Hospital de Base tem ação de conscientização sobre a fonoaudiologia
O Dia do Fonoaudiólogo é celebrado anualmente no Brasil em 9 de dezembro, e, para destacar a importância da comunicação efetiva e da alimentação segura como direitos humanos, a equipe do Serviço de Fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) organizou uma ação nos terceiro e quarto andares das unidades de terapia intensiva (UTIs). Adotando frase da autora Ingrid Gielow, a equipe busca “fazer da comunicação efetiva e da alimentação segura um direito humano acessível e possível para todos”. As colaboradoras montaram um estande para tirar dúvidas e deram orientações enfatizando a importância da comunicação efetiva e da alimentação segura | Foto: Divulgação/IgesDF A fonoaudiologia é marcada por uma dedicação integral ao cuidado dos pacientes. A jornada proporciona a oportunidade de contribuir de forma significativa para a reabilitação da comunicação e da deglutição segura, especialmente nos casos de pacientes em unidades de terapia intensiva. Cada avanço na recuperação da capacidade de expressão e na segurança alimentar é uma vitória compartilhada com os pacientes e suas famílias. [Olho texto=”“Ser fonoaudióloga é ter a oportunidade de contribuir significativamente para a reabilitação da comunicação e da deglutição segura dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva, promovendo uma atuação essencial na melhoria da qualidade de vida”” assinatura=”Juliana Seixas, fonoaudióloga do HBDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a fonoaudióloga do Hospital de Base, Juliana Seixas, “ser fonoaudióloga é ter a oportunidade de contribuir significativamente para a reabilitação da comunicação e da deglutição segura dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva, promovendo uma atuação essencial na melhoria da qualidade de vida”. Isso reflete no compromisso diário com a saúde e o bem-estar, onde o cuidado transcende as palavras, manifestando-se nas ações que impactam positivamente na vida dos pacientes. A ação, que se estende até esta quarta (13), visa compartilhar os conhecimentos da equipe da fonoaudiologia com outras especialidades que atuam no ambiente hospitalar. As colaboradoras montaram um estande para tirar dúvidas e deram orientações enfatizando a importância da comunicação efetiva e da alimentação segura. Diversas atividades foram planejadas, incluindo a distribuição de panfletos informativos, orientações sobre cuidados na hora da alimentação, procedimentos em casos de engasgo, higienização oral após a alimentação do paciente, a relevância do espessante e outros temas relevantes da fonoaudiologia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A fonoaudióloga Ana Paula Américo destaca: “Este evento vai muito além de uma celebração profissional; é uma oportunidade de conscientizar a equipe multidisciplinar sobre a importância da fonoaudiologia no âmbito hospitalar. Estamos aqui para compartilhar conhecimento, orientar e criar uma atmosfera de cuidado e segurança para todos os pacientes”. Colaboradores de diversas áreas participaram ativamente dessa ação, ressaltando o impacto positivo da presença da equipe de fonoaudiologia na avaliação, acompanhamento, gerenciamento e reabilitação dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva. A iniciativa reforça o compromisso do HBDF em proporcionar um ambiente hospitalar que vai além do tratamento médico, abrangendo também a promoção de cuidados humanizados. *Com informações do IgesDF
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Fonoaudiólogos têm papel fundamental na inserção social do indivíduo
Em acompanhamento com uma fonoaudióloga desde 2022, Gabriel José Gonçalves, 10 anos, recebeu uma boa notícia em novembro deste ano: a alta do tratamento. O jovem foi encaminhado ao Ambulatório de Linguagem Oral, Fala, Escrita e Fluência, da Policlínica de Ceilândia, para avaliar um possível diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), nível 1. Após diversos relatórios, a condição foi descartada. O trabalho no ambulatório de Linguagem da Policlínica de Ceilândia foi estruturado por meio de programas, com quatro fonoaudiólogas que realizam atendimentos individuais e coletivos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para a mãe de Gabriel, Dorcelina José Salgado, 42, o acompanhamento com a fonoaudióloga da Secretaria de Saúde (SES-DF) Renata Monteiro Teixeira foi fundamental para trazer melhorias ao filho. Ele apresentava problemas de audição desde bebê. “O trabalho da Renata foi feito com muita seriedade e zelo, com avaliações detalhadas durante todo o tempo. Por meio de relatórios feitos por ela, uma neurologista analisou e não percebeu nada que considerasse meu filho autista”, conta. Gabriel é agora paciente do Hospital da Criança [HCB] e busca pelo diagnóstico correto. Estrutura O trabalho realizado no ambulatório de Ceilândia conta com programas, nos quais quatro fonoaudiólogas ofertam atendimentos individuais e coletivos. Cada assistência possui um foco diferente: fala, leitura e escrita; atraso de fala; e orientações aos pais com crianças autistas. A atuação ofertada no local foi, inclusive, reconhecida em Portugal. [Olho texto=”“O papel do fonoaudiólogo permite essa inclusão no meio social de maneira plena, uma vez que a comunicação é a expressão da pessoa em si. É como ela pensa, age, como manifesta seus valores”” assinatura=”Ocânia da Costa Vale, referência técnica distrital em Fonoaudiologia ” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Teixeira, os atendimentos mais comuns são os de transtornos de fala, casos de autismo e dificuldades de leitura e de escrita. “No caso de transtornos de fala, a escola geralmente encaminha à Unidade Básica de Saúde [UBS]. E, por meio do médico da família e comunidade, a pessoa é direcionada a nós”, explica a fonoaudióloga. Foi por causa de um alerta da escola que Francisca das Chagas, 37, buscou um diagnóstico para Elias Nascimento, 15. Em acompanhamento há seis meses, o filho foi diagnosticado com distúrbio do processamento auditivo central (Dpac). Depois de algumas avaliações, Elias também recebeu o diagnóstico de TEA, grau 1, e foi encaminhado ao ambulatório para realizar o atendimento com a fonoaudióloga. “Ele é autista, tem Dpac, ansiedade e também está com suspeita de outras condições. Mas tenho percebido muitos avanços com o tratamento, acredito ser um ótimo trabalho”, elogia a mãe. A média de pacientes mantidos em atendimento no Ambulatório de Linguagem de Ceilândia é de 150 a 175 pessoas por semana. O quantitativo total do espaço chega a ser maior, já que os atendimentos são realizados por quatro fonoaudiólogos. Em 2022 houve, de forma geral, um aumento de 35% no número de procedimentos ambulatoriais de fonoaudiologia na rede pública do DF, se comparado ao ano anterior. Segundo dados do portal InfoSaúde, há 220 profissionais da especialidade distribuídos nos três níveis de atenção – Primário, Secundário e Terciário. Destes, 95 estão lotados em Núcleos de Saúde Funcional (Unidades Regionais de Saúde) e 18 em Gerências de Assistência Multidisciplinar (Unidades Distritais de Saúde). De acordo com dados do portal InfoSaúde, há 220 fonoaudiólogos nos três níveis de atenção – Primário, Secundário e Terciário | Foto: Ingrid Soares/Agência Saúde-DF Papel social De acordo com a referência técnica distrital (RTD) em Fonoaudiologia, Ocânia da Costa Vale, os serviços de fonoaudiologia ofertados na SES-DF compreendem as áreas de Abordagem da Voz, da Linguagem Oral, Fala, Leitura, Escrita e Fluência, da Disfagia Adulta e Pediátrica e da Audiologia. A atuação desses profissionais de saúde é, segundo a RTD, essencial para a inserção social do indivíduo. “O papel do fonoaudiólogo permite essa inclusão no meio social de maneira plena, uma vez que a comunicação é a expressão da pessoa em si. É como ela pensa, age, como manifesta seus valores”, detalha. Os fonoaudiólogos são ainda parte fundamental na progressão da via oral de alimentação em todos os ciclos da vida; no desenvolvimento da audição e da linguagem – promovendo a aprendizagem e as competências da fala, comunicação e escrita -; e na reabilitação da voz e da audição, garantindo a expressão e a inserção laboral e sociocultural. Data especial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Dia do Fonoaudiólogo nasceu junto ao Decreto de Lei nº 6.965, de 9 de dezembro de 1981, que regulamenta a profissão no Brasil. A data é uma homenagem a esses profissionais, responsáveis pelo cuidado, estudo e prevenção de todas as doenças e distúrbios da linguagem humana, por meio da audição, fala e escrita. No DF, a rede pública oferta os seguintes serviços de fonoaudiologia: exames audiológicos; triagem neonatal auditiva (disponibilizada em todos os hospitais com maternidade da rede); avaliação, diagnose e assistência fonoaudiológica nas alterações da linguagem oral, fala, leitura, escrita e fluência; da deglutição; fissuras labiopalatais e da voz. As UBSs são a porta de entrada a essa assistência. Nelas, os fonoaudiólogos realizam monitoramento, triagem, avaliação, contrarreferência e referência. Os atendimentos específicos da área, contudo, são disponibilizados nas policlínicas (Ambulatórios de Saúde Funcional), ou ainda nas enfermarias pediátricas e adultas; em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatal, pediátrica e adulta; nas equipes multiprofissionais dos Bancos de Leite Humano; e no Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp), no Adolescentro e nos Centros Especializados em Reabilitação. *Com informações da SES-DF
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Dia do Fonoaudiólogo é nesta sexta! Foram 55 mil atendimentos em 2022
Ser fonoaudiólogo é estar atento à saúde do paciente, especialmente quando se trata da comunicação humana: audição, linguagem oral e escrita. Nesta sexta-feira (9), comemora-se o Dia do Fonoaudiólogo. A data tem como objetivo reconhecer a importância desse profissional. “O fonoaudiólogo atua de forma interdisciplinar na promoção, proteção e recuperação da saúde do paciente”, explica o chefe do Serviço da Fonoaudiologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Tarcyésio de Sousa Sá. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) conta, atualmente, com 53 fonoaudiólogos: 24 deles atuam no Hospital de Base (HBDF) e 29 no HRSM. Em relação ao número de atendimentos realizados neste ano, de janeiro a novembro, o Serviço de Fonoaudiologia do HBDF efetuou 23 mil atendimentos. Já o HRSM totalizou 32 mil atendimentos, no mesmo período. O IgesDF conta atualmente com 53 fonoaudiólogos, sendo 24 deles no Hospital de Base e 29 no Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Davidyson Damascendo/IgesDF O Serviço de Fonoaudiologia do Hospital Regional de Santa Maria, além do atendimento adulto, conta com assistência materno-infantil, que inclui serviços de consultoria em amamentação, teste da orelhinha e da linguinha, bem como reabilitação de bebês prematuros, que é referência no Entorno e na região Sul. “Contamos com um amplo ambulatório que atende às áreas de disfagia e linguagem infantil via regulação”, detalha Tarcyésio. No Hospital de Base, destaca-se o serviço prestado pelo ambulatório de audiologia. “Lá, o principal foco é a avaliação da audição, auxiliando o diagnóstico médico”, explica a chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF, Bartira Donato Amaral Pedrazzi. A fonoaudióloga Julianna Carvalho Silva, que também atua no Hospital de Base, destaca a importância da data: “É um alerta para que profissionais e pessoas procurem o fonoaudiólogo, pois podemos auxiliar em diversas questões voltadas para comunicação, linguagem, deglutição, aprendizagem e tantas outras áreas”. Ação no Hospital de Base O HBDF promove ação voltada para o público interno em alusão ao Dia do Fonoaudiólogo até sexta-feira (9). Os colaboradores estarão em vários locais do hospital para dar informações referentes ao próprio campo de atuação. O objetivo é orientar sobre as diversas áreas da fonoaudiologia e levar informação para acompanhantes, outros colaboradores e pacientes. Programação: Ambulatório: 7/12 – Das 8h às 12h UTI: 7/12 – Das 8h às 12h e das 14h às 18h 8 e 9/12 – Distribuição de folders para os acompanhantes, no período da tarde Pronto-Socorro: 7/12 – Das 14h às 17h 8/12 – Das 14h às 17h Enfermarias: 4º andar – 7/12 – Das 10h às 12h 11º andar – 7/12 – Das 10h às 12h 8º andar – 8/12 – Das 10h às 12h 9º andar – 8/12 – Das 10h às 12h 3º andar – 9/12 – Das 8h às 10h 5º andar – 9/12 – Das 10h às 12h 6º andar – 9/12 – Das 10h às 12h *Com informações do (IgesDF)
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