GDF inaugura EC 425 de Samambaia reconstruída
Depois de mais de 30 anos funcionando em instalações provisórias, a comunidade escolar da Escola Classe (EC) 425 de Samambaia recebeu, nesta quarta-feira (29), o novo prédio totalmente reconstruído por este Governo do Distrito Federal (GDF). Com investimento de cerca de R$ 14 milhões, a unidade agora dispõe de estrutura moderna, acessível e equipada para atender aproximadamente 700 estudantes de 4 a 11 anos da educação infantil até o 5º ano do ensino fundamental. Durante a inauguração, o governador Ibaneis Rocha lembrou do período em que a escola precisou ser reconstruída para melhor acolher os alunos da rede. “Quando nós recebemos o governo, havia uma decisão judicial mandando derrubar as três escolas de lata em Samambaia. Essa aqui já está construída, a segunda também já foi demolida e está em obras, e a terceira começa em breve. Com isso, a gente dá à população de Samambaia aquilo que ela mais precisa, que é qualidade para criar os seus filhos, para poder ter os seus empregos", destacou o governador, que acrescentou ter acompanhado o início dos trabalhos na EC 425: "Eu estive aqui na demolição e ver o que está sendo feito hoje é uma das coisas que traz mais realização para um administrador público". Governador Ibaneis Rocha e vice-governadora Celina Leão em solenidade de entrega do novo prédio da Escola Classe 425 de Samambaia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Quando nós recebemos o governo, havia uma decisão judicial mandando derrubar as três escolas de lata em Samambaia. Essa aqui já está construída, a segunda também já foi demolida e está em obras, e a terceira começa em breve. Com isso, a gente dá à população de Samambaia aquilo que ela mais precisa, que é qualidade para criar os seus filhos, para poder ter os seus empregos" Governador Ibaneis Rocha As obras foram coordenadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e agora o novo espaço conta com uma área total construída de 4.464,82 m², para oferecer mais conforto e qualidade no ensino das crianças. São 18 salas de aula, laboratórios de informática e artes, biblioteca, auditório, refeitório, cozinha, depósito, área de recreação, parquinho e sanitários. A escola conta ainda com 30 vagas de estacionamento e uma quadra coberta de 768 m². Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, há outras instituições de ensino de Samambaia que receberão investimentos para a manutenção das estruturas. “A decisão judicial para demolir é para essa e outras duas escolas, a 415 e a 410, justamente porque eram espaços insalubres. Uma dessas já está em obras, a outra vai começar em breve e hoje entregamos essa belíssima Escola Classe para atender Samambaia, que conta com instituições de ensino de excelência para atender os nossos estudantes da rede pública de ensino”, defendeu a chefe da pasta. De acordo com a diretora da EC 425, Liliene Aparecida de Souza, a reconstrução é a concretização de um sonho aguardado por décadas. “A nossa escola era provisória há mais de 30 anos. A rede elétrica era antiga, já tivemos curto-circuitos em dias de chuva e muitos problemas estruturais. Hoje temos uma escola moderna, ampla, com laboratórios, estacionamento e espaço para todas as atividades. Isso tudo hoje é uma realidade para nós”, celebrou. “Investir em educação é cuidar do presente e do futuro. Nós entendemos que escolas com boas estruturas são fundamentais para o aprendizado das crianças. Por isso, o que vemos aqui é a transformação de uma história. Ensino de qualidade precisa de investimento contínuo e de estruturas que reflitam o cuidado da nossa gestão com educação acessível e de qualidade”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Durante o período de obras, os alunos da unidade de ensino foram realocados para outras escolas da região. Com a conclusão dos serviços, os estudantes retornaram à unidade para cursar o segundo semestre letivo deste ano. Em maio de 2022, Governador Ibaneis Rocha acompanhou o início das obras do novo prédio da instituição de ensino | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Para a cabeleireira Mônica Pereira, de 42 anos, a nova escola reflete em mais tranquilidade e segurança para a rotina da filha: “A Alice tem cinco anos e eu ficava muito preocupada quando precisava pegar um ônibus para ir para a outra unidade. Quando eu vi esse prédio pronto, fiquei maravilhada. Só de estar perto de casa, a gente consegue vir andando, é perfeito”. A cabeleireira Mônica Pereira destaca a tranquilidade e segurança para a filha: "A Alice tem cinco anos e eu ficava muito preocupada quando precisava pegar um ônibus para ir para a outra unidade. Quando eu vi esse prédio pronto, fiquei maravilhada. Só de estar perto de casa, a gente consegue vir andando, é perfeito” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com dois andares e espaços dedicados a atividades pedagógicas e de convivência, o prédio garante acessibilidade e conforto para estudantes e servidores. “Essa reconstrução representa a valorização da nossa comunidade escolar e a realização de uma luta antiga. Tivemos até passeatas por essa obra. Hoje, ver esse espaço pronto é motivo de muita alegria para todos nós”, completou a diretora Liliene. Mais escolas, creches e infraestrutura Para além da Escola Classe 425, este GDF fez outras importantes entregas na região de Samambaia. De 2019 para cá, a cidade ganhou cinco creches públicas para reforçar a educação infantil.[LEIA_TAMBEM] Somadas às políticas públicas, como a expansão do Cartão Creche, e a inauguração dos Cepis Bambu, Azulão, Bem-Te-Vi, Periquito e Tatu-Bola, o Governo do Distrito Federal consegue atender toda a demanda da educação infantil da região. "Em Samambaia nós já zeramos a fila de creche. Todos os alunos elegíveis — aqueles acima de quatro meses — já estão acolhidos. Nós temos, inclusive, algumas vagas sobrando”, comemorou Ibaneis Rocha. Na solenidade, o governador também destacou os investimentos em infraestrutura que são feitos na região administrativa: "Estamos fazendo aqui em Samambaia um avanço muito grande. Temos a expansão da linha do metrô, já entregamos mais um restaurante comunitário em uma das regiões mais vulneráveis da cidade e estamos construindo agora os blocos de moradia para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Serão 600 apartamentos entregues àqueles que não têm condições de pagar por nenhum preço pelas suas casas, nem mesmo a prestação do Minha Casa Minha Vida. Essas pessoas vão receber gratuitamente as suas moradias para que possam ter dignidade para criar suas famílias, tendo um lugar para colocar a cabeça debaixo, seu teto garantido, com escritura pública, para o resto da vida para eles e para suas famílias."
Ler mais...
Ensino público do DF é destaque regional na Olimpíada de Matemática
Marcada pela emoção dos medalhistas e pelo orgulho estampado no rosto dos familiares, a cerimônia regional de premiação da 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) reuniu estudantes, professores e representantes das escolas para a entrega de medalhas e prêmios nacionais. O evento ocorreu na quarta-feira (24), no Auditório da Academia de Bombeiros Militares, no Setor Policial Sul, em Brasília. Uma das gestoras da Subsecretaria de Educação Básica da Secretaria de Educação, Claudimary Pires, ressaltou que a participação na OBMEP amplia as possibilidades de aprendizagem. “As olimpíadas ajudam a trazer o conhecimento para a prática social, tornando o aprendizado mais significativo. Os estudantes percebem como podem aplicar a matemática no dia a dia”, afirmou Claudimary. Claudimary Pires ressaltou que a participação na competição amplia as possibilidades de aprendizagem | Fotos: Bruno Grossi/SEEDF Além dos estudantes, a OBMEP premia professores e escolas que se destacam no incentivo ao aprendizado da matemática. No DF, 18 professores e 17 escolas públicas foram homenageados. As conquistas reforçam o impacto do projeto na valorização da prática docente e no fortalecimento das unidades escolares. Participação dos estudantes e familiares Em 2024, o DF foi destaque nacional na OBMEP, com 22 medalhas de ouro, 80 de prata e 171 de bronze, além de 864 menções honrosas. A competição é destinada a alunos do ensino fundamental e médio, divididos em três níveis, e avalia os participantes em provas objetivas e discursivas. Ex-aluna do Centro de Ensino Fundamental Athos Bulcão (Cefab), do Cruzeiro Novo, Juliana Dantas, de 15 anos, contou que a trajetória dela na OBMEP foi marcada por desafios e superação. “Quando comecei, não sabia muita coisa de matemática. Hoje, ao receber a medalha de prata nacional, sinto que evoluí muito e que posso chegar ainda mais longe”, afirmou a adolescente, que planeja cursar engenharia no ensino superior. A trajetória da medalhista Juliana Dantas na OBMEP deixou a mãe dela, Tatiana Oliveira, orgulhosa A mãe de Juliana, Tatiana Oliveira, destacou a satisfação em acompanhar a trajetória da filha na matemática e nas olimpíadas. “É um orgulho muito grande ver uma adolescente se dedicar aos estudos, conquistar medalhas e seguir focada. É supergratificante. Tenho certeza de que tudo isso está pavimentando um futuro brilhante, um aprendizado que ela vai levar para a vida inteira”, afirmou Tatiana. Bolsas de estudo O coordenador do Programa de Iniciação Científica (PIC) e professor da Universidade de Brasília (UnB), Luis Lucinger, destacou que a OBMEP abre caminhos já na educação básica. “O medalhista nacional conquista o direito de participar do PIC na UnB, em que os estudantes aprofundam os temas. Os alunos de escolas públicas ainda recebem uma bolsa mensal no valor de R$ 300, durante 12 meses”, explicou. Amanda Liride, entre o coordenador do PIC, Luis Lucinger, e o representante da SBM, Vinicius Rispoli: “O mais importante é que não se trata de decorar fórmulas, mas de criar raciocínios e até desenvolver nossas próprias formas de resolver problemas” Estudante do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 07 de Brasília, Amanda Líride, 15, destacou como o PIC da OBMEP transformou a relação dela com a matemática. “No PIC, a gente aprofunda conteúdos que nunca vimos na sala de aula, como geometria euclidiana, divisibilidade e probabilidade. O mais importante é que não se trata de decorar fórmulas, mas de criar raciocínios e até desenvolver nossas próprias formas de resolver problemas”, contou a medalhista. Encontros e viagens Luis Lucinger também ressaltou que os alunos de destaque no PIC podem participar do Encontro do Hotel de Hilbert, que reúne anualmente cerca de 150 a 200 medalhistas de todo o país. “É uma viagem para uma semana de atividades matemáticas intensas, a cada ano em uma cidade diferente do Brasil, com todos os custos de hospedagem, alimentação e transporte pagos”, afirmou Lucinger. Outro ponto de destaque é que a premiação na OBMEP pode abrir portas para o ensino superior. “Algumas instituições já oferecem ingresso facilitado para medalhistas de olimpíadas científicas, como a Unicamp, a USP, a Unesp e o Impa/RJ. Outras universidades federais já aderiram, e acredito que a UnB terá esse mesmo mecanismo em breve”, completou. [LEIA_TAMBEM]Parceria institucional Criada em 2005, a OBMEP é organizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). O projeto tem como objetivo identificar novos talentos, estimular o estudo da matemática e promover a inclusão social por meio do conhecimento. O coordenador da OBMEP no Distrito Federal e professor na UnB, Matheus Bernardini, contou que a cerimônia deste ano teve recorde de engajamento: “Foi uma das edições com a maior participação dos últimos anos”. Ele também destacou que o sucesso da olimpíada no DF só é possível graças à parceria com a Secretaria de Educação, que garante o bom andamento de todas as etapas. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...