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Desafio DF

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Diagnóstico aponta caminhos para transformar o Setor Comercial Sul em polo criativo e tecnológico

A Universidade Católica de Brasília (UCB) apresentou, na quarta-feira (3), o relatório da primeira fase do estudo Diagnóstico do Setor Comercial Sul (SCS), que integra ações assistidas pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) no âmbito do programa Desafio DF (2023), que fomenta pesquisas aplicadas voltadas ao desenvolvimento urbano sustentável e ao fortalecimento da economia criativa da região. Setor Comercial Sul é um dos polos empresariais mais tradicionais de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O Setor Comercial Sul tem potencial para se consolidar como um dos grandes polos criativos e tecnológicos do país, e este diagnóstico é a base sólida que orienta essa transformação” Rafael Vitorino, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Localizado no centro de Brasília, o Setor Comercial Sul é um dos polos empresariais mais tradicionais da cidade e, ao longo das últimas décadas, passou a enfrentar desafios como esvaziamento, insegurança, fragmentação das atividades econômicas e aumento de espaços ociosos. Esses fatores motivaram a elaboração de estudos e projetos voltados ao fortalecimento da economia criativa — contexto no qual se insere o diagnóstico. “O Setor Comercial Sul tem potencial para se consolidar como um dos grandes polos criativos e tecnológicos do país, e este diagnóstico é a base sólida que orienta essa transformação”, afirmou o secretário de Ciência,Tecnologia e Inovação do DF, Rafael Vitorino, durante a apresentação do estudo. Maquete projeta o Polo Criativo Tecnológico para o Setor Comercial Sul | Foto: Divulgação/FAPDF  “O que estamos construindo aqui juntos é uma nova dinâmica para o Setor Comercial Sul e para a cidade, com mais vida, mais empresas e mais oportunidades” Niki Tzemos, prefeita do SCS   “Estamos celebrando a continuidade de um sonho para o Setor Comercial Sul”, resumiu a assessora especial da FAPDF, Ana Paula Aragão. “Revitalizar este território é reavivar um coração da nossa história e reconectar pessoas, negócios e ideias. A verdadeira inovação não acontece apenas em laboratórios; ela nasce também nas ruas, nos pequenos negócios e nas ideias que precisam de espaço para florescer. E o Setor Comercial Sul será esse espaço.” A prefeita do SCS, Niki Tzemos, enfatizou o impacto do diagnóstico para o futuro do local: “O que estamos construindo aqui juntos é uma nova dinâmica para o Setor Comercial Sul e para a cidade, com mais vida, mais empresas e mais oportunidades”. Ela citou o exemplo do Porto Digital de Recife (PE), reforçando que o polo brasiliense também pode se consolidar como referência nacional em inovação. Metodologia “A vitalidade de um território como o SCS não se explica apenas por números. Ela emerge das relações sociais, dos fluxos urbanos, das práticas culturais e das maneiras como as pessoas produzem e habitam o espaço”  Alexandre Kieling, do Programa de Pós-Graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da UCB O diagnóstico foi desenvolvido por uma equipe interdisciplinar com mais de 30 pesquisadores da UCB, sob coordenação do professor Alexandre Kieling, do Programa de Pós-Graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa. A análise combinou métodos qualitativos e quantitativos, como cartografia social, entrevistas, observação de campo e levantamento socioeconômico e cultural. “A vitalidade de um território como o SCS não se explica apenas por números”, pontuou o professor Alexandre Kieling, do Programa de Pós-Graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da UCB. “Ela emerge das relações sociais, dos fluxos urbanos, das práticas culturais e das maneiras como as pessoas produzem e habitam o espaço.” Durante o evento, pesquisadores do Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (Pisac) da UnB apresentaram uma demonstração imersiva com maquete física em realidade virtual, permitindo ao público visualizar cenários possíveis para o futuro da região. O projeto O Polo Criativo Tecnológico do Setor Comercial Sul nasce como uma iniciativa estratégica voltada à transformação de um dos territórios mais emblemáticos da cidade em um espaço vibrante de inovação, cultura, tecnologia e economia criativa.  O projeto busca requalificar o território, fortalecer a vitalidade urbana e estimular a atração de negócios inovadores, conectando governo, universidades, setor produtivo e comunidade. A proposta pretende promover inclusão, criatividade, mobilidade, cultura e desenvolvimento econômico sustentável, reafirmando a vocação do SCS para se tornar referência nacional. [LEIA_TAMBEM]A primeira fase — agora concluída — consistiu na produção de um diagnóstico aprofundado do território. Foram mapeados cerca de 5 mil empreendimentos e mais de 500 empresários foram ouvidos, permitindo compreender de forma abrangente a realidade urbana, econômica e cultural da região. O estudo envolveu cartografia social, observação de campo, entrevistas e levantamento socioeconômico, além de articulações com instituições como Sesc, Senac, Sebrae, Fibra, Fecomércio e entidades locais.  Próximos passos Com a conclusão do diagnóstico, o projeto segue para a fase de planejamento estratégico e desenvolvimento do zoneamento urbanístico do futuro Polo Criativo Tecnológico. A etapa será conduzida de forma integrada entre UCB, UnB, Secti-DF, FAPDF, setor produtivo e sociedade civil, com o objetivo de estruturar um modelo replicável de governança participativa e orientar ações de ocupação, mobilidade, cultura, inovação e economia criativa. Veja, abaixo, as etapas do projeto  Diagnóstico do território (concluído) ⇒ Análise integrada das dinâmicas sociais, econômicas, culturais e urbanísticas do SCS Planejamento Estratégico (em andamento) – formulação das diretrizes que orientarão o futuro do polo, incluindo governança, vocações, cultura, mobilidade e inovação. Zoneamento do polo ⇒ Definição dos usos, áreas prioritárias, integração entre espaço público e iniciativa privada e diretrizes de ocupação. Implementação e ativação do território ⇒ Criação de espaços criativos, laboratórios, centros culturais e estímulo a negócios inovadores e políticas públicas que sustentem a transformação contínua do SCS.   *Com informações da FAPDF  

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Arquivo Público terá R$ 1 milhão para banco de imagens

Em breve, estará disponível ao público uma série de 1.445.463 fotos e 5.602 itens filmográficos que documentam Brasília e as atividades dos governos desde a fundação da cidade, em 1960. Após a digitalização do acervo documental, que se encontra no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), o material poderá ser acessado por meio de um software gratuito denominado AtoM – Acess to Memory. Material do acervo público vai passar por tratamento especial e ganhar digitalização | Foto: Divulgação/ArPDF [Olho texto=”“Neste momento, fazer com que nós tenhamos um repositório com informações detalhadas e imagens em alta definição vai permitir que Brasília e sua história sejam perpetuadas” ” assinatura=”Adalberto Scigliano, superintendente do Arquivo Público do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto conta com mais de R$ 1 milhão de recursos do programa Desafio DF, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), e é conduzido por uma equipe do Instituto Latinoamerica, formada por historiadores, arquitetos, uma bióloga, uma museóloga, um profissional em ciências ambientais e um especialista em software voltado para descrições arquivísticas. O objetivo é criar instrumentos que deem condições para que as fotografias e os filmes possam ser utilizados em pesquisas. “Com esse projeto, vemos a tríplice hélice em ação, um modelo de inovação sempre presente nos programas da FAPDF em que a academia, a indústria e o governo interagem para gerar desenvolvimento inovador”, afirma o vice-presidente da FAPDF, Paulo Nicholas. “Foi para isso que criamos o programa Desafio DF: para oportunizar a inovação no setor público ao mesmo tempo que geramos oportunidade à indústria e à academia de desenvolver essa inovação.” Tratamento de imagens Serão feitas a descrição e extração de informações de cada unidade fotográfica para responder às seguintes questões: quem ou o que aparece na imagem (descrição ou nome das pessoas e/ou lugares); qual lugar aparece na imagem (localização espacial e geográfica); quando foi feita a tomada (indicação de data, tempo cronológico ou ocasião, contexto histórico); como são ou estão os principais elementos da imagem (complementação da descrição inicial feita do motivo principal da imagem) e autor. Outros elementos exigidos pela descrição arquivística também serão utilizados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano, lembra que a iniciativa é importante para a memória do DF.  “Estamos reunindo, graças ao investimento da FAPDF, a história do Distrito Federal que é tão valorizada por organizações do mundo inteiro que nos procuram”, pontua. “Neste momento, fazer com que nós tenhamos um repositório com informações detalhadas e imagens em alta definição vai permitir que Brasília e sua história sejam perpetuadas.” Criado em março de 1985, o ArPDF tem a responsabilidade de planejar e coordenar o recolhimento de documentos produzidos e acumulados pelo Poder Executivo da capital federal, assim como de documentos privados de interesse público. Uma vez integrado ao acervo, o material passa por procedimentos de preservação, para que seja colocado à disposição do público, conforme determina a política de acessibilidade do Governo do Distrito Federal (GDF).   *Com informações da FAPDF

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