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Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia

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Ação contra o Frio: novo espaço, em Ceilândia, tem abrigo, comida e atendimento médico

Depois de realizar mais de 1,5 mil atendimentos nos abrigos temporários da Asa Sul e do Gama, o Governo do Distrito Federal (GDF) abriu, na noite desta quarta-feira (3), mais um espaço público para que a população em situação de rua possa passar a noite, em meio à onda de baixas temperaturas. Desta vez, o local escolhido para a Ação contra o Frio foi a Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia, na QNM 27. “Através da Campanha do Agasalho Solidário 2024, a Chefia-Executiva de Políticas Sociais tem a oportunidade de aquecer não só corpos, mas também corações. Nosso objetivo, em conjunto com a Sedes, de ampliar os abrigos, é proporcionar um refúgio de esperança e acolhimento para aqueles que enfrentam os dias frios. Queremos garantir que encontrem, além de abrigo, a dignidade e o conforto que merecem, sabendo que não estão sozinhos nesse inverno” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF Todas as noites, de domingo a domingo, 40 pessoas poderão ser acolhidas, das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. No espaço, elas têm à disposição colchão, travesseiro, cobertor e banheiros com chuveiro quente. Além disso, a população recebe kits de higiene e agasalhos, vindos, em parte, da Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Através da Campanha do Agasalho Solidário 2024, a Chefia-Executiva de Políticas Sociais tem a oportunidade de aquecer não só corpos, mas também corações. Nosso objetivo, em conjunto com a Sedes [Secretaria de Desenvolvimento Social], de ampliar os abrigos, é proporcionar um refúgio de esperança e acolhimento para aqueles que enfrentam os dias frios. Queremos garantir que encontrem, além de abrigo, a dignidade e o conforto que merecem, sabendo que não estão sozinhos nesse inverno”, afirmou a primeira-dama. A iniciativa integra diferentes áreas do GDF. A Secretaria de Saúde, por exemplo, oferecia testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), vacinas e atendimentos em geral | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A alimentação também é garantida, com oferta de jantar e café da manhã, balanceados e feitos sob supervisão de nutricionistas. No cardápio desta quarta, havia arroz, feijão, farofa, carne moída, salada, suco e gelatina de sobremesa para o jantar; e biscoito, fruta e suco para o café da manhã de quinta-feira. O serviço foi aprovado pelo casal Lígia e Gilson, os primeiros a chegarem. “Fui muito bem recebida, muito bem acolhida, comida muito boa, tem médico, tudo o que você precisar”, exaltou ela, que ainda definiu a chegada ao local como uma sensação de “recepção”. “É ter aquele acolhimento que você não tem na rua. Na rua, é vento na cara, poeira… Aqui é acolhimento, família.” No espaço, os acolhidos têm à disposição colchão, travesseiro, cobertor e banheiros com chuveiro quente. Além disso, a população recebe kits de higiene e agasalhos, vindos, em parte da campanha Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha Desde 2022, a Ação contra o Frio é realizada sempre em períodos de baixas temperaturas. Os espaços são abertos e fechados conforme a procura, enquanto o frio durar. Além de Ceilândia, há uma outra unidade aberta atualmente, no Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul. “A aceitação da população é muito grande. E, a cada ano, a gente percebe que este é um serviço que vem ao encontro das necessidades da população vulnerável”, apontou Luciana Leão, especialista em Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social. “Estar no frio é se colocar em uma situação de risco, inclusive de vida. Então, o valor dessa ação é salvar vidas”, acrescentou. A iniciativa integra diferentes áreas do GDF. A Secretaria de Saúde, por exemplo, oferecia testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), vacinas e atendimentos em geral. “Esse local é bem propositivo, porque a comunidade em situação de rua permeia esse espaço, e aqui é um local mais próximo para eles e também pela possibilidade de ter um abrigo noturno nesse tempo frio. Então é tudo muito próximo, é interligado”, pontuou Sandra França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde. A integração também foi destacada pelo agente de Defesa Civil Adélio Silva: “A gente está auxiliando em tudo o que precisar, acionar a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros… Nosso dever é esse, ajudar sempre. Juntando todas as forças, a gente vê que fica mais fácil”. Na última madrugada, o DF chegou a registrar 12,7ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. Para os próximos dias, a tendência é de queda nas temperaturas, com a mínima ficando entre 11ºC e 13ºC e a máxima não passando de 28ºC. Campanha do Agasalho Solidário O GDF vai recolher, até o dia 17, cobertores, casacos, meias, luvas e gorros nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também receberão os materiais. A meta para este ano, de recolher 8 mil itens, já foi superada, mas as doações ainda podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

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Suspeita de ataque hacker em Ceilândia é investigada

Um erro de notificação que vem sendo entendido como ataque hacker no sistema Khronos, usado pela Secretaria de Educação (SEE) para distribuir professores pelas escolas públicas, afetou 55 escolas de Ceilândia na manhã da quarta-feira (16). O ataque foi descoberto no início da tarde e já está contido. Servidores da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia fizeram um boletim de ocorrência. O ataque foi caracterizado por invasão do sistema e notificação falsa de desistência de 200 dos 1.248 professores contratados como substitutos pela CRE de Ceilândia | Foto: Divulgação/SEE “Queremos saber o que está por trás disso, se é fraude, sabotagem, com que motivação”, disse a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que conversou com o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Daremos prioridade total para termos uma investigação célere”, disse o gestor. “Atacar a educação pública é muito grave”. O caso será encaminhado para a Delegacia de Crimes Cibernéticos. O ataque consistiu na invasão do sistema e na notificação de desistência de 200 dos 1.248 professores contratados como substitutos pela CRE da Ceilândia. Uma vez assinalada a desistência, o sistema cancela a designação do professor para a escola e convoca um outro que tenha passado no processo seletivo simplificado – realizado em novembro do ano passado. Notificação fraudulenta “Isso causou um imenso constrangimento, pois o diretor da escola visualiza a notificação da desistência no sistema, acha que não tem professor e alerta os alunos da turma”, explicou a subsecretária de Gestão de Pessoas da CRE de Ceilândia, Ana Paula Aguiar. Quando cancela uma designação e faz um novo chamamento, o sistema também vai atrasando automaticamente o preenchimento de vagas nas demais escolas, congestionando a rede. [Olho texto=”Informação errada afetou principalmente as escolas classe da cidade, mas sistema foi corrigido” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A notificação de desistência, porém, era fraudulenta. Foi feita por um usuário que entrou com as senhas de duas servidoras da CRE de Ceilândia. As operações no sistema Khronos foram efetuadas entre as 9h e as 10h30. Durante esse tempo, as duas servidoras estavam participando de conferências no Google Meet, justamente atendendo professores da rede. O ataque foi percebido quando alguns professores procuraram regional de ensino dizendo ter sido notificados por e-mail de que haviam desistido da vaga. Eles avisaram que não desistiram e estavam prontos a assumir as turmas para as quais haviam sido designados. Ana Paula Aguiar explica que, quando a Unidade de Gestão de Pessoas da CRE da Ceilândia a informou da ocorrência, ela imediatamente precisou interromper o preenchimento de vagas de professor naquela regional para refazer os processos fraudados, o que causou ainda mais engarrafamento. “Nós tínhamos vagas a preencher em Ceilândia, algumas escolas ainda sem professor, e o processo foi afetado pelo problema das notificações falsas”, relatou. A CRE da Ceilândia comporta ao todo 97 escolas. Lá, estudam pouco mais de 80 mil estudantes e lecionam 3,5 mil professores. Informações preliminares da Unidade de Gestão de Pessoas registram que o ataque afetou sobretudo escolas classe, que oferecem ensino fundamental nos anos iniciais e finais, ou seja, do primeiro ao nono ano, abrangendo crianças e jovens dos 6 aos 15 anos.   *Com informações da Secretaria de Educação

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