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GDF Mais Perto do CIdadão

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GDF Mais Perto do Cidadão reúne mais de 3 mil moradores no Guará

Pela primeira vez no Guará II, o GDF Mais Perto do Cidadão levou ao Estacionamento do CAVE uma grande mobilização de serviços públicos, cultura e cidadania. A 66ª edição do programa, realizada na sexta (12) e neste sábado (13), reuniu mais de três mil pessoas e movimentou a região com atendimento gratuito nas mais diversas áreas — de documentação e saúde ao bem-estar animal e atrações temáticas de Natal. Um dos espaços mais procurados pelos moradores foi o posto itinerante do Na Hora, que registrou centenas de atendimentos ao longo dos dois dias. A população aproveitou a oportunidade para resolver diferentes demandas, como a emissão de segunda via de contas de água e luz, consultas a serviços públicos, além de negociação de multas do Detran-DF — tudo de forma rápida e gratuita. Outro ponto de grande movimento foi a carreta da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), onde os interessados puderam solicitar a emissão da nova carteira de identidade, ampliando o acesso à documentação básica. Moradores do Guará II e de regiões próximas contaram com exames gratuitos, aferição de pressão arterial, testes rápidos, orientações médicas e encaminhamentos realizados por especialistas voluntários do programa | Fotos: Jhonatan Vieira/Ascom Sejus Os serviços de saúde também tiveram forte adesão. Moradores do Guará II e de regiões próximas contaram com exames gratuitos, aferição de pressão arterial, testes rápidos, orientações médicas e encaminhamentos realizados por especialistas voluntários do programa. As equipes reforçaram ainda ações educativas e preventivas, garantindo cuidado integral para crianças, jovens, adultos e pessoas idosas. Curso Nasce Uma Estrela reúne mais de 100 participantes Na manhã de sexta-feira (12), o programa Nasce Uma Estrela reuniu mais de 100 gestantes e mães de recém-nascidos em uma capacitação especial sobre primeiros cuidados com o bebê e prevenção de acidentes. As participantes receberam orientações práticas de doulas, enfermeiras, psicólogas e bombeiros, que conduziram as explicações de forma leve, didática e humanizada. A fisioterapeuta Luana Lisboa, grávida de 26 semanas, descreveu o curso como um alívio para suas inseguranças. “Estava muito preocupada com a possibilidade de meu bebê engasgar, e agora aprendi a técnica correta para auxiliá-lo caso isso aconteça. Saio muito mais tranquila”, contou. Todas as participantes receberam uma bolsa com roupinhas e itens para os bebês, produzidos por reeducandos da Funap-DF. Bem-estar animal A unidade móvel da Secretaria de Proteção Animal (Sepan-DF) também atraiu moradores interessados em cuidar de seus pets. Ao todo, foram distribuídas 150 senhas para castração de cães e gatos, além de vacinação gratuita para os animais, contribuindo para a prevenção de doenças e para o controle populacional responsável. Empreendedorismo e geração de renda “Levamos serviços essenciais a quem mais precisa e promovemos inclusão social e cidadania em todo o Distrito Federal”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani As empreendedoras do Banco de Talentos da Sejus-DF levaram cor, criatividade e oportunidades de renda ao evento, com a oferta de joias artesanais, doces e geleias caseiras, roupas, tecidos africanos e outros produtos. A artesã Raquel Lobo, de Samambaia Norte, destacou a importância de estar presente. "Participar do Banco de Talentos tem me proporcionado conhecer novas pessoas, divulgar meu trabalho e conquistar novos clientes”, afirmou. Clima de Natal e atividades culturais Para marcar a chegada das festas de fim de ano, a edição do Guará II contou com oficina de grafite com tema de Natal, conduzida pelo artista Gilmar Satão, que estimulou a criatividade da garotada. O espaço infantil ofereceu ainda brinquedos infláveis, apresentações teatrais do Detran-DF e distribuição de algodão-doce, tornando a ação um encontro para toda a família. “Levamos serviços essenciais a quem mais precisa e promovemos inclusão social e cidadania em todo o Distrito Federal”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, sobre o impacto do programa.   *Com informações da Sejus-DF

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Projeto conecta juventude e prevenção às drogas por meio da batalha de rimas

A cultura hip-hop tem se consolidado como um importante instrumento de resistência e transformação social nas periferias do Brasil — e no Distrito Federal, não é diferente. Atenta a esse potencial, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), aposta na batalha de rimas contra as drogas e na oficina de grafite como estratégias criativas e eficazes de prevenção. Ambas as ações passaram a integrar, de forma permanente, as edições do programa GDF Mais Perto do Cidadão, aproximando os jovens da arte e do debate sobre temas relevantes como o uso de drogas e a violência. A grande inovação do projeto da Sejus é exatamente essa: dar protagonismo aos jovens, permitindo que eles contem a própria história. Nos duelos de rima, eles não apenas competem, mas também refletem sobre suas realidades, se provocam em versos e discutem temas como desigualdade, identidade, superação e resistência. A linguagem da periferia se transforma, então, em uma poderosa ferramenta de educação e empoderamento. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, valorizar a cultura periférica é essencial para garantir que adolescentes e jovens se sintam representados e ouvidos. “Nosso objetivo é justamente criar um ambiente de escuta e diálogo, onde os jovens possam se expressar sem medo de julgamento e, ao mesmo tempo, se conscientizar sobre as consequências do uso de drogas e das suas escolhas”, afirma. A grande inovação do projeto da Sejus é exatamente essa: dar protagonismo aos jovens, permitindo que eles contem a sua própria história | Fotos: Roberto Peixoto/Sejus Pedro Nogueira da Cruz, o MC Pedrinho, de apenas 12 anos, vencedor da batalha no Arapoanga, exaltou a importância da iniciativa. “O movimento foi muito marginalizado, mas agora estamos provando o contrário. O hip hop é sobre união e resgate, não sobre violência. É muito bonito ver essa galera reunida por uma causa boa. Quando imaginei um garoto como eu, tímido, agora falando e sendo ouvido?” Festival Henrique Souza da Silva, de 20 anos, vencedor da batalha na Vila Buritizinho, em Sobradinho II, destacou o poder da cultura hip hop para promover mudanças reais. “As pessoas pensam que o rap é só zoeira, mas ele vai muito além disso. Rimar exige inteligência, estudo e, mais do que tudo, uma reflexão sobre a vida. Esses projetos salvam vidas, porque nos dão uma nova perspectiva”, contou o jovem, que tem um histórico de superação relacionado ao uso de drogas em sua família. As batalhas já passaram por Planaltina, Arapoanga, Brazlândia e Sobradinho II. Os quatro melhores MCs de cada etapa estão sendo classificados para um grande evento de encerramento, previsto para o fim do ano, que deve reunir 80 MCs e cerca de 200 jovens participantes ao longo de dois dias de atividades. A ideia é promover um festival que não apenas celebre a arte da rima, mas também consolide o projeto como uma vitrine de novos talentos. Pedro Nogueira da Cruz, o MC Pedrinho, de 12 anos, foi o vencedor da batalha no Arapoanga A cada edição, cerca de 10 a 12 jovens se apresentam em duelos divididos em três rounds de 45 segundos, cada. Um dos MCs atua como mestre de cerimônias, conduzindo o evento dentro do limite de uma hora de programação. Além das batalhas, a iniciativa promove rodas de conversa com os MCs, abordando temas como autoestima, escolhas e o enfrentamento às drogas. A organização também busca parcerias com empresas, para garantir premiações e incentivos aos vencedores. Em algumas ocasiões, a própria equipe gestora contribui financeiramente para apoiar os participantes. [LEIA_TAMBEM]Há ainda um cuidado com o conteúdo apresentado: são feitas orientações para evitar linguagem inapropriada ou conotações político-partidárias, considerando o público diverso do GDF+. A proposta central é oferecer um espaço de pertencimento e valorização, onde jovens — muitos deles historicamente marginalizados — possam se ver representados e reconhecidos. Grafite Complementando a batalha de rima, a Sejus também promoveu uma oficina de grafite com o artista Gilmar Satão. O objetivo foi engajar os jovens na arte urbana como forma legítima de expressão e pertencimento. Durante os encontros, os participantes aprenderam técnicas de grafite e desenvolveram mensagens de resistência ao consumo de drogas. Sejus também promoveu uma oficina de grafite com o artista Gilmar Satão “O grafite, assim como a rima, é uma ferramenta poderosa para mostrar que existem outros caminhos”, afirmou Satão. “A arte muda a mentalidade. Aqui, estamos ajudando a transformar o espaço público e, mais importante, estamos ajudando a transformar vidas.”

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