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Dia Mundial do Diabetes

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Ação nos restaurantes comunitários orienta frequentadores sobre prevenção do diabetes

Conscientizar a população sobre escolhas alimentares saudáveis e hábitos para prevenir o diabetes é o foco da ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) nos restaurantes comunitários do Distrito Federal, nesta quarta-feira (19). A iniciativa é realizada em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, e ocorre durante o almoço em todos os restaurantes comunitários, com murais informativos e entrega de folderes que orientam a população sobre como adotar hábitos saudáveis para prevenir a doença. As recomendações falam, por exemplo, sobre a importância de praticar atividade física, de consumir mais alimentos in natura, evitar consumir produtos industrializados e ricos em açúcares, beber bastante água e optar por alimentos integrais e ricos em fibras. Para marcar o dia de EAN, os frequentadores têm direito a uma degustação de bolo de banana com aveia, feito sem açúcar. Nutricionistas dos restaurantes também orientam e conversam com as famílias sobre alimentação correta e controle do peso e medidas de prevenção contra o diabetes. A iniciativa é realizada em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, e ocorre durante o almoço em todos os restaurantes comunitários, com murais informativos e entrega de folderes que orientam a população sobre como adotar hábitos saudáveis para prevenir a doença | Foto: Divulgação/Sedes-DF “Não é possível falar em segurança alimentar e nutricional, em combate à fome, sem falar de uma educação alimentar em torno disso. Levando em conta que a prevenção contra a diabetes, como muitas outras doenças, passa por uma boa educação alimentar e nutricional. Idealizamos a ação para mostrar à população que dá, sim, para ter uma alimentação mais saudável e equilibrada com gestos simples e baratos”, pontuou a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderléa Cremonini. As ações de EAN são realizadas mensalmente e reforçam que o papel dos restaurantes vai além de oferecer refeições acessíveis, eles funcionam como espaços de promoção da saúde, garantindo o acesso à alimentação saudável e nutritiva para a população vulnerável. “As ações de Educação Alimentar e Nutricional tem o objetivo de viabilizar que as famílias vulneráveis tenham autonomia para fazer escolhas adequadas na hora de comprar alimentos e ter uma alimentação saudável em casa. A ação tem temas diversos que fazem parte do dia a dia das famílias”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)

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Dia Mundial do Diabetes: DF tem 12% da população convivendo com a doença

Nesta sexta-feira (14), Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) faz um alerta: a doença é crônica e, muitas vezes, se desenvolve de forma silenciosa, podendo permanecer sem diagnóstico por anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de brasileiros convivem com a condição. Desses, cerca de 46% desconhecem o diagnóstico, o que representa milhões de pessoas vivendo sem tratamento adequado. Pessoa faz aferição do nível de glicose com caneta específica: quanto mais cedo foi feito o diagnóstico, melhor | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF No Distrito Federal, estimativas do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 12% da população tem diabetes — cerca de 200 mil pessoas. Parte desse grupo pode ainda não ter sido diagnosticada, especialmente nos casos do tipo 2, que costuma apresentar sintomas sutis ou inexistentes nas fases iniciais. Esse cenário preocupa especialistas, já que o diagnóstico tardio aumenta os riscos de complicações graves, como doenças cardiovasculares, perda da visão, problemas renais e até amputações. Níveis de açúcar A endocrinologista do Hospital de Base (HBDF), Tatiana Wanderley, explica que o corpo pode se acostumar gradualmente aos níveis elevados de açúcar no sangue, o que dificulta a identificação da doença no início. “O diabetes é, basicamente, um excesso de açúcar circulando no sangue”, explica. “Isso pode ocorrer porque o corpo produz pouca insulina ou porque não consegue usar bem a insulina que produz. O problema é que, no tipo 2, esse processo se desenvolve de forma lenta. A pessoa pode seguir a rotina normalmente, sem perceber que algo está errado”. Tatiana Wanderley, endocrinologista do Hospital de Base, alerta: “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo” A médica acrescenta que os sintomas claros geralmente só aparecem quando o quadro já está mais avançado, o que torna o acompanhamento regular fundamental. “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo”, aponta. “Em casos mais graves, podem ocorrer complicações cardiovasculares, como infarto e AVC. Por isso, realizar exames periódicos é essencial para detectar o diabetes antes que cause danos maiores”. Tipos mais comuns A especialista explica que existem diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 é uma doença autoimune em que o organismo deixa de produzir insulina, hormônio essencial para controlar a glicose no sangue. Por isso, quem recebe o diagnóstico precisa fazer uso diário da substância. Embora seja mais comum na infância e adolescência, pode surgir em qualquer fase da vida. O diabetes também pode se manifestar durante a gravidez, condição que exige monitoramento constante Já o tipo 2 está associado à resistência à insulina, quando o corpo não utiliza adequadamente o hormônio produzido pelo pâncreas. Essa forma da doença é mais frequente em adultos, especialmente após os 40 anos, e está fortemente ligada a fatores como alimentação inadequada, histórico familiar, predisposição genética, sedentarismo e excesso de peso. “No tipo 1, o organismo não produz insulina; no tipo 2, ele produz, mas não consegue utilizá-la corretamente”, detalha a médica. “Por isso, o tipo 2 pode passar despercebido por muito tempo, enquanto o tipo 1 costuma se manifestar de forma mais intensa e rápida.” O diagnóstico do diabetes é feito por meio de exames de sangue, entre eles a glicemia em jejum, a hemoglobina glicada e o teste oral de tolerância à glicose, conhecido como curva glicêmica. Esses exames ajudam a identificar alterações nos níveis de açúcar no sangue e são fundamentais para detectar precocemente a doença. “Esses exames são simples e estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde”, lembra a endocrinologista. A doença também pode se manifestar durante a gravidez. Tatiana alerta que o diabetes gestacional exige monitoramento constante, pois pode trazer riscos para a mãe e o bebê. “Uma boa alimentação e o pré-natal adequado fazem toda a diferença”, orienta. Prevenção começa nos hábitos diários [LEIA_TAMBEM]Embora o diabetes tipo 1 não possa ser prevenido, o tipo 2 pode ser evitado com a adoção de hábitos saudáveis. Tatiana Wanderley ressalta que manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados e realizar exames de rotina são atitudes que fazem toda a diferença para reduzir o risco de desenvolver a doença. A endocrinologista reforça que o diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida. “O mais importante é lembrar que o diagnóstico precoce salva”, diz. “Com acompanhamento adequado, é possível controlar o diabetes e viver bem”. Aprenda a reconhecer No Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o alerta é para a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. Fique atento aos sinais e adote hábitos saudáveis para manter a doença sob controle. Procure atendimento médico se apresentar sede excessiva, fome constante, necessidade de urinar com frequência, cansaço persistente e emagrecimento sem causa aparente. A prevenção começa nos hábitos diários. Assim, a orientação é manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e de alimentos ultraprocessados e fazer exames preventivos de rotina.   *Com informações do IgesDF        

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Dia Mundial do Diabetes: Especialistas dão dicas para prevenir a doença

Nesta quinta (14), quando é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, especialistas reforçam: adotar hábitos e alimentação saudáveis é essencial para prevenir e controlar a doença.  Associada principalmente ao sedentarismo e à obesidade, o diabetes acomete indivíduos cujo estilo de vida não inclui exercícios e alimentação balanceada. Rede pública de saúde do DF se destaca em atendimento e acompanhamento de pacientes diabéticos | Foto: Thais Cavalcante/Agência Saúde “É importante evitar produtos ultraprocessados, substituindo-os por uma dieta rica em alimentos naturais”, aconselha a gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alexandra Rubim. “Tudo isso, agregado à atividade física regular, pode manter a doença longe ou bem controlada.” O controle da doença vai além de apenas cortar açúcares da dieta. “Alimentos muito gordurosos e cheios de aditivos também merecem atenção, pois toda refeição pode afetar os níveis de glicose no sangue”, lembra a nutricionista Alicia Gomes, também da secretaria. Ela destaca, contudo, que alimentos que contêm açúcar, como a sacarose, não precisam ser completamente eliminados da dieta, mas consumidos com moderação. As frutas, por sua vez, embora sejam ricas em fibras, vitaminas e minerais, também precisam ser ingeridas de forma controlada –  sem, no entanto, serem excluídas. Já os alimentos adoçados com frutose devem ser ainda mais restritos. “Nenhuma hortaliça precisa ser retirada da dieta”, aponta Alícia. “Muitos acreditam que pessoas com diabetes não podem comer beterraba, por exemplo. No entanto, 100 g desse vegetal bem cozido contêm apenas 9 g de carboidratos. Precisamos deixar de acreditar em informações equivocadas divulgadas por alguns meios de comunicação e buscar orientação profissional e especializada.” Cuidados na gestação Aline Nunes foi diagnosticada com diabetes gestacional: “Tive que tirar, temporariamente, doce, refrigerante. Até as frutas estou comendo com parcimônia, só um tipo por vez” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A publicitária Aline Nunes, grávida de quatro meses, descobriu a diabetes gestacional durante a sexta semana. A condição metabólica se deve ao aumento de resistência insulínica causada pelos hormônios da gestação. O controle evita complicações graves para a mãe e o bebê, como pré-eclâmpsia e hipoglicemia neonatal. “Nossa rede é uma das poucas que disponibilizam o Libre, um sensor que monitora a glicose de forma contínua” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “A recomendação foi cuidar da dieta”, relata. “Estou evitando carboidratos e o pãozinho francês, que adoro. Tive que tirar, temporariamente, doce, refrigerante. Até as frutas estou comendo com parcimônia, só um tipo por vez.” Tratamento começa na UBS A rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) é a porta de entrada para atendimento de pacientes com diabetes na SES-DF. As ações incluem desde campanhas para promoção de alimentação saudável até o acompanhamento regular dos pacientes. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o investimento realizado para reforçar o atendimento e o acompanhamento de pacientes com diabetes: “Nossa rede é uma das poucas que disponibilizam o Libre, um sensor que monitora a glicose de forma contínua. E, desde 2020, passamos a distribuir também bomba de insulina àqueles que precisam do suporte”. Em caso de necessidade, há o encaminhamento a locais destinados a esse tratamento específico, como o Cedoh, o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) e o Centro de Atenção a Diabetes e Hipertensão (Cadh). Clique aqui e saiba mais sobre o atendimento a pessoas com diabetes no DF. [https://www.saude.df.gov.br/diabetes] *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Ação de prevenção contra o diabetes nos restaurantes comunitários

Os 16 restaurantes comunitários do Distrito Federal promoveram uma ação para reforçar a prevenção contra o diabetes. As equipes produziram murais, cartazes, veicularam vídeo explicativo e distribuíram fôlderes para alertar as famílias vulneráveis que frequentam as unidades sobre os riscos do diabetes e a importância de ter um estilo de vida saudável e uma alimentação balanceada. A iniciativa ocorreu nesta terça-feira (14), data em que é celebrado o Dia Mundial do Diabetes. [Olho texto=”“Muitas pessoas circulam nos restaurantes comunitários. São famílias em vulnerabilidade social que, muitas vezes, não têm acesso a essas informações. Que bom poder utilizar esse espaço dos restaurantes comunitários para reforçar a prevenção contra o diabetes e auxiliar pessoas que já têm a doença a viverem melhor!”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Os frequentadores também contaram com a tradicional degustação das ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN). Neste mês, a atração foi bolo de banana com aveia. “Escolhemos essa receita para mostrar a importância de consumir fruta em outras preparações que não seja ela in natura. A banana também é boa para adoçar o bolo sem adicionar o açúcar, o que, para o diabético, é fundamental. E a aveia vai trazer mais fibra para essa preparação, reduzindo a glicemia no sangue. Para quem tem diabetes, aumentar o consumo de fibras é interessante”, explica a nutricionista da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) Glenia Pereira Moreira Cordeiro, que atua no Restaurante Comunitário de Brazlândia. Ação de EAN alerta sobre os riscos do diabetes e a importância de ter um estilo de vida saudável e uma alimentação balanceada | Foto: Divulgação/Sedes Glenia preparou o material de divulgação da ação de EAN deste mês, em parceria com a nutricionista Mayra de Lima Granjeiro, do Restaurante Comunitário do Paranoá. “O diabético, muitas vezes, acaba excluindo o bolo da dieta por causa do açúcar. E o bolo traz memórias afetivas. Então, é uma forma de incluir uma preparação que tem memória na alimentação de uma pessoa que tem restrição alimentar”, complementa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Muitas pessoas circulam nos restaurantes comunitários. São famílias em vulnerabilidade social que, muitas vezes, não têm acesso a essas informações. Que bom poder utilizar esse espaço dos restaurantes comunitários para reforçar a prevenção contra o diabetes e auxiliar pessoas que já têm a doença a viverem melhor”, comemora a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes-DF

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DF oferece monitores de glicose e bombas de insulina a pacientes diabéticos

Com atendimento especializado em todo o território, o Distrito Federal é considerado uma referência no tratamento do diabetes. A rede pública de saúde é destaque nacional por ofertar aparelhos para que pacientes possam monitorar níveis de glicose e treinar profissionais de outras unidades da Federação, além de ter atendimento especializado nas sete Regiões de Saúde do DF. Nesta terça-feira, 14 de novembro, é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, um momento de conscientização sobre a prevenção, os riscos e os cuidados com a doença. O tema adotado para a campanha, em 2023, é Acesso aos Cuidados do Diabetes. “O DF faz um trabalho de excelência no atendimento às pessoas com diabetes. Aqui é um dos poucos lugares do Brasil que disponibiliza o Libre, que é um sensor de monitorização contínua de glicose. Também podemos oferecer, desde dezembro de 2020, bomba de insulina para as pessoas que necessitam desse suporte”, afirma a endocrinologista e gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Alexandra Rubim Camara Sete. Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) conta com uma equipe multidisciplinar e oferece consultas ambulatoriais individuais e em grupo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, o diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla. A enfermidade é caracterizada por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente e pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. [Olho texto=”“O DF faz um trabalho de excelência no atendimento às pessoas com diabetes. Aqui é um dos poucos lugares do Brasil que disponibiliza o Libre, que é um sensor de monitorização contínua de glicose. Também podemos oferecer, desde dezembro de 2020, bomba de insulina para as pessoas que necessitam desse suporte”” assinatura=”Alexandra Rubim Camara Sete, gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), existem, atualmente, no Brasil, mais de 15 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 7,9% da população nacional. No DF, entre os usuários cadastrados nas unidades básicas de saúde (UBSs), aproximadamente 115.382 convivem com a patologia. Tratamento integrado Diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1 aos 6 anos de idade, a auxiliar de dentista Ana Luíza Santos, 23 anos, faz acompanhamento no Ambulatório do Pé Diabético no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “A gente tem o atendimento completo aqui, equipe com endocrinologista, nutricionista, oftalmologista, dentista, psicólogo. Suporte com orientação e também com os materiais que a gente precisa, como o aparelho para medir a glicemia, as fitas, as seringas e a insulina, que é algo muito caro e o diabético não pode ficar sem”, relata. A paciente destaca ainda a importância do tratamento gratuito, acessível e de qualidade no Sistema Único de Saúde (SUS). “Se a rede pública não disponibilizasse o tratamento e os insumos, muita gente não teria acesso. Eu mesma não teria condição de custear esse tratamento de forma particular”, pondera. Ana Luíza Santos, 23, foi diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1 aos 6 anos e faz acompanhamento no Ambulatório do Pé Diabético no HRT: “Se a rede pública não disponibilizasse o tratamento e os insumos, muita gente não teria acesso. Eu mesma não teria condição de custear” | Foto: Arquivo Pessoal Em todas as sete Regiões de Saúde do DF, há endocrinologistas nos ambulatórios. Além disso, a população conta com centros especializados no atendimento das pessoas com a doença. É o caso do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), localizado na Asa Norte. O local é referência para atendimento da Região Central de Saúde – integrada por asas Sul e Norte, Cruzeiro, Setor Militar Urbano, Noroeste, Setor de Indústrias Gráficas, Granja do Torto, Vila Planalto, lagos Norte e Sul, Sudoeste, Octogonal e Varjão –, onde está registrada a maior incidência do diabetes no DF. Mas também recebe pacientes de outras regiões, caso haja necessidade e disponibilidade de vagas. Em média, o tempo de espera para atendimento é inferior a 20 dias. Outras duas unidades também são voltadas para o tratamento da doença: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Hospital Regional do Guará (HRGu), e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá. Cada paciente é encaminhado para uma unidade, de acordo com o local onde mora. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) também oferta atendimento especializado em Ambulatórios do Pé Diabético, que ficam em Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Sobradinho, Planaltina, Guará, Gama e Plano Piloto. Acesso ao serviço O DF é referência no tratamento do diabetes, reconhecido, inclusive, pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O atendimento da pessoa com diabetes é iniciado na UBS de referência, de acordo com o seu endereço residencial. No InfoSaúde é possível identificar a unidade, usando o CEP do paciente. Aqueles que possuem diabetes tipo 2 são acompanhados pelo médico de família e enfermeiro em consultas intercaladas. Quando necessário e de acordo com a avaliação de risco, os usuários são encaminhados para avaliação de um endocrinologista nos ambulatórios especializados com a participação de equipe multiprofissional. Já os pacientes com diabetes tipo 1 são encaminhados, prioritariamente, para endocrinologista do ambulatório de referência da região e seguem com toda a assistência na UBS para entrega dos insumos – tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas. ?Tipos de diabetes ? Diabetes tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. ? Diabetes tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. ? Diabetes gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida. ? Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. Por exemplo, defeitos genéticos da função da célula beta ou na ação da insulina; doenças do pâncreas (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.). ?Prevenção A melhor forma de prevenir o diabetes é praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Além disso, é fundamental estar atento aos sintomas da doença e realizar exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue. Para quem já possui a doença, é importante seguir uma dieta equilibrada e saudável, rica em alimentos in natura e minimamente processados, reduzir a quantidade de sal e consumir açúcar de forma moderada. Também deve-se manter acompanhamento médico regular para controlar a glicose no sangue e prevenir complicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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No Dia Mundial do Diabetes, prevenção recomenda atenção aos hábitos

Quando se ouve falar em diabetes, é comum relacionar a doença ao açúcar. Entretanto, para se prevenir, é preciso saber que existem vários fatores a serem considerados. Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a prevenção da doença, é comemorado nesta segunda-feira (14) o Dia Mundial do Diabetes. A data foi escolhida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1991.   Diagnóstico do diabetes é feito por meio de exame de sangue | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O diabetes é uma doença metabólica e uma das mais comuns e prevalentes. Segundo dados da IDF, em 2021, 537 milhões de pessoas tinham diabetes no mundo. No mesmo ano, o número de mortes causadas pela doença chegou a 6,7 milhões. A endocrinologia do Hospital de Base é referência no tratamento de diabetes do tipo I, o diabetes insulino-dependente. Recentemente, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que gerencia a unidade, implementou várias ações nesse setor.  [Olho texto=”“A atividade física é primordial. Quanto mais ativa for a pessoa, menor o risco de desenvolver diabetes” ” assinatura=”Júlio César Ferreira Júnior, chefe do Setor de Endocrinologia do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”direita”] “Com a chegada dos novos enfermeiros, criamos o ambulatório de enfermagem de diabetes, onde o profissional atende o paciente e faz um trabalho de educação em diabetes com prevenção, revisão e ensino do uso de insulinas”, explica o chefe do Setor de Endocrinologia do HBDF, Júlio César Ferreira Júnior. “Além disso, temos acompanhamento e apoio de nutricionistas.” Cuidados preventivos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O médico lembra que  a doença está diretamente associada ao sobrepeso. “A atividade física é primordial. Quanto mais ativa for a pessoa, menor risco de desenvolver diabetes”, atenta. “Recomendamos, no mínimo, duas horas e 30 minutos de atividade física por semana”. Cuidar da alimentação, orienta ele, também é fundamental: “O ideal é evitar açúcares em geral, doces e também as bebidas açucaradas, e ainda equilibrar a quantidade de massas e evitar os alimentos processados e ultraprocessados”. Os principais sintomas da doença são sede e fome excessivas, vontade constante de urinar, emagrecimento sem causa aparente, fraqueza e desânimo. O diagnóstico da diabetes é feito pelo exame de sangue. Em caso de dúvidas, pode ser solicitado o procedimento de curva glicêmica.  *Com informações do IgesDF

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Cuidados com a diabetes e saúde do homem

[Olho texto=”“Hoje, o mundo possui cerca de 500 milhões de diabéticos, no Brasil são cerca de 20 milhões. Mas, desse número, 18 milhões são diabéticos do tipo 2, em que a doença é causada por maus hábitos alimentares”” assinatura=”Paulo César de Azevedo, gerente da UBS 2 do Guará” esquerda_direita_centro=”direita”] Os cuidados com a saúde do homem e da população em geral com a diabetes foram tema de uma ação realizada pela Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (11). O palco foi a Estação Guará do Metrô-DF, que recebeu serviços de saúde levados pela equipe da Unidade Básica de Saúde 2 do Guará. Os trabalhos fazem parte das campanhas Novembro Azul e Novembro Diabetes Azul. Das 8h às 12h, os servidores da unidade, em parceria com os estudantes do curso de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), fizeram aferição de pressão arterial, glicemia, o cálculo de índice de massa corpóreo (IMC), atendimento individualizado dos homens e distribuição de folhetos, preservativos e frutas – com o objetivo de incentivar uma alimentação saudável. Ao todo, foram atendidas 420 pessoas em toda a ação. “O intuito é fazer uma alusão à data de 14 de novembro, Dia Mundial do Diabetes. Hoje, o mundo possui cerca de 500 milhões de diabéticos, no Brasil são cerca de 20 milhões. Mas, desse número, 18 milhões são diabéticos do tipo 2, em que a doença é causada por maus hábitos alimentares”, informa o gerente da UBS 2 do Guará, Paulo César de Azevedo. A ação na Estação Guará do Metrô-DF promoveu a aferição de pressão arterial, glicemia, o cálculo de índice de massa corpóreo (IMC) e atendimento individualizado dos homens | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com ele, a ação também foi voltada para a saúde do homem, com orientações acerca dos exames de prevenção necessários para rastreio do câncer de próstata. Além do exame de sangue PSA, os homens podem fazer ecografias da próstata e exame de toque retal. “Nós temos reagentes na rede para o exame de sangue PSA e chamamos todos os homens para se cuidarem, sem nenhum preconceito, pois o diagnóstico do câncer de próstata tem papel fundamental para a eficácia do tratamento”, alerta. Todos que passavam pelo local poderiam participar da ação, independentemente do sexo. A aposentada Neuza Rodrigues, 64 anos, gostou muito do local escolhido pela equipe para oferecer os serviços de saúde. Como parte das campanhas Novembro Azul e Novembro Diabetes Azul, foram distribuídos folhetos explicativos e frutas, com o objetivo de incentivar a alimentação saudável “Esse tipo de exame é muito bom, porque tem gente que está com pressão alta e com início de diabetes e nem sabe. Eu me cuido, faço hidroginástica três vezes na semana e meus exames deram todos normais”, comemora. Para Marlene dos Santos, 45 anos, doméstica, ações em locais estratégicos como o metrô são excelentes, pois não atrapalham a rotina das pessoas e economizam tempo, por ser em um local de grande fluxo e, para quem não tem tempo de ir até uma UBS, os exames básicos podem ser feitos ali mesmo. Homens se cuidando O frentista Leonardo de Souza, de 21 anos, estava passando pela estação do metrô e decidiu parar para fazer a aferição da glicose e pressão arterial. “São dados que não temos no dia a dia e achei muito interessante, porque é uma ação preventiva. Como é um lugar que muita gente passa, dá para parar e fazer. Se tivesse que ir até um local específico, acho que não teria tanta procura”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Eu deixo o recado para os homens se cuidarem, ter o máximo de cuidado com a nossa saúde. Não ter medo e nem preconceito com relação a nenhum tipo de exame. É da natureza do homem se esquivar de ir atrás de consultas médicas, hospitais. Por isso, é importante ações assim, em que somos pegos de surpresa em locais que são da nossa rotina”, analisa o autônomo Anderson Marques, de 52 anos, que fez todos os exames disponíveis na ação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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