Em fórum, Celina Leão destaca ações que levaram Brasília a ter a melhor qualidade de vida do país
A recente pesquisa que colocou Brasília como a melhor capital em qualidade de vida do Brasil foi destacada nesta quarta-feira (28) pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, durante reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), em Goiânia (GO). Divulgado em julho passado, o Índice de Progresso Social Brasil 2024 (IPS Brasil) mostrou os municípios brasileiros com a melhor pontuação em desenvolvimento social, econômico e ambiental. Composto pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, o consórcio teve reunião durante a Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex) 2024. A vice-governadora representou o governador Ibaneis Rocha no encontro, que visa reforçar a cooperação entre os estados e o Distrito Federal para fortalecer a competitividade do Brasil Central no mercado global. Celina Leão: “Brasília é a melhor cidade, tem a melhor qualidade de vida do Brasil inteiro. Isso é fruto de muito trabalho, de muita luta e de muita gestão do nosso governo” | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “O Distrito Federal não é apenas a capital da República que abriga os Poderes, mas sim estratégico e pensado por JK [Juscelino Kubitschek] para o desenvolvimento para o Centro-Oeste. Brasília é a capital de todos os governadores aqui presentes. Brasília é a melhor cidade, tem a melhor qualidade de vida do Brasil inteiro. Isso é fruto de muito trabalho, de muita luta e de muita gestão do nosso governo. O governador Ibaneis é um entusiasta desse modelo de negócio colaborativo. Ele foi presidente do consórcio e sempre trabalhou em parceria com todos os governadores”, disse Celina. O IPS Brasil abrange três dimensões – Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades – e 12 componentes. No resultado das avaliações, Brasília alcançou a pontuação 71,25 de um total de 100. Com seus 2,8 milhões de habitantes, Brasília é a maior cidade entre as 20 mais bem-posicionadas no ranking e uma das duas capitais – a outra é Goiânia. Dos 12 indicadores secundários do IPS Brasil, a capital da República registrou números acima da média nacional em dez. Negócios “Essa reunião ampliou o leque dos temas que foram tratados, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento econômico. Foi muito importante a apresentação de cada estado demonstrando as suas potencialidades para o mundo”, resumiu o secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires. Até quinta-feira (29), mais de 20 embaixadores representando seus países, estudantes, professores universitários, empresários e outras autoridades participam de reuniões, palestras e exposições sobre o corredor de negócios que foi formado com o BrC. Essas unidades da Federação representam 29% do território nacional, 26 milhões de habitantes de uma região responsável por 49% das exportações brasileiras e 14% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
Ler mais...
DF investe R$ 20 milhões para aquisição de medicamentos
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) assinou, nesta quinta-feira (11), um contrato de R$ 20 milhões com o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) para a aquisição de medicamentos necessários para atendimentos a pacientes em unidades básicas de saúde (UBSs) e hospitais. Entre os insumos, destacam-se os sais de reidratação necessários para tratamento de casos suspeitos de dengue. Medicamentos adquiridos pela Secretaria de Saúde por meio do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) vão abastecer os estoques de hospitais e unidades básicas de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O Consórcio Brasil Central é uma parceria entre as secretarias de saúde do Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, que permite a compra mais ágil de insumos e com preço mais acessível, por meio do programa de compras compartilhadas”, explica o subsecretário de Logística da SES-DF, Maurício Fiorenza. Por meio dos pregões e atas de compras do Consórcio, o DF poderá manter os estoques de medicamentos em número suficiente para a demanda. De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, esse investimento adicional faz parte de um conjunto de ações adotadas para o enfrentamento à dengue. “Trabalhamos em várias frentes, simultaneamente, de combate ao mosquito transmissor e ao tratamento de pacientes com sintomas. A população do Distrito Federal está assistida”, afirma. Consórcio interestadual Criado em 3 de julho de 2015, por meio de Protocolo de Intenções assinados pelos governos dos estados parceiros e pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o BrC tem por objetivo promover o desenvolvimento econômico e social da região, de forma integrada e por meio da cooperação entre as Unidades Federativas para tornar a região ainda mais competitiva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Juntos, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e o Distrito Federal somam cerca de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) e reúnem uma população de 27 milhões de brasileiros. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, presidiu o consórcio entre 2021 e 2022. Entre suas principais ações, estiveram a redução de até 30% do custo da compra de medicamentos pelo grupo, fruto do projeto Saúde Compras Compartilhadas. Ibaneis Rocha também promoveu a concessão de linhas de crédito do Banco de Brasília (BRB). Em agosto do ano passado, o DF e os outros integrantes do BrC assinaram a Carta de Brasília, durante a 1ª Reunião dos Secretários de Saúde do grupo. No documento, os entes consorciados reiteram o “compromisso contínuo com a busca por serviços de excelência por meio de intercâmbios de experiências compartilhadas de melhores práticas”. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
DF e seis estados assinam a Carta de Brasília pela Saúde
O Distrito Federal e outros seis estados integrantes do Consórcio Brasil Central (BrC) assinaram, nesta quarta-feira (23), a Carta de Brasília durante a 1ª Reunião dos Secretários de Saúde do grupo. O encontro foi promovido na sede do BrC, em Brasília, contou com a presença da secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. O BrC foi criado em 2015 e abriga, além do Distrito Federal, representantes de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. Atualmente, o colegiado é presidido pelo governador do Mato Grosso, Mauro Mendes. Na reunião, os gestores trocaram experiências e debateram questões estruturantes de saúde para os estados, além de iniciativas que buscam impulsionar a eficácia do serviço público. “Por meio do consórcio, conseguimos, inclusive, ampliar a adesão de Atas de Registro de Preços, diminuir o custo do material adquirido e manter o abastecimento de medicamentos. Já evitamos, por exemplo, muitas licitações desertas. O grupo é muito importante e teve papel valioso durante a pandemia”, explicou Lucilene Florêncio. Na reunião, os gestores trocaram experiências e debateram questões estruturantes de saúde para os estados, além de iniciativas que buscam impulsionar a eficácia do serviço público | Foto: Divulgação/Agência Saúde O Consórcio Brasil Central tem se destacado pelo sucesso do Projeto Saúde Compras Compartilhadas, que resultou em significativas economias por meio das Atas de Registro de Preço. Nos últimos três anos, essa iniciativa alcançou uma média de economia de 25%. A secretária destacou ainda a criação de um grupo técnico de trabalho em busca do abastecimento de medicamentos da área oncológica. “ O DF terá um membro titular e um suplente para que estejamos em conjunto, buscando soluções com nossos pares”, afirmou. Carta de Brasília No documento, os representantes das sete unidades da Federação defendem priorizar ações, por meio do consórcio, para que este se torne o centro da interlocução entre as secretarias estaduais de Saúde. “Tal aliança objetiva otimizar processos e alocar recursos para viabilizar ações e serviços de interesse coletivo regional, culminando na mitigação das históricas disparidades que assolam a saúde pública no país”, diz a carta. Os entes consorciados reiteram, no documento, o “compromisso contínuo com a busca por serviços de excelência por meio de intercâmbios de experiências compartilhadas de melhores práticas”. “Trabalharemos incessantemente para elevar os padrões assistenciais e assegurar o bem-estar dos nossos cidadãos”, prosseguem os secretários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os titulares das pastas ainda se comprometem a elaborar e implementar ações colaborativas, visando garantir o acesso equitativo a medicamentos sob responsabilidade de financiamento estadual. “Estamos confiantes de que nossos esforços coletivos moldarão uma realidade em que a saúde pública permanece como pilar intransigente do bem-estar social”, finalizam. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) e do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC)
Ler mais...
Distrito Federal apresenta plano de combate à dengue em evento nacional
Representantes do Distrito Federal e de outros entes da federação discutiram, nesta quinta-feira (30), novas metodologias e ferramentas para o combate e enfrentamento a arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti – dengue, zika, febre amarela e chikungunya. A discussão ocorreu em evento promovido pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da entidade. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, apresentou o monitoramento realizado pelo DF no controle do vetor das doenças. Segundo ele, o combate aos novos criadouros e a mitigação da população de mosquitos exige mitigação da população de mosquito, considerando o conjunto variável de elementos biológicos, etiológicos e comportamentais. O subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero, diz que é estudado o uso de armadilhas contra os mosquitos dentro de um plano de estratégias coletivas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Estamos estudando, por exemplo, o uso de armadilhas para o mosquito, sobre qual a eficácia do aparelho, qual o tamanho da área que poderá ser coberta e quais os possíveis resultados. É um trabalho que está começando a ser discutido para criarmos estratégias coletivas”, elencou. Valero destacou ainda que não se trata de um processo formal. “Não temos uma receita de bolo. É o controle de um ser vivo, com alta adaptabilidade. Todos os dias discutimos novas metodologias, variações do vetor, além da alteração do padrão do comportamento humano em função da covid.” A superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, alerta para a necessidade de se chegar ao mês de outubro com o menor número possível de criadouros “Tivemos um aumento considerável do lixo doméstico e isso coincidiu com um período chuvoso muito intenso, o que aumentou a população de mosquitos e potencializou a capacidade de transmissão das doenças”, explanou Valero. União de setores A secretária-executiva de acompanhamento e monitoramento de políticas públicas do DF, Meire Mota Coelho, salientou que o enfrentamento às arboviroses é prioridade da gestão atual. “Nossa sala de coordenação e controle atua de forma integrada, com colaboração entre todas as agências de governo, para o combate à dengue”, pontua. O coordenador geral de vigilância de arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, defende que a atuação deve ser conjunta entre a saúde, limpeza urbana e segurança pública A atuação conjunta é defendida também pelo coordenador geral de vigilância de arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka. Segundo ele, o enfrentamento às arboviroses deve trabalhar a interseccionalidade governamental, envolvendo outras áreas além da saúde, como limpeza urbana e segurança pública. “O combate às arboviroses precisa ser trabalhado com toda a sociedade. Não só com os profissionais de saúde, mas com todos os cidadãos”, diz ele. “O principal papel do Ministério da Saúde, em relação às arboviroses, é fazer a orientação técnica, junto aos estados e municípios, para que sejam geradas políticas públicas aplicáveis em todo o Brasil”, completa. O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, considera a necessidade de diálogo: “Com o aumento exponencial dos casos de dengue, zika e chikungunya em 2022, achamos por bem discutir boas práticas exercidas nos estados, para ampliar para toda a federação” Âmbito nacional Primeira autarquia formada por estados no Brasil, o BrC existe desde 2015 com objetivo de estimular o desenvolvimento e progresso regional dos entes federativos participantes. O consórcio atualmente é presidido pelo governador Ibaneis Rocha e, além do DF, reúne os estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, destaca o papel exercido pelo grupo como ampliador de debates. “Temos como propósito fazer uma conjunção de políticas públicas e atitudes de governo no sentido de fazer com que as populações sejam melhor atendidas. Com o aumento exponencial dos casos de dengue, zika e chikungunya em 2022, achamos por bem discutir boas práticas exercidas nos estados, para ampliar para toda a federação. Portanto, é um momento de diálogo”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, as ações precisam ser definidas e viabilizadas antes do próximo período chuvoso na região centro-oeste. “Em Goiás, tivemos um aumento de 200% em relação aos casos de dengue e mais de 400% em relação à chikungunya. Em plena pandemia, há um pico de casos de covid-19 e dengue ao mesmo tempo. Então, precisamos chegar em outubro com o menor número de criadouros possível, controlando o vetor do arbovírus, para termos uma situação melhor em toda a região no próximo verão”, pontua.
Ler mais...