Professores do DF vão participar de formação sobre diabetes
Professores instruídos para lidar com estudantes que têm diabetes. Este é o objetivo da parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus) da Secretaria de Saúde (SES-DF). A formação Diabetes nas escolas recebe inscrições até o dia 23 de agosto, de forma virtual, pela plataforma Eapsus. O público-alvo da capacitação são professores tanto da rede pública como da particular. O curso, que será realizado à distância (EAD), irá debater tópicos relevantes e informativos sobre a doença, como a importância do exercício físico, detalhes sobre alimentação, aplicação da insulina, conceitos de hiper e hipoglicemia e bullying no ambiente escolar. O curso busca orientar professores a acolher de forma adequada estudantes com diabetes, desmistificando o medo do cuidado | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde “O aluno com alterações de glicemia, se não for acompanhado corretamente, pode sofrer quedas e apresentar dificuldades de aprendizagem e concentração. A formação serve para ambientar os professores e impedir que eles sintam receio na hora de auxiliar o estudante”, esclarece a diretora da Eapsus, Fernanda Ramos Monteiro. [Olho texto=” “A formação irá subsidiar os professores, que têm formação pedagógica e não em saúde, sobre esses cuidados”” assinatura=”Shirley Silva Diogo, nutricionista da Diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Shirley Silva Diogo, nutricionista da Diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, ressalta que entender os cuidados necessários com os estudantes que têm diabetes durante o período escolar é fundamental. “A formação irá subsidiar os professores, que têm formação pedagógica e não em saúde, sobre esses cuidados. Precisamos discutir os principais sintomas, o papel da alimentação na doença e o da escola nesse contexto”, explica. A nutricionista reforça que o curso irá correlacionar a importância de uma dieta adequada em pacientes com diabetes com o Programa de Alimentação Escolar, normas sobre o tema e planejamento de cardápios específicos a esse público. Atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A assistência à pessoa com diabetes é iniciada na unidade básica de saúde (UBS). Pacientes com diabetes tipo 2 são acompanhados pelo médico de família e pelo enfermeiro, em consultas intercaladas. Quando necessário, eles são encaminhados para avaliação do endocrinologista nos ambulatórios especializados, com a participação de equipe multiprofissional. Para o diabetes tipo 1, os pacientes são conduzidos, prioritariamente, ao endocrinologista do ambulatório de referência de determinada região, sendo garantida toda a assistência na UBS para a entrega dos insumos (tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas, etc.). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Curso orienta profissionais da educação sobre acompanhamento de diabéticos
Uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação e a Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus) implementou a capacitação Diabetes nas Escolas, na qual profissionais que atuam na rede pública de ensino do Distrito Federal são informados sobre direitos e deveres das instituições de ensino e dos estudantes com a doença. A primeira edição do curso, voltada para a regional de ensino de Taguatinga, teve início em 12 de abril e segue até 7 de junho. [Olho texto=”“A ideia é que esses estudantes tenham um bom acolhimento e melhor acompanhamento durante a trajetória escolar”” assinatura=”Carolina Gama, gerente de Nutrição da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Anualmente, a Secretaria de Educação mapeia os estudantes com necessidades alimentares específicas, inclusive a diabetes tipo I. Segundo o Censo Escolar DF 2020, havia 217 estudantes com a doença na rede de ensino pública e particular conveniada no Distrito Federal. Alimentação saudável, contagem de carboidratos e especificidades da diabetes são temas abordados na capacitação, composta por nove aulas com dois encontros presenciais | Foto: Mary Leal/SEEDF Dessa forma, a iniciativa do curso surgiu no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), após a Diretoria de Assistência à Saúde e Apoio às Políticas Educacionais (Diaspe), da Secretaria de Educação, compartilhar as informações sobre os alunos diabéticos. “A ideia é que esses estudantes tenham um bom acolhimento e melhor acompanhamento durante a trajetória escolar”, explica Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Marcella Lamounier, nutricionista da Secretaria de Educação, reforça que o controle do diabetes exige esforços diários e, assim, é fundamental o suporte da escola – onde os alunos passam a maior parte do tempo. “Faz a diferença para a continuidade do tratamento e o controle da doença, o que também reflete positivamente no desempenho escolar dos alunos”, reflete a servidora. O curso, composto por nove aulas com dois encontros presenciais, aborda alimentação saudável, contagem de carboidratos e especificidades da doença. “Com a capacitação, os profissionais da educação poderão atuar de forma ativa no manejo e na assistência às crianças e aos adolescentes com diabetes tipo I, oferecendo informações confiáveis e ajudando no relacionamento com os colegas. E sabendo identificar as intercorrências, encaminham o aluno para o serviço de referência, conforme fluxo estabelecido pela Secretaria de Saúde”, detalha Karistenn Brandt, nutricionista da Gesnut. *Com informações das secretarias de Saúde e de Educação do DF
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