Projeto Disque-Cerrado leva mudas nativas para moradores do Jardim Botânico e incentiva cuidados com a natureza
Moradores do Jardim Botânico receberam, nesta terça-feira (28), as primeiras mudas do Disque-Cerrado, um projeto que envolve o Brasília Ambiental e o Projeto Ação Oikos, localizado no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS). A iniciativa distribui gratuitamente espécies nativas e realiza o plantio em áreas urbanas do Distrito Federal, com a meta de plantar mil árvores no bairro nesta primeira fase, além de já ter produzido quase dez mil mudas no viveiro do projeto. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, acompanhou o plantio no Condomínio Mônaco, no Setor Habitacional Tororó, ao lado de técnicos, lideranças comunitárias e moradores. No local, foi plantada uma muda de pimenta-de-macaco, espécie típica do bioma cerrado. “Hoje estamos tirando esse plano do papel. A ideia é desenvolver o espírito de preservação e reflorestamento. Cada árvore adulta pode resgatar até 25 quilos de gás carbônico por ano, ajudando a equilibrar o clima e a melhorar a qualidade de vida da população”, explicou. Rôney Nemer: "Hoje estamos tirando esse plano do papel. A ideia é desenvolver o espírito de preservação e reflorestamento" | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo Nemer, a proposta é levar a experiência piloto do Jardim Botânico para outras regiões do DF, ampliando o alcance da arborização e a conscientização sobre o cerrado, um bioma essencial para garantir a água e a vida no Planalto Central. Como funciona Além dos benefícios ambientais, o programa busca estimular o envolvimento direto da população na recuperação do cerrado. Para solicitar as mudas, o morador preenche um formulário online e aguarda o agendamento da equipe técnica, que realiza o plantio e orienta sobre os cuidados necessários. O serviço é gratuito e organizado de acordo com a demanda por região. A moradora Denize Rosana Jalovitzki, que acompanhou o plantio nesta terça, conta que a mobilização começou dentro do próprio condomínio. “Nós vimos a degradação da área e resolvemos agir. Criamos uma comissão, buscamos apoio da administração e, quando surgiu o Disque-Cerrado, fizemos a solicitação. A ideia é iniciar o reflorestamento por uma área mais degradada e seguir expandindo”, contou. A moradora Denize Rosana Jalovitzki destacou a importância da participação da comunidade: " Agora conseguimos unir forças e despertar o sentimento de pertencimento nos moradores" Ela também destacou a importância da participação comunitária: “Essa regeneração é gradativa e a gente precisa cuidar. A sensação é de gratidão, porque sem o apoio dos órgãos públicos seria difícil, não são todos os condomínios que possuem verba e nem todos os moradores se importam em fazer esse trabalho. Agora conseguimos unir forças e despertar o sentimento de pertencimento nos moradores”. Para a presidente do Movimento Comunitário Jardim Botânico e criadora da ação Oikos, Rose Marques, o projeto é resultado positivo da parceria entre sociedade civil e governo. “O movimento atua como elo entre os moradores e o Estado. O Brasília Ambiental tem sido um grande parceiro, porque sem o envolvimento do cidadão, o governo sozinho não consegue preservar o meio ambiente. A união é o que garante resultados duradouros”, afirmou.
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Disque-Cerrado chega ao Jardim Botânico para incentivar o plantio de árvores nativas
Com o objetivo de promover a restauração ecológica e a conscientização ambiental no Mês do Cerrado, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB), lança o serviço Disque-Cerrado na Região Administrativa do Jardim Botânico-DF. A iniciativa integra o Projeto Ação Oikos, localizado no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), e visa conectar a população urbana com a preservação ativa do bioma Cerrado. O serviço permite que qualquer morador da região solicite gratuitamente o plantio de até três mudas nativas do Cerrado por CPF. As mudas são cultivadas no próprio CPS, e o plantio é realizado por uma equipe técnica capacitada, que entrega junto uma cartilha educativa com orientações sobre os cuidados necessários para o desenvolvimento saudável da planta. “Ao levar o apoio técnico e as mudas nativas gratuitamente, estamos removendo barreiras e garantindo que o interesse genuíno da população em cuidar do meio ambiente se transforme em uma ação concreta e bem-sucedida. É uma iniciativa que ensina o plantio e o cuidado", ressalta a vice-governadora Celina Leão. Como funciona o serviço A solicitação é feita por meio de um formulário eletrônico, acessível pelo link oficial do projeto: Formulário Disque-Cerrado. O requerente informa seus dados e a localização desejada para o plantio. A ação é organizada de modo a otimizar os recursos. A equipe se deslocará para a área solicitada sempre que houver um mínimo de 10 mudas a serem plantadas dentro de um raio de um hectare. A solicitação é feita por meio de um formulário eletrônico, acessível pelo link oficial do projeto: Formulário Disque-Cerrado | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O plantio segue protocolos técnicos de conservação ambiental: abertura e adubação do berço, aplicação de gel especial que permite o plantio em qualquer época do ano, cobertura com vegetação morta e irrigação inicial. Em seguida, a pessoa ou condomínio recebe a cartilha educativa com orientações sobre rega e controle de pragas, como formigas. “É importante reflorestar e mostrar a revitalização do Cerrado. Sem Cerrado não tem água, e sem água não tem vida”, enfatizou Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental. Por que adotar uma muda do Cerrado? Plantar uma árvore nativa vai muito além do aspecto estético. Trata-se de uma ação concreta de impacto ambiental e comunitário. Cada árvore adulta pode absorver cerca de 25 kg de dióxido de carbono por ano, oferecendo sombra, frutos, redução de ruídos e temperatura, além de evitar erosões e enchentes por meio da absorção da água da chuva. No contexto da cidade do Jardim Botânico, essa ação ganha ainda mais relevância. A região é uma das poucas áreas urbanas com infraestrutura voltada à educação ambiental e à produção sustentável. Com sua baixa densidade populacional e vastas áreas verdes, torna-se o cenário ideal para a reconexão com a natureza e a valorização do bioma Cerrado, um dos mais ameaçados do Brasil. “Nossa meta nesta primeira fase é plantar mil árvores do Cerrado, que vão melhorar muito a qualidade de vida na nossa cidade”, destacou Rose Marques, presidente do MCJB. A coordenadora do projeto, Luana da Mata, complementa: “Já produzimos quase 10 mil mudas e agora estamos indo além. Quem quiser adotar uma árvore do Cerrado, nós plantamos para você”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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