Célula de inteligência auxilia forças de segurança em grandes eventos no DF
A atuação da Célula Presencial e Integrada de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) tem sido essencial para a gestão qualificada da segurança durante grandes eventos na capital do país. Instalada em dezembro de 2024, a estrutura segue ativa e articulada com os principais órgãos de inteligência locais e federais, em um esforço conjunto para antecipar riscos, detectar ameaças e garantir respostas mais rápidas e eficazes. Com foco em ações preventivas, o trabalho inclui monitoramento de redes sociais e a identificação de movimentações suspeitas. O funcionamento da célula ocorre em regime de plantão 24 horas e está alinhado ao Programa Segurança Integral, coordenado pela SSP/DF. A medida fortalece a integração da atividade de inteligência como uma ação estruturante do enfrentamento qualificado ao crime. Com tecnologia avançada, acesso direto a sistemas sensíveis e agentes de campo, a estrutura aumenta a capacidade de análise, resposta e atuação | Foto: Divulgação/SSP-DF “A Célula Integrada de Inteligência representa um avanço estratégico na nossa capacidade de planejar, prevenir e responder a eventos que possam comprometer a ordem pública e a tranquilidade da população. Trata-se de um reforço essencial à segurança institucional da capital da República, especialmente em períodos mais sensíveis. Com integração entre os órgãos, tecnologia de ponta e atuação permanente, conseguimos antecipar ameaças, otimizar recursos e garantir que o Distrito Federal esteja preparado para proteger não apenas seus cidadãos, mas também as estruturas vitais da democracia que aqui estão sediadas”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Foco em prevenção e inteligência aplicada Durante o mês de setembro de 2025, a célula tem como foco temas como a Semana da Pátria e o Desfile de 7 de Setembro e julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF), que seguem até a próxima sexta-feira (12). A estrutura foi reativada no dia 1º deste mês e poderá seguir em funcionamento até o encerramento das atividades relacionadas. A célula atua em níveis estratégico, tático e operacional, com assessoramento direto às decisões de segurança. O grupo realiza varreduras em redes sociais, acompanha denúncias anônimas, monitora movimentações suspeitas e realiza a triagem de informações com base em protocolos de prevenção ao extremismo. As ações são reforçadas pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), criada após os eventos de tentativa de ataque a instituições em 2024. “Com a célula integrada em funcionamento permanente, conseguimos reduzir o tempo de resposta e aumentar a capacidade operacional das forças envolvidas. A troca de informações que levaria minutos, agora acontece em segundos. E isso faz toda a diferença na prevenção de incidentes”. Alexandre Patury, secretário Executivo de Segurança Pública No atual período de funcionamento da célula permanente, 1º a 12 de setembro deste ano, a estrutura interagências processou incidentes de diversas naturezas e atingiu êxito no assessoramento operacional, tático e estratégico em 100% dos casos, o que demonstra a importância do enfrentamento qualificado a partir de estruturas coordenadas e do uso de tecnologias modernas. “Com a célula integrada em funcionamento permanente, conseguimos reduzir o tempo de resposta e aumentar a capacidade operacional das forças envolvidas. A troca de informações que levaria minutos, agora acontece em segundos. E isso faz toda a diferença na prevenção de incidentes”, pontua o secretário Executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. Inovação institucional Ao contrário de estruturas temporárias criadas apenas nos dias que antecedem grandes eventos, a atual célula foi projetada para funcionar de forma contínua ou prolongada, conforme a necessidade do momento. A medida mostra-se eficaz em ampliar a consciência situacional e otimizar os meios já disponíveis. Com tecnologia avançada, acesso direto a sistemas sensíveis e agentes de campo, a estrutura aumenta a capacidade de análise, resposta e atuação. Todas as ações são desenvolvidas em conformidade com a legislação vigente, com ênfase na segurança da informação, legalidade e proporcionalidade das medidas. A célula também atua em conjunto com o Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB), formando uma malha de vigilância, monitoramento e análise que cobre toda a área central de Brasília, incluindo a Esplanada dos Ministérios, a Praça dos Três Poderes e os entornos das instituições federais. “Tudo o que chega é apurado com seriedade. O objetivo é justamente garantir a paz social com base em inteligência, integração e antecipação”, finaliza o subsecretário de Inteligência da SSP-DF, Marcelo Portela. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Célula presencial de inteligência reforça vigilância no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu uma célula presencial de inteligência em Brasília. A medida tem como objetivo aprimorar a segurança, aumentando a vigilância e a coordenação entre as forças de segurança, para evitar situações críticas na capital da República. A estrutura funciona no prédio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) desde dezembro de 2024, com foco em ações preventivas que incluem incluindo o monitoramento de redes sociais e a identificação de movimentações suspeitas que possam indicar atividades de caráter terrorista. “O objetivo dessa célula é monitorar e planejar ações de segurança para impedir que incidentes perturbem a ordem e a paz social em nossa cidade. É um importante reforço no esquema de segurança e das instituições sediadas na capital da República, com ainda maior preparo na prevenção de ocorrências”, declarou a vice-governadora do DF, Celina Leão. O GDF instituiu uma célula presencial de inteligência em Brasília; o objetivo é aprimorar a segurança para evitar atividades de caráter terrorista na capital da República | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A ação está vinculada à Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), criada após um homem tentar um ataque a bomba contra o Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro do último ano. A criação da célula presencial de inteligência envolve a colaboração de diversos órgãos, como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e as polícias do Senado Federal, do Supremo Tribunal Federal (STF), da Câmara dos Deputados, Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF). Inicialmente, a estrutura ficará ativa até o dia 12 deste mês, mas há intenção de torná-la permanente. “É praticamente impossível, hoje, organizar uma mobilização sem que consigamos rastrear” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública O secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, destacou que a criação de uma célula de inteligência presencial ativa por um período prolongado é uma inovação da pasta. O principal objetivo é agilizar investigações e a troca de informações. Ele lembrou que o trabalho de vigilância já é realizado remotamente e que uma célula física costuma ser instaurada apenas em ocasiões específicas, como no dia anterior a eventos do porte do 7 de Setembro, permanecendo ativa por no máximo 48 horas. “Com as situações inesperadas que aconteceram recentemente [em 2024], como a virada do dia 31 e o 8 de Janeiro em sequência, a decisão da Secretaria de Segurança Pública, compartilhada pelo governo, foi mantê-la ativa de forma inédita”, comentou o gestor. “E os resultados têm sido muito positivos. Já estamos discutindo com os órgãos a possibilidade de manter essa estrutura de forma permanente, ainda que parcial, porque a troca de informações é muito mais rápida. Aquilo que normalmente leva minutos, quando estamos todos reunidos fisicamente, leva segundos para ser definido, já que todos têm acesso imediato aos sistemas de seus respectivos órgãos. A presença física realmente traz resultados”. “Já estamos discutindo com os órgãos a possibilidade de manter essa estrutura de forma permanente, ainda que parcial, porque a troca de informações é muito mais rápida”, afirmou o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury Trabalho contínuo O secretário-executivo explicou que a célula realiza varreduras em redes sociais e jornais, além de checar denúncias anônimas, tornando a investigação mais célere e funcional, com todas as forças atuando ao mesmo tempo e trocando informações. “É praticamente impossível, hoje, organizar uma mobilização sem que a consigamos rastrear. No caso de situações esporádicas envolvendo indivíduos isolados, como as que enfrentamos, estamos falando de pessoas que não possuem uma estrutura organizada ou rede de apoio. Por isso, o GDF instituiu uma delegacia de combate ao extremismo que tem funcionado efetivamente”, observou. Ele lembrou ainda que, mesmo sem novas ameaças identificadas até o momento, o trabalho segue de forma contínua para garantir a segurança e responsabilizar quem tenta gerar pânico ou desinformação. Patury citou como exemplo o caso do homem preso em 29 de dezembro por supostamente planejar um ataque a Brasília. Entre as postagens feitas por Lucas Ribeiro Leitão, 30, nas redes sociais, estava a frase: “Eu vou fazer essa parada sozinho. Aumentem a segurança em Brasília em 100x, 200x, 300x, 400x”. A prisão foi efetuada próximo à divisa com Goiás, enquanto o suspeito viajava como carona em um caminhão que seguia para a capital federal. “Tudo o que chega é apurado e checado tanto pela célula quanto pelo Centro Integrado de Operações [CIOp]. Pedimos, inclusive, que a população tenha consciência, pois muitas pessoas fazem falsas denúncias como brincadeira, achando que é interessante atemorizar a população. Porém, duas pessoas já foram presas, e todo ato tem repercussões. Levamos a sério, e essas pessoas responderão na Justiça”, pontuou Patury. Reforço na segurança Segundo o secretário-executivo, o esquema de segurança do Distrito Federal é um dos mais robustos do país. Além de um batalhão de polícia específico para a Esplanada dos Ministérios, todas as casas dos Poderes possuem equipes de segurança efetivas. Com a instituição da Dpcev e da célula ativa, uma avaliação de risco está sendo elaborada para o dia 8 deste mês, a fim de determinar a necessidade de reforço na segurança no centro dos Poderes. “Se for necessário, aumentaremos o efetivo conforme as indicações e o que for apontado pela célula. Já solicitamos o restabelecimento das grades de proteção, e, apesar de discussões sobre sua eficácia, o fato é que, se alguém ultrapassar essa barreira, estará invadindo uma área, e isso será detectado com muito mais rapidez. Estamos preparados para cenários improváveis, mas, caso algo aconteça, estaremos prontos para reagir prontamente”, concluiu.
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Governador Ibaneis Rocha assina decreto que cria, na Polícia Civil, a Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento
O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quinta-feira (21), o decreto 46.541 que determina a criação da Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev) dentro do organograma da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O ato ocorreu no gabinete do chefe do Executivo e contou com a participação do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, do delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho, e do consultor jurídico do governo, Márcio Wanderley. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quinta-feira (21), o decreto que cria a Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev) dentro do organograma da PCDF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Ao assinar o decreto, o chefe do Executivo defendeu as forças de segurança do DF e o avanço na proteção da capital do país. “Temos os melhores profissionais do Brasil e os nossos índices de segurança demonstram isso. Com essa nova divisão mantemos a nossa cidade ainda mais protegida. Sabemos da responsabilidade com os três milhões de habitantes, com todo o corpo diplomático e todas as instituições acolhidas aqui no Distrito Federal. Certamente a Polícia Civil fará um belíssimo trabalho preventivo e combativo”, disse Ibaneis Rocha. A criação da Dpcev é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) para prevenir que episódios como o das explosões na Praça dos Três Poderes, na noite de quarta-feira (13), voltem a ocorrer. O caso é investigado pela Polícia Federal (PF) com apoio das polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF). “Nosso compromisso diário é tornar o Distrito Federal um lugar cada vez mais seguro, e tenho plena confiança de que a Dpcev atuará com a excelência já reconhecida da PCDF” Celina Leão, vice-governadora do DF A nova divisão da PCDF será composta por dois delegados e 23 policiais e vai combater, prevenir e mapear tentativas de atentados no DF. A Dpcev terá cartório, seção de análise técnica, seção de fontes humanas, seção de investigação, seção de investigação cibernética e seção de operações. No organograma da PCDF, a divisão estará no guarda-chuva do Departamento de Inteligência, Tecnologia e Gestão da Informação (DGI), ligada à Coordenação de Inteligência (CI), à Divisão de Controle de Denúncias (Dicoe) e à Divisão de Inteligência Policial (Dipo). Para a vice-governadora Celina Leão, a criação da Dpcev marca um avanço significativo na prevenção e investigação de crimes no DF. “Essa nova divisão da Secretaria de Segurança Pública, conduzida pela Polícia Civil, reforça nossa capacidade de proteger os poderes e garantir a segurança da população. Nosso compromisso diário é tornar o Distrito Federal um lugar cada vez mais seguro, e tenho plena confiança de que a Dpcev atuará com a excelência já reconhecida da PCDF”, destacou Celina Leão. O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, defendeu a estrutura que vai atuar tanto na prevenção quanto no combate a manifestações radicais, frequentemente violentas, que possam ameaçar a segurança da capital federal. Avelar destacou a peculiaridade de Brasília como alvo dessas ações devido ao seu papel como sede dos governos local e federal e inúmeras instituições, o que atrai indivíduos com intenções criminosas. “Brasília tem uma situação muito peculiar, na medida em que, sendo a capital federal, acaba atraindo esse tipo de manifestação radical, muitas vezes violenta e criminosa”, afirmou. A divisão será responsável por monitorar perfis suspeitos, investigando previamente possíveis ameaças, e agindo com uma equipe especializada para garantir que atos extremistas não se concretizem. “A PCDF que já tem o maior índice de solução de criminalidade em todo o país agora também expande a sua atividade nesse sentido de evitar atos de extremismo violento”, acrescentou Avelar. “Nós não podemos deixar que atos extremistas coloquem em risco a democracia, o Estado democrático de direito, integridade das pessoas e das autoridades” José Werick de Carvalho, delegado-geral da DPDF De acordo com o delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho, os profissionais da divisão vão passar por treinamentos específicos. Ele afirmou também que a população vai poder colaborar com denúncias para que a divisão investigue. “Vamos criar quatro seções, uma específica para a investigação de atos violentos extremistas, outra de tecnologia, especificamente nessa área de investigação de redes sociais e de qualquer conduta que possa caminhar nesse sentido de extremismo violento”, detalhou. “Pretendemos criar um protocolo, fazer treinamento, inclusive no exterior, para que a equipe possa adquirir toda a expertise para enfrentar esse fenômeno que coloca em risco a integridade da sociedade. Nós já temos algumas ações previstas para assim que nós iniciarmos a estrutura da divisão. Nós não podemos deixar que atos extremistas coloquem em risco a democracia, o Estado democrático de direito, integridade das pessoas e das autoridades”, reforçou José Werick de Carvalho.
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