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Complexo Integrado de Reciclagem (CIR)

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Cooperativas de recicláveis receberam mais de R$ 35 milhões em 2023

Antes da desativação do Lixão da Estrutural, os catadores de recicláveis do Distrito Federal trabalhavam na informalidade expostos a doenças e em jornadas exaustivas. Essa realidade se modificou com a criação do Complexo Integrado de Reciclagem (CIR), inaugurado há três anos, onde são mantidas 11 unidades de triagem de materiais recicláveis usadas por cooperativas e associações credenciadas e contratadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Atualmente, o governo conta com 42 contratos de triagem e coleta seletiva com 32 organizações compostas por 1.314 catadores, que, em sua maioria, vieram do lixão da Estrutural. Só neste ano, entre janeiro e agosto (os dados até novembro estão em apuração), foram investidos pelo GDF nas cooperativas mais de R$ 35 milhões, sendo mais de R$ 16 milhões em triagem e mais de R$ 19 milhões com receita da comercialização dos materiais recicláveis. Atualmente, o governo conta com 42 contratos de triagem e coleta seletiva com 32 organizações compostas por 1.314 catadores, que, em sua maioria, vieram do lixão da Estrutural | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A catadora Eleuza Moraes Rodrigues, 47 anos, é uma das profissionais que lembram do período do lixão e comemora as mudanças. “Era muito perigoso, porque não tínhamos essa estrutura. Aqui [no Complexo Integrado de Reciclagem], nós temos refeitório, banheiros e um teto. Lá, em tempo de chuva, a gente sofria muito para trabalhar. Era muito difícil. Eu adoeci várias vezes. Tive duas pneumonias por conta da friagem e também tive alergia na pele por causa do lixo. Aqui, as condições para trabalharmos são bem melhores”, destaca. O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, diz que o governo tem feito uma série de ações para valorizar e dar melhores condições aos catadores. “O Governo do Distrito Federal juntamente com o SLU tem investido nos catadores porque entende a importância desses trabalhadores para nossa cidade. Eles são fundamentais para a limpeza pública, pois fazem um trabalho preciso de reciclagem, ajudando a diminuir o descarte incorreto de resíduos no Aterro Sanitário”, afirma Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU. No Complexo Integrado de Reciclagem (CIR), inaugurado há três anos, são mantidas 11 unidades de triagem de materiais recicláveis usadas por cooperativas e associações credenciadas e contratadas pelo GDF, por meio do SLU Catador desde os 17 anos, Geovânio Pereira dos Santos, 37, aponta que a principal melhoria para a categoria está ligada às condições de trabalho. “A grande vantagem aqui é ter um teto com sombra para trabalhar. Não pegamos mais sol e nem chuva. Também contamos com regulamento do INSS. Então, se tivermos algum acidente, podemos nos precaver. Aqui mesmo temos casos de dois funcionários que conseguiram se aposentar pela cooperativa. Melhorou 100%”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No ano passado, o SLU recolheu 730.757 toneladas de resíduos, das quais cerca de 42 mil toneladas foram recicladas pelos catadores, representando em média 5,7% do total. Esse material triado é comercializado. Até julho deste ano, o SLU pagava R$ 304,14 por tonelada. Esse valor recebeu um reajuste entre 16% a 32% a depender da situação da cooperativa. A remuneração é feita pelo quantitativo que é desviado do Aterro Sanitário de Brasília, comprovado por notas fiscais de comercialização dos resíduos recicláveis. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana

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Governo cria grupo de trabalho para atender demandas de catadores do DF

A governadora em exercício Celina Leão autorizou, no início da tarde desta sexta-feira (7), a criação de um grupo de trabalho com integrantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e representantes dos catadores da capital. O objetivo é avaliar e atender as demandas da categoria, que pede reajuste dos contratos com as cooperativas, auxílio na manutenção do Complexo Integrado de Reciclagem (CIR), apoio para a criação de projetos sociais de educação e segurança alimentar dentro do complexo e avanço nas políticas de educação ambiental. A governadora em exercício reuniu-se com representantes dos catadores na tarde desta sexta (7) no Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Foram trazidas as demandas dos catadores, e a Casa Civil está criando um grupo de trabalho para dar uma analisada nos pleitos”, afirmou Segundo a gestora, serão envolvidas outras secretarias do governo para apreciar os pedidos dos catadores, a serem repassados por meio de quatro representantes dos profissionais. “Para ouvir e ver o que o GDF tem condições de encaminhar”, completou. A governadora em exercício lembrou que a criação do Complexo de Reciclagem pelo GDF, em 2020, foi idealizada para dar melhores condições aos catadores, que atuavam no lixão da Estrutural. “Quando foi pensado nas cooperativas, a nossa ideia era dar dignidade aos catadores e catadoras, porque a situação do lixão era muito precária”, recordou. O espaço tem a atuação de 1,2 mil catadores e representa 40% da reciclagem dos resíduos de toda a coleta seletiva do Distrito Federal. Presidente da Central das Cooperativas de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis do DF, Aline Sousa destacou a ação do GDF: “Foi excelente do ponto de vista dos catadores, porque teremos esse grupo de trabalho para pautar situações emergenciais que estão acontecendo” A catadora Aline Sousa, que é presidente da Central das Cooperativas de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop), classificou a ação do governo como muito importante para os cooperados. “Foi excelente do ponto de vista dos catadores, porque teremos esse grupo de trabalho para pautar situações emergenciais que estão acontecendo, como a queda da renda, os custos para viabilizar a reciclagem e os desafios, como a questão da creche e da segurança alimentar”, afirmou. Segundo o deputado distrital Gabriel Magno, o encontro no Palácio do Buriti “foi importante, assim como a sensibilidade do governo de atender os catadores e as cooperativas” O deputado distrital Gabriel Magno destacou que o grupo de trabalho será fundamental para garantir mais condições aos catadores, que são responsáveis pela triagem mais eficiente no DF. “A reunião foi importante, assim como a sensibilidade do governo de atender os catadores e as cooperativas. Temos vários desafios. O primeiro é a criação da renda mínima. Também é preciso rever alguns pontos aqui no DF, como o preço dos contratos e os custos de manutenção do complexo. Hoje foi um importante avanço”, definiu. Participação em programa Durante o encontro, a secretária-executiva adjunta da Secretaria Geral da Presidência, Tânia Oliveira, aproveitou para convidar o GDF a assinar o termo de adesão ao programa Pró-Catador, iniciativa recriada pelo governo federal em fevereiro deste ano para que sejam realizadas ações e projetos de inclusão econômica para os trabalhadores da categoria. A secretária-executiva adjunta da Secretaria Geral da Presidência, Tânia Oliveira, convidou o GDF a assinar o termo de adesão ao programa Pró-Catador “Temos acompanhado de perto a problemática, que não é só no Distrito Federal, das grandes dificuldades que os trabalhadores estão encontrando para realizar as suas atividades. Criamos no governo federal um grupo técnico de trabalho para discutir a importância dos resíduos e a tributação sobre os produtos recicláveis para tentar uma solução. Pretendemos que o GDF, no momento próprio, assine conosco o termo de adesão ao programa Pró-Catador”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A governadora em exercício pediu que o documento seja enviado oficialmente ao GDF para que possa ser analisado pela Consultoria Jurídica e encaminhado ao governador Ibaneis Rocha. Também participaram da a reunião os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz, e de Comunicação, Weligton Moraes, além do deputado distrital Gabriel Magno, representantes dos catadores e integrantes da Defensoria Pública.

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Complexo de Reciclagem do DF também beneficiará vidro e plástico

O Complexo Integrado de Reciclagem (CIR) receberá investimentos para a implantação de sistemas de beneficiamento de vidro, plástico e tratamento de efluentes. As iniciativas foram discutidas entre o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, e a presidente da Central das Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e Entorno (Centcoop/DF), Aline Sousa, nesta segunda-feira (27). Reunião entre a Secretaria de Meio Ambiente e a Centcoop/DF nesta segunda (27) | Foto: Sema “Os novos equipamentos, que serão instalados até agosto, representam um marco na implementação das políticas de reciclagem de resíduos do Distrito Federal, com o fechamento do ciclo em se tratando do vidro e do plástico”, afirmou o secretário. De acordo com o subsecretário substituto de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Glauco Amorim, “a verticalização da reciclagem representará ganhos ambientais, econômicos e sociais ao Distrito Federal, proporcionando agregação de valor aos resíduos processados [beneficiados], qualificação profissional dos catadores e das cooperativas, acesso a novos mercados e incremento da renda dos catadores”. Parceria Aline Sousa destacou a importância da parceria com a Secretaria de Meio Ambiente para gerir o Complexo Integrado de Reciclagem, cuja operação é compartilhada ainda com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A presidente da cooperativa aproveitou para fazer um balanço do trabalho da central. “Desde 2020, a Centcoop atua no CIR com cerca de 480 catadores em duas linhas de produção e dois turnos. Mensalmente, recebemos do SLU cerca de mil toneladas de resíduos”, detalhou. Ela também solicitou apoio para desafios como os custos mensais com segurança, água e energia, que terminam por diminuir a renda mensal dos catadores. “Nosso trabalho também sofre repercussões com a sazonalidade do mercado e instabilidades climáticas, como o período de chuvas”, explicou. O secretário se comprometeu em apoiar a Centcoop a partir de um trabalho conjunto entre o Governo do Distrito Federal e o Governo Federal. “Ao final da gestão, desejamos ter dado um salto de qualidade nesta área”, diz. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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