Dia Mundial da Hemofilia será tema de audiência pública na próxima quinta (8)
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) realiza, na próxima quinta-feira (8), às 9h30, uma audiência pública alusiva ao Dia Mundial da Hemofilia, em parceria com o gabinete da deputada distrital Dayse Amarilio, que presidirá o encontro. O evento será na Sala das Comissões da Câmara Legislativa do Distrito Federal (conhecida como Sala Juarezão). Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias da FHB atende mais de 300 pacientes com hemofilia | Foto: Divulgação/Hemocentro Com o tema “Conscientizar para Transformar”, a audiência pública tem como objetivo promover o diálogo sobre os desafios enfrentados por pessoas com hemofilia e outras coagulopatias hereditárias, além de reforçar a importância das políticas públicas voltadas ao diagnóstico precoce, ao tratamento integral e ao cuidado humanizado. Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias Inaugurado em 2012, o Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias do Hemocentro de Brasília é referência no Distrito Federal e atualmente acompanha mais de 300 pacientes com hemofilia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade oferece diagnóstico, acompanhamento periódico, fornecimento do fator de coagulação e orientações para os cuidados ao longo da vida. O atendimento é realizado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, garantindo um cuidado integral e contribuindo diretamente para a qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, o ambulatório atende 309 pacientes hemofílicos. Dia Mundial da Hemofilia Celebrado em 17 de abril, o Dia Mundial da Hemofilia foi criado para conscientizar sobre os distúrbios hemorrágicos e fortalecer o apoio global às pessoas que vivem com essas condições. A realização da audiência pública reforça o compromisso da Fundação Hemocentro de Brasília com a qualidade de vida dos pacientes com coagulopatias hereditárias e com a promoção de espaços de diálogo e construção de políticas públicas mais inclusivas. Serviço Audiência pública alusiva ao Dia Mundial da Hemofilia Data: 8 de maio (quinta-feira) Horário: 9h30 Local: Sala das Comissões (Sala Juarezão) – Câmara Legislativa do Distrito Federal *Com informações do Hemocentro
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Dia Mundial da Hemofilia: DF tem centro de referência para tratamento da doença
Esta quinta-feira (17) é marcada pelo Dia Mundial da Hemofilia. A data foi criada para aumentar a conscientização sobre a doença, que afeta a coagulação do sangue. O Distrito Federal conta com um centro de referência para tratamento da enfermidade, o ambulatório de coagulopatias hereditárias, da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). “Hemofilia é uma coagulopatia, condição que altera a coagulação do paciente. Então, o paciente fica com mais facilidade de ter sangramento e eles demoram mais tempo para controlar o sangramento”, explicou a médica hematopediatra Melina Swain, diretora de ambulatórios da FHB. Os pacientes que chegam ao ambulatório do Hemocentro contam com médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Os sangramentos podem acontecer em qualquer local do corpo, mas 80% deles são nas articulações e nos músculos e são profundos, não são superficiais. Isso é muito complicado porque toda vez que a gente tem um sangramento dentro da articulação, esse sangue vai fazendo alterações dentro da articulação, levando a diversos problemas que causam dor crônica e muitas outras coisas que comprometem a qualidade de vida desses pacientes”, acrescentou. Nos últimos anos, a medicina avançou e chegou ao Brasil uma profilaxia para evitar que isso atinja os pacientes diagnosticados. O DF foi a primeira unidade da Federação a oferecer esse tratamento. Hoje, os pacientes que chegam ao ambulatório do Hemocentro — após serem encaminhados por unidades de saúde — têm à disposição uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais. Para facilitar a vida dos pacientes, essa equipe também dá orientações de como fazer o procedimento em casa. Assim, eles podem reduzir as idas ao local, tendo que ir apenas para retirar a medicação — em alguns casos, o Hemocentro faz até a entrega a domicílio, dentro de um limite de 100 km. Melina Swain explica que os pacientes podem pegar a medicação no Hemocentro e fazer a aplicação em casa mesmo “Os pacientes com hemofilia A [deficiência nos fatores de coagulação VIII], por exemplo, tomam medicamento na veia, em média, em dias alternados. Os pacientes com hemofilia B [deficiência nos fatores de coagulação IX] têm que tomar duas ou três vezes por semana. Então é um tratamento que requer muita disciplina e muita vontade porque às vezes a gente esquece de tomar um comprimido, imagina tomar uma injeção na veia. Isso é uma conduta na no mundo inteiro, não é diferente no Brasil, que a gente capacita essas famílias para elas fazerem o tratamento em casa”, apontou a diretora. O mineiro Marcos Rodrigues veio se tratar em Brasília em busca de uma qualidade de vida maior As mudanças no tratamento foram um alívio para o digitador Marcos Rodrigues. Nascido em Minas Gerais, ele descobriu a doença em 1986, aos 6 anos. “Tive que vir para Brasília e ficar aqui para continuar o tratamento e ter mais qualidade de vida. O tratamento era muito complexo. Os mais novos não têm sequelas, mas os mais antigos têm várias sequelas, eu fiquei com artrose no joelho e no cotovelo”, contou. “Hoje em dia tem essa facilidade de estar levando para casa, de mês em mês, e tem várias pessoas que acompanham. Venho buscar e eu mesmo faço a aplicação.” Outras doenças A hemofilia é uma doença congênita, ou seja, vem desde o nascimento e, hoje, costuma ser diagnosticada aos 6 meses de vida. Apesar de também acometer mulheres, é muito mais comum em homens. O que não quer dizer, porém, que elas estão imunes às coagulopatias. “Também tem a doença Von Willebrand que é muito comum na mulher e que gera muito sangramento”, pontua Melina. O ambulatório do Hemocentro está apto a tratar de todas essas doenças. Hoje, são 910 pacientes cadastrados — sendo 313 hemofílicos. O atendimento é gratuito, mediante agendamento, que pode ser feito no próprio local ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173.
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Hemocentro de Brasília é referência no tratamento de hemofílicos
Quando estava com 18 anos de idade, o aposentado José Gomes de Sales, 71, descobriu que tinha hemofilia, doença congênita (desde o nascimento) e hereditária que afeta a coagulação do sangue. O diagnóstico veio tarde, pois na época a doença era pouco difundida e as formas de se detectar ainda eram precárias. “Eu morava no interior de Goiás. Não tinha acesso aos grandes hospitais”, conta. Desde 2011, o aposentado José Gomes de Sales recebe mensalmente medicamentos em casa, no Riacho Fundo II; em todas as entregas, um profissional do Hemocentro orienta o paciente e coleta as seringas utilizadas no mês anterior | Fotos: Divulgação/Hemocentro Seu Zé, como é conhecido, é um dos 286 pacientes hemofílicos atendidos pelo Ambulatório de Coagulopatias do Hemocentro de Brasília, inaugurado em 2012. O atendimento é realizado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais. “No nosso ambulatório, os pacientes hemofílicos recebem o diagnóstico, são avaliados periodicamente e recebem o fator de coagulação ([medicamento produzido a partir do sangue humano] específico para o seu tratamento. É um acompanhamento feito ao longo de toda a vida”, comenta a hematopediatra e diretora de ambulatórios da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), Melina Swain. [Olho texto=”O Hemocentro de Brasília ampliou, no início de 2023, a distribuição de medicamentos não só no Distrito Federal, como também para a região do Entorno, em um raio de até 100 km” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A descoberta Seu Zé não tinha conhecimento de histórico de hemofilia na família. Somente depois de alguns episódios de sangramento contínuo na infância e na adolescência, ele começou a investigar mais a fundo a doença. “Eu era uma criança normal. Jogava bola, subia em árvore, mas sempre percebia inchaço nas articulações. Na época, desconfiavam de reumatismo. Porém, uma vez, quando ainda era menino, passei por uma cirurgia para apendicite e sofri sangramento por várias semanas. Só não morri por um milagre”, relata. Ele só descobriu a doença depois da desconfiança de uma médica que o atendia no antigo Hospital da L2, em Brasília, já na década de 1970. “Ela me encaminhou para um hospital em Belo Horizonte (MG). e lá tive o diagnóstico”, conta. A doença trouxe sequelas para a vida do aposentado. Sem receber o tratamento adequado por tantos anos, acabou sofrendo limitações na locomoção, submeteu-se a duas cirurgias de implante de platina em uma das pernas e passou a usar bota ortopédica na outra. Ele conta que hoje leva uma vida regular, graças à medicação e ao tratamento fornecido pela Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). No ambulatório do Hemocentro, os pacientes hemofílicos recebem o diagnóstico, são avaliados periodicamente e recebem o fator de coagulação (medicamento produzido a partir do sangue humano) específico para o seu tratamento Limitações Desde 2011, Seu Zé passou a receber os medicamentos em casa, no Riacho Fundo II, onde mora com a irmã Aurora Gomes, 75. Em todas as entregas, realizadas mensalmente, um profissional do Hemocentro acompanha a dispensação, explica a farmacêutica da FHB,Gisele Cassaro. “Em cada visita, nós orientamos os pacientes sobre a posologia, o armazenamento e o controle da medicação. Também coletamos as seringas utilizadas no mês anterior; afinal, trata-se de lixo hospitalar. Esses medicamentos são de alto custo, produzidos apenas no exterior e somente oferecidos pelo SUS”, destaca. O Hemocentro de Brasília ampliou, no início de 2023, a distribuição de medicamentos não só no Distrito Federal, como também para a região do Entorno, em um raio de até 100 km – uma conquista para o Ambulatório de Coagulopatias, defende a médica Melina Swain. “Muitos dos nossos pacientes possuem limitações físicas para se deslocar até o Hemocentro. A entrega de medicamentos e todo o atendimento prestado pelo Ambulatório de Coagulopatias têm se tornado referência para outros hemocentros do país, que nos procuram para replicar esse modelo”, frisa. Evolução do tratamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os anos passaram, e o diagnóstico e tratamento da doença evoluíram. Hoje a hemofilia é diagnosticada ainda na infância, e quem segue o tratamento tem uma vida praticamente normal. O Dia Mundial da Hemofilia, instituído com 17 de abril, é data de conscientização sobre a doença – que, segundo o Ministério da Saúde, atinge hoje cerca de 13 mil pessoas no Brasil. Pessoas hemofílicas podem sofrer perda de sangue, interna ou externa, muito acima do normal quando se machucam, explica Melina. “As plaquetas e os fatores de coagulação presentes no sangue são como tijolos e cimentos que constroem a casquinha do machucado de um vaso sanguíneo. Quem sofre de hemofilia não possui esses fatores, comprometendo todo o processo de cicatrização”, ilustra. A doença pode apresentar grau leve, moderado ou grave, nos tipos A (deficiência nos fatores de coagulação VIII) e B (deficiência nos fatores de coagulação IX). Seu Zé tem hemofilia B, tipo mais grave da doença. A hemofilia não tem cura, mas tem tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações do Hemocentro
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Conscientização sobre a hemofilia é lembrada em 17 de abril
[Olho texto=”Os atendimentos ambulatoriais são feitos de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h às 18h. É necessário agendar pelos telefones (61) 3327-1671 e (61) 3327-4423, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Criado pela Federação Mundial de Hemofilia, o Dia Mundial da Hemofilia é lembrado em 17 de abril no mundo inteiro. Nesta data, centros de referências para o tratamento da doença buscam aumentar a conscientização sobre os distúrbios hemorrágicos e sobre a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado. No Distrito Federal, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) é o centro de referência no DF para o tratamento dessas patologias. Ali, o Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias é responsável pelo atendimento a doenças hemorrágicas como a hemofilia. Imagem: Divulgação/Secretaria de Saúde A doença compromete a capacidade do corpo de coagular o sangue, necessária para interromper as hemorragias. Trata-se de distúrbio genético e hereditário que acomete quase exclusivamente os homens. Os sintomas mais comuns são sangramentos em músculos e articulações e manchas roxas. [Olho texto=”“Aqui, nós damos toda a assistência ao paciente, não só médica, como também multiprofissional, para que ele tenha uma melhor qualidade de vida”” assinatura=”Melina Belintani Swain, chefe da Seção de Ambulatórios da Fundação Hemocentro de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A doença não tem cura, mas o avanço científico permitiu que pessoas com hemofilia tenham hoje uma boa qualidade de vida, desde que sigam as orientações médicas necessárias e realizem o tratamento de forma adequada. Atualmente, o ambulatório do Hemocentro conta com 610 pacientes cadastrados, sendo 260 deles portadores de hemofilias do tipo A ou B. “A Fundação Hemocentro de Brasília é o centro de referência no DF para o tratamento dessas patologias. Aqui, nós damos toda a assistência ao paciente, não só médica, como também multiprofissional, para que ele tenha uma melhor qualidade de vida”, explica a chefe da Seção de Ambulatórios da FHB, Melina Belintani Swain. No ambulatório do Hemocentro, o atendimento é feito de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A FHB também é responsável pela distribuição de medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Coagulopatias Hereditárias. Quem pode ser atendido O atendimento multiprofissional de pacientes portadores de coagulopatias hereditárias é realizado no Hemocentro de modo presencial e conforme protocolo da instituição. Para paciente com coagulopatias hereditárias, é necessário apresentar relatório médico. Paciente em investigação clínica para coagulopatias hereditárias deve apresentar encaminhamento realizado por médico hematologista para investigação clínica. Após o diagnóstico, o paciente é cadastrado no sistema Hemovida Web Coagulopatias, do Ministério da Saúde, e acompanhado pela equipe multiprofissional, conforme protocolo estabelecido. O Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias realiza atendimentos distintos. Desta forma, para cada modalidade de atendimento, há previsão de horários e de tempo de espera diferentes. Os atendimentos ambulatoriais são feitos de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h às 18h. É necessário agendar pelos telefones (61) 3327-1671 e (61) 3327-4423, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173. Os atendimentos são agendados previamente para o período matutino ou vespertino. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os requisitos básicos são estar agendado ou, em caso de intercorrência, é possível o atendimento sem marcação, durante o horário de funcionamento da unidade; apresentar documento de identidade oficial com foto. No caso de paciente menor de idade que não possui documento de identidade, apresentar a certidão de nascimento original ou cópia autenticada juntamente com o documento oficial com foto do responsável legal que o esteja acompanhando no atendimento. É preciso também estar cadastrado no sistema Hemovida Web Coagulopatias do Ministério da Saúde. Se o paciente tem diagnóstico confirmado, deve apresentar prescrição médica original e vigente. Em situações excepcionais, como cirurgias eletivas e procedimentos invasivos, apresentar também relatório médico. Entrega domiciliar Pacientes residentes no DF com hemofilia grave ou moderada que fazem tratamento profilático mantêm acompanhamento regular e periódico no Hemocentro podem receber o fator de coagulação em casa. É preciso que a prescrição esteja vigente e de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. A entrega domiciliar é feita em veículo com refrigeração exclusiva para a medicação. Um servidor do Hemocentro acompanha o transporte e entrega. Para mais informações sobre esse serviço, o paciente deve conversar com o médico do ambulatório durante sua consulta. *Com informações da Secretaria da Saúde e da Fundação Hemocentro de Brasília
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No DF, pacientes com hemofilia têm atendimento gratuito e multiprofissional
Criado pela Federação Mundial de Hemofilia, o Dia Mundial da Hemofilia é celebrado em 17 de abril no mundo inteiro. Nesta data, centros de referência para o tratamento da doença buscam aumentar a conscientização sobre os distúrbios hemorrágicos e sobre a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado. [Olho texto=”“Aqui (no Hemocentro de Brasília), damos toda a assistência ao paciente, não só médica, como também multiprofissional, para que ele tenha uma melhor qualidade de vida”” assinatura=”Melina Belintani Swain, chefe da Seção de Ambulatórios da FHB” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), por meio do Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias, é a instituição responsável pelo atendimento a doenças hemorrágicas como a hemofilia, distúrbios genéticos e hereditários que acometem quase exclusivamente os homens. Os sintomas mais comuns da doença são sangramentos em músculos e articulações e manchas roxas. A hemofilia compromete a capacidade do corpo de coagular o sangue, tão necessária para interromper as hemorragias. Atualmente, o ambulatório do Hemocentro conta com cerca de 610 pacientes cadastrados, sendo 260 deles portadores de hemofilias do tipo A ou B. “A FHB é o centro de referência no DF para o tratamento dessas patologias. Aqui, damos toda a assistência ao paciente, não só médica, como também multiprofissional, para que ele tenha uma melhor qualidade de vida”, explica a chefe da Seção de Ambulatórios da FHB, Melina Belintani Swain. A Fundação Hemocentro de Brasília atende pacientes com doenças hemorrágicas como a hemofilia, distúrbios genéticos e hereditários | Fotos: Divulgação/FHB No ambulatório do Hemocentro, o atendimento é feito de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A equipe multiprofissional conta com as especialidades de hematologia clínica e pediátrica, enfermagem, serviço social, fisioterapia, psicologia, odontologia e atenção farmacêutica. A FHB também é responsável pela distribuição de medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Coagulopatias Hereditárias. Sintomas e diagnóstico A hemofilia é uma doença considerada rara: segundo o Ministério da Saúde, a incidência da hemofilia do tipo A é de um a cada 10 mil homens nascidos vivos. Já a hemofilia do tipo B acomete um a cada 50 mil. [Olho texto=”O atendimento ambulatorial no Hemocentro é feito de segunda a sexta, das 7h às 18h, sob agendamento pelos telefones 3327-1671 ou 3327-4423 ou pelo WhatsApp 99140-0173″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pessoas com hemofilia possuem deficiência nas proteínas denominadas fatores de coagulação, responsáveis por estancar sangramentos no corpo humano. A formação da coagulação é interrompida antes da produção do coágulo e, por essa razão, os sangramentos demoram mais tempo para serem controlados. O diagnóstico é realizado geralmente na infância, a partir de sintomas identificados no paciente e por meio de exames laboratoriais. “Em torno dos 6 meses de idade, durante a manipulação da criança ou quando ela está aprendendo a engatinhar, ela já começa a apresentar manchinhas roxas sem explicação, que são os hematomas. Então a família vem em busca desse diagnóstico”, aponta a chefe da Seção de Ambulatórios da FHB. A doença não tem cura, mas o avanço científico permitiu que pessoas com hemofilia tenham hoje uma boa qualidade de vida, desde que sigam as orientações médicas necessárias e realizem o tratamento de forma adequada. O atendimento multiprofissional de pacientes com hemofilia é realizado no Hemocentro de Brasília de modo presencial e conforme protocolo da instituição | Foto: Divulgação/FHB Quem pode ser atendido O atendimento multiprofissional de pacientes portadores de coagulopatias hereditárias é realizado no Hemocentro de modo presencial e conforme protocolo da instituição. Pacientes com coagulopatias hereditárias precisam apresentar relatório médico. Pacientes em investigação clínica para coagulopatias hereditárias devem apresentar encaminhamento realizado por médico hematologista para investigação clínica. Após o diagnóstico, o paciente é cadastrado no sistema Hemovida Web Coagulopatias do Ministério da Saúde e acompanhado pela equipe multiprofissional, conforme protocolo estabelecido. [Olho texto=”Pacientes com hemofilia grave ou moderada que fazem tratamento profilático mantêm acompanhamento regular e periódico no Hemocentro e, se residem no DF, podem receber o fator de coagulação em casa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Horários de atendimento O Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias realiza atendimentos distintos. Para cada modalidade de atendimento, há previsão de horários e de tempo de espera diferentes. O atendimento ambulatorial ocorre de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h às 18h. É necessário agendar pelos telefones (61) 3327-1671 ou (61) 3327-4423, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173. Os atendimentos são agendados previamente para o período matutino ou vespertino e o tempo estimado para a conclusão do atendimento é variável, pois depende da demanda individual de cada paciente. Em média, uma consulta médica tem a duração de 30 minutos. O mesmo ocorre para os atendimentos de fisioterapia, serviço social, psicologia, odontologia e enfermagem. Requisitos básicos – Estar agendado (em caso de intercorrência, é possível o atendimento sem marcação, durante o horário de funcionamento da unidade); – Apresentar documento de identidade oficial com foto; – No caso de paciente menor de idade que não possui documento de identidade, apresentar a certidão de nascimento original ou cópia autenticada juntamente com o documento oficial com foto do responsável legal que o esteja acompanhando no atendimento; – Estar cadastrado no sistema Hemovida Web Coagulopatias do Ministério da Saúde, se paciente com diagnóstico confirmado; – Apresentar prescrição médica original e vigente; – Em situações excepcionais (cirurgias eletivas, procedimentos invasivos, etc), apresentar também relatório médico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Coleta de sangue para exames A coleta de sangue para exames é feita de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h30 às 10h30, sob agendamento prévio na recepção do ambulatório, mediante apresentação do encaminhamento médico, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173, com envio da requisição médica e apresentação do documento original no dia de atendimento. Os pacientes são atendidos por ordem de chegada. O tempo estimado para a conclusão do atendimento é de 30 a 60 minutos, de acordo com a demanda do dia. Atenção farmacêutica A atenção farmacêutica é prestada de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 11h e das 14h às 17h. É necessário agendar com antecedência mínima de 24 horas pelos telefones (61) 3327-1671 ou (61) 3327-4423, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173. O paciente precisa estar cadastrado no sistema Hemovida Web Coagulopatias do Ministério da Saúde. O tempo estimado para a conclusão do atendimento é de 40 a 60 minutos. Entrega domiciliar Pacientes com hemofilia grave ou moderada que fazem tratamento profilático mantêm acompanhamento regular e periódico no Hemocentro e, se residem no Distrito Federal, podem receber o fator de coagulação em casa. É preciso que a prescrição esteja vigente e de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. A entrega domiciliar é feita em um veículo com refrigeração exclusiva para a medicação. Um servidor do Hemocentro acompanha o transporte e confere lote e validade de todas as caixas de fator de coagulação na farmácia da instituição e no momento da entrega. Para cada paciente, há uma ficha de controle em que se registram os lotes recebidos e devolvidos após o uso. Na residência, verifica-se se o fator ainda disponível está dentro da validade e se há insumos em quantidade suficiente para a infusão. O lixo hospitalar – frascos de medicação e caixa com perfurocortantes – também é recolhido para ter a destinação correta. Durante a consulta, o médico do ambulatório pode fornecer mais informações sobre a entrega domiciliar. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
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