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Grupamento de Busca e Salvamento (GBS)

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Filhotes de pastor alemão vão reforçar busca e salvamento de desaparecidos no DF

Para muitos, os cães são considerados parceiros e amigos fiéis de seus tutores. No Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), além de grandes companheiros, eles têm uma atribuição a mais: a de buscar e salvar pessoas desaparecidas. O olfato aguçado, a audição apurada e a agilidade os tornam verdadeiros militares nas ocorrências em matas, escombros e áreas alagadas. Zion, Flash, Duque e Ozzy são os novos cães da raça pastor alemão que se juntam aos outros seis especialistas em buscas e salvamentos do canil do GBS, que já somam 43 ocorrências atendidas neste ano. Com apenas quatro meses de idade, os irmãos ficarão em treinamento por aproximadamente um ano até que comecem a colocar em prática as estratégias de localização de pessoas ou cadáveres. Zion, Flash, Duque e Ozzy são os novos filhotes que vão se juntar aos outros seis especialistas em buscas e salvamentos do canil do Grupamento de Busca e Salvamento | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Os cães, no geral, possuem 300 milhões de receptores olfativos em seus focinhos, além de terem uma região cerebral 40 vezes maior do que a do ser humano dedicada exclusivamente a processar odores. Por isso, são grandes aliados nas atividades de segurança pública quando o assunto é busca e salvamento. “A percepção deles é muito melhor que a nossa. Eles conseguem localizar uma pessoa com mais facilidade do que dezenas de militares juntos em uma ocorrência”, afirmou o sargento Bruno Albert. “Ficamos muito felizes com a chegada desses filhotes porque eles são oriundos de pai e mãe que já são nossos e que já trabalham com essa atividade”, concluiu o militar. Com apenas quatro meses de idade, os cães serão treinados por aproximadamente um ano até que comecem a colocar em prática as estratégias de localização de pessoas ou cadáveres Currículo bom Gamboa, de 3 anos, e Sheik, de 7, são os pais de Zion, Flash, Duque e Ozzy. Eles vieram do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, respectivamente, com a missão de colaborar com os serviços prestados pelo CBMDF. Por terem vindo de pais que já atuam nas atividades de busca e salvamento, os filhotes são considerados de uma linhagem de trabalho confiável. “Isso significa que, como o pai e a mãe já desempenham esse serviço, os filhotes têm a probabilidade de virem com maior energia e aptidão para executar as atividades. É um cão com mais facilidade para ser treinado”, explicou o chefe do canil do GBS, tenente Marcos Iglesias. Os filhotes são considerados de uma linhagem de trabalho confiável, já que os pais atuam nas atividades de busca e salvamento no Corpo de Bombeiros Busca e salvamento No Lago Paranoá, os “militares de quatro patas” são acionados após três dias de desaparecimento. O trabalho consiste em acompanhar os bombeiros dentro da embarcação e, quando algum cheiro suspeito é identificado, os cães latem. “A taxa de efetividade de ocorrências com os cães é muito alta porque eles encurtam o caminho para chegarmos até a vítima. Eles entram em ação a partir do terceiro dia de desaparecimento da vítima. Os cães são posicionados na ponta da embarcação e, quando encontram o cheiro que foi estimulado, eles começam a latir, sinalizando que há algo que precisa ser checado naquele local”, explicou o tenente Iglesias. O trabalho consiste em acompanhar os bombeiros dentro da embarcação; quando algum cheiro suspeito é identificado, os cães latem | Foto: Divulgação/ CBMDF Igual coração de mãe Não é qualquer pessoa que consegue trabalhar no canil do CBMDF. Além de passar por uma capacitação, o militar precisa comprovar afinidade com cães. “Nós fizemos um curso para poder trabalhar aqui. Uma das etapas do processo seletivo é gostar desses animais”, disse o sargento Albert. “Eles são grandes parceiros, nossos companheiros de trabalho, e isso nos traz uma sensação muito boa. A gente sente essa parceria e eles transmitem um carinho muito grande por nós. Por meio de um olhar ou de um latido diferente, a gente sabe que isso é uma demonstração de afeto com a gente também”, completou Albert. “O amor é igual ao de pai e mãe. Não tem como escolher um só. Como a gente acompanha todo o processo para eles estarem aqui, nós criamos vínculos. Eu amo todos”, concluiu, orgulhoso, o sargento Albert.

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Equipe de bombeiros do DF que ajudam no Rio Grande do Sul será renovada

  Nesta sexta-feira (17), uma nova equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) será deslocada para substituir os 14 militares e dois agentes da Defesa Civil que estão atualmente em operação no Rio Grande do Sul, com trabalhos de resgate desde o dia 5 de maio. A ação segue o protocolo estabelecido para troca de contingentes a cada 15 dias. A equipe, composta por 15 militares do CBMDF e dois agentes da Defesa Civil, embarcará com destino ao Rio Grande do Sul, mantendo o suporte humanitário na região afetada pelas enchentes. O grupo inclui 14 especialistas em buscas, salvamento aquático e resgate em estruturas colapsadas, além de um bombeiro militar médico e uma bombeira militar enfermeira. Um amplo protocolo de apoio à saúde mental será implementado para a equipe envolvida nas operações no sul do estado, visando prevenir possíveis impactos negativos. Medidas preventivas semelhantes serão aplicadas para o próximo grupo de militares destinado ao local.     Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Agência Brasília (@agencia.brasilia) No dia da partida, marcada às 9h no Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), haverá uma demonstração pública sobre a operação de resgate de um cavalo do terceiro andar, utilizando nós e amarrações para simular o resgate realizado em 14 de maio no Rio Grande do Sul. Brasília pelo Sul O Comitê de Emergência Brasília pelo Sul foi instituído pelo governador Ibaneis Rocha no dia 7 deste mês, com o objetivo de arrecadar doações destinadas às vítimas das enchentes que desde abril atingem o Rio Grande do Sul. O comitê é composto por 22 órgãos e diversas entidades da sociedade civil organizada, sendo coordenado pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Gabinete do Governador e com ações lideradas pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Segundo o comitê, os itens mais necessários no momento são água potável, alimentos não perecíveis, leite em pó, mamadeiras e bicos, fraldas infantis e geriátricas, absorventes e roupas íntimas, material de higiene pessoal e limpeza, calçados, roupas de cama, toalhas de banho e cobertores, colchões e rações para animais. Polícia Militar A Polícia Militar do Distrito Federal atua, desde a madrugada da última terça-feira (14), em conjunto com a Brigada Militar do Rio Grande do Sul, nas ações de apoio à população atingida pelas enchentes no estado gaúcho. Ao todo, são 30 policiais militares de diversas unidades especializadas, entre elas, integrantes do Batalhão Ambiental, Policiamento com Cães, Operações Especiais e Grupo Tático.  Os policiais do DF estão desenvolvendo ações de policiamento, principalmente nos abrigos, e patrulhamento noturno para coibir saques e demais crimes. Diversas regiões de Porto Alegre e outros municípios gaúchos permanecem alagadas, o que obriga a realização de trabalhos em lanchas especiais, que foram transferidas do Distrito Federal – a missão também enviou nove viaturas, um helicóptero e dois cães treinados para as operações de resgate e guarda.

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Mais eficiência em resgates no Lago Paranoá

O trabalho de busca e salvamento aquático no Distrito Federal ganhou um reforço. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) concluiu licitação para a aquisição de oito motos aquáticas e sete lanchas que serão usadas pelo Grupamento de Busca e Salvamento (GBS). Ao todo, o GDF investiu R$ 2,5 milhões na compra das embarcações que vão complementar, até o final do ano, as atividades de prevenção e salvamento feitas pela corporação. Atualmente, o Corpo de Bombeiros tem três lanchas: uma usada para apagar incêndios de dentro d’água, uma para salvamentos e uma terceira doada pela Polícia Civil, também usada nas ações de salvamento aquático e mergulho de resgate. As novas lanchas devem chegar até o fim do ano  | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em 2019 e 2020, o Corpo de Bombeiros atendeu 103 ocorrências de afogamento, 40 delas no Lago Paranoá, para onde serão destinadas as embarcações recém-adquiridas. Cinco lanchas vão para os postos de guarda-vidas do CBMDF que ficam na Ponte JK, Ponte do Bragueto, Parque Ecológico da Ermida Dom Bosco, Prainha do Lago Norte e na Praça dos Orixás. As outras serão distribuídas para as duas unidades do GBS, que ficam às margens do espelho d’água: a sede na Vila Planalto e no Subgrupamento de Busca e Salvamento, no Setor de Clubes Sul. [Olho texto=”“Os recursos vão permitir que o Corpo de Bombeiros retome as rondas periódicas no lago para verificar banhistas se colocando em perigo, dando orientações sobre afogamentos. Vamos melhorar o trabalho preventivo, não só o reativo”” assinatura=”Major Daniel Carvalho de Oliveira Santos, chefe da Seção de Salvamento Aquático do GBS” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada posto terá uma lancha, que será usada para as atividades de prevenção e de salvamento aquático. “Os recursos vão permitir que o Corpo de Bombeiros retome as rondas periódicas no lago para verificar banhistas se colocando em perigo, dando orientações sobre afogamentos”, explica o major Daniel Carvalho de Oliveira Santos, chefe da Seção de Salvamento Aquático do GBS. “Assim, vamos melhorar o trabalho preventivo do Corpo de Bombeiros, não só o reativo”, ressalta. As lanchas também poderão ser usadas para acompanhar eventos esportivos realizados no Lago Paranoá. Velocidade As motos aquáticas ficarão divididas entre o GBS da Vila Planalto e o subgrupamento do Setor de Clubes Sul. Para os militares, a grande vantagem da moto aquática é permitir a redução do tempo de resposta no atendimento das ocorrências. “A moto aquática atinge uma alta velocidade em um curto intervalo de tempo, o que é importante para chegarmos mais rapidamente em uma vítima que está prestes a se afogar ou até já submergiu”, diz o chefe da Seção de Salvamento Aquático do GBS. Segundo ele, uma moto aquática atinge velocidade de até 110 km/h, enquanto as lanchas não costumam passar de 90km/h. Assim, os militares são capazes de chegar em uma ocorrência na Ponte JK em dois minutos, saindo do quartel no Setor de Clubes Sul. Tempo que pode ser de seis minutos em uma lancha. “E cada segundo faz diferença no atendimento de uma ocorrência de afogamento”, ressalta o major Oliveira. Dos 40 casos de afogamentos em 2019 e 2020, 17 terminaram em óbito dos banhistas. Atualmente, o Corpo de Bombeiros tem três lanchas: uma usada para apagar incêndios de dentro d’água, uma para salvamentos e uma terceira doada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), também usada nas ações de salvamento aquático e mergulho de resgate realizadas pelos militares. Com capacidade para transportar até oito pessoas, a embarcação doada pela PCDF pode atingir a velocidade de 70 km/h, o que permite, por exemplo, realizar o deslocamento da sede do GBS, na Vila Planalto, até a Prainha do Lago Norte em cinco minutos. A última aquisição de motos aquáticas foi em 2010 e nenhuma delas está em uso, segundo o major Oliveira. O GBS tem 14 mergulhadores de resgate. Para atuar no grupamento, são precisas duas formações específicas. O primeiro curso dura sete semanas e é realizado em apenas um período – manhã ou tarde. Já o curso de mergulhador de resgate tem duração de oito semanas, em período integral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria Garantir a segurança do Lago Paranoá também é trabalho da Companhia Lacustre da Polícia Militar do Distrito Federal. Com um efetivo de 25 policiais e sete embarcações, o Pelotão Lacustre faz a vigilância de todo o espelho d’água durante 24 horas por dia. Entre as principais atribuições da PMDF no lago está o combate à pesca predatória, a alguns delitos que acontecem no lago como roubo e furto em residências, caças a capivaras e ao barulho em lanchas que circulam com som alto. Alguns policiais têm curso de mergulho e o Pelotão Lacustre pode prestar socorro a afogados em um primeiro momento e fazer ações em conjunto com o Corpo de Bombeiros. Os policiais militares também podem acionar os órgãos responsáveis por coibir construções clandestinas na Área de Preservação Permanente (APP) na beira do lago e atuam em conjunto com a Capitania dos Portos para coibir embriaguez de condutores de embarcações.

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