UBS 5 do Riacho Fundo II ganha horto agroflorestal
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Riacho Fundo II inaugurou, na quarta-feira (26), um horto agroflorestal medicinal biodinâmico. A iniciativa conjunta entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já conta com quase 40 espaços de cultivo no Distrito Federal. O projeto envolve a recuperação de áreas ambientais por meio do plantio de diversos tipos de hortaliças, inclusive medicinais. Atividades desenvolvidas no horto desencadeiam benefícios na saúde mental dos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O horto funciona como uma ferramenta para auxiliar no tratamento dos nossos pacientes, pois é um lugar em que trabalhamos a saúde de forma integral”, avalia Cinndy Wanzeller, nutricionista da equipe multidisciplinar (eMulti) da UBS 5 do Riacho Fundo II. “O contato com a terra traz diversos benefícios físicos e mentais, além de permitir a união entre membros da comunidade.” Segundo a profissional, ao se envolverem em atividades ao ar livre, os usuários tendem a apresentar menos queixas de saúde. “A pressão arterial e a glicemia, por exemplo, ficam mais controladas; além disso, é também uma forma de trabalhar a educação alimentar”, explica. [LEIA_TAMBEM]Rosinaldo Moreira, 41 anos, esteve na implementação do horto e, em poucos minutos, sentiu uma diferença em seu estado de espírito: “Para mim, está sendo gratificante, porque a natureza faz isso com a gente: tem o poder de nos desestressar, de trazer paz. É um dia muito feliz, conheci tanta gente legal”. O sentimento de Rosinaldo não é à toa. O novo espaço vai muito além do cultivo de plantas. A proposta é integrar a prática de atividades físicas e terapias integrativas ao contato com a terra, resgatando saberes tradicionais e fortalecendo vínculos sociais. Rede de hortos Agora, a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb) conta com 39 unidades. Desde 2018, a Rhamb segue como uma estratégia de descentralização do cultivo de plantas medicinais e de promoção da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) do DF. Esses hortos são construídos junto à comunidade, a partir de princípios de agroecologia, agrofloresta e agricultura biodinâmica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Evento marca pré-lançamento da Linha de Cuidado do HTLV no DF
Nesta semana foi realizado o pré-lançamento da Linha de Cuidado do HTLV (Human T-cell Lymphotropic Virus) no Distrito Federal, documento que sistematiza a rede de serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF) destinada a pessoas com a doença. O evento, realizado no prédio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, contou com debates e palestras sobre temas como vigilância, manejo clínico, fluxos de atendimento e prevenção à transmissão do HTLV no DF. Participaram do encontro profissionais de saúde de diversos órgãos distritais e nacionais, além de membros da sociedade civil. À frente da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, Beatriz Maciel, ressalta que o documento visa conciliar os diferentes níveis de atenção no âmbito dos cuidados a pessoas com HTLV. “Isso inclui atenção primária, atenção especializada e hospitalar, além do apoio diagnóstico e da vigilância epidemiológica, permitindo orientar todo o caminho do paciente, passando pelos estágios de prevenção, diagnóstico e tratamento dos sintomas da doença. Com o documento, quem for diagnosticado com HTLV no DF terá uma rede organizada para ser acolhido e cuidado”, informa. Participaram do encontro profissionais de saúde de diversos órgãos distritais e nacionais, além de membros da sociedade civil | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF O texto está em fase final de elaboração, após passar por grupos de trabalho com profissionais de instituições como a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), o Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) e vários setores internos da SES-DF. “Da parte da secretaria, o próximo passo é o documento ser validado pela Assessoria de Redes de Atenção à Saúde (Aras), depois ser analisado no colegiado da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (SAIS) e, por fim, ir para consulta pública. A participação social é um ponto muito relevante para a linha de cuidado”, reforça a gerente da Gevist. HTLV O HTLV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode ser passada por meio de relações sexuais sem preservativos, pelo compartilhamento de seringas e agulhas, pela transfusão de sangue contaminado ou, ainda, de mãe para filho durante a amamentação. Por este motivo, em 2024 a Lei nº 7.619 determinou a inclusão do teste de detecção do vírus na lista de exames obrigatórios no pré-natal das gestantes do Distrito Federal. No entanto, a SES-DF já realiza a triagem e o teste confirmatório no pré-natal, desde 2013. O patógeno pertence à mesma família do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e infecta os linfócitos T — células do sistema imunológico —, ocasionando uma infecção crônica que, por sua vez, pode causar processos inflamatórios em diversas partes do organismo ou até mesmo originar alguns tipos de câncer. Não há cura ou vacina para o HTLV, mas a rede da SES-DF oferece assistência para o controle de doenças causadas em decorrência da infecção. A maioria das pessoas infectadas pelo vírus não apresenta sinais ou sintomas durante toda a vida. Quando ocorrem, costumam estar associados a distúrbios em diversos órgãos — olhos, pele, sangue e nervos — assim como a problemas urológicos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Tratamento inclusivo na Atenção Primária de Saúde do DF é tema de seminário
Debater a igualdade em uma Atenção Primária à Saúde (APS) mais inclusiva e culturalmente sensível. Esse foi o principal assunto do seminário Plurais Diálogos para a promoção de Equidade no Distrito Federal, promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF). O evento encerrou o curso Plurais – Educação Permanente para a Equidade no DF, nesta segunda-feira (25). O encontro reuniu gestores, profissionais de saúde e da assistência social, educação, justiça e sociedade civil que desempenham trabalhos para promover equidade na capital. Promoção da equidade é foco de encontro entre profissionais de diferentes áreas | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM] "Trata-se de pensar na equidade como uma forma de atendimento, considerando princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde [SUS], como a universalidade, integralidade e igualdade. Só assim podemos entregar uma saúde de qualidade", reflete o subsecretário de Atenção à Saúde, Robinson Capucho Parpinelli. Além de debates, o seminário trouxe projetos e práticas intersetoriais comprometidas com a promoção da equidade em saúde de todo o Brasil. São iniciativas que atuam na construção de uma saúde mais justa e acessível. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Setor Habitacional Nova Colina ficará sem água nesta quinta (20), para manutenção
Para melhorar os serviços de abastecimento de água em alguns pontos do Setor Habitacional Nova Colina, em Sobradinho, a Caesb fará o desligamento temporário de fornecimento no local nesta quinta-feira (20). Os serviços estão marcados para começar às 8h, com previsão de término às 22h. De acordo com a companhia, em algumas regiões a normalização do fornecimento de água pode ocorrer de forma gradual, a partir do horário programado para o término da manutenção. É importante que o usuário faça a limpeza e desinfecção da instalação predial de água e do reservatório predial antes da ligação definitiva de água e, posteriormente, pela limpeza e desinfecção semestral do reservatório predial. Toda unidade usuária deverá contar com reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, de acordo com o artigo 50 da Resolução da Adasa nº 14, de 27 de outubro de 2011, que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal. Para mais informações, basta acessar o canal público da Caesb pelo telefone 115.
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Arniqueira ganha primeiro Horto Medicinal Biodinâmico
A população de Arniqueira ganhou, nesta quarta-feira (12), o primeiro Horto Medicinal Biodinâmico (Hamb), implantado na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da QS 08, no bairro Areal. Esse é o 29º Hamb em operação no Distrito Federal, fruto da parceria entre a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. Criada em 2018, a iniciativa segue os princípios da agricultura biodinâmica e integra a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB). O projeto promove a ocupação de áreas ambientais por meio do cultivo de alimentos e plantas medicinais, contribuindo para uma abordagem integrada de saúde, beneficiando tanto os pacientes da unidade quanto os moradores da região. O Horto vai ajudar no tratamento de doenças e na distração da população de Arniqueira | Foto: Divulgação/Administração Regional de Arniqueira “Esse tipo de ação é essencial. Antigamente, na época dos meus avós, quase sempre éramos tratados com remédios caseiros, e olha que ficávamos ótimos. Este horto será um sucesso, principalmente para aqueles que precisam de um momento de distração. Cuidar de plantas é uma terapia”, destaca a administradora de Arniqueira, Telma Rufino. O gerente de Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Marcos Trajano, ressaltou que os hortos são fundamentais para fortalecer a relação entre os indivíduos e o meio ambiente, gerando efeitos positivos na saúde física e mental. “Precisamos cada vez mais de espaços que incentivem autonomia e participação, permitindo que as pessoas construam soluções e cultivem um vínculo saudável com a UBS”, afirmou. Telma Rufino também destacou que a criação do horto sempre foi um desejo da comunidade e incentivou a população a se envolver ativamente no manejo das hortaliças. “Temos diversos grupos de síndicos na cidade e podemos envolvê-los nessa iniciativa, criando uma rede integrada para que as pessoas não apenas utilizem as plantas medicinais por suas propriedades terapêuticas, mas também entendam que o próprio ato de cuidar dos vegetais já é uma forma de promoção da saúde.” A engenheira agrônoma Fabiana Peneireiro ressalta o plantio nos 11 canteiros do Horto, que incluiu mais de 80 espécies, como romã, manjericão, bananeira, cidreira, capim-santo, limoeiro, mamoeiro, ingazeira, mutamba, entre outras. Nas 29 unidades espalhadas pelo DF, já foram cultivadas mais de 100 espécies de plantas medicinais, árvores frutíferas e hortaliças. A previsão é que, dentro de 40 dias, o Horto de Arniqueira já permita a primeira colheita de hortaliças. *Com informações da Administração Regional de Arniqueira
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Profissionais iniciam capacitação para melhorar acesso à saúde de populações vulneráveis
Nesta segunda-feira (3), gestores e profissionais de saúde da Atenção Primária deram início ao curso Plurais, iniciativa promovida pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A capacitação tem como objetivo melhorar o acesso das populações vulneráveis ao sistema público de saúde. O curso tem duração de 60 horas e conta com três turmas, cada uma com 100 vagas. Integrando teoria e prática, os participantes poderão aplicar os conhecimentos adquiridos diretamente no campo, durante as aulas. O conteúdo programático foi elaborado por diversos profissionais da área, levando em consideração os principais desafios e necessidades enfrentados por quem atua na linha de frente. O curso tem duração de 60 horas e conta com três turmas, cada uma com 100 vagas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Segundo o diretor de áreas estratégicas da Atenção Primária da SES-DF, Afonso Mendes, a qualificação reafirma o compromisso da pasta com a equidade e com o fortalecimento das atividades voltadas à população em situação de vulnerabilidade. “O acesso à saúde exige muito mais do que uma nota técnica ou uma diretriz. Exige sensibilidade, escuta atenta e atuação qualificada do profissional, além de compromisso. Esse curso é uma oportunidade de transformação da prática profissional, da política pública e da vida das pessoas que atendemos”, afirma. A expectativa da médica do Consultório de Rua de Taguatinga, Samanta Rocha, é que o curso possa complementar o trabalho, trazendo ferramentas que possam auxiliá-la a lidar com esta população. “Às vezes, os profissionais que trabalham com este público também sofrem preconceitos, há pessoas que não compreendem muito bem a importância da equidade da situação. Então, acho que essa qualificação irá ampliar o olhar, não só para nós, que já trabalhamos com essa população, mas também para outras pessoas, de outros serviços do GDF [Governo do Distrito Federal]”, refletiu. De acordo com a professora da Universidade de São Paulo (USP) e uma das tutoras do curso, Carmen Lúcia Santana, a qualificação dos profissionais permite ampliar o acesso e aperfeiçoar o cuidado das populações consideradas vulneráveis, como imigrantes, refugiados, pessoas em situação de rua, entre outros. “A ideia do curso surgiu em 2022, com a ampliação das dificuldades das populações em situação de vulnerabilidade diante da pandemia e da necessidade de formar profissionais para atender com segurança”, completou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Convênio destina R$ 21,6 milhões ao fortalecimento de práticas integrativas em saúde
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram convênio de cooperação técnico-científica para desenvolver o projeto Colab-PIS: Laboratório de colaboração em ciência, tecnologia e inovação em Práticas Integrativas em Saúde do SUS do DF. O programa tem como objetivo ampliar e qualificar a oferta das práticas integrativas em saúde (PIS) visando a prevenção de distúrbios e a promoção da saúde do paciente. O Colab-PIS será composto por três eixos temáticos: pesquisa, formação e desenvolvimento institucional. O convênio prevê o investimento de R$ 21,6 milhões – o maior orçamento já destinado à Política Distrital de PIS (PDPIS) na capital –, a ser executado durante 48 meses (quatro anos). O Colab-PIS será composto por três eixos temáticos: pesquisa, formação e desenvolvimento institucional | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde A SES-DF promove atualmente 17 PIS: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gon em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga e técnica de redução do estresse. Sendo um componente importante da atenção primária à saúde (APS), esses tratamentos enfatizam a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade. À frente da Gerência em Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da SES-DF, o médico de família e comunidade Marcos Trajano enfatiza que o projeto alinha preceitos de inovação e de gerenciamento à oferta das PIS dentro da saúde pública distrital. “O Colab-PIS vem fortalecer e atualizar, a partir de evidências científicas, o oferecimento dessas práticas à população do DF. O programa promove o melhor uso dos recursos públicos e a maior eficiência na oferta das práticas, desenvolvendo produtos adequados às necessidades das diferentes comunidades”, aponta. O projeto alinha preceitos de inovação e de gerenciamento à oferta das PIS dentro da saúde pública distrital De acordo com a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, as ações previstas no Colab-PIS buscarão fortalecer as práticas integrativas em saúde, alinhadas às necessidades do território. “Por meio dos eixos de pesquisa, formação e desenvolvimento institucional, o projeto irá contribuir para a construção de respostas que valorizem os saberes tradicionais e as práticas comunitárias, que sejam promotoras de saúde e focadas nas necessidades da população do DF”, explica. Pesquisa, formação e desenvolvimento institucional No ramo da pesquisa, estão elencadas diversas atividades em prol da sistematização dos conhecimentos já produzidos em PIS no DF. Pretende-se criar, por exemplo, um acervo digital público com a memória institucional das práticas integrativas oferecidas pela SES-DF nos últimos 40 anos, assim como a realização de um censo com profissionais de saúde e usuários do SUS na capital. No eixo da formação, são previstas a estruturação e a oferta de cursos de capacitação em PIS e em biossegurança, além de cursos de pós-graduação – stricto e lato sensu – em fitoterapia e uma turma de mestrado referente ao tema. Os diversos recursos educacionais serão voltados majoritariamente a profissionais de saúde da rede pública, com apoio de docentes e pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Hospital Universitário de Brasília (HUB-DF) e da Universidade de Brasília (UnB). Já no eixo de desenvolvimento institucional, será implementado o Portal Colab-PIS, plataforma digital integrada com ferramentas para gestão do conhecimento e divulgação científica. O espaço será um ambiente colaborativo, possibilitando a pesquisadores, gestores públicos e profissionais de saúde o compartilhamento de informações, a difusão de artigos acadêmicos e o acompanhamento em tempo real de projetos e indicadores, tanto da SES-DF quanto do próprio Colab-PIS. Guilherme Gomes, especialista da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), destaca que o eixo de desenvolvimento vai possibilitar termos o primeiro repositório institucional no âmbito da SES-DF . “Esse eixo pode servir de incentivo para a ampliação de outras iniciativas de gestão, garantindo robustez, ampliação e perenidade a projetos importantes, como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB)”, ressalta. O eixo de desenvolvimento institucional terá o apoio da Universidade Aberta do SUS (UnaSUS) e também contempla a criação de ferramentas de telessaúde em PIS para o cidadão, que contará com acesso remoto a terapias como meditação, yoga, técnicas de redução do estresse e automassagem, por exemplo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hortos agroflorestais da Secretaria de Saúde ganham destaque em evento nacional
A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos da Secretaria de Saúde (SES-DF) foi anunciada como uma das três experiências nacionais mais bem-sucedidas na área de segurança alimentar e nutricional. Ao todo, foram 43 iniciativas inscritas. A apresentação foi feita no dia 7 deste mês, durante o II Encontro da Estratégia Alimenta Cidades, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Secretaria de Saúde tem mais de 20 hortos instalados em unidades da rede pública do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A SES-DF conta com 23 hortos instalados em unidades de saúde da rede pública distrital. São mais de 8 mil metros quadrados manejados por gestores, profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “É no território que a vida acontece e que os esforços para superação da segurança alimentar e nutricional podem acontecer”, ressalta o gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS) e coordenador da iniciativa, Marcos Trajano. Fruto de parceria entre a SES-DF e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, os hortos são dedicados ao cultivo de plantas medicinais e de plantas alimentícias não convencionais (Pancs), de forma comunitária e com base na agricultura biodinâmica. Há ainda a previsão de implantar mais três desses espaços até o fim do ano. Política pública nacional A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos é uma das duas representantes do DF e da região Centro-Oeste aprovadas pela chamada pública do MDS, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan). Todas as experiências selecionadas serão compiladas e publicadas em um e-book com lançamento previsto para fevereiro de 2025. Também foram apresentados os resultados do projeto Mãos Solidárias – Rede Hortas Populares Agroflorestais Agroecológicas, desenvolvido em Pernambuco, e da Horta Comunitária Urbana do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Ampliado Restinga, de Porto Alegre (RS). *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF participa de evento com troca de informações sobre bancos de leite humano
Para compartilhar o conhecimento já adquirido em sua rede, a Secretaria de Saúde (SES-DF) participou, nesta segunda-feira (2), da solenidade de Certificação Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de bancos de leite humano (BHL). O programa da instituição busca prover informações e avaliar países acerca do assunto. O Brasil já é um dos países certificados e, agora, Cabo Verde, Guatemala e Paraguai também recebem a iniciativa. Brasília é a única cidade do mundo autossuficiente em leite humano. Apenas em 2023, mais de 22 mil litros do alimento foram doados, beneficiando cerca de 15 mil bebês – totalizando mais de 200 mil atendimentos. Até julho deste ano, o número chegava a 11 mil litros e 9 mil crianças atendidas. No mesmo período de 2024, foram registradas quase 124 mil assistências relacionadas à amamentação junto às equipes da rede de BLHs. Lucilene Florêncio: “O trabalho conjunto ocorre desde o momento da criação do primeiro banco de leite até o olhar governamental de que a redução da mortalidade dos recém-nascidos e das lactantes pode ocorrer por meio do leite humano” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Os números do DF, como apontou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, refletem o trabalho conjunto entre diferentes instituições, como a integração com o Corpo de Bombeiros do DF (CMBDF). “O trabalho conjunto ocorre desde o momento da criação do primeiro banco de leite até o olhar governamental de que a redução da mortalidade dos recém-nascidos e das lactantes pode ocorrer por meio do leite humano”, declarou. Reforçando o papel significativo do DF em relação ao tema, o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Ruy Carlos Pereira, apontou fatores que puderam contribuir para a autossuficiência da capital federal em leite humano: “É importante reconhecer que o DF considera essa questão uma política de Estado, uma singularidade em relação a outras unidades.” Certificação e bem-estar O programa da Fiocruz é global e parte de uma avaliação das ações desenvolvidas pelas unidades integrantes que assegurem a qualidade do leite, dos processos e dos serviços. Outra abordagem é um sistema de troca de informações sobre oportunidades de melhorias direcionadas aos diferentes níveis de gestão. Segundo a diretora da sede da Fiocruz em Brasília, Fabiana Damásio, os BLHs têm papel primordial na saúde dos bebês e de recém-nascidos. “A rede de bancos de leite humano emociona por tudo que consegue fazer, principalmente ao salvar as vidas de milhares de crianças”, afirmou. Além de corroborar com a fala, o representante da presidência da Fiocruz, Hermano Castro, lembrou algumas dificuldades para que o aleitamento seja considerado em todos os grupos da sociedade: “Temos desafios que são cultivados e permanentes. Há situações que são fruto dos processos de colonização, como o desafio da amamentação nas populações indígenas, vulneráveis a diversos riscos”, explicou. Um tema adicional citado no evento foi a existência de mais salas de amamentação nas instituições públicas. “Estamos trabalhando para que todas as unidades administrativas do DF ofereçam uma sala de aleitamento às servidoras. É uma prioridade da pasta”, assegurou a secretária de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacinação será feita neste sábado (17) em 44 pontos do DF
São Sebastião recebe neste sábado (17) a “Festa da Vacina”. Promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), essa ação leva serviços e imunizantes à comunidade. Outros pontos de vacinas também vão receber moradores do Sol Nascente, com o programa Saúde Mais Perto do Cidadão; e em Planaltina, vai ocorrer o GDF Mais Perto do Cidadão. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante da covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Haverá atendimento também na Escola JK, localizada no Sol Nascente, e no Alameda Shopping, em Taguatinga, bem como em outras 39 unidades básicas de saúde (UBSs), entre as quais: Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Sol Nascente, Ceilândia, Brazlândia, Sobradinho, Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Guará, Estrutural e Taguatinga. A lista completa com endereços e horários está no site da SES-DF. Quem for se vacinar, poderá receber o imunizante contra a gripe, atualmente indicado a bebês a partir dos seis meses de idade, além de crianças, adolescentes, adultos e idosos de todas as faixas etárias. Para meninos e meninas de 10 a 14 anos, a primeira ou a segunda doses da vacina contra a dengue estão disponíveis. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante contra a covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria e outros. No domingo (18) não haverá vacinação. Já na segunda (19), mais de 100 UBSs reabrem pela manhã para atendimento à população. Antirrábica E os cães e gatos podem ficar livres da raiva. Neste sábado, haverá vacinação antirrábica no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental, no Guará, na sede da Administração Regional de Arniqueira e no petshop Lugar dos Pets, em Vicente Pires. Os endereços e horários estão no portal da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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