mover a cadeira, por exemplo. Também temos o deslocamento em quadra, com movimentos de jogo, e as batidas de peteca, para ver o que pode melhorar e pensar em estratégias”, explica Adriano Cardoso, treinador da equipe e professor do COP de Samambaia. O parabadminton é disputado por dois atletas, que podem ter deficiência física, intelectual ou surdez, em uma quadra retangular. Uma disputa inclui três games de 21 pontos, em que o ganhador deve ter o maior saldo de acertos em dois games. Para pontuar, é necessário que a peteca toque o chão da quadra do adversário ou que ele cometa um erro, como jogar a peteca para fora da quadra. “O truque está na força do punho. Se for forte o suficiente, o adversário pode não conseguir pegar a peteca e você faz ponto”, explica o atleta David Guilherme. Praticante do parabadminton desde os 5 anos, ele é uma das promessas do COP de Samambaia. Já viajou para outros estados, como São Paulo e Paraná, e espera voltar de Cuiabá com a tão sonhada medalha de campeão. Desta vez, vai disputar a categoria adulto. “Vai ser um desafio a mais, porque sempre joguei na categoria sub-23, mas estou confiante”, garante. David Guilherme Souza Lima, que pratica parabadminton desde os 5 anos, é uma das promessas do COP de Samambaia Incentivo ao esporte Construído em 2009, o COP de Samambaia foi o primeiro espaço dedicado ao incentivo da prática desportiva do Distrito Federal. A unidade oferece aulas de basquete, desenvolvimento motor I e II, futebol de areia, futebol feminino, futevôlei, futsal, ginástica localizada, ginástica rítmica, handebol, jiu-jítsu, judô, karatê, natação e pilates, entre outras. Atualmente, existem 12 centros olímpicos e paralímpicos no Distrito Federal, localizados em Brazlândia, Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Planaltina, além de duas unidades em Ceilândia — Parque da Vaquejada e Setor O. As inscrições são abertas no site da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) no início de cada semestre. Os interessados podem se inscrever online ou presencialmente no COP de preferência. Acesse aqui o endereço e telefone de cada equipamento.

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Compete Brasília já investiu mais de R$ 23,1 milhões para apoiar atletas do DF em competições nacionais e internacionais

Ser atleta de alto rendimento exige mais do que talento. É preciso também uma boa dose de investimento - afinal, não é barato viajar para diversas cidades do Brasil e do mundo para competir. E foi para tentar aliviar esse ponto aos esportistas que o Compete Brasília surgiu. O programa da Secretaria de Esporte e Lazer do (SEL-DF) custeia o deslocamento dos competidores, para que, assim, eles possam concentrar suas forças nos treinos e nas disputas. Desde 2019, 20.419 atletas foram atendidos pelo Compete Brasília. Neste período, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SEL, investiu R$ 23,1 milhões no programa. Para 2025, a meta é ampliar o investimento, bem como o número de competidores atendidos. Eduardo Rodrigues, o Dudu, tem 16 anos e hoje mora em São Paulo, onde treina handebol no Esporte Clube Pinheiros, e também foi descoberto durante uma viagem custeada pelo Compete Brasília | Fotos: Arquivo pessoal "O programa Compete Brasília tem sido fundamental para garantir que nossos atletas possam competir em alto nível, superando obstáculos que muitas vezes estão além do controle deles. Com este programa, buscamos dar as condições necessárias para que nossos atletas se destaquem no cenário nacional e internacional, representando com orgulho o Distrito Federal", exalta o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. E não são poucos os atletas que têm conseguido esse destaque mundo afora. Lucas Cauê, de 25 anos, por exemplo, vive hoje nos Estados Unidos com uma bolsa que ganhou graças ao esporte. Atleta de cheerleading, ele também acaba de tornar-se campeão como coach de um time norte-americano, em um trabalho social que exerce no país, berço da modalidade. "Tem sido incrível como atleta, principalmente porque aqui tem alto rendimento, tem suporte de academia, auxílio de fisioterapeutas... Tenho evoluído muito", descreve. A chegada aos EUA ocorreu em 2023. Um ano antes, ele participou de um mundial no país. Ainda sem o Compete, precisou pedir dinheiro em semáforos para custear a viagem. No ano seguinte, já com ajuda do programa, voltou a disputar um mundial por lá e foi convidado a ficar. Na avaliação de Lucas, o apoio para pagar a passagem permitiu que ele se dedicasse mais aos treinos e a ter mais qualidade de vida. Lucas Cauê, de 25 anos, vive nos Estados Unidos com uma bolsa que ganhou graças ao esporte  "O Compete traz um alívio muito grande para o atleta, porque os gastos, principalmente com as competições internacionais, são em dólar, e as passagens são muito caras. Com ele, a gente consegue direcionar esse dinheiro para outros fins. Então, é fundamental", aponta. A história é similar à de Eduardo Rodrigues, o Dudu. Aos 16 anos, hoje ele mora em São Paulo, onde treina handebol no Esporte Clube Pinheiros, e também foi descoberto durante uma viagem custeada pelo Compete Brasília. "Estava jogando pelo Ceilândia e viajei para o Campeonato Brasileiro de Clubes infantil em 2021, em São Paulo. Tinha clubes de todo o país; eu joguei, me destaquei, e o técnico do Pinheiros veio falar comigo", lembra. "Para mim, o Compete Brasília afetou diretamente. Se não tivesse esse transporte [para o Brasileiro], eu não iria. E, se não fosse, não teria visibilidade. O programa me ajudou a abrir portas, foi uma oportunidade. Fez com que outros times pudessem me ver", completa o jovem que, agora, mira seguir servindo à Seleção Brasileira, para a qual já foi convocado duas vezes. "Evoluir e procurar sempre melhorar", afirma. Como solicitar? O Compete Brasília tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento — de diversas modalidades — em campeonatos nacionais e internacionais. O pedido deve ser feito no site da Secretaria de Esporte e Lazer, antes de cada evento — no prazo de até 40 dias antes do início no caso de competições nacionais e 60 dias para as internacionais.

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Com apoio do GDF, Brasília Pilots representa a capital em torneio de futebol americano na Colômbia

O futebol americano feminino de Brasília está prestes a fazer história. Único time da categoria a representar o Distrito Federal e o Centro-Oeste na modalidade, o Brasília Pilots se prepara para integrar a Seleção Brasileira no Campeonato Intercontinental de Medellín, na Colômbia. Será a primeira vez do Brasil no torneio, que ocorre entre os dias 11 e 17 de fevereiro. Atletas do Brasília Pilots, time brasiliense de futebol americano feminino, vão integrar a Seleção Brasileira no Campeonato Intercontinental de Medellín | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ao todo, dez atletas e quatro membros da comissão técnica do Brasília Pilots irão para o campeonato com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que auxilia o time por meio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). A iniciativa governamental arca com os custos de transporte de atletas de alto rendimento. Uma das estreantes na Seleção Brasileira é Luísa Miranda, que atua na defesa do Brasília Pilots. Convocada para o torneio intercontinental em dezembro passado, ela terá a chance de representar o Brasil, um sonho que até pouco tempo parecia distante. “Foi uma grande surpresa ser convocada. Era uma coisa que eu desejava muito, mas quando veio a notícia, eu fiquei sem acreditar. Passei por duas gestações ao longo dos últimos anos e isso, querendo ou não, teve um impacto na minha vida como atleta, até porque o meu corpo não é mais o mesmo. Mas eu batalhei bastante e tenho muita sorte de ter conquistado essa vitória”, relata.  Atuando na defesa do Brasília Pilots, Luísa Miranda comemora sua primeira convocação: “Era uma coisa que eu desejava muito, mas quando veio a notícia, eu fiquei sem acreditar” Além de Luísa, outra grande estrela do Brasília Pilots foi convocada para a Seleção Brasileira. Com uma trajetória marcante como wide receiver no futebol americano, Stefany Sales vai representar o Brasil em um grande campeonato pela segunda vez. Atleta e diretora esportiva do Brasília Pilots, ela ressalta a importância do suporte do GDF por meio do Compete Brasília. “Como a seleção ainda não conta com patrocínio que possa cobrir os custos, o apoio do GDF foi essencial. Conseguimos 14 passagens aéreas para a Colômbia, tanto para as atletas quanto para os membros da comissão técnica. Esse é um gasto inimaginável para nós, que não recebemos pelo esporte. Poder representar o Brasil sem essa preocupação financeira foi um alívio. Somos muito gratas por esse suporte e esperamos que essa parceria continue por muito mais tempo”, enfatiza.  O suporte do GDF é fundamental para as atletas e também para a comissão técnica, como destaca Raphael Negreiros, técnico da Seleção Brasileira de futebol americano feminino e também do Brasília Pilots.  “Sem o Compete Brasília, muita coisa não seria possível. As viagens não são baratas e viajar com um time inteiro tem um custo muito alto. Sem o auxílio do GDF, seria impossível. É graças a esse programa que conseguimos funcionar e ter esse suporte para os jogos fora de casa”, afirma. Técnico da Seleção Brasileira de futebol americano feminino, Raphael Negreiros comemora o apoio do Compete Brasília: “É graças a esse programa que conseguimos funcionar e ter esse suporte para os jogos fora de casa” No Campeonato Intercontinental de Medellín, a Seleção Brasileira vai enfrentar as delegações de Honduras, Colômbia, Estados Unidos e Canadá. Informações sobre as partidas podem ser encontradas nas redes sociais da Confederação Brasileira de Futebol Americano.

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Time de futebol americano feminino da capital, Brasília Pilots fará seletiva de atletas no sábado (25)

Único time de futebol americano feminino a representar o Distrito Federal e o Centro-Oeste no campeonato brasileiro da modalidade, o Brasília Pilots quer ampliar o número de atletas. No próximo sábado (25), a partir das 9h, a equipe fará a primeira seletiva de 2025 por meio de um treino aberto no gramado do Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios. Podem participar mulheres a partir de 16 anos. A inscrição deve ser feita via formulário online, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 10 e a doação de um quilo de ração ou materiais de higiene e limpeza para cães e gatos. Durante a seletiva, as interessadas terão acesso a chuteira, kit de hidratação e instruções sobre o esporte. “Não temos uma idade máxima. Deixamos aberto para qualquer mulher desde os 16 anos, que é a idade mínima para competir. Será um treino aberto em que vamos instruir sobre o esporte, por isso não precisa necessariamente conhecer a modalidade. Basta querer conhecer”, explica a diretora esportiva e atleta do Brasília Pilots, Stefany Sales. O time veterano de futebol americano treina duas vezes por semana, em frente ao Congresso Nacional e no Planetário | Foto: Divulgação Após a seletiva, as atletas novatas irão compor o time de base e terão treinos específicos antes de passarem a compor o time veterano, que costuma treinar duas vezes por semana: nos gramados do Planetário, às quintas; e nos do Congresso Nacional, aos sábados. Atualmente, a equipe conta com 35 atletas. O objetivo é aumentar a equipe já que a modalidade permite até 52 inscritos. “Para um campeonato, o mínimo é ter 25 atletas inscritas e pode chegar até 52. Quanto mais atleta, melhor. Até porque é preciso ter pelo menos 11 atletas de ataque e 11 de defesa. O ideal seria ter mais 11 no time de especialistas”, explica. “Estamos no pré-competitivo, que é um momento de preparação física, então é ideal para recrutar novas atletas”, complementa Stefany. O Campeonato Brasileiro de Futebol Americano Feminino promovido pela Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA) costuma ocorrer em meados de julho durante a temporada oficial do esporte. No ano passado, o Brasília Pilots competiu com equipes do Paraná e de São Paulo e terminou na terceira posição. Apoio governamental O programa Compete Brasília arca com o custos de transporte terrestre e com a estrutura para treinamento | Foto: Divulgação Desde o início da competição nacional, a participação do time brasiliense fundado em 2016 se dá por meio do programa do Governo do Distrito Federal (GDF), Compete Brasília, que arca com os custos de transporte de atletas de alto rendimento. “Temos um sentimento de gratidão, porque se não fosse o programa Compete Brasília, o Pilots não conseguiria existir. Temos uma organização estruturada, mas ainda assim é um esporte amador, então as atletas têm que arcar com seus custos. Jogamos contra times de outros estados na competição nacional e é o Compete Brasília que proporciona o translado da comissão e das atletas”, destaca a diretora esportiva. Este ano, em fevereiro, 10 atletas e quatro membros da comissão técnica do Brasília Pilots farão outra viagem viabilizada com o Compete Brasília. Os 14 integrantes do time irão compor a Seleção Brasileira em um campeonato intercontinental que terá a participação do Brasil, dos Estados Unidos, de Honduras, do Canadá e da Colômbia. A disputa será de 11 a 17 de fevereiro em Medellín, na Colômbia. Para o secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, o programa Compete Brasília é uma forma de o GDF fornecer suporte adequado aos esportistas. “Nossa responsabilidade, enquanto poder público, é garantir que esses atletas sejam apoiados em todos os momentos da jornada. Isso inclui fornecer recursos adequados, oportunidades de treinamento de qualidade e um ambiente propício para o desenvolvimento de seus talentos”, comenta. Em 2024, o programa atendeu mais de cinco mil atletas. Com quase R$ 7,3 milhões investidos, o programa garantiu 787 viagens nacionais, 403 internacionais e 144 terrestres, permitindo que atletas do Distrito Federal marcassem presença em competições de destaque no Brasil e no mundo. “Isso representa um salto expressivo no fomento ao esporte no DF. Oportunizar aos atletas a competição em outros estados e até mesmo internacionalmente é dar também condições possíveis para alcançar o sucesso em suas carreiras esportivas”, complementou Junqueira. 1ª Seletiva do Brasília Pilots Data: sábado (25) Hora: 9h Local: Esplanada dos Ministérios – Gramado das bandeiras (em frente ao Congresso Nacional) Inscrição: R$ 10 + 1 kg de ração ou materiais de higiene e limpeza para cães e gatos. Os itens arrecadados serão doados para a ONG Abrigo da Marci Informações: Instagram do Brasília Pilotis. * Observação: Ir com roupas leves de academia e chuteira de futebol de campo

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Recuperação de espaços e programas de incentivo marcam o ano da Secretaria de Esporte e Lazer

A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) encerra o ano de 2024 com um saldo positivo no que diz respeito às ações que impactaram diretamente a qualidade de vida da população. Com foco na reforma de espaços, apoio e realização de eventos e investimentos em programas de incentivo ao esporte, a pasta tem se consolidado como um dos pilares de transformação social ao longo do ano. Entre os destaque do ano está o novo recorde alcançado pelo Compete Brasília. De janeiro a dezembro, 5.450 atletas foram beneficiados pelo programa com um investimento de quase R$ 7,3 milhões, que resultou em conquistas expressivas dos atletas da cidade. Caio Bonfim, apoiado pelo Compete Brasília conseguiu índice para as Olimpíadas de Paris | Foto: Alexandre Loureiro/COB Outro marco para a democratização do esporte no DF foi o início das obras do Centro Olímpico e Paralímpico do Paranoá, que vai atender até cinco mil crianças, jovens e adultos de forma gratuita em diversas modalidades esportivas. No que diz respeito aos investimentos em infraestrutura que resultaram na melhoria dos espaços que estão sob a gestão da pasta, estão a construção e a reforma de campos sintéticos em diversas regiões administrativas, a reforma dos Estádios Rorizão, Abadião e Augustinho Lima. O Complexo Aquático Claudio Coutinho recebeu melhorias pela primeira vez em uma década. Arquibancadas, banheiros, vestiários, salas e a casa de máquinas e aquecedores foram reformados, os refletores internos foram substituídos, a iluminação externa foi ampliada, o novo estacionamento foi construído e o aquecimento das piscinas, implantado. Pela primeira vez todas as 16 estações do Parque da Cidade e a estação do parque Ana Lídia receberam uma reforma desta magnitude | Foto: Divulgação/ SEL-DF O Parque da Cidade D. Sarah Kubitschek vem se reafirmando como referência para a prática esportiva e de lazer. A intervenção mais recente foi o grafismo nos portais de acesso, apresentando um novo visual para as entradas do espaço. A sinalização horizontal do percurso interno e anel viário receberam nova pintura, a iluminação foi modernizada, houve a reforma das 16 estações com banheiros masculinos, femininos e PCDs e do Parque Ana Lídia, além da limpeza da Lagoa dos Patos. O espaço passou a receber o Pôr do Sol no Parque, que se consolidou como um dos eventos mais aguardados no calendário da cidade. O anúncio da reforma da Piscina com Ondas também faz parte da relação de investimentos no local. Eventos expressivos apoiados e realizados pela Secretaria de Esporte e Lazer movimentaram a economia local, geraram emprego e renda e fomentaram o turismo esportivo na capital durante todo o ano de 2024. Competições nacionais e internacionais reforçaram o protagonismo da cidade no cenário esportivo mundial. “Todas essas ações refletem o compromisso da SEL em fomentar o esporte como ferramenta de transformação, inclusão, saúde e lazer. São ações que se consolidam e ao mesmo tempo preparam um cenário mais promissor para o próximo ano”, destaca o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. *Com informações da SEL-DF

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Judoca apoiada por programas do GDF é prata em mundial escolar no Bahrein

O esporte pode levar longe. No caso da judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino, 17 anos, essa não foi só uma metáfora. No último mês, ela cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta. Ao longo de sua trajetória, a atleta contou com apoio de programas do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília. A judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Foi muito gratificante para mim. Até então, eu acho que é o resultado mais expressivo da minha carreira como atleta e sou muito grata a todo mundo que me ajudou a chegar aqui”, celebrou a jovem, que ficou em segundo lugar na categoria até 57 kg. “Sempre tive o sonho de viajar o mundo todo por meio do judô, conhecer vários países, mas a gente nunca imagina um país assim tão longe, tão diferente, com uma cultura muito linda de se conhecer. Foi incrível, e, com certeza, eu não conseguiria se não fosse pelo esporte.” O carimbo do país árabe não foi o primeiro no passaporte de Pietra. Antes, ela já havia competido em Portugal, Croácia e Polônia, viagens que fez com o apoio do Compete Brasília — programa do GDF que concede passagens aéreas ou terrestres para atletas disputarem provas. “Se não fosse por esses apoios, talvez a gente não conseguiria marcar as viagens, porque hoje em dia também está muito caro para ir para as competições. Então, acaba que, se a pessoa não tem condição de ir para uma viagem, ela fica em desvantagem em relação às outras pessoas que têm condições, mesmo sendo o melhor atleta”, pontuou. A brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros dos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, Jogos da Juventude em 2023 e Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023 O caminho para todas essas competições começou aos 4 anos: “É uma história até engraçada, porque na minha escola tinha balé para as meninas e judô para os meninos. Aí eu fui ao balé no primeiro dia e fiquei chorando lá e pedi para os meus pais para fazer judô”. Aliás, o apoio da família — que ainda conta com outros dois atletas — é tido por ela como uma das coisas mais importantes da carreira. “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles. Até brinquei com ela em uma postagem: ‘Viver a jornada contigo é o que mais me impressiona’. Cada orgulho, cada tristeza às vezes também, é muito legal”, contou, entusiasmado, o pai, o administrador Leandro Aquino. Nos 13 anos dessa jornada até agora — sete participando de disputas —, a brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros nos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, nos Jogos da Juventude em 2023 e no Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023. Daqui para a frente, Pietra almeja continuar melhorando sua pontuação no ranking e não nega a ambição de, quem sabe, estar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028: “Vou lutar esses quatro anos para ver se eu consigo, só que eu ainda sou da base, aí é mais difícil competir com as mulheres do sênior. Só que, se a gente se destacar e ganhar delas, é a gente que vai. Esse é o sonho, é a meta” Olimpíadas O sonho pode não estar tão distante assim. O judô é a categoria que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil na história. Na última edição, em Paris, foram quatro. Uma delas, o bronze por equipe mista, que contou com a participação de dois atletas que passaram pelos tatames do Espaço Marques, onde Pietra treina: Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros. Leandro Aquino: “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles” “Esse vice-campeonato, para ela, vem a carimbar todo o esforço, toda a dedicação que ela teve não só nessa competição, mas em várias outras, sempre medalhando, sempre trazendo resultados para o Distrito Federal. Esse campeonato mundial escolar só fomenta todo o trabalho que foi feito e é muito importante para a trajetória dela, pois, daqui para frente, são os novos desafios. Talvez seja a última competição escolar dela, e agora é buscar o sonho olímpico, o sonho mundial que todo atleta almeja”, destacou Robert Marques, treinador da jovem no local. O sensei também reforçou a importância dos programas governamentais para que atletas tenham condições de seguir disputando medalhas: “Tem atletas no Distrito Federal que talvez, se não tivessem esses apoios, não conseguiriam estar viajando, estar competindo em nível nacional e internacional. O Compete Brasília faz uma diferença monstruosa dentro desse contexto competitivo, e temos muitos resultados graças a esse programa”. Compete Brasília O programa tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento — de diversas modalidades — em campeonatos nacionais e internacionais. O pedido deve ser feito no site da Secretaria de Esporte e Lazer, antes de cada evento — no prazo de até 40 dias antes do início, no caso de competições nacionais, e 60 dias para as internacionais. “O Compete Brasília é um exemplo consolidado de uma política pública que deu certo no Distrito Federal, valorizando o esforço, a dedicação e o comprometimento dos atletas da nossa cidade. Esses resultados também refletem o nosso compromisso contínuo com o esporte brasiliense, promovendo o desenvolvimento de atletas desde a formação até a participação em competições de alto nível”, enfatizou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira.

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Apoiado pelo GDF, atleta brasiliense conquista medalha de bronze em competição internacional de kung fu

No último fim de semana, o atleta de kung fu Ledio Laboissiere Pacheco, 49,  representou o Brasil no Campeonato Mundial de Artes Marciais na Argentina e voltou ao Distrito Federal com a medalha de bronze no peito. A conquista é fruto do esforço do profissional, que contou com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do programa Compete Brasília, criado para incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais por meio da concessão de passagens – por transporte aéreo ou terrestre. Ledio, que é servidor do DER-DF e treina kung fu desde os 17 anos, comemora:  “Foi maravilhoso poder representar o país no meu primeiro campeonato internacional e já poder trazer uma medalha de bronze” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Inspirado nas artes marciais pelos filmes do Bruce Lee, dos quais é fã desde adolescente, o atleta começou a treinar em um espaço público mantido pela Administração Regional do Guará quando tinha 17 anos. Atualmente, ele  é faixa preta no 4º dan – graduação das artes marciais que corresponde a um nível específico de habilidade -, enquanto concilia seu tempo entre os treinos, a família e o trabalho no Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), onde atua há 11 anos. Na competição da Argentina, Ledio participou de várias categorias, incluindo a disputa com armas como o facão chinês – na qual alcançou o quarto lugar. Competindo com os mestres do 3º dan para cima, ele conquistou o pódio. “Foi maravilhoso poder representar o país no meu primeiro campeonato internacional e já poder trazer uma medalha de bronze”, relata. “Não trouxe medalha nas outras, mas também foi uma experiência maravilhosa – foi um campeonato em que pudemos conhecer Buenos Aires. Levamos alunos de programas sociais que não têm condições de fazer uma viagem, e, a partir do Compete, isso foi possível”. Acesso a competições “O Ledio nos enche de orgulho, e saber que o Compete Brasília contribuiu com um degrau na escada dessa grande conquista nos enche de alegria” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O auxílio do programa do GDF, ressalta ele, foi crucial, pois as despesas com a inscrição e credenciamento somaram mais de 160 dólares, além do custo elevado com alimentação durante a estadia na Argentina. O esportista já participou de outros campeonatos nacionais por meio do Compete Brasília. “É um programa que deu certo e tem ajudado muitos atletas de Brasília”, aponta. “A cobertura das passagens faz muita diferença, porque não é a única despesa que temos. Percebemos que a maioria das pessoas que foram tiveram que se esforçar com campanhas e rifas para conseguir o custo adicional”. O atleta ressalta a importância do programa do GDF: “Levamos alunos de programas sociais que não têm condições de fazer uma viagem, e, a partir do Compete, isso foi possível” O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, comemora a conquista e lembra que o objetivo principal do Compete Brasília é democratizar o acesso a todas as competições, nacionais ou internacionais. “A gente sabe que as medalhas e troféus são consequências; e, quando vêm, ficamos muito felizes”, afirmou, valorizando a experiência do atleta para difundir as modalidades do kung fu no DF. “Tem aumentado a procura por esse esporte nos nossos centros olímpicos e em outras regiões administrativas. O Ledio nos enche de orgulho, e saber que o Compete contribuiu com um degrau na escada dessa grande conquista nos enche de alegria”. Para se inscrever no Compete Brasília, não há limite de idade nem exigência de comprovação de renda. O acesso é gratuito, mas existem pré-requisitos, como ser um atleta federado. As solicitações devem ser cadastradas com prazo máximo de 40 dias antes da data prevista para o início de competições nacionais e, no máximo, 60 dias antes do início de competições internacionais. A documentação exigida e mais informações estão disponíveis no site da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Quadradinho do esporte Com um investimento no Compete Brasília que passa dos R$ 6 milhões, neste ano, a SEL-DF já atendeu mais de cinco mil atletas, ultrapassando a quantidade acolhida pelo programa em 2023. “Isso mostra que o Compete Brasília tem se tornado de fato uma referência”, assinala Renato Junqueira. “Recentemente recebemos técnicos do Ministério do Esporte que procuram entender um pouco mais sobre esse programa e pensam até mesmo em implementá-lo no governo federal”. O DF também conta com 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs), com previsão de abertura de um 13º no Paranoá. Nesses espaços são oferecidas atividades gratuitas que atendem principalmente pessoas em situação de vulnerabilidade social. Assim como o Bolsa Atleta, que beneficia competidores de alto rendimento, o Compete Brasília aposta na capacidade dos atletas locais.

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