GDF e ONU assinam acordo em prol de mulheres
[Olho texto=”“A parceria com o GDF permitirá que seja feito um amplo diagnóstico das estratégias necessárias para fortalecer a rede de proteção às mulheres e meninas da região, principalmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade”” assinatura=”Astrid Bant, representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria da Mulher e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), das Nações Unidas, assinaram, nesta segunda-feira (3), um acordo de cooperação técnica, cujo principal objetivo é implementar e fortalecer as políticas públicas voltadas para a temática feminina. O projeto Promoção da Equidade de Gênero e Zero Violência Contra Mulheres e Meninas no Distrito Federal tem duração de 24 meses e a meta de desenvolver ações que promovam os direitos e a saúde feminina, além de combater todas as formas de violência de gênero. Serão elaboradas estratégias e metodologias para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos na Agenda 2030 da ONU, em especial o 5, que defende a igualdade de gênero. “Esta importante parceria vai contribuir para o fortalecimento das ações institucionais do Governo do Distrito Federal (GDF) para ampliar as políticas públicas que garantam a promoção dos direitos femininos e o enfrentamento de todos os tipos de violência contra mulheres e meninas, além da inclusão das mulheres no processo de desenvolvimento social, econômico, político e cultural do país”, diz a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. A expectativa, ao final do projeto, é de que sejam implementadas ações intersetoriais na agenda de políticas públicas, voltadas às mulheres do DF, de modo que as necessidades, os direitos e as expectativas desse público sejam efetivamente incorporados às políticas do GDF. “A parceria com o GDF permitirá que seja feito um amplo diagnóstico das estratégias necessárias para fortalecer a rede de proteção às mulheres e meninas da região, principalmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade. Isso vai possibilitar que sejam desenvolvidas ações de enfrentamento direto à violência baseada em gênero, como a elaboração de novas políticas para as mulheres e a inserção no mercado de trabalho”, reforça Astrid Bant, representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil. Ao longo dos meses do projeto, serão feitos mapeamentos e diagnósticos sobre a rede de promoção e proteção das mulheres do DF, identificando, entre outros, as principais causas da violência e do ciclo de pobreza e vulnerabilidade às quais as mulheres possam estar submetidas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também serão realizadas capacitações para preparar os agentes públicos e a sociedade civil a estarem aptos a contribuir para a redução das desigualdades entre homens e mulheres, bem como a atuação em conjunto para a promoção da saúde física e mental da mulher, para o incentivo à autonomia feminina e para a prevenção e o enfrentamento à violência de gênero. Ainda serão implementadas novas estratégias para a promoção da saúde da mulher do DF e elaborados cadernos temáticos para facilitar o acesso à informação e para divulgar, entre as comunidades, os serviços disponíveis da rede de proteção das mulheres na capital federal. Envolver toda a sociedade e os atores que participam da execução de políticas públicas dirigidas às mulheres neste processo de estudo e de análise do cenário das necessidades específicas desde público é uma forma de garantir a sustentabilidade e a perpetuação dos resultados alcançados durante o projeto. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas chega a Planaltina
A população de Planaltina vai receber, a partir desta segunda-feira (6) e durante uma semana, visitas da equipe da Secretaria da Mulher (SMDF). O objetivo é promover palestra e bate-papos com os moradores da cidade sobre o combate à violência de gênero. Também será realizada uma caminhada pela região para reforçar a importância do tema e mostrar os caminhos disponíveis de proteção e acolhimento das vítimas. Na programação, estão previstos, entre outras ações, palestra sobre violência de gênero para os homens e um bate-papo com as diretoras das escolas da cidade sobre como abordar o assunto com os estudantes. Também serão feitas visitas aos equipamentos da rede de enfrentamento e uma caminhada para a distribuição de cartazes e fôlderes informativos nos estabelecimentos comerciais. [Olho texto=”Lideranças locais serão convidadas a conhecer e a replicar dados sobre ações e políticas do Governo do Distrito Federal (GDF), voltadas ao acolhimento e à proteção das mulheres, de seus familiares e até mesmo de seus agressores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a proposta de mobilizar a população do Distrito Federal para divulgar e fortalecer a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres, a iniciativa quer reforçar os canais de denúncias disponíveis, além de apresentar à comunidade os equipamentos de acompanhamento psicossocial, apoio e acolhimento das vítimas. Com esse objetivo, a equipe do Jornada Zero vai orientar a população sobre como denunciar casos de violência contra a mulher e indicar os locais onde as vítimas podem procurar ajuda, como o Núcleo de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica (Nafavd); o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam); o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas). Também serão apresentados os serviços oferecidos pelo Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav), pela Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar (Provid), bem como pelos conselhos tutelares e pelas delegacias. Uma luta de todos Lideranças locais serão convidadas a conhecer e a replicar dados sobre ações e políticas do Governo do Distrito Federal (GDF), voltadas ao acolhimento e à proteção das mulheres, de seus familiares e até mesmo de seus agressores. Outra meta do Jornada Zero é capacitar servidores e fortalecer a atuação das administrações regionais para que sejam “pontos focais” no atendimento às mulheres que sofrem qualquer tipo de agressão. Nesses locais, elas deverão ser acolhidas, orientadas e encaminhadas aos atendimentos especializados para cada caso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa visitará todas as regiões administrativas do DF e Entorno. Planaltina é a terceira região a receber o Jornada Zero. Em julho de 2021, foi a vez de Samambaia conhecer o programa. Em 2019, a Secretaria da Mulher, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), lançou o projeto-piloto do programa no Paranoá, cidade escolhida por apresentar um dos maiores índices de feminicídio e de violência de gênero da capital, à época, segundo dados da SSP. Programação do lançamento da ação em Planaltina – Apresentação do programa Jornada Zero Data: 6 de dezembro Hora: 19h Local: Complexo Cultural de Planaltina: Av. Uberdan Cardoso, Setor Administrativo, Via WL 2, Lote 2 – Visita aos equipamentos da rede Data: 7 de dezembro Hora: 9h Local: Concentração na Administração Regional de Planaltina – Av. Uberdan Cardoso, Setor Administrativo – Palestra com os homens Data: 8 de dezembro Hora: 9h Local: Administração Regional de Planaltina – Av. Uberdan Cardoso, Setor Administrativo – Bate-papo com diretoras das escolas Data: 9 de dezembro Hora: 10h Local: Cras Central de Planaltina – Área Especial H, Lote 6, Setor Educacional, Planaltina DF – Caminhada pela cidade Data: 10 de dezembro Hora: 15h Local: Concentração na Praça da Igreja *Com informações da Secretaria da Mulher do DF
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