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Defesa Civil do Distrito Federal

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Novo sistema de alertas da Defesa Civil será testado no DF no próximo sábado (27)

No próximo sábado (27), um novo sistema de alertas — o Defesa Civil Alerta (DCA) ← será testado no Distrito Federal.  O alerta funcionará mesmo em celulares que estejam em modo silencioso. O novo sistema entra em vigor a partir de 1º de outubro. O teste também será realizado em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os envios no DF, neste primeiro momento, serão realizados pela Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, utilizando a plataforma IDAP. Apenas agentes capacitados e certificados estão habilitados para emitir os alertas, garantindo confiabilidade e responsabilidade no processo. Arte: Divulgação/SSP-DF “O novo sistema de alertas representa mais proteção para a população. Estamos falando de uma ferramenta simples, gratuita e de enorme alcance, com capacidade de transmitir informações cruciais no momento certo. É um trabalho coletivo que envolve diferentes órgãos de governo, agências reguladoras e as operadoras de telefonia, todos unidos pelo mesmo propósito: proteger e cuidar das pessoas”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “É importante ressaltar que o DCA não substitui os demais canais de alerta já existentes, mas os complementa. Além disso, nós da Defesa Civil do DF estamos aptos a operacionalizar o novo sistema, após treinamento do pessoal. Também estamos em constante contato com a Defesa Civil nacional, que está dando todo o suporte”, explica o subsecretário do Sistema de Defesa Civil, Sandro Gomes. Desenvolvido pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o DCA utiliza a tecnologia cell broadcast, ou seja, o envio de mensagens diretamente para celulares em determinada área de risco, sem necessidade de cadastro prévio. A iniciativa conta com o apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), das prestadoras de telefonia móvel Algar, Claro, Tim e Vivo (representadas pelo Conexis), além de parcerias com Defesas Civis estaduais e municipais, Ministério das Comunicações (MCom) e Secretaria de Comunicação (Secom). Como funciona? O DCA é operacionalizado pela plataforma Interface de Divulgação de Alertas Públicos (IDAP), já utilizada para o envio de alertas por meio de SMS, WhatsApp, Telegram, TV por assinatura e Google Public Alerts. Com a chegada da nova tecnologia, o sistema ganha maior alcance e rapidez: todos os celulares compatíveis — Android e iOS a partir de 2020, em redes 4G e 5G — que estiverem na área delimitada pela Defesa Civil receberão a notificação em tempo real. Arte: Divulgação/SSP-DF Tipos de alerta O novo alerta terá dois novos níveis de prioridade às mensagens enviadas pela IDAP: o extremo, que é o nível máximo e mais crítico, para situações de ameaça imediata à integridade física ou à propriedade, e o severo, que indica a possibilidade de ocorrência de eventos adversos graves, com previsão de até duas horas para que atinjam a localidade. “Brasília e mais 12 municípios da Região Centro Oeste vão receber um alerta demonstração, que tem por objetivo informar a população sobre como a ferramenta irá funcionar. Após esta última etapa de demonstração e início da operacionalização na Região Centro-Oeste, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) cumpre com a nacionalização do Defesa Civil Alerta — fortalecendo a preparação e prevenção a desastres em todo o país”, explica Tiago Schnorr, coordenador-geral de monitoramento e alerta da Sedec. Arte: Divulgação/SSP-DF Além das mensagens enviadas por celular, a população continua podendo se cadastrar para receber SMS (basta enviar o CEP para o número 40199), acompanhar os avisos pela TV por assinatura, acessar o robô da Defesa Civil no WhatsApp ou acompanhar atualizações pelo Telegram e Google Public Alerts.   *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

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Saiba como organizar e quais itens doar na campanha Brasília pelo Sul

Desde o início da campanha Brasília pelo Sul, promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) sob coordenação da Chefia-Executiva de Políticas Públicas, a população demonstrou a força da solidariedade doando centenas de toneladas de itens para ajudar das vítimas das enchentes que assolaram os municípios do Rio Grande do Sul (RS) após fortes temporais iniciados no fim de abril. A fim de facilitar a remessa da grande quantidade de arrecadações para o RS, o GDF chama a atenção para a organização e escolha dos itens a serem doados pelo brasiliense. O objetivo é dar mais celeridade à triagem e, consequentemente, à remessa das arrecadações, com categorização dos artigos e envio de materiais considerados essenciais nesta etapa de cooperação aos gaúchos. No Centro de Capacitação Física (Cecaf) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal já foram triadas e destinadas mais de 300 toneladas de produtos doados à base da FAB, responsável pelo envio às cidades gaúchas atingidas pelas enchentes | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Precisamos contribuir com o trabalho dos que estão recebendo as doações. O volume de donativos recebido é enorme. Organizar e separar as doações antes de entregá-las é uma grande ajuda. O que pudermos fazer para facilitar o trabalho faz toda a diferença”, afirma a primeira-dama do GDF, Mayara Noronha Rocha. Identificar as doações é a medida primordial para auxiliar os que atuam nos quatro galpões da campanha Brasília pelo Sul onde são feitas a separação e o armazenamento dos donativos antes da distribuição para o estado. Só no Centro de Capacitação Física (Cecaf) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), no Setor Policial Sul, trabalham todos dias cerca de 40 militares e servidores da Defesa Civil do DF organizando os itens, onde já foram triadas e destinadas mais de 300 toneladas à base da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pelo envio às cidades atingidas. “Se fosse mais assertivo, teríamos a metade do trabalho que estamos tendo. Se tudo estivesse embalado e separado, só colocaríamos no caminhão e mandaríamos direto para a base aérea. Mas temos que abrir saco por saco e caixa por caixa para triar e embalar novamente. Mas tudo isso está sendo feito com muito afinco para ajudar nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, destaca a agente da Defesa Civil Benedita Santos. “Temos recebido roupas sujas ou rasgadas, sapatos sem cadarços e alimentos com validade próxima de vencer. É legítima a vontade de ajudar, mas é preciso ter um zelo”, observa a agente da Defesa Civil Benedita Santos A condição dos donativos também é outro ponto importante a ser levado em conta na hora da doação à campanha. Itens rasgados, sujos e estragados estão sendo identificados durante a triagem e precisam ser separados para que não sejam enviados. Todos são acondicionados nos galpões para uma destinação futura, como o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), cooperativas e associações que possam aproveitar os materiais de alguma forma. “As pessoas lá precisam de coisas de uso imediato; então, tudo em que for percebido que não dá para usar imediatamente não serve para aquela pessoa naquele momento. Temos recebido roupas sujas ou rasgadas, sapatos sem cadarços e alimentos com validade próxima de vencer. É legítima a vontade de ajudar, mas é preciso ter um zelo”, completa Benedita. Itens essenciais Galões ou garrafas de água doados pela população para envio ao Rio Grande do Sul devem estar lacrados Devido à grande quantidade de arrecadações, agora é necessário priorizar os itens que estão sendo mais urgentes neste momento para os desabrigados e os desalojados da calamidade. Após a requisição de água e roupas, a principal demanda agora são materiais de limpeza e de higiene, roupa de cama, agasalhos e alimentos não perecíveis. “Agora as doações estão se afunilando, porque as vítimas lá estão numa segunda fase que é limpar, ver o que sobrou e o que pode ser aproveitado após as águas baixarem. Temos recebido poucas doações de produtos de limpeza”, completa a agente. Entre os itens solicitados estão água sanitária, sabão em pó, vassoura, rodo, pano de chão, escova, bucha e todo tipo de produto e material para limpeza pesada. Confira dicas de como organizar a sua doação: → As roupas devem estar em bom estado, limpas e identificadas. De preferência, devem ser acondicionadas em embalagens transparentes para facilitar a visualização do que está dentro e reunidas por perfil (masculinas e femininas), idade (adultos, adolescentes, crianças ou bebês) e tamanho (P, M e G), com um bilhete indicando as informações; → No momento, há uma demanda especial por roupas de frio (agasalhos, moletons etc) e sapatos fechados, devido ao início do frio previsto para os próximos dias; → Calçados precisam estar identificados e unidos por uma fita ou amarrados por um cadarço; → Toalhas, cobertores, mantas e colchões precisam estar devidamente limpos e identificados em embalagens transparentes para a visualização das condições de uso dos materiais; → As cestas básicas precisam conter apenas alimentos não perecíveis, que devem ter validade acima de dois meses; → Galões ou garrafas de água devem estar lacrados; → Produtos de limpeza, higiene pessoal, ração para animais, absorventes e fraldas infantis e geriátricas, sabonetes e repelentes devem ser enviados em suas embalagens originais, dentro da data de validade. Comitê de emergência O governador Ibaneis Rocha determinou, no dia 7 deste mês, a criação de um comitê de emergência para arrecadação de doações destinadas ao Rio Grande do Sul. O grupo é responsável por receber, planejar e coordenar a campanha de arrecadação das doações. As ações do comitê serão gerenciadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, coordenada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Quem tiver interesse em ajudar pode levar as doações para os pontos de coleta nos grupamentos do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), nas administrações regionais, nas estações do Metrô e na Base Aérea de Brasília.

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