Escola Superior de Ciências da Saúde é premiada em congressos de iniciação científica
A Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) conquistou um importante reconhecimento no 31º Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Brasília (UnB) e no 22º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal, com a premiação do trabalho “Mapeamento geoespacial municipal de domicílios do Cadastro Único sem acesso adequado ao saneamento básico”, desenvolvido pela docente e orientadora Vanessa Viana Cardoso e pela discente Sarah Margittay — bolsista do Programa de Iniciação Científica – Ações Afirmativas (PIC/AF), da 4ª série do curso de medicina. O estudo, baseado em uma das maiores bases de dados sociais do país, analisou mais de 40 milhões de famílias brasileiras e identificou os municípios com maior risco sanitário. A partir desse conjunto de dados, a dupla elaborou mapas capazes de apontar localidades onde a falta de saneamento domiciliar coloca famílias em situação de vulnerabilidade sanitária. A discente explica que a pesquisa partiu de uma premissa fundamental: a ausência de saneamento básico adequado aumenta significativamente a exposição a doenças relacionadas a agravos ambientais. Para compreender a dimensão do problema, o trabalho utilizou métodos estatísticos de análise espacial, construindo mapas detalhados que evidenciam os territórios mais vulneráveis. Vanessa Viana Cardoso e Sarah Margittay foram premiadas no 31º Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Brasília e no 22º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Fepecs Política institucional de formação científica A conquista destaca o papel estruturante do PIC/Pibic da Escs, que promove a inserção dos estudantes na metodologia científica, fomenta a produção acadêmica e incentiva a criação de equipes de pesquisa qualificadas. O programa conta com diferentes modalidades de bolsas: PIC/Fepecs, PIC-AF/Fepecs, Pibic/CNPq e Pibic-Af/CNPq, incluindo ações afirmativas destinadas a estudantes que ingressam na Escs por meio do sistema de cotas. A discente ressalta que o reconhecimento nos congressos fortalece o trabalho acadêmico e social do projeto desenvolvido. Para Sarah, ser premiada reforça o valor do esforço científico ao longo da construção do estudo. “É muito bom ter o trabalho reconhecido, pois isso mostra que estamos no caminho certo e que o que produzimos realmente tem relevância”, afirma. O projeto terá continuidade em 2026, com a investigação das Doenças Relacionadas ao Saneamento Inadequado (DRSAI), aprofundando os impactos achados e ampliando sua contribuição para políticas públicas de saúde. [LEIA_TAMBEM]A orientadora do projeto afirma que “a premiação destaca a relevância social e científica da investigação produzida na Escs e reforça o compromisso institucional com a formação dos futuros profissionais da saúde e jovens pesquisadores, em consonância com o reconhecimento dado pelos congressos aos melhores trabalhos apresentados”. Impacto institucional O resultado obtido pela Escs evidencia o empenho com a pesquisa científica e com a formação de profissionais críticos, investigativos e alinhados às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, participaram 230 estudantes da Escs, dos cursos de enfermagem e medicina, com a apresentação de 156 trabalhos, que receberam 38 menções honrosas e oito indicações para premiação. O PIC/Pibic consolida-se, assim, como um pilar regulatório e estratégico da escola, estruturando políticas de pesquisa, fortalecendo a cultura científica e ampliando o protagonismo dos estudantes nos cenários acadêmico e social. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)
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Fepecs celebra Dia do Servidor com foco na saúde mental
A diretoria da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), em parceria com as agentes de qualidade de vida, promoveu nesta terça-feira (4) um dia de comemoração para os servidores da entidade. O evento, que teve início com um café da manhã, reuniu cerca de cem pessoas no auditório da instituição para uma série de atividades voltadas à saúde física e mental. “O evento foi pensado com muito carinho e cada detalhe é uma devolutiva para tudo que vocês, servidores, entregam aqui”, afirmou a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes. Convidado para o evento, o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio do Nascimento, afirmou que “os servidores devem aproveitar esses momentos que a gestão propicia para desacelerar e interagir com os pares”. Segundo ele, o ano de 2026 será voltado à saúde mental e ao bem-estar do servidor, pois “o governo está atento a essa necessidade de cuidado”. A Fepecs comemorou o Dia do Servidor nesta terça (4) com palestras e atividades educativas | Foto: Divulgação/Fepecs Atividades e palestras A primeira atividade do dia ficou por conta do servidor Renato Gomes, que atua na academia do Buriti. Estimulando a prática do exercício físico, ele conduziu uma sessão de alongamento, com dicas que podem ser aplicadas durante o expediente, entre uma reunião e outra. Após a sessão, convidou os servidores a se inscreverem na academia, que oferece diversas atividades, de musculação a aulas de lutas e defesa pessoal. [LEIA_TAMBEM]Em seguida, a psicóloga Heloísa Cunha falou sobre inteligência emocional e apresentou os pilares do tema: autoconsciência, autorregulação, empatia e habilidades sociais. “Habilidade é prática, então quanto mais eu pratico, mais habilidoso eu fico, e isso se aplica a todas as áreas, inclusive à inteligência emocional”, ensinou. A profissional também conduziu um exercício para acessar estados emocionais positivos e destacou “a necessidade de respirar sempre que estiver prestes a perder o controle”. A última palestra da manhã foi ministrada pela psicóloga Jacqueline Ferraz, que abordou o tema Saúde mental: estratégias preventivas e cuidados especializados. Servidora do GDF, ela destacou a importância do tema no ambiente de trabalho e ressaltou que “é preciso qualificar o processo de realização da tarefa e não apenas o resultado final”. Também apresentou vídeos com relatos de pessoas com depressão, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e outros transtornos ligados à saúde mental, reforçando a importância de saber como e quando pedir ajuda. O período da tarde foi dedicado aos cuidados físicos, com atividades de podologia, massagem, aferição de pressão, medição de glicose, atendimento de enfermagem e acompanhamento de um profissional de educação física, oferecidos pelo Clube da Saúde. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)
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Laboratório de Simulação Realística é inaugurado na Escola Superior de Ciências da Saúde
O Laboratório de Simulação Realística (LSR) da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) foi inaugurado nesta quinta-feira (18). Reformado e equipado com recursos da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e da Universidade do Distrito Federal Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), o espaço conta com cinco ambientes: duas salas de debriefing, uma sala de comando e duas salas de procedimento, além de quatro modelos anatômicos de alta fidelidade — paciente adulto, gestante, criança e bebê. “A educação é a mola de transformação de tudo, pois não teremos um país onde as pessoas se respeitam, respeitam a democracia, respeitam as divergências e as diferenças se não houver um olhar especial para a educação”, apontou a vice-governadora do DF, Celina Leão. A Escs inaugurou seu novo Laboratório de Simulação Realística (LSR) nesta quinta (18) | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes destacou o longo caminho até a concretização do novo laboratório. “Agradecemos o trabalho e dedicação de todos que contribuíram para essa entrega, que é para a Fepecs, para a Escs, para a Secretaria de Saúde e para o SUS”, disse. À frente da Escs, a diretora Viviane Peterle ressaltou a dedicação dos profissionais e os bons resultados da instituição ao longo do tempo. “Nosso objetivo é evidenciar o trabalho realizado, assim como a potencialidade e os recursos que a Escs dispõe, mas também queremos abrir um diálogo para apresentar nossas evidências e mostrar que podemos fazer mais”, comentou. “A metodologia adotada pela Escola é de caráter inovador no cenário nacional, referência para os novos cursos de medicina no Distrito Federal e em outras regiões do país. Os resultados obtidos confirmam essa qualidade, refletindo-se no desempenho da instituição com os melhores resultados apresentados no Enade em vários anos”. [LEIA_TAMBEM]A reitora pro tempore da UnDF, Simone Benk, ressaltou o trabalho conjunto como fundamental para a idealização do laboratório: “O governo atual colocou pessoas diferentes para trabalhar juntas e isso é muito bom, pois o que vemos aqui hoje é fruto de anos de trabalho, um sonho plantado dentro da Secretaria de Saúde e que culmina na Universidade do Distrito Federal”. A reitora afirmou ainda que “a compra desses equipamentos só foi possível porque foi feita com muita parceria entre as instituições que querem transformar a realidade por meio de políticas públicas”. Presente ao evento, o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, definiu o laboratório de simulação realística como “uma ferramenta de extrema importância, tendo em vista que a evolução da saúde vem com o advento de novas tecnologias”. Médico de formação, o secretário reiterou: “A partir do momento que o estudante tem condição de treinar e esgotar as condições clínicas através de um simulador, nós temos condições de, na prática, reduzir números de intercorrências e eventos adversos”. O novo laboratório conta com cinco ambientes: duas salas de debriefing, uma sala de comando e duas salas de procedimento Novo auditório da Fepecs Ao final da cerimônia, foi feito o descerramento da placa de inauguração do auditório da Fepecs, que passou por uma reforma completa. O espaço recebeu nova pintura, banheiros reformados, hall de entrada renovado, instalação de porta corta-fogo, corrimãos, aparelhos de ar-condicionado, moderno sistema de áudio e vídeo, além da substituição dos carpetes. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)
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Sancionada lei que cria bolsa complementar para residentes de medicina de família e comunidade
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou no dia 17 de junho a lei que cria uma bolsa complementar para residentes em medicina com especialização em medicina de família e comunidade. O Programa de Bolsa Complementar de Estudo e Pesquisa para Residentes de Medicina de Família e Comunidade (Promed) foi idealizado pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), por meio da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF). A iniciativa funciona como estratégia educacional para formar profissionais na área, qualificando a assistência na Atenção Primária, além de reduzir a ociosidade das vagas de residência, antes nem sempre preenchidas. Também visa favorecer a inserção desses médicos no Sistema Único de Saúde (SUS-DF). O valor da bolsa será de R$ 7.536, pagos durante os dois anos de residência, de forma complementar à bolsa federal. O número de vagas será definido anualmente, conforme a disponibilidade orçamentária e os editais dos processos seletivos. O Promed vai oferecer bolsas de R$ 7.536 a residentes de medicina de família e comunidade | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde “Por meio do Promed, o Governo do Distrito Federal busca valorizar os residentes de medicina de família e comunidade e de outras especialidades prioritárias para o Sistema Único de Saúde local”, afirma a coordenadora de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Extensão da ESP-DF, Vanessa Campos. “Atualmente, temos o maior programa de residência em medicina de família e comunidade do Centro-Oeste e o quarto maior do Brasil, com 100 residentes.” Com o incentivo da bolsa, as unidades básicas de saúde (UBSs) passaram a atuar também como espaços de formação de especialistas em atenção primária, sendo denominadas Unidades Básicas de Saúde Escola. Entre 2021 e 2023, a cobertura da atenção primária no DF passou de 43% para 67,83% – um aumento de 25 pontos percentuais. Esse avanço reforça a importância dos residentes qualificação da rede pública de saúde, especialmente na melhoria dos serviços prestados à população. [LEIA_TAMBEM]A criação do Promed representa mais um passo na valorização da formação médica voltada às necessidades do SUS e no fortalecimento da rede pública. A expectativa é ampliar a capacidade de atendimento nas UBSs e contribuir para a fixação de profissionais em regiões com maior vulnerabilidade social. Sobre os programas Regulamentada pela Lei nº 6.932/1981, a residência médica no DF é considerada o padrão-ouro da pós-graduação lato sensu e uma referência na formação de especialistas. Um dos principais objetivos do programa é capacitar médicos para atuar no SUS. Após a especialização, muitos ingressam na Secretaria de Saúde (SES-DF), fortalecendo a rede pública. Além das competências técnicas, a residência incentiva o desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores fundamentais à prática profissional, preparando os médicos para os desafios da saúde pública. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)
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Jornada científica no DF discute desafios e avanços na reabilitação física e cognitiva
A Residência Multiprofissional em Reabilitação Física e Cognitiva da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESPDF) promoveu, nesta quinta-feira (5), a primeira edição da jornada científica do programa. Com foco nos avanços e desafios do tema no Sistema Único de Saúde (SUS), o evento ocorreu no auditório da Fundação Hemocentro de Brasília e trouxe uma programação interdisciplinar, reunindo profissionais das áreas de enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, fisiatria, neuropsicologia, nutrição, psicologia, serviço social e terapia ocupacional. A jornada contou com a participação de cerca de 80 participantes, entre estudantes, residentes e profissionais de saúde, e teve como objetivo o debate dos avanços tecnológicos na área, desafios no atendimento a pessoas com deficiência e as melhores práticas na área de reabilitação física e cognitiva no DF. A jornada contou com a participação de cerca de 80 participantes, entre estudantes, residentes e profissionais de saúde | Foto: Divulgação/Fepecs A programação incluiu palestras, mesas-redondas, workshop prático e apresentações científicas. Os participantes puderam adquirir e aprimorar seus conhecimentos em temas que abordam a relevância do capital humano do SUS e a valorização do papel das equipes multidisciplinares na reabilitação física e cognitiva, evidenciando a força estratégica de seus colaboradores e a importância de uma abordagem humanizada e interdisciplinar no cuidado aos pacientes. O encerramento contou com um quiz interativo e entrega de prêmios. A coordenadora do programa de Residência Multiprofissional em Reabilitação Física e Cognitiva, Flávia Martins von Glehn, destaca que a jornada contou com a participação de profissionais de referência na área de reabilitação e que o evento “reafirma o compromisso do SUS com a capacitação, a inovação, a inclusão e a excelência no cuidado à saúde”. Ela lembra, ainda, que essa é a primeira turma do programa de residência e que o empenho dos residentes fez toda a diferença para o sucesso do evento. Sobre o programa de residência A residência multiprofissional em reabilitação física e cognitiva tem o objetivo de capacitar profissionais da área da saúde para atuar na área, abrangendo as atividades de assistência, ensino, pesquisa e gestão, com uma abordagem interdisciplinar, alinhada à Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência e à Política Nacional de Humanização. O programa também visa desenvolver competências para uma atuação multiprofissional, por meio de treinamento prático e teórico que priorize a aprendizagem crítica, independente e a investigação científica. *Com informações da Fepecs
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Mais de 150 enfermeiros são capacitados em assistência a pacientes com feridas
Cerca de 160 profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram capacitados em cuidados a pacientes com lesões de diferentes complexidades. Realizado nesta semana, o “Curso em Assistência de Enfermagem à Pessoa com Ferida” ocorreu no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O intuito é aprimorar o atendimento nas atenções Primária, Secundária (especializada) e Terciária (hospitalar). Evento reúne profissionais de todas os níveis de atenção da Secretaria de Saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Foram indicados para o curso enfermeiros das sete regiões de saúde com perfil multiplicador. Isto é, capazes de retornar às unidades de lotação e repassar os conhecimentos adquiridos, independentemente do nível de atenção em que atuam”, aponta o gerente de Serviços de Enfermagem na Atenção Primária e Secundária da SES-DF, Ávallus André Araújo. “Profissionais capacitados oferecem um tratamento mais eficaz e resolutivo”, avalia o gerente de Serviços de Enfermagem na Atenção Primária e Secundária, Ávallus André Araújo Organizada pela Gerência de Serviços de Enfermagem na Atenção Primária e Secundária (Genfaps), a capacitação possui carga horária de 10 horas com certificação aos participantes. O conteúdo incluiu anatomia e fisiologia da pele, etapas do processo de cicatrização, classificação e avaliação das feridas, terapias disponíveis na rede e fluxo de atendimento do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, discutiu-se o impacto psicológico das feridas na vida dos pacientes. Por mês, são realizados mais de 6 mil procedimentos de curativos na rede pública. “Profissionais capacitados oferecem ao paciente um tratamento mais eficaz e resolutivo, reduzindo o tempo de cicatrização e melhorando a qualidade de vida dos usuários”, ressalta Araújo. Para o enfermeiro Clauber Paulino da Silva, que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) 15 de Ceilândia, o treinamento deve ajudar bastante no cuidado adequado. “Na Atenção Primária, lidamos com uma variedade de lesões diariamente, e essa capacitação ensina a ser mais assertivo na escolha de um tratamento direcionado ao paciente”, conta. Onde procurar ajuda? A rede de mais de 170 UBSs é a porta de entrada preferencial para o usuário que precisa de avaliação e tratamento de feridas. “Sempre orientamos que o usuário busque primeiro a Atenção Primária, onde nossos profissionais de enfermagem estão preparados para avaliar a lesão e, se necessário, encaminhar o paciente para um nível de atenção mais especializado”, aconselha. *Com informações da SES-DF
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Dia do Nutricionista é celebrado com evento na Fepecs
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) antecipou as comemorações do Dia do Nutricionista, celebrado oficialmente em 31 de agosto, com um evento especial realizado nesta terça-feira (27), no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs). Organizado pela Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut), o encontro teve como objetivo fortalecer a integração entre os profissionais que atuam na rede pública de saúde, além de discutir temas relevantes para a área. Atualmente, a rede é composta por cerca de 360 nutricionistas. O encontro teve como objetivo fortalecer a integração entre profissionais e discutir temas relevantes na área de nutrição | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para a gerente da Gesnut, Carolina Gama, a celebração ressalta a importância dos nutricionistas no cuidado à saúde da população. “O nutricionista é um profissional essencial dentro da Secretaria de Saúde. Atuamos em diversas áreas, como atenção primária e secundária, bancos de leite humano, hospitais, atenção domiciliar, gestão e vigilância sanitária. Nosso trabalho abrange desde a promoção da saúde até a regulação dos alimentos, sempre focado na prevenção de doenças, tratamento e reabilitação”, destacou. “Nosso trabalho abrange desde a promoção da saúde até a regulação dos alimentos, sempre focado na prevenção de doenças, tratamento e reabilitação”, destacou a gerente da Gesnut, Carolina Gama (à esquerda) A programação incluiu mesas redondas sobre segurança alimentar e nutricional, promoção da alimentação adequada e saudável, nutrição clínica, entre outros. Também ocorreram dinâmicas, sorteios, apresentações de experiências positivas executadas na rede pública de saúde e trabalhos desenvolvidos pelos profissionais em seus mestrados e doutorados. A nutricionista do Hran, Andréia Duarte, abordou o estigma da obesidade. “O estigma afeta negativamente a saúde física, social e emocional dessas pessoas” Um dos trabalhos, apresentado pela nutricionista do Hran, Andréia Duarte, abordou o estigma da obesidade e como profissionais de saúde devem fazer para evitar discursos que culpabilizam os pacientes pelo excesso de peso. “É fundamental que nossas práticas realmente promovam a saúde dessa população, pois o estigma afeta negativamente a saúde física, social e emocional dessas pessoas”, explicou. Outro exemplo de pesquisa apresentado foi o da nutricionista Cleide Lopes, da Gerência de Serviços da Atenção Primária à Saúde (Gsap) 6 de Sobradinho. Em sua dissertação de mestrado, a profissional avaliou a interlocução entre os planos distritais de segurança alimentar e nutricional e o Sistema Único de Saúde (SUS). “Precisamos garantir que nossos usuários do SUS tenham segurança alimentar, não apenas em casa, mas também nos hospitais”, afirmou. Dia do Nutricionista O Dia do Nutricionista é comemorado em 31 de agosto em alusão à fundação em 1949 da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), hoje conhecida como Associação Brasileira de Nutrição (Asbran). *Com informações da SES-DF
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Gestão da saúde pública é tema de jornada organizada por residentes da Fepecs
Residentes, servidores e gestores da Secretaria de Saúde do DF (SES) participam, desde quarta-feira (5), da IV Jornada Científica Políticas Públicas Baseadas em Evidências, no auditório do Centro Universitário da UDF. O evento, que termina nesta quinta (6), discute o aperfeiçoamento de processos de gestão da saúde pública. “Na graduação, a gente entende a importância, mas não se aprofunda no tema”, avalia a estudante de enfermagem da Fepecs Maria Vitória da Cruz | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os temas das palestras abrangem tecnologia e informação em saúde, financiamento e orçamento público no SUS. Também fazem parte da programação duas mesas-redondas e quatro minicursos ministrados por especialistas. Trabalhos relacionados aos dois eixos temáticos, Divisão dos níveis de atenção e Políticas públicas baseadas em evidências, também são apresentados. O encontro é organizado por participantes do Programa de Residência de Gestão de Políticas Públicas para a Saúde, da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). “Esse evento é construído na perspectiva deles, para que possam ter a competência de organizar e participar; é uma dupla função dentro do aprendizado do perfil do gestor”, afirma o coordenador do programa, o enfermeiro Suderlan Sabino, da Secretaria de Saúde do DF (SES). A relevância da profissionalização da gestão foi um ponto ressaltado pela cardiologista da SES Vanessa Dalva Guimarães, coordenadora dos cursos de pós-graduação lato sensu da Fepecs. “Vamos ter especialistas que possam direcionar como a política tem que ser realizada e montada, em caráter multidisciplinar, com a participação social”, resume. “Na graduação, a gente entende a importância, mas não se aprofunda no tema”, comentou a estudante de enfermagem da Fepecs Gabriela Maria Martins. “Eu quis vir para entender melhor toda essa dinâmica que acontece em relação ao desenvolvimento de políticas públicas, tendo em vista as evidências científicas que você coleta.” Residente do programa, a sanitarista Maria Vitória da Cruz avalia: “A ideia é que o evento possa contribuir para nossa formação e para os profissionais que já estão em serviço. O objetivo é agregar na construção de saberes e na prática do serviço no dia a dia”. *Com informações da Fepecs
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Simpósio de Análises Clínicas aproxima estudantes do mercado de trabalho
Para preparar os futuros profissionais do curso de Técnico em Análises Clínicas (TAC), a Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), realiza, nesta quarta-feira (22), o I Simpósio de Análises Clínicas. O intuito é apresentar para os estudantes do primeiro ciclo de 2024 as inúmeras possibilidades de trabalho que a formação oferece desde o início dos estudos. O evento é realizado no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O I Simpósio de Análises Clínicas levou aos estudantes do primeiro ciclo de 2024 as inúmeras possibilidades de trabalho que a formação oferece desde o início dos estudos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para isso, palestras com profissionais da área, incluindo servidores da SES, abordaram diversos temas que farão parte da rotina dos futuros técnicos. Entre eles, controle de qualidade aplicado aos laboratórios de emergência, rotina laboratorial para exames de emergência e unidades de terapia intensiva (UTI) da rede pública do DF e coleta de amostras para pesquisa de vírus respiratórios. Para a aluna Marcel Fleury, o simpósio é uma boa oportunidade para se preparar para o mercado de trabalho, além de considerar que os estudos são complementares para o curso de biomedicina A aluna Marcel Fleury, que tem 36 anos e mora na Asa Norte, afirma que o simpósio é uma boa oportunidade para se preparar para o mercado de trabalho. Além disso, como estudante de biomedicina, ela afirma que os estudos são complementares. “É muito bom para entender melhor as áreas de atuação. Além disso, um curso complementa o outro”, afirma a estudante que pretende trabalhar com perfusão extracorpórea. Ou seja, monitorando os aparelhos que regulam as funções vitais de pacientes durante procedimentos cirúrgicos. Inocência Fernandes, diretora executiva da Fepecs, afirma que as aulas do curso de técnico em análises clínicas foram retomadas após atuação da SES com o remanejamento de servidores da saúde Reforço da saúde A diretora executiva da Fepecs, Inocência Fernandes, explica que as aulas do curso de técnico em análises clínicas foram retomadas após atuação da SES com o remanejamento de servidores da saúde. “Foi um trabalho de equipe para viabilizar as aulas com foco na formação de pessoas em vulnerabilidade”, ressalta. Para auxiliar os estudantes a darem prosseguimento aos estudos, o diretor da Etesb, Roberto Carlos Alves Louzeiro, explica que a grade horária do curso, que é de 40 horas semanais, é montada ouvindo os alunos. “O objetivo é evitar a evasão escolar e apoiar os estudantes”, afirma. Criado em 1964, o curso é gratuito e já formou 260 técnicos em análises clínicas. Ele foi pausado durante a pandemia, já que os professores, que são profissionais de saúde da SES, precisaram atuar na linha de frente de combate à covid-19. As aulas foram retomadas no início deste ano. Atualmente, são 20 estudantes selecionados por meio de edital. A duração do curso é de um ano e meio. O coordenador do TAC, Edejan Heise de Paula, observa que um dos grandes diferenciais oferecidos aos alunos é que os estágios são realizados dentro de unidades da própria SES, como os laboratórios da rede pública de saúde. “Oferecemos a integração do ensino com estímulo à socialização”, reforça.
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Ciclo de seminários passa pelas sete regiões de saúde do DF
A Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus) encerrou, nesta quinta-feira (9), um longo período de seminários para supervisores das atividades práticas curriculares. O evento teve início em novembro de 2022, na Região de Saúde Leste, e, após percorrer as outras seis regiões de saúde, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi escolhido para representar a Região Central e fechar o ciclo de palestras. Com o objetivo de esclarecer sobre o papel dos supervisores nos cenários de ensino, durante os seminários foram pontuadas as regras contidas na Portaria Conjunta nº 2 e a Legislação sobre Estágio. Conveniada a 26 instituições de ensino, a Eapsus é responsável por gerenciar as vagas de estágio ofertadas aos estudantes de cursos de graduação e de ensino técnico nos cenários da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Um ponto importante abordado no decorrer dos seminários foi a separação de papeis entre os atores nos cenários de ensino | Foto: Arquivo/Agência Brasília À frente das palestras, exercendo o papel de interlocutora entre a instituição e os supervisores, a gerente de Integração Ensino-Serviço da Eapsus, Verônica Lobo, destaca que “os seminários tiveram a finalidade de esclarecer aos supervisores as regras normativas da portaria, para que eles conhecessem quais são os direitos e deveres da função que exercem.” Além disso, ela explica que, ao longo dos encontros, também foi classificada “como deve ser a relação com a instituição de ensino, com o estudante e com o docente.” Um ponto importante abordado no decorrer dos seminários foi a separação de papeis entre os atores nos cenários de ensino. Isso porque não podem ser confundidas as atribuições do docente e do supervisor, pois cada um tem a sua responsabilidade, bem delimitada pela portaria. Verônica afirma que “não existe estágio sem docência, o supervisor é um corresponsável no cenário.” Também foram tratadas questões referentes às pactuações de vagas, fluxos dos processos de trabalho e necessidade do uso do crachá nos cenários, “que indica a regularização daquele estudante, ou seja, demonstra que ele pertence a uma instituição de ensino conveniada, possui uma apólice de seguro, um docente e um supervisor responsável”, assegura Verônica. Regiões de Saúde Cerca de 200 servidores que desempenham o papel de supervisor de cenário de ensino participaram dos Seminários nas sete regiões de saúde. Alguns hospitais, como o de Samambaia, também tiveram a presença do diretor, que aproveitou o momento para compreender melhor as ações de integração ensino-serviço e se tornar multiplicador na unidade. “A experiência foi muito positiva, escutamos as dúvidas, esclarecemos pontos importantes, e algumas regiões já estão querendo que a gente volte para um segundo encontro”, comemora Verônica. Cada Seminário teve um direcionamento diferente, apesar do conteúdo semelhante. Isso foi pactuado para se adequar à realidade de cada região e atender às necessidades percebidas previamente por meio dos Núcleos de Educação Permanente (Neps) regionais. “A gente percebe que os núcleos conseguem filtrar melhor qual a dificuldade enfrentada por cada região; temos uma relação de parceria para fazer um trabalho integrado e diminuir cada vez mais as lacunas identificadas”, explica a gerente. Atualmente, mais de mil cenários compõem os locais onde estudantes aprendem na prática o que as salas de aula não são capazes de oferecer. Isso inclui a Atenção Primária à Saúde (APS), Atenção Secundária, Gestão e Vigilância. Visitas futuras Finalizados os encontros nas regiões de saúde, o próximo passo é visitar os locais administrativos e de vigilância, que também recebem os estudantes. Em junho, a equipe da Eapsus estará no prédio da Administração Central (ADMC) da SES. Em seguida, também vai percorrer o Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen) e a Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS). “Como percebemos uma grande melhora após os seminários nas regiões, vamos ampliar esse canal de comunicação com as áreas de gestão e vigilância, a fim de que seja alcançada a excelência dos processos de trabalho em todos os níveis”, conclui Verônica. *Com informações da Fepecs
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