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Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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Na Semana Nacional do Doador de Sangue, Hemocentro faz campanha para atrair mais doadores

Na porta do Hemocentro de Brasília, o movimento desta semana é diferente: voluntários chegam com a certeza de que um pequeno gesto sustenta o atendimento de milhares de pacientes no Distrito Federal, salvando vidas com apenas duas coisas: tempo e sangue. O incentivo às doações faz parte da Semana Nacional do Doador de Sangue, com uma programação que segue até sábado (29) em homenagem ao Dia Nacional do Doador, celebrado nesta terça-feira (25). Promovida pela Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), a ação reúne atividades de conscientização, orientações sobre pré-requisitos e surpresas para quem decide participar. O objetivo é um só: garantir estoques em níveis seguros e reforçar a importância de manter a doação como hábito. Os agendamentos podem ser feitos pelo site Agenda DF ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro abastece os 17 hospitais públicos do DF, o que exige uma rotina estável de coletas. Atualmente, a unidade precisa alcançar pelo menos 180 bolsas de sangue por dia, uma meta que só é possível quando cerca de 240 a 250 candidatos comparecem diariamente (considerando os casos de inaptidão clínica). Os agendamentos podem ser feitos pelo site Agenda DF ou pelo telefone 160, opção 2 | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O Dia Nacional do Doador de Sangue é extremamente importante porque a gente tem a função de sensibilizar a população sobre a importância da doação de sangue. É uma data em que a gente faz uma grande promoção de incentivo, mas também tiramos muitas dúvidas da população”, acentuou o presidente do Hemocentro, Osnei Okumoto. Ele reforçou que todo o material é descartável, que o processo não oferece riscos e que mitos — como o de que doar engorda ou “vicia” — não têm fundamento. “É salvar quatro vidas com uma única doação de sangue”, concluiu. Estoques, fidelização e grupos de doadores A gerente de captação de doadores, Kelly Barbi, detalha como a semana reforça a necessidade permanente da unidade. “Não há substituto para o sangue. A gente precisa trazer sempre esse tema à tona para angariar novos doadores e fidelizar os existentes, porque da regularidade vem a manutenção do estoque”, ressaltou. Kelly explicou que apenas 41% dos voluntários do Hemocentro são fidelizados. “Quanto mais regular e fidelizado, maior a qualidade desse sangue também para a gente. E claro, novos doadores são sempre uma enorme conquista para todos que precisam”. A gerente destaca que todos os tipos sanguíneos são bem-vindos, ainda que atualmente a unidade faça um apelo especial para O+ e O- (doador universal), além dos negativos em geral (A-, B- e AB-). O Hemocentro também organiza transporte gratuito para grupos com pelo menos dez pessoas, que podem agendar pelo WhatsApp (61) 99136-2495. Heróis na vida real Nem mesmo os super-heróis ficaram fora da mobilização nesta terça-feira. Com o traje clássico do Power Ranger Vermelho, o vigilante Adriano Sousa, 40 anos, foi ao Hemocentro com os colegas vestidos como rangers de outras cores para incentivar o público. “Nós viemos voluntariamente. Como heróis, é importante que, nesse dia tão importante, a gente possa inspirar algumas pessoas a vir fazer esse ato heróico. E para ser heróico você não precisa ter um traje ou capa, apenas uma boa ação”, disse.  Fantasiados de Power Rangers, Adriano e os amigos foram doar sangue O grupo, que despertou a atenção de quem compareceu à campanha, também doou sangue. “A gente sabe que o estoque anda baixo, ainda mais no fim de ano, quando as pessoas tiram férias e viajam, então para nós é muito importante estar representando os Power Rangers e sendo heróis na vida real hoje”, acrescentou Adriano. Entre os outros heróis, com roupas mais comuns, a enfermeira Eliane Braga, 37, é doadora regular no Hemocentro de Brasília. Ela sempre teve vontade de doar e atualmente participa da rede sempre que pode. “É muito importante fazer essas doações. Como enfermeira, já vi muitas pessoas precisarem e às vezes enfrentarem a falta de sangue compatível. Muita gente precisa da nossa ajuda, e doar sangue salva vidas. É rápido, tranquilo e não dói”, assegurou "É rápido, tranquilo e não dói" Eliane Braga, enfermeira e doadora de sangue O autônomo Franthesco Vieira Gomes, 33, relatou que familiares já precisaram de doações, e por isso também doa sangue com frequência. Atualmente ele faz parte da comunidade Sangue Bom, que reúne grupos de 15 a 20 pessoas para deslocamentos coletivos até o Hemocentro de Brasília. “A gente tem que ter consciência de que, quando a gente doa sangue, a gente pode salvar até quatro vidas. A doação é tranquila, e aqui a gente tem todo o carinho e apoio da equipe”, relatou. Requisitos Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos (primeira doação até 61 anos), pesar mais de 51 kg, estar bem-alimentado (evitando gordura e derivados do leite) e levar documento original com foto. Os prazos variam conforme o caso. Quem teve gripe deve esperar 15 dias após o fim dos sintomas para realizar a doação. Já em caso de covid-19, são 10 dias após o fim dos sintomas (ou desde a coleta do exame, se assintomático). Para quem teve dengue clássica é exigida uma espera de 30 dias, enquanto quem teve a dengue hemorrágica deve esperar seis meses até uma nova doação. Serviço → Funcionamento do Hemocentro de Brasília: segunda a sábado, das 7h15 às 18h → Agendamento para doar sangue: Agenda DF ou telefone 160, opção 2 → Grupos a partir de dez pessoas: agendamento pelo WhatsApp (61) 99136-2495 → Mais informações: https://www.fhb.df.gov.br/doacao-de-sangue.

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Evento terá debate sobre regulação emocional no cuidado à pessoa com doença falciforme

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) promove, no dia 10 de outubro, um talk show informativo e orientativo sobre regulação emocional na doença falciforme, no auditório e foyer da instituição. O encontro será conduzido pelo especialista Wagre Furtado Gomes e tem como objetivo ampliar o olhar humanizado e multidisciplinar sobre os cuidados com pessoas que convivem com a doença. A programação começa às 14h, com acolhimento e recepção dos participantes, seguida da abertura institucional às 14h30. Às 15h, tem início a palestra no formato de talk show, com espaço para diálogo direto com o público. Após um coffee break coletivo, às 16h, os participantes poderão interagir com o palestrante em um momento de escuta ativa. O encerramento está previsto para 17h. Para a diretora da Hemorrede, Renata Vernay, o evento é um passo importante para fortalecer a abordagem integral da doença falciforme. O encontro será conduzido pelo especialista Wagre Furtado Gomes e tem como objetivo ampliar o olhar humanizado e multidisciplinar sobre os cuidados com pessoas que convivem com a doença | Foto: Divulgação/FHB “A doença falciforme impõe desafios diários aos pacientes e às suas famílias, que vão muito além do manejo clínico. A dimensão emocional da doença exige atenção e cuidado integral. Nesse sentido, o evento representa um avanço fundamental no cuidado integral, reforçando a importância da regulação emocional no enfrentamento da doença. Teremos um palestrante altamente qualificado, e isso reafirma o compromisso da FHB e do Comitê Técnico de Hemoglobinopatias Hereditárias (CTHH) com uma assistência mais humana, sensível e acolhedora”, destacou. Educação em saúde Wagre Furtado Gomes atua há 15 anos como auditor de Controle Interno da Controladoria-Geral do DF e é facilitador da Escola de Governo do DF há 17 anos. A iniciativa é promovida pela FHB em parceria com o Comitê Técnico de Hemoglobinopatias Hereditárias (CTHH) e reforça a importância da educação em saúde, do acolhimento e do cuidado integral às pessoas com doença falciforme. O que é a doença falciforme A doença falciforme é uma condição genética e hereditária que afeta a produção de hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. Nesse quadro, os glóbulos vermelhos adquirem formato de foice — ou “falciforme” — o que dificulta a circulação, provoca obstruções nos vasos sanguíneos e leva a episódios de dor, anemia, infecções e outras complicações. Mais prevalente na população negra, a doença exige acompanhamento contínuo, acesso a tratamentos e ações de prevenção para garantir qualidade de vida aos pacientes. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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Aberta segunda turma de curso online sobre transfusão de hemocomponentes

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) e a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), por meio da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), lançam a segunda turma do curso online “Transfusão de Hemocomponentes: da Captação à Hemovigilância”. A qualificação é livre, autoinstrucional, voltada a profissionais de saúde e oferece certificação de 40 horas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 15 de dezembro, de forma online, por este link. A segunda turma do curso online sobre transfusão de hemocomponentes está com inscrições abertas até dia 15 de dezembro | Foto: Divulgação/FHB O objetivo é qualificar equipes da rede pública para o uso seguro e adequado de hemocomponentes, fortalecendo as práticas transfusionais no Distrito Federal. Para obter o certificado, os participantes devem concluir 100% das aulas, alcançar pelo menos 70% de acertos em todas as avaliações e preencher o questionário de satisfação até 31 de dezembro de 2025. Segundo Renata Vernay, diretora da Hemorrede, a iniciativa está alinhada às atribuições da FHB como órgão gestor do Sistema de Sangue, Hemocomponentes e Hemoderivados do DF: “O curso vai ao encontro desse compromisso institucional, configurando-se como uma importante ferramenta para qualificar as equipes assistenciais, mitigar erros recorrentes no ato transfusional, reduzir não conformidades e assegurar a segurança transfusional e do paciente. Trata-se de uma iniciativa estratégica para fortalecer as práticas assistenciais, agregar qualidade aos processos e produtos oferecidos à população e consolidar a cultura de segurança e excelência no serviço hemoterápico do Distrito Federal.” [LEIA_TAMBEM]Conteúdo programático O curso está organizado em módulos que abrangem desde conceitos básicos até procedimentos específicos da rotina hemoterápica. Entre os temas abordados estão: · Introdução à hemoterapia · Captação intra-hospitalar de doadores · Produção e distribuição de hemocomponentes · Patient Blood Management (PBM) · Indicação e transfusão de hemocomponentes · Fluxos e procedimentos de solicitação · Testes pré-transfusionais · Monitoramento e reações transfusionais *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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Conselho de Saúde aprova Plano Diretor de Sangue 2024-2027 do Hemocentro de Brasília

O Conselho de Saúde do Distrito Federal aprovou, em sua 549ª reunião extraordinária, o Plano Diretor de Sangue do Distrito Federal (2024-2027), elaborado pela Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). A decisão foi oficializada por meio da Resolução nº 648, de 26 de agosto de 2025, publicada no Diário Oficial (DODF) desta quinta-feira (18). O documento é considerado um instrumento estratégico para o fortalecimento da hemorrede pública, estabelecendo diretrizes para coleta, processamento, distribuição e uso racional do sangue e de seus derivados. Também define metas de produção, indicadores de monitoramento e ações de financiamento, alinhando-se ao Plano Distrital de Saúde e à Política Nacional de Sangue e Hemoderivados. O Plano Diretor de Sangue do Distrito Federal (2024-2027), elaborado pela Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), foi aprovado nesta quinta (18) | Foto: Divulgação/FHB Entre os objetivos centrais estão a garantia da segurança transfusional em todas as etapas do ciclo do sangue, o planejamento para atender à demanda crescente e a ampliação da captação de doadores voluntários. O documento prevê ainda a instituição de uma comissão de acompanhamento pela Secretaria de Saúde (SES-DF), responsável por revisar periodicamente os parâmetros de execução. [LEIA_TAMBEM]Para o presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto, a aprovação marca um avanço para a saúde pública do Distrito Federal: “O Plano Diretor de Sangue é um passo decisivo para assegurar que a nossa hemorrede esteja preparada para os desafios dos próximos anos. Ele fortalece a capacidade de planejamento e garante mais segurança e eficiência para toda a população que depende do sangue e de seus derivados”. O Hemocentro tem como missão garantir o fornecimento de sangue e seus componentes para a rede pública, com qualidade assegurada, além de oferecer suporte a transplantes e atendimento ambulatorial multidisciplinar a portadores de coagulopatias hereditárias. A responsabilidade da instituição se estende ainda ao suprimento de insumos e equipamentos e à coordenação das 13 agências transfusionais dos hospitais públicos do DF. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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Hemocentro de Brasília moderniza agências transfusionais do DF com automação em exames

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) modernizou as agências transfusionais (ATs) da hemorrede pública do Distrito Federal com a aquisição de equipamentos automatizados de última geração. O investimento anual de R$ 3,3 milhões garante mais segurança transfusional, agilidade nos resultados laboratoriais e melhores condições de trabalho para os servidores. A iniciativa atende às normas do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do DF e fortalece a assistência prestada à população. Antes, os testes já eram realizados pela técnica gel-teste, mas de forma manual ou semi-automatizada, exigindo esforço repetitivo dos profissionais e mais tempo de processamento das amostras. Com a automação, os equipamentos passaram a realizar todas as etapas dos exames imuno-hematológicos pré-transfusionais, desde a execução até a leitura dos resultados, assegurando padronização, rastreabilidade digital e menor risco de erro humano. “Essa mudança representa um marco para a hemorrede pública do DF, pois significa mais segurança para os pacientes que dependem de transfusões e mais eficiência para a rotina das equipes técnicas”, destaca a diretora da Hemorrede da FHB, Renata Vernay. Com a automação, os equipamentos passaram a realizar todas as etapas dos exames imuno-hematológicos pré-transfusionais, desde a execução até a leitura dos resultados, assegurando padronização, rastreabilidade digital e menor risco de erro humano | Foto: Divulgação/FHB Entre os exames realizados estão as tipagens sanguíneas em gestantes e recém-nascidos, inclusive os encaminhados pelas unidades básicas de saúde; a pesquisa de anticorpos irregulares; e a prova cruzada, que avalia a compatibilidade entre a bolsa de sangue e o paciente. No Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), por exemplo, o equipamento realiza em média 90 exames por dia, o que demonstra o impacto direto da modernização na rotina hospitalar. Foram contemplados dez hospitais da rede pública: Hospital de Base do Distrito Federal, Hospital Regional da Asa Norte, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Regional de Taguatinga, Hospital Regional de Samambaia, Hospital da Região Leste, Hospital Regional de Sobradinho, Hospital Regional de Ceilândia, Hospital Regional do Gama e Hospital Materno Infantil de Brasília. Já as unidades de Brazlândia e Paranoá, onde a demanda é menor, receberam a modernização da técnica em gel-teste e foram equipadas com leitoras mais modernas que as anteriores. “Estamos falando de um salto tecnológico que coloca a nossa rede em um novo patamar. Isso impacta diretamente na vida de quem está na ponta, que é o paciente, mas também valoriza o trabalho dos nossos profissionais, que ganham mais recursos para exercer suas funções com excelência”, afirma Renata Vernay. A Fundação Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de atender hospitais conveniados, como o Hospital da Criança e o Hospital das Forças Armadas. Até agosto deste ano, o Hemocentro já havia realizado mais de 52 mil transfusões de hemocomponentes em todo o DF. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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Estudantes do CEM 01 de São Sebastião reforçam estoques do Hemocentro

Nesta quarta-feira (10), estudantes e professores do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião participaram de um projeto solidário da Fundação Hemocentro de Brasília e doaram sangue. Cerca de 14 jovens, entre 16 a 18 anos, ajudaram a reforçar os estoques do banco de sangue do Distrito Federal, que estão em situação crítica.  A iniciativa contribui não apenas para a manutenção das reservas, mas também para a formação de novos doadores conscientes e para o estímulo a uma atitude contínua de solidariedade. Estudantes do Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião participaram do projeto solidário da Fundação Hemocentro, nesta quarta-feira (10) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Como são menores de idade, os estudantes levaram a autorização dos pais, com formulário assinado de forma idêntica ao documento oficial com foto do responsável, além da apresentação da própria identidade. A professora e responsável pela mobilização no CEM 01 de São Sebastião, Keila Pereira, contou que a motivação para chamar os alunos surgiu quando recebeu o informativo de que o Hemocentro estava com a campanha “Volta às Aulas com Doação Solidária”. Como já é doadora há muitos anos, ela se sentiu tocada e decidiu abraçar a causa. “Comecei a incentivar os estudantes durante as aulas, e expliquei a importância da doação de sangue. Muitos alunos se interessaram e vamos, inclusive, montar um mural com fotos do grupo durante a doação”, conta. Segundo ela, a receptividade foi muito positiva. “Respondi dúvidas sobre quem pode doar, quais são os impedimentos, e esclareci questões relacionadas a uso de drogas, bebidas, tatuagens e piercings. Os alunos que se sentiram motivados a participar procuraram a coordenação espontaneamente. Essa já é a terceira rodada de doações organizadas pela escola: em cada uma, vieram cerca de 14 estudantes.” O estudante Samuel Ferreira, 17, doou sangue pela primeira vez e disse que pretende repetir a experiência. Ele contou que aceitou o convite porque queria ajudar outras pessoas e também porque reconhece que, um dia, pode ser ele quem precise de sangue. Samuel também afirmou que pretende continuar com essa ação: “Pretendo, até porque tem lanchinho, mas não é só por isso. É principalmente para ajudar o próximo”. Samuel Ferreira doou sangue pela primeira vez e quer repetir a experiência: "É principalmente para ajudar o próximo" Já a aluna Andressa Carvalho, 17, contou que aceitou o convite para doar sangue como uma forma de enfrentar um trauma de infância. Quando era mais nova, ao fazer um exame, sofreu com múltiplas tentativas de coleta devido às veias finas, o que a deixou roxa nos dois braços e em pânico. “Eu gritava muito, chorava, e precisaram de três pessoas para me segurar. Desde então, fiquei com esse medo”, relatou. Apesar disso, decidiu encarar a experiência e transformar o desafio em um gesto solidário. “Estou aqui hoje para enfrentar meu medo e também para ajudar o próximo”, afirmou. Educação e solidariedade  A ação do Hemocentro de Brasília junto às escolas da rede pública do DF existe há mais de 15 anos. A iniciativa educativa faz parte do rol de atividades propostas pela fundação. Com a alteração da idade mínima para o ato, segundo a Portaria nº 158/2016 do Ministério da Saúde, o FHB direcionou o foco para os estudantes do ensino médio com o objetivo de introduzir o conhecimento sobre a doação de sangue e incentivar a formação de doadores. Segundo a assistente social do Hemocentro, Lara Lisboa, a doação é permitida a partir dos 16 anos e que os requisitos são os mesmos para todos: estar bem alimentado, em boas condições de saúde e atender ao peso mínimo exigido. “O incentivo desde cedo é fundamental, porque os jovens estão em formação e quanto antes compreenderem a importância da doação, melhor. A necessidade de sangue é diária e permanente, e estimular a consciência solidária nesse público garante a continuidade das doações no futuro”, explica. “O incentivo desde cedo é fundamental, porque os jovens estão em formação e quanto antes compreenderem a importância da doação, melhor. A necessidade de sangue é diária e permanente, e estimular a consciência solidária nesse público garante a continuidade das doações no futuro" Lara Lisboa, assistente social do Hemocentro Antes da coleta de sangue, os candidatos passaram pela triagem feita para avaliar o estado geral de saúde, que até então ainda não era considerado doador. Nessa etapa, são analisados estilo de vida, comportamentos de risco e condições de saúde para definir se ele poderá ou não doar sangue. As entrevistas são sigilosas e conduzidas por profissionais do Hemocentro, que classificam o voluntário como apto ou inapto. Caso seja considerado inapto, ele recebe orientação sobre o motivo, se poderá retornar em outra ocasião ou se deve aguardar um prazo maior.  Para conferir os estoques de sangue atualizados, acesse o site da FHB.   

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Setembro Verde: Hemocentro de Brasília já fez mais de 5 mil exames pré e pós-transplantes em 2025

A professora Dayane Lopes, 39 anos, passou por um transplante de rim em agosto, após ter rins e pâncreas comprometidos por uma condição congênita. A trajetória da moradora da Candangolândia dá sentido ao Setembro Verde, mês de conscientização sobre a doação de órgãos, e evidencia o papel essencial da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), responsável pelos exames de alta complexidade que viabilizam os transplantes no Distrito Federal. Só em 2025, a fundação já fez mais de 5 mil análises pré e pós-transplantes. Para que pudesse fazer um transplante de rim, Dayane Lopes realizou exames de alta complexidade no Hemocentro de Brasília | Foto: Arquivo pessoal A jornada de Dayane começou quando, ao ajudar uma aluna com deficiência em crise, sofreu uma lesão no joelho que exigiu quase dois anos de tratamento. Durante esse período, o uso de anti-inflamatórios desencadeou 19 episódios de pancreatite. Com o agravamento do quadro, veio o diagnóstico de pâncreas divisum — uma malformação congênita. Em 2020, após a gravidez da filha, sua saúde piorou. Exames mostraram uma capacidade de funcionamento dos rins de apenas 11%, em uma situação irreversível. Ela passou por uma cirurgia para colocação de prótese pancreática, que controlou as crises, mas os danos já eram permanentes. “Naquele momento, eu já havia perdido totalmente a função renal, o que impactou profundamente minha vida”, relembra. Com os dois rins comprometidos, a única alternativa era o transplante. Em junho de 2024, entrou na lista de espera, onde permaneceu até agosto deste ano. Segundo o portal InfoSaúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), em 2025, até agosto, foram realizados 427 transplantes no DF. O Laboratório de Imunologia de Transplantes do Hemocentro tem equipamentos de alta precisão, reagentes importados da Alemanha e dos Estados Unidos e equipe especializada | Foto: Divulgação/Hemocentro Suporte Durante todo o processo, Dayane precisou ir ao Hemocentro de Brasília diversas vezes para exames e coletas de sangue. Ela conta que, em cada visita, foi recebida com atenção e acolhimento. Esse suporte humano fez toda a diferença nos momentos de fragilidade e foi decisivo para que se mantivesse firme até a hora da cirurgia. “Todos os profissionais foram amorosos e atenciosos, inclusive com a minha filha, quando me acompanhava”, lembra.  [LEIA_TAMBEM]Antes e depois de qualquer transplante no DF, o Hemocentro realiza uma série de análises para garantir a segurança e o sucesso do procedimento. São testes que verificam a compatibilidade genética entre doador e receptor, a presença de anticorpos que poderiam causar rejeição e a reação direta entre amostras de sangue. Paralelamente, o Laboratório de Sorologia confirma que não há risco de transmissão de doenças como HIV, hepatites, HTLV, sífilis e malária. No Laboratório de Imunologia de Transplantes (LIT), equipamentos de alta precisão, reagentes importados da Alemanha e dos Estados Unidos e uma equipe especializada atuam 24 horas por dia, sete dias por semana, explica o diretor de Procedimentos Especiais do Hemocentro, Pedro Henrique Diogo. “É um trabalho caro e altamente especializado, mas que garante que cada transplante realizado no DF tenha segurança e qualidade máximas. Além de referência em coleta e distribuição de sangue, a instituição reafirma sua relevância no suporte aos transplantes”, afirma. Antes do transplante, o Laboratório de Sorologia confirma que não há risco de transmissão de doenças como HIV, hepatites, HTLV, sífilis e malária | Foto: Divulgação/Hemocentro Recomeço O transplante de rim de Dayane foi realizado no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Ela relembra o momento em que recebeu a notícia: “Eu estava na terceira posição da fila, mas os dois primeiros não estavam aptos. Foi quando o telefone tocou e eu soube que era a minha vez. A emoção foi indescritível, chorei muito, foi a sensação de uma nova chance de vida chegando”. Desde então, segue em recuperação, adaptando-se ao uso de imunossupressores e às restrições do pós-operatório. Dayane recebeu o órgão de um doador falecido, dentro do processo previsto pela legislação brasileira. No país, a doação só ocorre com autorização da família, ainda que a pessoa tenha manifestado o desejo em vida. Por isso, especialistas reforçam a importância de conversar com familiares sobre essa decisão. No momento da perda, são eles que autorizam ou não o gesto de generosidade que pode salvar várias vidas. Ela expressa sua gratidão a quem tornou possível o recomeço. “Mesmo sem saber quem foi, agradeço profundamente ao meu doador. À sua família, deixo minha mais profunda gratidão. Quero que saibam que, em meio a essa dor imensa, vocês permitiram que outra vida florescesse. Prometo honrar essa oportunidade, vivendo cada dia com esperança e responsabilidade”, afirma. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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Hemocentro de Brasília recebe autoridades de Moçambique em visita exploratória para cooperação na área de sangue

Na manhã desta terça-feira (26), a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) recebeu uma comitiva de Moçambique em uma visita exploratória que pode marcar o início de futuras parcerias na área de sangue. Entre os visitantes estavam o cirurgião Paulo Ivo Garrido, assessor do ministro da Saúde de Moçambique; Nilton Mujovo, da Embaixada de Moçambique no Brasil; Jorge Ramalho, técnico da Assessoria Internacional do Ministério da Saúde; e Marcello Hardman, assessor internacional da Subsecretaria de Assuntos Estratégicos e Internacionais do Ministério da Saúde. O objetivo da visita foi conhecer de perto a experiência brasileira em gestão de sangue e em outras áreas da saúde, como a Rede de Bancos de Leite, estágios de curta duração para médicos moçambicanos, produção de kits de testagem, programas de combate à hanseníase e atenção especializada em ortopedia. Delegação de Moçambique visitou a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) para conhecer a experiência brasileira em gestão de sangue | Fotos: Divulgação/Hemocentro Durante o tour, a comitiva percorreu o Ciclo do Doador, acompanhou o processamento e a distribuição de sangue e visitou os laboratórios de imunohematologia e sorologia. Paulo Ivo destacou o contraste com a realidade do país onde vive: “Em Moçambique, ainda coletamos sangue nos hospitais. Precisamos entender como funciona a coleta de sangue em hemocentros de forma estruturada. Vivemos um drama com a falta de sangue. Queremos aprender como o Brasil resolveu esse problema”. [LEIA_TAMBEM]Ao observar o atendimento aos doadores e os processos rigorosos de segurança, o cirurgião não poupou elogios: “Fiquei muito impressionado com a forma como vocês atendem as pessoas, com o rigor científico e os protocolos de segurança”. Para o presidente do Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto, a visita representa um passo importante para a construção de futuras parcerias internacionais: “Receber a comitiva de Moçambique nos permitiu mostrar nossa experiência na gestão de sangue, no cuidado com os doadores e na segurança de todos os processos. Esse primeiro contato abre caminhos para ações conjuntas que podem beneficiar a população de ambos os países”. Embora ainda não exista uma cooperação formal, a visita reforça a perspectiva de aproximação técnica e científica, colocando o Hemocentro de Brasília como referência no desenvolvimento de programas de saúde que podem inspirar ações internacionais. A visita exploratória reforça a perspectiva de aproximação técnica e científica entre Moçambique e Hemocentro de Brasília (FHB) Hemocentro de Brasília A Fundação Hemocentro de Brasília é a instituição pública responsável por coordenar as atividades de hemoterapia e hematologia no Distrito Federal, atendendo 100% da rede pública de saúde e também hospitais conveniados, como o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), o Hospital da Criança de Brasília (HCB) e o Hospital das Forças Armadas (HFA). Reconhecida por sua excelência, a FHB é a única instituição de saúde pública do DF com a certificação ISO 9001, que garante a padronização e a melhoria contínua de seus processos. Além da coleta, processamento e distribuição de sangue, a fundação oferece atendimento ambulatorial a pessoas com coagulopatias hereditárias, dá suporte a programas de transplantes, coordena a Política de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e mantém o cadastro de doadores voluntários de medula óssea, consolidando-se como referência nacional em qualidade e segurança transfusional. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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Hemocentro de Brasília envia sangue raro para paciente com anemia falciforme no Mato Grosso do Sul

Todos os dias, alguém em algum lugar do Brasil depende de um doador com características raras no sangue para continuar vivendo. Na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), uma dessas histórias ganhou força no início de junho, quando a instituição viabilizou uma doação de sangue raro sob demanda que foi essencial para garantir a segurança transfusional de uma paciente de 32 anos, com anemia falciforme, tratada pelo Hemosul, no Mato Grosso do Sul. Segundo a hematologista Franciele Moraes, da Fundação Hemocentro de Brasília, a paciente apresentava um anticorpo contra o antígeno U, do sistema MNS, grupo que caracteriza o sangue assim como os sistemas ABO e RH. O antígeno U tem alta prevalência na população, e encontrar doadores negativos é raro. “Se essa paciente recebesse sangue U positivo, poderia ter uma reação transfusional de moderada a severa, em que o próprio organismo destruiria as hemácias transfundidas. Isso pode causar insuficiência renal e outras complicações graves”, explica a médica. Diariamente, o Hemocentro seleciona 12 doadores para análises detalhadas de fenótipo | Foto: Divulgação/FHB O sangue compatível foi coletado da doadora Rita de Cássia Alves, de 39 anos, que trabalha na área da saúde e doa regularmente desde 2007. Rita contou que começou a doar de forma voluntária ao perceber, no dia a dia profissional, a necessidade constante de sangue. Depois de algumas doações, ela descobriu que seu fenótipo era raro, o que a deixou surpresa e preocupada em um primeiro momento. “Meu primeiro pensamento foi: ‘e se um dia eu precisar?’”, disse. Com o tempo, ela passou a atender as convocações com tranquilidade e compromisso. Rita afirmou que se sente realizada por poder ajudar: “Saber que posso ser o diferencial na vida de alguém é gratificante. Cancelo qualquer compromisso para atender esse chamado. A doação de sangue, pra mim, é vida.” [LEIA_TAMBEM]Atualmente, o Hemocentro de Brasília conta com 44 doadores raros cadastrados no Ministério da Saúde. Em 2025, com apoio do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), que realizou a genotipagem de amostras de sangue enviadas de Brasília, foram identificados mais três doadores U negativo, ampliando a capacidade de resposta a casos de alta complexidade. Cadastro nacional O processo de localização e convocação de doadores de sangue raro é coordenado pelo Cadastro Nacional de Sangue Raro. Quando um hemocentro em qualquer estado precisa de uma tipagem específica, comunica o fato ao Ministério da Saúde, que informa onde há doadores compatíveis. O hemocentro responsável faz o contato direto com o voluntário. A Fundação Hemocentro de Brasília mantém um programa de fenotipagem e genotipagem de doadores de sangue. A iniciativa é responsável por classificar doadores com características sanguíneas especiais e permite uma abordagem mais avançada na busca por compatibilidade transfusional. Diariamente, o Hemocentro seleciona 12 doadores para análises detalhadas de fenótipo. Desde a criação do programa, mais de 26 mil pessoas já tiveram o sangue tipificado no Distrito Federal. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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Junho Vermelho: Hemocentro lança campanha e nova logomarca para reforçar a importância da doação de sangue

Doar sangue é um gesto silencioso, mas que faz toda a diferença na luta pela vida. Neste Junho Vermelho, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) lança a campanha Conexão Vital, criada pro bono pela agência Klimt. Com o conceito “Dar o sangue pela vida fortalece nossa corrente vital”, a ação reforça como cada doação fortalece uma rede invisível e indispensável, que salva vidas todos os dias. Em comemoração ao Junho Vermelho, o Hemocentro lança a campanha Conexão Vital, com diversas atividades ao longo do mês | Fotos: Divulgação/FHB A campanha conduz a programação especial preparada para o mês, que integra o calendário oficial do Ministério da Saúde como marco nacional de conscientização sobre a doação de sangue. A mobilização é ainda mais necessária neste período do ano, quando os estoques costumam cair devido ao aumento de doenças respiratórias e à chegada do inverno. “Nosso desafio é permanente: manter os estoques abastecidos e sensibilizar a sociedade para a importância de doar sangue regularmente. Junho é uma oportunidade simbólica e estratégica para reforçar essa mensagem”, afirma o presidente da FHB, Osnei Okumoto. [LEIA_TAMBEM]Como parte das comemorações, no dia 4 de junho será inaugurada a Feira Rural do Hemocentro, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Funcionando das 9h às 15h, a feira oferece produtos locais e promove a integração entre saúde, alimentação e solidariedade, com venda de chás, geleias, sorvete de frutas do cerrado, mel e hortaliças orgânicas, entre outros itens. Já no Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado no dia 14 de junho, será realizada a 3ª edição da campanha “Mulheres no Poder, Doando Sangue e Salvando Vidas”, promovida pela Vice-Governadoria do Distrito Federal. A expectativa é reunir cerca de 300 pessoas – entre doadoras, autoridades e apoiadores – para celebrar o protagonismo feminino e fortalecer os estoques em um período crítico. A programação inclui ainda a corrida Tá no Sangue, em 21 de junho, organizada em parceria com o Grupo Band – TV Band e Rádio BandNews FM Brasília. A prova será realizada no Memorial dos Povos Indígenas, com largada às 17h, e pretende ampliar a visibilidade da causa e engajar novos públicos, reforçando a ideia de que saúde, esporte e solidariedade caminham juntos. As inscrições já estão abertas, pelo site Central da Corrida. A campanha é necessária neste período do ano, quando os estoques costumam cair devido ao aumento de doenças respiratórias e à chegada do inverno Logomarca Outro marco deste Junho Vermelho é a oficialização da nova logomarca da Fundação Hemocentro de Brasília, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 16 de maio de 2025, por meio da Instrução Normativa nº 123/2025. A atualização fortalece a imagem do Hemocentro como um centro moderno e inovador, alinhado às boas práticas de comunicação institucional. O manual de aplicação da nova identidade visual está disponível no site da FHB, na aba “Comunicação”. A marca foi desenvolvida de forma voluntária pelos designers Bruno Figueiredo e Analuiza Kazniakowski, da agência Substantivo Insights Estratégicos, e reflete a ampliação da atuação da Fundação para além da captação de sangue, consolidando seu papel como polo de pesquisa, inovação e tecnologia em saúde. Coletas externas A mobilização também contará com coletas externas em pontos estratégicos: no dia 3 de junho, no supermercado Assaí ao lado do Taguatinga Shopping, e no dia 17, na Faculdade Mackenzie, na Asa Sul – ambas das 9h às 16h. As ações visam facilitar o acesso de doadores e ampliar a participação da comunidade, contribuindo para a estabilidade dos estoques ao longo do mês. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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