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Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)

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Produtores rurais de Ceilândia recebem capacitação para prevenir e combater incêndios florestais

Mais de 30 produtores rurais do Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia, participaram, nesta sexta-feira (28), da oficina de instruções sobre medidas de prevenção e combate a incêndios florestais. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF),  Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente. “As aulas são elaboradas com base no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) e na Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo”, detalha o subtenente Michel Aquino, do CBMDF, que ministra as oficinas. O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Nesta sexta, os alunos do militar foram os agricultores familiares cadastrados na Associação dos Moradores e Produtores Rurais da Boa Esperança (AMPRBER). “Queremos ensiná-los a como agir diante dos princípios de incêndio, porque muitas vezes, quando o fogo começa, é possível combatê-lo de imediato e evitar a sua propagação, causando maiores prejuízos”, prossegue o militar. A capacitação conta com uma parte teórica e outra prática, garantindo que os participantes aprendam os primeiros procedimentos em caso de incêndios, além de medidas preventivas para evitar queimadas acidentais. Na ocasião, é realizada uma simulação real de combate ao fogo, em que os participantes utilizam equipamentos de proteção individual (EPIs) e aprendem a manusear corretamente os recursos disponíveis. Para Adevenir Pereira, 52 anos, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos O bombeiro ressalta que a iniciativa é voltada apenas para a prevenção e o combate a pequenos focos de incêndio. Em casos de grandes proporções, a recomendação é que a população não tente conter as chamas, pois essa é uma tarefa exclusiva do Corpo de Bombeiros, que deve ser acionado imediatamente pelo telefone 193. Prevenção e combate O extensionista rural Aécio Prado, da Emater, explica que as aulas são realizadas durante o período chuvoso para que os produtores estejam preparados durante a época da seca, quando há maior ocorrência de incêndios florestais. “Tivemos muitos focos de incêndio nesta região no ano passado, foi realmente crítico, com muitas propriedades atingidas pelas chamas. Por isso, se fez necessário estimular esse trabalho de prevenção e orientação entre os produtores, ressaltando a importância de não colocar fogo na propriedade”, afirma. Para o presidente da AMPRBER, Adevenir Pereira, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos. “É muito importante que o pessoal tenha noção do risco de se colocar fogo no mato e que saibam como proceder diante de um eventual foco de incêndio. Afinal, estamos em uma área mais isolada, onde o socorro pode levar mais tempo para chegar”, completa. A produtora Marlene Sales, 63, aprovou as dicas e orientações repassadas pelos militares. “A gente tinha muito interesse nessa aula, em aprender a combater pequenos incêndios, pois, além de protegermos nossa propriedade, também estaremos protegendo outras pessoas. Ficamos muito felizes com essa oportunidade”, avalia.

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Agro do Quadrado: Crédito rural impulsiona a produção agrícola no Distrito Federal

Agricultores contam com uma importante ajuda do Governo do Distrito Federal (GDF) para o desenvolvimento econômico das produções rurais. Trata-se do programa de crédito rural, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que tem por objetivo assessorar os produtores na elaboração de projetos e critérios de acesso às linhas de crédito disponíveis. Por meio da iniciativa, técnicos da Emater auxiliam os produtores a reunir toda a documentação necessária para obtenção do crédito rural junto aos bancos e instituições financeiras. Entre 2020 e 2023, foram quase R$ 40 milhões de investimentos viabilizados pelo programa. O extensionista rural Claudinei Vieira explica que o dinheiro é utilizado pelos produtores para fomento de novas tecnologias, promover o crescimento dos índices produtivos e a diversificação de culturas, em consonância ao meio ambiente. Por meio da iniciativa, técnicos da Emater auxiliam os produtores a reunir toda a documentação necessária para obtenção do crédito rural junto aos bancos e instituições financeiras | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Esses agricultores familiares às vezes não têm tanto conhecimento de como proceder para conseguir o crédito rural. Então, a Emater entra no circuito, preparando tudo e encaminhando ao banco para eles viabilizarem o acesso do agricultor a esse capital de giro”, acrescenta o técnico da empresa. Segundo Vieira, uma das vantagens do crédito rural são os baixos juros praticados pelas instituições financeiras na modalidade. “É um benefício subsidiado com juros abaixo do mercado. O produtor vai pagando as parcelas à medida que a cultura começa a dar retorno”, detalha. “Isso é importante, pois é difícil o produtor ter fluxo constante de dinheiro na produção. Esse crédito viabiliza a aquisição de insumos, pagamento dos funcionários e até eventuais obras de melhoria e expansão da lavoura”. Para participar do programa, basta o interessado procurar o escritório da Emater de sua região, portando os documentos pessoais e da propriedade. A iniciativa está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas com atividades rurais no DF e cadastradas junto à empresa. O extensionista rural Claudinei Vieira explica que o dinheiro é utilizado pelos produtores para fomento de novas tecnologias, promover o crescimento dos índices produtivos e a diversificação de culturas O produtor rural Sandy Oliveira Pereira está entre os agricultores assistidos pela Emater com acesso a linha de crédito rural. O carro-chefe de sua propriedade é a produção de morangos – uma cultura considerada cara, que demanda investimentos de até R$ 100 mil por hectare plantado. É dos morangos plantados e colhidos que vem o ganha-pão dele e de toda a família. Essa realidade não seria possível sem a ajuda do crédito rural. “Sem ele eu não consigo produzir e sem a Emater eu não conseguiria essa ajuda tão importante”, enfatiza. “Hoje em dia, para você ter e manter uma lavoura dessa, é muito dinheiro envolvido, com preparo de terra, gotejamento prático, compra de muda e adubação. Se não é esse dinheiro, não tem nem como começar a plantar”, completa o agricultor.

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Casal comemora crédito rural que viabilizou investimento na irrigação

Francinete dos Santos de Góes e o marido, Luiz Gonzaga de Góes Filho, têm uma chácara de 2 hectares no Núcleo Rural Jardim Morumbi, em Planaltina, onde plantam tomate e pepino. No último ano, o casal teve uma vitória: conseguiu recursos de crédito rural para investir na propriedade, com apoio da Emater-DF. Esse é um exemplo de histórias de sucesso que têm contribuído para o fortalecimento da economia regional do DF e melhorado a vida no campo. O casal conseguiu R$ 101 mil em crédito — R$ 68 mil do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), e R$ 33 mil do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Investimos no sistema de irrigação e em aquisição de insumos. Com as melhorias, colhemos 1,4 mil caixas de tomate”, comemora Francinete. O resultado altamente positivo possibilitou ao casal promover reformas na casa. Francinete dos Santos de Góes e Luiz Gonzaga de Góes Filho investiram em irrigação e em aquisição de insumos para aumentar a produção de 1,4 mil caixas de tomate | Foto: Divulgação/ Emater-DF “Assim que nos instalamos aqui, procuramos o escritório da Emater de Planaltina, onde sempre fomos bem-recebidos e bem-orientados”, conta o produtor. “Já estávamos quase desistindo, mas a Gesi [Gesinilde Radel, engenheira-agrônoma do escritório da empresa em Planaltina] veio aqui, nos pegou pelo braço, fez o projeto de crédito e, finalmente, conseguimos o recurso”, conta o agricultor. Francinete relata  importantes orientações repassadas pela Emater-DF que fizeram a diferença. “Como nossa água é de poço, precisamos usar com bastante cuidado. O engenheiro-agrônomo da Emater-DF nos deu toda a orientação sobre o sistema de irrigação mais adequado, que no caso é o de gotejamento, próprio para o tomate e mais econômico”, lembra. Luiz Gonzaga de Góes Filho conta que o auxílio da Emater foi primordial para que ele conseguisse reformar a casa onde mora Naturais do Maranhão, Francinete e Gonzaga se conheceram em Brasília. Em comum, os dois têm o gosto pela agricultura. “Fomos criados na roça, nossa paixão é a terra”, conta Gonzaga. O dois filhos — um rapaz e uma moça — herdaram o sentimento pelo campo e cursam ciências agrárias. “A Emater nos mostrou que é possível viver do campo, ganhar dinheiro e ter uma boa qualidade de vida”, conclui Francinete. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A engenheira-agrônoma Gesinilde Radel também comemora o resultado do casal. “É muito bom saber que fazemos diferença na vida dos nossos beneficiários”, diz. Já o presidente da instituição, Cleison Duval, reforça a importância do atendimento às famílias do campo. “Nossa empresa é feita de pessoas que trabalham em equipe, sempre com o objetivo de levar desenvolvimento para a população rural”, define. *Com informações da Emater-DF

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Dia do Trigo: Distrito Federal se destaca na produção do cereal

Nesta sexta-feira (10), é celebrado o Dia do Trigo como forma de destacar a relevância do grão na economia e no setor agropecuário. Presente na mesa do brasileiro, o cereal serve de base para uma série de produtos essenciais, como pães, bolos e biscoitos. A produção tem se destacado no Distrito Federal. Em comparação entre dezembro de 2022 com o mesmo período de 2021, a produção de trigo aumentou em 150%, passando de 7.511 para 18.811 toneladas. A quantidade de produtores saltou de 18 para 32, segundo dados da Emater-DF. O trigo sequeiro está entre as variedades adaptadas para o clima de Brasília | Foto: Wenderson Araújo/CNA O agrônomo Gabriel Triacca produz grãos com a família há mais de 40 anos na região do PAD-DF, no Paranoá. Ele já é a terceira geração de produtores da família e cultiva nos 173 hectares da fazenda, trigo, soja, milho, feijão, arroz, girassol, uva, além de um mix com mais de dez espécies de plantas de cobertura. No início do segundo semestre, fez a colheita do trigo e reservou neste ano 60 hectares para o plantio do cereal. “O trigo que planto é o sequeiro, que é específico na época da seca. Ele é um trigo melhorado e adaptado para uma segunda safra, que não precisa de irrigação, tem baixo investimento e pouco risco. A produção dura de 100 a 120 dias, e aqui é uma área muito boa para o plantio. O terreno se adaptou bem ao plantio; este ano, colhemos mais de 40 sacas por hectare”, conta o produtor rural. O trigo sequeiro está entre as variedades adaptadas para o clima de Brasília. A espécie é tolerante a índices menores de chuvas. Para o agrônomo, há várias vantagens para a produção do cereal. “O trigo, além de ser rentável, é um condicionante do solo aqui na nossa região. Ele diminui as doenças fúngicas e bactérias. A palhada do trigo é muito boa para o plantio; embaixo, ela preserva os microrganismos benéficos para a soja e o feijão, porque preserva a umidade do solo”, destaca Triacca. Apoio do GDF O cultivo dos grãos no DF, desde a semeadura até o transporte ao consumidor final, recebem o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Segundo o extensionista Rural da Emater no PAD-DF, Gilmar Batistella, os produtores da região são estimulados a fazerem o plantio do trigo nas entre safras. Em comparação entre dezembro de 2022 com o mesmo período de 2021, a produção de trigo aumentou em 150%, passando de 7.511 para 18.811 toneladas | Foto: Wenderson Araújo/CNA “A produção do trigo está um pouco atrelada à capacidade da cooperativa [Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF)] processar o trigo. Somente no DF, temos 1.600 hectares de trigo. A produção tem aumentado bastante porque aumentou a capacidade de processamento, e os produtores são estimulados a plantar o cereal”, conta Batistella. O técnico salienta que os agricultores da região do PAD-DF, em especial, têm um grande domínio de suas produções, e a principal demanda é o planejamento do manejo hídrico. “As portas da Emater-DF estão abertas para todos os produtores, grandes e pequenos. Auxiliamos na parte técnica, na documentação, com questões ambientais e hídricas. Na época da seca é quando aumenta a demanda com os produtores para o planejamento do uso da irrigação. Caso precise, os agricultores podem ir ao escritório ou agendar uma visita dos técnicos à propriedade”, explica Batistella. Outras ações do GDF também acabam por beneficiar os agricultores e facilitar na produção. Um exemplo disso foi a construção da DF-285, que pavimentou 13,5 quilômetros e contou com um investimento de R$ 20,6 milhões. “O governo tem nos auxiliado muito. A DF- 285 também teve uma melhora no policiamento da nossa região. Temos percebido que nos últimos anos, o governo tem olhado para nós. A melhora nas rodovias facilita o escoamento da produção, a compra de insumos, evita entrar nas grandes cidades, e até na manutenção dos nossos veículos e na logística em geral”, reconhece Gabriel Triacca.

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Produtores participam de oficina de insumos agroecológicos no Paranoá

Até sexta-feira, o escritório da Emater no Paranoá promove a Semana do Produtor Rural, com atividades ligadas à produção eficaz com baixo custo. Na tarde desta segunda-feira, a oficina Produção de Insumos para Agricultura falou mostrou como fazer calda bordalesa, calda sulfocálcica e biofertilizante, produtos que podem ser usados como defensivos no plantio de frutas e hortaliças. De acordo com o palestrante e engenheiro agrônomo Rafael Lima, as caldas funcionam como fungicidas, inseticidas e acaricidas. “São produtos de baixo custo, fácil acesso e bastante eficazes”, explicou. “Para os biofertilizantes, podemos utilizar resíduos de peixe, fubá de milho, farinha de trigo e outros produtos presentes na própria chácara do produtor”, acrescenta. Gerente do Escritório Especializado de Agroecologia e Produção Orgânica (Esorg) da Emater-DF, o engenheiro agrônomo Daniel Rodrigues afirmou que os insumos apresentados na oficina são mais equilibrados, respeitam o meio ambiente e elevam o valor dos produtos orgânicos, beneficiando o agricultor. “Essa região tem potencial para se tornar um cinturão agroecológico, já que são núcleos rurais sensíveis, com muitas nascentes e uma grande importância ambiental para o DF”, completa. Daniel lembrou, ainda, que a guerra no leste europeu elevou o preço dos insumos agropecuários. “Por isso, é importante que o produtor tenha ferramentas para fabricar os próprios insumos”, defendeu. A atividade foi realizada na chácara da produtora Mônica Peres, que cultiva pitaia, cupuaçu e graviola em sistema de agrofloresta. “Nossa região tem dezenas de produtores agroecológicos, com plantações orgânicas”, detalhou Mônica. Atualmente, ela preside o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) do Lago Norte. *Com informações da Emater-DF

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Criação de abelhas sem ferrão é alternativa para geração de renda

A criação de abelhas nativas sem ferrão para comercialização de produtos conta com o estímulo e apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Hoje, segundo a empresa, a prática conhecida como meliponicultura, conta com 70 produtores rurais cadastrados assistidos mensalmente pela entidade. Recentemente, o GDF sancionou a Lei nº 7.311, de 27 de julho de 2023. A criação da norma foi comemorada pelos meliponicultores locais. A medida regulamenta o manejo sustentável das abelhas sem ferrão entre produtores locais, além do comércio, da captura e do transporte dessas espécies. O GDF sancionou a lei que regulamenta o manejo sustentável das abelhas sem ferrão, além do comércio, da captura e do transporte dessas espécies | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília Entre os meliponicultores cadastrados, estão Evandro José Shappo, 57 anos, e Diana Shappo, 50. O casal faz da atividade o principal ganha pão há mais de 30 anos e, com a produção própria de mel e derivados, conquistou clientes e estimulou outros produtores familiares a seguirem o mesmo caminho. “Hoje temos até lista de espera de clientes interessados em comprar nossos produtos”, enfatiza Diana. “Nosso objetivo é incentivar outras pessoas a aliar, a partir da meliponicultura, a preservação ambiental diante da possibilidade de ganho econômico. Aqui, nós realizamos cursos, recebemos escolas e ensinamos a importância da prática para a conservação ambiental”, prossegue. Há mais de 30 anos, Evandro José Shappo produz mel e derivados [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Evandro, o aumento da produção só foi possível graças à assistência prestada pelos técnicos da Emater. “Eu sempre gostei de ter abelha sem ferrão e mexo com isso há mais de 30 anos. Com a ajuda da Emater, nós conseguimos aperfeiçoar e aumentar a nossa produção. Hoje, produzimos desde mel até meliponários para outros produtores rurais”, explica. Carlos Morais, extensionista rural da Embrater, afirma que “o meliponicultor é essencialmente um preservacionista”. Ele ressalta o trabalho de acompanhamento realizado pela empresa junto aos produtores. “É uma atividade que permite produzir sem degradar. O primeiro resultado aos produtores é este consumo de mel, mas há todo um impacto ecossistêmico da atividade”, destaca o técnico.

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Empreendedor do PAD-DF consolida produção de capim capiaçu

A família do produtor Vinícius Gonzales comprou uma chácara no núcleo rural PAD-DF (região administrativa do Paranoá) em 2020. O objetivo era ter um espaço de lazer e descanso longe da vida agitada do centro da cidade. Porém, com espírito empreendedor, Vinícius enxergou a possibilidade de elevar a renda plantando capiaçu — uma espécie de capim utilizada para alimentação animal. Com orientação e apoio da Emater-DF, Gonzales tem hoje uma produção consolidada. “Minha ideia inicial era criar gado de corte. Compramos algumas cabeças e comecei a pesquisar sobre alimentação do plantel. Foi assim que cheguei ao BRS capiaçu”, relata Vinícius, referindo-se ao capim desenvolvido pela Embrapa. “Começamos, então, a fazer testes, ensacando o produto para venda. Ao procurar o escritório da Emater-DF, recebemos todas as orientações sobre questões técnicas e burocráticas”, completa o produtor. O capiaçu é uma excelente fonte de nutrientes para vários ruminantes, como vacas, búfalos, ovinos, caprinos e até equídeos | Fotos: Emater-DF/ Divulgação Segundo o engenheiro-agrônomo Gilmar Batistella, que atua na unidade da Emater-DF no PAD-DF, a equipe de extensionistas colaborou com a elaboração do Cadastro Ambiental Rural (CAR), com a Declaração de Conformidade de Atividade Agropecuária (DCAA), com a inscrição do produtor junto à Secretaria de Fazenda, além de orientar sobre a vacinação dos animais contra brucelose. “Nem sempre o produtor tem tempo para lidar com documentações e comparecimento a órgãos públicos. Então, assumimos esse apoio”, explica Gilmar. Já o zootecnista Maurício Gonçalves elaborou o projeto de crédito que permitiu ao produtor a compra de um trator apropriado para o plantio do capim. “Conseguimos um recurso de R$ 189 mil do GDF, que foi importante para alavancar a produção do Vinícius”, afirma Maurício. O valor foi acessado por meio do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura (Seagri). De acordo com Maurício Gonçalves, o capiaçu é uma excelente fonte de nutrientes para vários ruminantes, como vacas, búfalos, ovinos, caprinos e até equídeos. “Com o processamento adequado, que é bem trabalhoso, Vinícius está oferecendo um excelente produto aos seus clientes”, acrescenta o zootecnista. Clientela A expectativa é que a produção cresça ainda mais na época da seca Formado em administração, Vinícius Gonzales pretende cativar clientes no Distrito Federal e Entorno. “Meu público-alvo são os pequenos produtores, já que, por enquanto, não tenho escala para atender aos grandes. Com foco nos menores, posso oferecer um capim de alta qualidade e com uma boa margem de lucro”, vislumbra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, o produtor conta com cerca de 45 cabeças, que se alimentam do capiaçu. “Temos especial cuidado com a gestão do negócio”, informa Vinícius, que tem um controle minucioso das sacas, do planejamento da alternância dos plantios e administra tudo com olhar atento. “Esse cuidado é essencial para o sucesso da atividade. Vinícius Gonzales está no caminho certo”, resume o extensionista Maurício Gonçalves. Com a chegada da estiagem, as vendas de Vinícius devem aumentar, já que os pastos secam. “Pretendo continuar com a atividade, aprimorar a técnica, estabelecer parcerias e ampliar a clientela, pois gosto de fazer negócio. Com o apoio da Emater-DF, estou bastante empolgado”, conclui. *Com informações da Emater-DF

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Produtores aprendem a economizar em curso sobre irrigação eficiente

Em uma conta rápida feita durante o curso Como ganhar dinheiro com irrigação eficiente, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), um dos participantes percebeu o quanto poderia economizar apenas em sua conta de energia ao redimensionar o seu sistema de irrigação. Aproximadamente 20 agricultores participaram das atividades e receberam essas e outras informações. A capacitação foi realizada em duas etapas e teve o encerramento nesta terça-feira (4), no núcleo hortícola Vargem Bonita. Segundo o instrutor do curso, o engenheiro agrônomo e extensionista rural da Emater-DF Antonio Dantas, é muito comum o agricultor do Distrito Federal ter um sistema de irrigação mal dimensionado, que resulta em um problema sério de desperdício de água, com reflexos em maiores custos para ele. “O grande objetivo do curso é ensinar quando irrigar e o quanto irrigar e, com isso, fazer com que os agricultores percebam o quanto é importante redimensionar esse sistema de irrigação”, destacou. Dantas mostrou aos participantes que o excesso de água em um sistema de irrigação desperdiça, além da energia elétrica, os insumos aplicados nas plantas. “A água leva o adubo para baixo da região das raízes. Além disso, quanto maior o tempo de exposição da folha à água, maior o risco de a planta adoecer”, explicou, exemplificando como essas questões aumentam a aplicação de insumos nas plantas. O engenheiro agrônomo Antonio Dantas explica questões técnicas da instalação de sistemas de irrigação | Foto: Divulgação/Emater-DF “A gente propõe técnicas viáveis e de baixo custo, já experimentadas na prática em várias propriedades do Distrito Federal. Tudo para que o agricultor possa melhorar seus resultados”, afirmou. Entre os vilões que fazem os produtores perderem dinheiro, Dantas elencou os sistemas superdimensionados, vazamentos, aspersores ineficientes ou inadequados, a compra de bomba pela potência e não pela eficiência e doenças nas plantas causadas pelo excesso de água. [Olho texto=”Brazlândia e Gama serão as próximas regiões a receberem o curso da Emater” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Patrícia Batista, filha do produtor Valderlei Batista, que produz hortaliças folhosas na área rural do Riacho Fundo, participou do curso representando o pai. Segundo ela, aprendeu muitas questões que só ouvia o pai falar. “Hoje eu fico na parte da comercialização, mas é sempre bom aprender sobre a produção e eu pude observar que tem muitas coisas que a gente pode melhorar, como o desperdício nos ramais de irrigação, vazamentos, desperdício de energia, coisas que influenciam no nosso lucro e a gente pode aperfeiçoar”, disse ela. Os vazamentos são comuns nos sistemas de irrigação e devem ser evitados O curso também recebeu a presença de representantes da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema) e do projeto CITinova, que falaram da importância do uso sustentável da água. A bióloga e técnica especialista em Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos Andreia Caristiato compartilhou os resultados do projeto-piloto realizado na comunidade. Já a assessora especial da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Patrícia Michelle Feliciano, falou sobre práticas sustentáveis para as bacias hidrográficas da região. As áreas rurais das regiões administrativas de Brazlândia e Gama serão os próximos locais a receberem o curso promovido pela Emater. *Com informações da Emater-DF

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Emater ensina usuários do Cras de Sobradinho a cultivar hortas

Para estimular o consumo de alimentos saudáveis com pouco investimento, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) promoveu a oficina sobre Hortas em Pequenos Espaços para usuários do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho. A capacitação ocorreu na quinta-feira (30) e reuniu cerca de 20 pessoas, que aprenderam todas as etapas do cultivo de hortaliças e plantas em vasos, desde o preparo do vaso, passando pelo processo de formação de mudas, adubação até a colheita para consumo. Ao ministrar a oficina, o coordenador de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Lúcio Vianna Júnior, explicou que o objetivo da empresa é capacitar pessoas a plantarem em espaços restritos em áreas urbanas, como varandas de edifícios e pequenos jardins. “Quando ensinamos o cultivo de hortaliças em pequenos espaços, estamos por tabela estimulando o consumo de alimentos com qualidade e baixo custo. Numa conta rápida, hortaliças comuns, como alface, em torno de 70% do valor que o consumidor paga nesses produtos no mercado vêm do custo de logística. Dessa forma, se ele mesmo cultiva em casa, terá uma economia significativa, ressaltando ainda a qualidade do produto que ele vai consumir”, informou Vianna. O coordenador de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Lúcio Vianna Júnior, explica que o objetivo é capacitar pessoas a plantarem em espaços restritos em áreas urbanas, como varandas de edifícios e pequenos jardins | Foto: Divulgação/Emater-DF A psicóloga especialista em Assistência Social do Cras, Suzane Martins, que acompanhou a atividade, afirmou que a proposta de convite à Emater, para conversar com os usuários do órgão, partiu da identificação das necessidades deles. “Muitos estão em situação de baixa renda, acessam alguns programas sociais. No entanto, com a alta dos alimentos, eles acabam não conseguindo acessar outros produtos complementares para a alimentação, como frutas, verduras e hortaliças. Dessa forma, ao ensinarmos a cultivar esses alimentos em casa, estaremos promovendo a qualificação da alimentação familiar”, declarou Suzane. A usuária Francinete Jesus de Sousa, que participou da oficina, informou que atualmente mora em um pequeno quarto alugado e que vai aplicar o conhecimento adquirido. “Eu entendo mais ou menos de quase tudo, mas agora eu aprendi mesmo como deixar uma planta bonita no vaso e também aprendi como fazer dreno no vaso para não encharcar as raízes.” A oficina sobre Hortas em Pequenos Espaços é dinâmica. Em poucos minutos, é possível aprender como preparar os vasos e fazer o sistema de drenagem da água, as fórmulas de como preparar o substrato, fazer o plantio, o manejo de irrigação e colher o produtor para consumo. *Com informações da Emater-DF

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Canal de irrigação do Córrego das Corujas beneficia 56 propriedades

A construção do canal de irrigação do Córrego das Corujas, no Sol Nascente, mudou a realidade agrícola e a vida dos produtores rurais em pouco mais de um ano após a execução da obra, em novembro de 2021. A produção rural da região deu um salto de diversidade. Dos cultivos de sequeiros, plantados durante o período de chuva, os agricultores estão plantando hortaliças, frutas e criando animais, como peixes e aves. Outros já sonham também com uma cooperativa para escoarem as mercadorias, onde a banana será o carro-chefe. Com projeto da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e execução feita em parceria com a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e a Associação dos Criadores e Produtores Agrícolas do Córrego das Corujas (ACPACC), com recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Chico Vigilante, o canal beneficia diretamente 56 propriedades da região e tem uma extensão de seis quilômetros. Delman Ferreira Oliveira mostra o reservatório de água do canal de irrigação | Fotos: Divulgação/Emater Desse total, 25 produtores iniciaram o projeto das bananeiras, que pretende transformar o Córrego das Corujas em um polo de referência na produção de bananas do DF. Os produtores rurais Delman Ferreira Oliveira e Arismar Nolasco Belém estão no projeto e viram suas vidas avançarem tanto que já fazem planos de dobrar a produção. Delman mora na região há 11 anos e é o atual presidente da ACPACC, que conta com cerca de 60 associados. Antes de receber a água do canal, ele cultivava apenas frutíferas. A sua propriedade com dois hectares de extensão está bem diferente atualmente. Além de limão, mexerica e açafrão, tem milho e mais de 800 bananeiras em sistema de irrigação. Com a diversidade de produção, viu sua renda crescer tanto que está reformando a casa. “Água dá vida às propriedades, aumenta o seu valor mobiliário e dá motivação para nós produtores. O canal nos deu a expectativa e a garantia de pensar maior e criar algo novo na propriedade, que é o projeto das bananeiras. Ano que vem queremos dobrar o número de bananeiras, pois mudou a nossa realidade. Agora, a associação vai trabalhar para fazer uma nova ramificação do canal e levar água para mais de 30 propriedades que precisam também”, afirma Delman. Disposição, produção e geração de renda O Córrego das Corujas possui 73 propriedades atendidas pelo escritório local da Emater em Ceilândia. O gerente da unidade, Aécio Prado, afirma que por ser uma área muito parcelada e sem acesso à água, nunca foi muito produtiva. No entanto, o canal transformou o ânimo dos 56 produtores diretamente e dos outros que estão percebendo a transformação. Segundo o extensionista, o maior ganho foi a motivação e a renovação da esperança em uma atividade produtiva e geradora de renda. Com o canal de irrigação, o produtor Arismar Nolasco Belém investiu na plantação de 600 bananeiras “A água resolve boa parte dos problemas na área rural e anima quem já não tinha nenhuma esperança. Com o canal, os produtores ficaram mais receptivos às nossas ideias e sugestões e os aproximaram bem do nosso escritório, o que nos permitiu implementar algumas atividades produtivas. Inclusive, o projeto das bananeiras foi uma ideia que partiu deles mesmos e nós demos algumas orientações e capacitações. Fizemos compras coletivas de mudas de bananas, ensinamos a plantar, adubar e realizar os tratos culturais. Nossa atenção agora é na comercialização da produção”, destaca Aécio Prado. Arismar Nolasco Belém divide seu tempo com a produção rural e com o serviço de porteiro no Plano Piloto. Ainda assim, falta espaço na sua propriedade de dois hectares para mais opções de cultivo. Tanque de peixes, viveiro de galinhas e de gansos, frutíferas como acerola, goiaba, abacate, graviola e mais 600 bananeiras preenchem quase todo o espaço. Além de participar do Programa de Aquisição de Alimentos, para onde escoa parte da sua produção, ele vende diretamente para a comunidade local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O canal foi a melhor coisa que aconteceu para a gente aqui. Muita gente acreditou que não íamos conseguir essa conquista. Foi uma luta grande que contou com a ajuda da Emater-DF, da Seagri, do deputado Chico Vigilante e da nossa associação [ACPACC]. Com ele, vieram muitas expectativas, como as bananas. Agora tenho que arrumar espaço para aumentar a quantidade de bananeiras, que é bastante rentável. Só que precisamos nos organizar em cooperativa para comercializar a nossa produção. Serão milhares de caixas de bananas que vamos produzir aqui”, diz Arismar. Os extensionistas da Emater que atendem a região estão inserindo os produtores rurais da localidade nos programas de Compras Institucionais do Governo Federal, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), além do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), do Governo do Distrito Federal (GDF). Os agricultores também estão sendo orientados a se organizarem em grupos para venda das mercadorias na Ceasa-DF e também por meio da plataforma PõeNaCesta. *Com informações da Emater-DF

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