Dia Mundial e Nacional da Osteoporose reforça importância do cuidado com a saúde dos ossos
Celebrado nesta segunda-feira (20), o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose chama a atenção para uma condição que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta cerca de 15 milhões de brasileiros e mais de 500 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a International Osteoporosis Foundation (IOF). A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) define a osteoporose como uma doença caracterizada pela perda progressiva de massa óssea, que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas, especialmente no quadril, punho e coluna. É a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos. O reumatologista da SES-DF e Referência Técnica Distrital (RTD) na área, Rodrigo Aires, explica que a osteoporose é uma doença silenciosa. “Ela não causa 'dor nos ossos' como muitos imaginam, até que ocorra uma fratura no quadril, no antebraço e nas costelas, por exemplo. Pode afetar também a coluna, provocando o achatamento vertebral, levando à perda de altura e encurvamento do tronco. Por não apresentar sintomas claros, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais”, afirma. Prática regular de exercícios é uma das formas de prevenção à doença | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Fatores de risco Entre os principais fatores de risco estão a idade avançada, histórico familiar, menopausa precoce, tabagismo, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e cafeína e baixa ingestão de cálcio e vitamina D. O diagnóstico é feito por meio da densitometria óssea, exame simples e indolor disponível na rede pública. Ele mede a densidade mineral dos ossos e identifica a doença antes da primeira fratura. A SES-DF realiza cerca de seis mil exames por ano para diagnóstico e acompanhamento, segundo o Portal de Informações e Transparência da Saúde do Distrito Federal (InfoSaúde-DF). “O ideal é prevenir. Quem tem fatores de risco deve fazer o exame antes ou a partir dos 50 anos”, orienta Aires. Prevenção A prevenção deve começar na infância e continuar ao longo da vida. Envolve alimentação rica em cálcio presente no leite e derivados e vegetais verde-escuros, exposição solar diária de 15 a 20 minutos para estimular a vitamina D e prática regular de exercícios como caminhada, corrida leve ou musculação, que ajudam a fortalecer os ossos. [LEIA_TAMBEM]Tratamento O tratamento combina medidas não medicamentosas e medicamentosas, com dieta adequada, exercícios e, quando necessário, medicamentos prescritos pelo médico que fortalecem os ossos. “Se não tratada, a osteoporose pode causar fraturas que resultam em dor crônica, perda de autonomia e necessidade de cuidadores, deformidades físicas, entre outras complicações”, alerta Rodrigo Aires. Atendimento O atendimento para osteoporose na rede pública do DF tem início nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde o paciente é avaliado e, se necessário, encaminhado para acompanhamento especializado. Em 2024, a SES-DF realizou 27 mil atendimentos de reumatologia. O acesso aos medicamentos ocorre em três pontos de dispensação, conforme o caso clínico: no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), conhecido como farmácia de alto custo, no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), destinado exclusivamente a mulheres, e na farmácia ambulatorial do Hospital de Base (HBDF), apenas para homens. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Dia Mundial da Osteoporose alerta para a importância da prevenção
O Dia Mundial da Osteoporose, celebrado neste domingo (20), destaca a importância da prevenção e do diagnóstico precoce com o objetivo de evitar complicações. A doença afeta cerca de 10 milhões de brasileiros, mas 80% dessas pessoas não sabem que têm a doença. Com uma média de 200 mil mortes anuais relacionadas a fraturas, a condição é silenciosa e só se torna perceptível após uma fratura ou compressão óssea, especialmente em idosos. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde realizou 27 mil atendimentos de reumatologia em 2024. Pacientes com osteoporose apresentam fragilidade nos ossos e passam a sofrer com fraturas mesmo em situações de baixo risco | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A osteoporose é caracterizada pela perda progressiva de massa óssea, o que enfraquece os ossos e os torna suscetíveis a fraturas. Embora atinja principalmente os idosos, a doença também pode afetar crianças, adolescentes e jovens adultos. De acordo com o reumatologista Rodrigo Aires, Referência Técnica Distrital na área, a doença avança sem sintomas, até que uma fratura ou achatamento vertebral ocorra subitamente. “Às vezes, basta um movimento brusco para o osso enfraquecido ceder”. Arte: Divulgação/SES-DF De acordo com o especialista, aproximadamente 50% das mulheres e 20% dos homens com 50 anos ou mais terão uma fratura osteoporótica ao longo da vida. “O diagnóstico da osteoporose é feito por meio de avaliação clínica, exames de imagens e laboratoriais. Durante a consulta, o especialista identifica o histórico familiar, fraturas anteriores, bem como o uso de medicamentos que possam afetar a saúde dos ossos”. Além disso, exames complementares podem auxiliar no diagnóstico. Prevenção A prevenção da osteoporose deve começar na infância. Vários fatores podem influenciar a saúde dos ossos, como questões genéticas, nutricionais, hormonais e estilo de vida. Sem tratamento, a osteoporose pode reduzir drasticamente a qualidade de vida. Novos aparelhos de raios-X adquiridos pela SES-DF facilitam a detecção precoce de doenças ósseas, como a osteoporose | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF “A osteoporose causa dor e limita a mobilidade. Com menos movimento, os ossos descalcificam ainda mais, agravando o problema”, explica o reumatologista da SES. Por isso, Aires destaca a importância da prática de exercícios: “A força exercida pelos músculos sobre os ossos aumenta a densidade mineral óssea. Além disso, a atividade física regular melhora o equilíbrio e a resistência muscular, ajudando a prevenir quedas”. A prevenção da osteoporose inclui uma dieta rica em cálcio e vitamina D, além de hábitos saudáveis. “Recomenda-se a ingestão de 1.000 a 1.200 mg de cálcio por dia, com doses ajustadas para situações especiais como gravidez ou distúrbios intestinais. A vitamina D, essencial para a saúde óssea, deve ser consumida na dose de 800 a 1.000 UI por dia, ou até 2.000 UI para idosos”, afirma. A vitamina K2 também tem ganhado destaque, especialmente por sua presença em alimentos fermentados. Juntos, esses nutrientes ajudam a fortalecer os ossos e a reduzir o risco de fraturas. Tratamento Importante destacar que vários medicamentos para tratamento da osteoporose estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Para obter, o paciente deve comparecer a um estabelecimento credenciado, identificado pela logomarca do programa Farmácia Popular, e apresentar documento oficial com foto e número do CPF. Também é necessário apresentar a receita médica dentro do prazo de validade, tanto do SUS quanto de serviços particulares. A Secretaria de Saúde do DF tem investido em novos equipamentos de diagnóstico, como os 38 aparelhos móveis de raios-X entregues à rede pública. Esses aparelhos facilitam a detecção precoce de doenças ósseas, como a osteoporose, e reduzem a necessidade de exames mais caros, como tomografia e ressonância, além de agilizar o atendimento nos serviços de emergência. *Com informações da SES-DF
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